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domingo, 31 de dezembro de 2006

Feliz Ano de 2007

A Catedral das Pedras ao longe
Quem passou por Zau Evua, recorda-se certamente . .


Aqui estamos neste ultimo dia do ano, desejando e na esperança de que o NOVO ANO DE 2007, venha carregado de venturas para todos nós.

Um grande abraço para todos.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

BOM ANO NOVO

Deixamos aqui umas mensagens que nos foram remetidas:

" Vamos todos comparecer no próximo comvivio: O João Pinto pediu e nós
vamos,ainda tenho um nó na garganta por ter procurado o meu amigo Manuel
Marques de Andrade durante 35 anos fui ao convivio de Rio Maior e a Fátima
assim, como todos os outros,também fiquei decepcionado,por ter encontrado
tão pouca gente.O Pior é que o Andrade eu já não vejo mais e ao Gomes
tambémporque já faleceram soube da má noticia depois do vosso conivio em Alcobaça
quando li o email informando das cartas que foram devolvidas.Foi um grande
choque para mim não tenho vergonha de dizer que chorei.O Marques de Andrade era
de Cocujães,mas eu não sabia sei agora mas é tarde.Por isso amigos não
deixemos que volte a acontecer outra situação igual.Sou:José Fernandes da Silva 3-
pelotão comp.2543. "
Abraço para todos os amigos do 2877 e um ano de 2007 muito
feliz " do Bcac 2878

" UM BOM ANO NOVO CAMBADA

..COM MUITA COISA BOA

ABRAÇOS E BEIJOS

"

" Em meu nome e dos meus camaradas da C:CAC‡2544 do BAT2878 um bom final de ano ,um ano de 2007 replecto de coisas boas para os administradores deste blog e para todos os visitantes.

Abilio Henriques


terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Baia de Luanda - 1969/1971

Aqui vos deixo uma foto da Baía de Luanda, vista da Ilha, tirada pelo editor do Blog em data entre 69 e 71,

Mensagem de Natal

Aqui deixamos um "Comentário" de um antigo e anterior no tempo, companheiro de armas que passou pela nossa zona de actuação em Angola - Lufico.
Para aqueles que são menos calhados nesta coisa da Internet, os "comentários" ficam escondidos.
De qualquer forma informamos que para comentar qualquer um dos nossos "artigos", onde diz comentários, na parte final do artigo, com o rato façam dois cliques e logo saberão que é fácil como fazer.
.
.
" antonio pepe disse...
Olá camaradas, sou um ex- militar da c.c. 504 que em 1964 esteve no lufico saindo depois para a casa da telha.tambem eu passei 3 natais em angola, fáz precisamente 40 anos passei a noite de natal na praia em luanda, recordo esses natais, longe da minha familia de origem ,mas perto de uma outra familia, sim porque todos nós eramos uma familia, hoje com a maturuidade que me dão os meus cabelos brancos, reconheço que nem tudo foi mau, recordo grandes e bons amigos certamente os amigos mais puros, para todos os que passaram pela 504 e para aqueles que passaram pelo lufico tomboco ambrizete casa da telha e zaueva 'esse quartel estava a ser construido quando estavamos no lufico para todos um santo natal e que 2007 seja um ano com miito amor um abraço
.
Domingo, Dezembro 24, 2006 "

domingo, 24 de dezembro de 2006

Boas Festas ao BCAC2877 - Angola 1969/71

Aqui deixamos a mensagem do Manuel Pinto


" Boa Tarde,
O Manuel Pinto CCAÇ2543 deseja todos os companheiros, amigos e
familiares um Feliz Natal e um Bom Ano para 2007. Aproveito esta
oportunidade para pedir a todos da companhia CCAÇ 2543 para no
próximo almoço do ano 2007 comparecerem uma vez que não apareceu
ninguém desta companhia. (?) Será, perguntamos nós. . .
Um abraço muito forte
Manuel Pinto "

Vespera de Natal

Natal de 1969
Natal de 1970

Hoje, vespera de Natal de 2006

Para aqueles que por aquels distantes paragens de Angola, passaram 3 Natais fora das sua famílias, dos seus entes mais queridos, à distancia dos já passados trinta e tantos anos, aqui lhes deixamos, mais uma mensagem de FESTA FELIZES e um OPTIMO ANO DE 2007

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Ambrizete - Fotos



Belmiro Rocha remeteu-nos umas fotos do Ambrizete, que temos muito gosto em publicar e que agradecemos.

Gostaríamos de receber fotos actualizadas e notícias de SSalvador, Quiende,Zau Évua, Quiximba, Tomboco e Lufico.

Sabemos, pelo contador que o Blog passou a ter alguma "clientela", pelo que com a disponibilidade de tempo que nos for possível utilizar, vamos mantê-lo sempre que possível, actualizado.


Bom Natal a todos, Bom Ano de 2007

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Boas Festas ao BCAC2877 - Angola 1969/71


Nesta quadra de FESTAS, desejamos a todos os nososo companheiros de armas, familiares, amigos e respectivas famílias, conjuntamente com uma pequena passagem do livro que a seguir transcrevemos, os sinceros votos de que essas sejam FELIZES e que o ANO NOVO de 2007, nos volte a juntar no próximo almoço de confraternização, com alegria, muita saúde e muita vontade de vencer a velhice que se vái aproximando. . .
....
" Simon fitava o mar. - A humanidade sempre ansiou por respostas que pudessem dar significado à vida, uma razão para a existência. Por isso Jesus, Maomé, Buda e outros, vieram ao mundo para nos dizer que a vida não acaba com a morte. Que apenas temos de tentar a mais simples da regras: ser Feliz amando-nos e respeitando-nos uns aos outros. ...
...
A voz de Simon adquiriu uma nota de pesar. - Veja o que alguns indivíduos fizeram às religiões e á fé das pessoas. O facto de esses Messias terem nascido em lugares diferentes fez as pessoas dessas terras sentirem que eram especiais porque O Escolhido nascera na sua terra, e por causa disso têm travado guerras desde o principio dos tempos. De cada vez que lutam justificam a sua crueldade apoiando a sua causa no nome de Deus. “ .
...... in A Praia dos Sonhos – Sérgio Bombarém ..............................

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Noticias de Ambrizete - Angola

Aqui deixamos uma mensagem que recebemos de Ambrizete, pelo seu teor, verificamos da alegria que a signatária teve ao subscrever a mesma.

" Sou Elisa Carvalho, prima do DINITO (correspondente no Ambriete).
O meu pai era quem tratava a água , na famosa captação das águas, a 15km do Ambrizete.
Chama-se Mário Jose Carvalho, mais conhecido pelo :Carvalho das águas.Fico contente saber que a minha terra é lembrada por tanta gente, e que nostalgia me provoca ver algumas fotos de uma epoca que me deu oportunidade de ser uma criança feliz.
Um abraço para todos. "

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Pensões de Reforma

Atenção, muita atenção à contagem do tempo de Serviço Militar para efeitos de Reforma.
Para que estejamos todos em alerta, vou contar mais uma das várias peripécias que tenho passado com esta situação, que só não é mais tormentosa dado o facto de morar nas proximidades de Lisboa e com facilidade me poder deslocar aos diversos locais para saber como resolver as situações que se me vão deparando.
Pois hoje, 13/12/2007 aconteceu mais um pequeno percalço.
E até, só por casualidade vim a saber o que me estava a acontecer, pois em todas as outras vezes que contactei a Centro Nacional de Pensões ou a Caixa Geral de Aposentações (fui funcionário publico, cumpri serviço militar obrigatório e trabalhei numa empresa privada, por esta ordem cronológica) e tendo explicado qual era a minha situação, nunca me foi indicado por cada uma destas entidades, nas pessoas dos diversos funcionários que me atenderam, que a minha situação ainda não estava resolvida porque . . .!!!!.

É isso que lhes vou tentar explicar.

Comecei a minha actividade profissional numa empresa privada, passei a funcionário publico, fiz serviço militar e voltei a trabalhar numa empresa privada, isto serve de intróito e de explicação base para o que se vai passar a seguir.

Quando regressei de África passei a trabalhar numa empresa privada, descontado para a Segurança Social.

Passados alguns anos, fiz a entrega na Segurança Social de fotocópia da minha Caderneta Militar, pois havia essa indicação para o fazer, no sentido de ser anexado o tempo do Serviço Militar ao tempo normal de trabalho e portanto contado para todos os efeitos como tempo com descontos para a Segurança Social.

Requeri a minha reforma, em simultâneo, na Segurança Social e na Caixa Geral de Aposentações, no mesmo dia, com minutos de diferença, na entrega da papelada.

Na Caixa Geral de Aposentações, de acordo com o que me tinham informado, entreguei Certidão da minha passagem pela Função Publica, autenticada com selo branco e a respectiva documentação do Ministério da Defesa Nacional (Liga dos Combatentes), com a contagem do tempo de Serviço Militar, para efeitos do Complemento de Pensão para os militares.
Na Caixa Nacional de Pensões, para além do requerimento normal para o efeito, entreguei fotocópias da documentação que entreguei na Caixa Geral de Aposentações.

Tudo de acordo com informação adquirida em cada um dos departamentos.

A partir de 21 de Junho de 2006, fui reformado, com uma contagem de tempo em que não aparecia os 3 anos e poucos dias de Serviço Militar, nem o tempo do meu primeiro emprego.

Pedi informação do que se passava. Resposta: O tempo do Serviço Militar, vai ser contado através da Caixa Geral de Aposentações, não me devia preocupar com isso pois havia atrazo de quase 1 ano.
Fui logo ali ao lado, pois a Loja do Cidadão tem essa vantagem, e perguntei o porquê.
A resposta foi a mesma, com uma agravante, pois essa funcionária, que não era a mesma das outras vezes me disse que devia ter feito a entrega dos documentos de outra maneira, mas que esperasse, pois só lá para Janeiro de 2007 é que iria ter novidades.

Entretanto, para obter mais esclarecimentos e para requerer a contagem do tempo do meu primeiro emprego, fui por 2 vezes à CNPensões e nada mais em especial me foi adiantado.

Então chegamos ao dia de hoje e eis o espanto:

Do requerimento para a contagem de tempo do 1º emprego, nada, tinha sido entregue a 19/07/2006.
Nem o requerimento estava no meu processo ( Tenho cópia autenticada de que o mesmo deu entrada e em que dia e hora).

Fui obrigado a fazer novo requerimento e pediram-me para requerer nessa minha antiga entidade empregadora uma declaração em como lá trabalhei e que foram feitos os respectivos descontos ( Coisa que eu acredito, visto ser uma empresa credível e com mais de 170 anos de existência).

Quanto ao tempo de serviço militar, que fosse a CGAposentações para saber o que fazer.

Assim fiz, e espante-se, (entretanto, em Novembro deste ano já recebi o Complemento de Pensão para os militares que estiveram em “areas operacionais”), o tempo de Serviço Militar Obrigatório não seria nunca contado, porque faltava no meu processo, uma Certidão que ainda a tenho que ir requerer ao Arquivo Militar , e desta nunca me tinham falado.(que por acaso, também é em Lisboa) - 30 dias é o tempo de espera para a feitura da Certidão, para efeitos de reforma

Será que tudo isto tem ser mesmo assim ?

Deixo aqui ficar este pequeno exemplo das penas por que passamos, com esta papelada toda a reboque ou à frente desta burocracia e falta de informação e ou informação mal prestada no momento em que ela é mais necessária.

Lisboa 13/12/2006

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Fotos de Arco em Homenagem ao 25 de Abril (?)- Praça de Espanha








Não tem fido fácil, nestes ultimos dias termos publicado alguma informação ou fotos dos nossos tempos de Angola.


Acontece que desde há muito tempo que andava às voltas para tirar um "boneco" a um Arco, que penso ter sido denominado anteriormente do "Marquês do Alegrete" e que se encotrava inicialmente na Praça do Martin Moniz em Lisboa (?).


Ontem, tal aconteceu e curiosamente, nas suas laterais, verifiquei encontrarem-se diverssas referencias ao 25 de Abril.


Aqui vos deixo essas fotos

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Colocamos no nosso Blog estas duas mensagens do nosso antigo companheiro, acima de tudo, para que todos possamos saber da alegria que lhe temos dado.
Pena que não tenha comparecido aos nossos anteriores almoços.
O almoço confraternização de Santarém já foi a alguns anos . . .

" Caros camaradas ex.combatentes vocês hoje proporcionaram-me uma prenda de natal
antecipada!acreditem que cada vez tenho mais vontade de estar a comunicar
convosco porque mal acabo de manifestar um desejo e de imediato ele é logo
satisfeito.
Foi uma maravilha aquilo que me fizeram,diz-me o amigo Brás
Gonçalves que nunca mais viu o ex.Alferes Vinagre e sem eu nem sequer sonhar
nem me passava pela cabeça.estas duas fotografias,com o SR.DR José Niza o
homem da viola o homem que cuidou de nós combateu o nosso palodismo a lica a
flor do congo etc.Ainda nos entretinha com a sua bela musica.O Sr.Frederico
Vinagre ex.Alferes comandante do 3-pelotão que guiou com todo o empenho para
que nada nos acontecesse.Obrigado meu alferes por tudo aquilo oue fez por
nós.Há coisas que um miudo de 20 anos só compreende mais tarde sinto um
orgulho muito grande por ter sido comandado e orientado por si,obrigado também
pelos fados que cantou para nós e que ainda hoje gostava de ouvir ouço muitos
fados de coimbra que gosto muito mas faz-me lembrar do senhor.Obrigado e
desulpe o sr. sabe porque lhe estou a pedir desculpa.Faço um apelo a todo o
batalhão 2877 que escrevam algo e acreditem que esta forma de comunicar-mos
dá uma paz interior incrivel façam como eu comprei um computador e sozinho
perguntando aqui e ali cheguei até aqui e espero chegar mais longe andem que
vale a pena
Sou:O José Fernandes da Silva J.Silva ex.apontador de metrelhadora 3.pelotão
companhia 2543.
Um abraço para todos "

Outra mensagem por E-mail:

" Caros e antigos companheiros de armas:
Desde já agradeço a amabilidade que tiveram ao mandarem por email estas fotografias de alguém que por razões diferentes me marcaram muito.
O Frederico Vinagre porque era o Alferes comandante do meu pelotão,e ainda nos deliciava com aqueles fados que só ele sabe cantar, aproveito a ocasião para lhe mandar um grande abraço, peço também desculpa por me ter portado mal mas há coisas que só entendemos mais tarde era-mos tão jovens.
Para o dr.José Niza também sempre tão preocupado com o nosso,paludismo, a lica, a flor do congo etc. Então e aquela viola que tambem sabia manobrar.
Um grande abraço também si sr. Doutor.Lamento muito não ter ido ao convivio de santarem para vos houvir a cantar e a tocar.
Já mandei um email parecido com este mas parece-me que não fui bem
sucedido.
José Fernandes da Silva.
Um abraço para o 2877 até breve. "

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Recordações do BCAC2877 - Angola

Publicamos um Email recebido hoje:

" Encontrei á pouco tempo, esta forma maravilhosa de estar na vossa presença.o
batalhão 2877, tem tambem muitas coisas boas e menos boas para
contar.Ambrizete tambem me tráz muitas recordações até porque passei lá
bastantes vezes quando~?ia-mos fazer a escolta ao M.V.L lembram-se?
O brinca na areia bebia-se lá umas cervejas e comiam-se aqueles deliciosos camarões
tsmperados com aquele gindungue,e como sabia bem depois de tantos km por
aquelas picadas a comer pó e ás vezes cheios de lama.Hoje queria falar
também um pouco de zau-evua daqueles morros enormes que no seu intrior existia
grutas que tantas vezes foram visitas por nós procurando o inimigo. O nosso
guia o Cruz que nos levava sempre para sítios que estáva-mos fartos de
conhecer, quando encontrava-mos algo de interesse era quando ía-mos sem o
guia,lembram-se daquela rajada de metrelhadora que disparei na vespera de
natal,quando estavam todos em festa era o dr.José Niza o alferes Vinagre entre
outros cantava-se muito bem o fado pois é e eu de reforço junto do pavilhão
do comando das 22,00 ás 24,00 horas,estraguei a festa toda e depois o
SR.Capitão Castro paz á sua alma que por que me contaram num dos nossos
convívios já não está entre nós, então ficou-me cara a brincadeira levei
com 30 dias de mato.adeus amigos e tambem irmãos que eu considero era-mos uns
meninos e eu nunca esquecerei a nossa passagem por angola é a recordação
mais viva na minha memória se o ex.alferes vinagre poder que diga qualquer
coisa ao apontador de metrelhadora J.Silva da secção de comando,terei outras
coisas para recordar noutra ocasião.
Grande abraço. "
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segunda-feira, 27 de novembro de 2006

COMPLEMENTO ESPECIAL DE PENSÃO DOS ANTIGOS COMBATENTES -

Recebemos hoje uma mensagem (MSG), melhor um Email, dum antigo companheiro de armas da Cac2543 que nos coloca uma situação de falta de recebimento do COMPLEMENTO ESPECIAL DE PENSÃO DOS ANTIGOS COMBATENTES -
É uma situação desagradável para o nosso antigo companheiro, que a nível pessoal vamos tentar obter ajuda e solucionar a situação, no sentido de que ele passe a receber a pequena pensão a que tem o merecido direito.
Todavia, não é para publicitar este priblema individual que voltamos a escrever algo no nosso blog, mas sim, porque o mesmo já passou a ser visitado e dado a conhecer por e para muitos dos que passaram pela Guerra Colonial.
Registamos e ficamos naturalmente satisfeitos pelo facto de saber-mos que estamos a ser vistos em qualquer parte do nosso Portugal e até em todo o Mundo.
Agora, pena é que, muitos daqueles que visitam o Blog, não nos mandem material para publicar, fotos, mensagem ou artigos onde descrevam aquelas "passagens" da nossa vida por aquelas paragens que ora nos fazem rir ou chorar.
Ficamos na expectativa de que nos passem a remeter material para publicar.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Os militares querem tudo - No Diário de Notícias

A grande maioria destes miliatres, nem na "Nossa Guerra " andaram, não sabem ,nem sonham com o que foi passar 2 anos fora da família em condições adversas e passando por situações de perigo eminente de morte.
Hoje, não querem dar o seu contributo na renovação deste país.
A grande maioria deles, nem dos seus quartéis sairam.
Os que foram para as missões para fora do país, foram em regime de voluntariado e cobrando salário principescos.
Deviam ter tacto e siso e pensar em todos os outros portugueses que no dia a dia, nem reenvindicam algo, porque nem emprego têm.
É uma vergonha o que se está a passar.
" O protesto de militares convocado para hoje, por uma comissão de oficiais, sargentos e praças na reserva e reforma, manteve-se apesar da proibição decretada ontem pelo Governo civil de Lisboa.Qualificando a decisão como "ilegal, injusta, sem fundamento" e baseada num "processo de intenções" para proibir "uma iniciativa que não existe" (a manifestação), o líder da comissão organizadora do "passeio do descontentamento", Fernandes Torres, reiterou ontem à noite - no Rossio, local do protesto de hoje - "o convite" para os militares e famílias se associarem ao protesto (18.00).Pouco depois, o primeiro-ministro tomou posição: "As manifestações ilegais não devem realizar-se em Portugal. Neste país, toda a gente tem o direito de se manifestar, desde que o faça em respeito pela lei".
As principais críticas dos militares prendem-se com a redução (no orçamento de Estado para 2007) das verbas para despesas com a saúde, em cerca de 50%, e a diminuição de um quarto do montante destinado às remunerações da reserva.
Ontem foi conhecida a decisão (de segunda-feira) do Governo em garantir os direitos de reforma dos militares que passaram à reserva até 31 de Dezembro de 2005, validando a posição dos militares nessa matéria.
A posição assumida ontem à noite pelo comandante Fernandes Torres - oficial na reserva que não deu a certeza de aparecer fardado - surgiu depois do despacho do Governo Civil de Lisboa a proibir o "passeio do descontentamento", convocado por uma comissão que não está sujeita às restrições legais das associações de militares. A governadora civil, Adelaide Rocha, baseou-se num parecer do Conselho de Chefes de Estado- -Maior que considera o protesto "ilegal e susceptível de afectar a coesão e a disciplina" das Forças Armadas.O documento das chefias, alertando os militares na "efectividade de serviço" que incorrem em infracção disciplinar "se o fizerem uniformizados" - o que em caso de manifestação, também se aplica aos militares na reserva -, classifica o protesto como "uma forma de encobrir uma manifestação de militares organizada por, pelo menos, uma das quatro associações profissionais de militares, a ANS, torneando o impedimento legal não só da sua convocação como do seu objecto".A governadora civil disse não ter havido qualquer pedido para a realização do protesto e com a antecedência de dois dias. Afirmando que o protesto "reveste também natureza sindical" e "é apenas uma forma de encobrir uma manifestação de militares", Adelaide Rocha sustentou que "os promotores, constituindo-se ou não em Comissão, estão obrigados a cumprir os requisitos legais de informação ao Governo Civil". Este ponto, entre outros que envolvem o passeio de hoje, remete para o ocorrido há um ano e que levou o ministro da Administração Interna ao Parlamento para defender a mudança das regras relativas à realização de manifestações. Os protestos de então foram proibidos, primeiro pelo Governo Civil e depois pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, pois as associações de militares não os podiam convocar. A manifestação seria convocada depois por uma comissão de mulheres.Como então, o BE criticou ontem a proibição, afirmando que "foi inspirada" num parecer do Governo que "colide" com a Constituição. "

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

COMPLEMENTO ESPECIAL DE PENSÃO DOS ANTIGOS COMBATENTES -





COMPLEMENTO ESPECIAL DE PENSÃO DOS ANTIGOS COMBATENTES


Este complemento é pago nos termos do artº 4º do Dec. Lei N.º 160/2004, de 2 de Julho – “ Complemento Especial de Pensão (CEP).
Para efeitos da Base do seu cálculo, é utilizado o valor da Pensão Social, que é actualizada anualmente e que para o ano de 2006 é de 171,73 €.
Assim, para que como a maioria de nós, esteve em Área Operacional, ou seja, que tenha esse período de permanência certificado pelo Ministério da Defesa Nacional, pelo serviço militar prestado em condições de dificuldade e perigo ( 100 % de bonificação para a maioria de nós ) a que se refere a Lei nº 9/2002, de 11 de Fevereiro, o calculo é efectuado como segue:

1 Base do Cálculo – Pensão Social (2006) - Valor 171,73 € X 12 meses = 2.060,76 € - Valor anual
2 Por cada ano (de mato) temos direito a 3,5 % do valor anual da Pensão Social
3 Por cada mês para alem desses anos, 1 duodécimo dessa pensão
4 Assim, como tivemos 2 anos completos e mais um mês acha-se a percentagem somando 3.5 % + 3,5 %, + 0,29 % = 7,29 % dessa Pensão ( Os 0,29 % correspondem ao 25 mês de mato)
5 Assim, para quem esteja reformado desde 2005, em 2006 deverá receber como a seguir se indica:
6 Pensão Social – 2.060.76 € X 7,29 % = 150,23 € que correspondem a 12 meses, com o Subs Férias e Sub Natal, dará um valor de 175,26 menos os 4% de Descontos dá uma Pensão Liquida de 168,25 €
7 Estas Pensões são liquidadas em Outubro, Novembro, de cada ano, por inteiro

Por exemplo, para quem se reformou em Junho de 2006, as contas são assim:

1. 171,72 € X 12 meses = 2.060,76 € X 7,29 % -----dá 150,23 €
2. Valor anual 150,23 € - ( 12 meses )
3. 112,70 € correspondentes a 9 meses ( 7 meses até Dezembro, mais um mês de Sub. Férias outro de Sub Natal ) = 112, 70 € que dá, liquida dos 4% de Impostos a importância de 108,19 €


Admitimos que estes cálculos estão correctos.



quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Pensao Complementar aos Antigos Combatentes

Hoje não tinha nada de especial para escrever, mas, como toda a gente neste país refila por tudo e por nada, tambem achei que tinha direito a "refilar", admito com substancial razão dado o que me foi acontecendo na busca de elementos e meios para poder esclarecer os companheiros de armas sobre o tema.
Tudo isto tambem tem a ver, com a tal competencia apregoada as quatro ventos pelos respectivos representantes sindicais dos funcionários publicos que não aceitam nem uma pequena critica aos seus representados.
Na Loja do Cidadão em Lisboa, confrontei as funcionárias da Caixa Geral de Aposentações da razão porque ainda não me tinha sido processada a Pensão relativa ao tempo em que fui funcionário do Estado, nem a contagem do serviço militar normal, a resposta foi a de que as contagem de tempo estavam atrazadas e só lá para Janeiro do ano de 2007 a minha pensão seria actualizada, quanto à Pensaão Complementar aos Antigos Combatentes, teria que me dirigir à Caixa Nacional de Pensões.
Claro, nova bicha, novo tempo de espera e a resposta às duas questões que coloquei - Porque ainda não tinha a minha pensão actualizada com o tempo de serviço militar normal, foi-me dito que não se sabia quem era responsável por esse tempo da pensão, se a Caixa Nacional de Pensões ou a Caixa Geral de Aposentações, e estava em estudo; porque razão não me era indicada a Pensao Complementar aos Antigos Combatentes, e aí foi-me dito que não havia verba para a liquidação dessas verbas. ?????
Acontece que nem passada uma semana, recebi uma carta da Caixa Nacional de Pensões a indicar o valor da tal Pensao Complementar aos Antigos Combatentes. Que optima informação prestada.
Vamos ao que interessa, pois como não conseguia saber, fazendo as minhas contas, como se chegava à verba da tal Pensao Complementar aos Antigos Combatentes, contactei o Serviço Nacional de Pensões em Entre-Campos, em Lisboa, uma primeira funcionária disse-me que tinha estado com baixa médica e que não sabia como calcular, nem tinha por aí o tal Decreto-lei a que se reportava a carta que lhe apresentei, faou com uma colehg do lado que lhe terá dado resposta semelhante. Aí pensei, que estava a perder tempo demais e escolhi outro caminho, a Liga dos Combatentes. Claro que teve que ficar a visita para outro dia.
Assim aconteceu. Passados dois ou tres dias, quando tive oportunidade, fui à Liga e por lá me deram os esclarecimentos, não antes de ter havido alguma dificuldade em intrepertar a maneira como as ditas contas são calculadas.
Sempre valeu a pena circular por 4 (Quatro) departamentos publicos para ser esclarecido.
Vamos voltar a essas contas num dia destes.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

A guerra em Angola era assim . . .

Transcrevemos o Email que recebemos do nosso companheiro João Rego:
Amigo Bras,
Como se fosses um director de jornal, fica à tua responsabilidade a publicação deste meu devaneio.
Se achares bem fazer alguma censura, estás autorizado.
Um abraço.
João Rego


Caros amigos,

As fotos de Ambrizete despertaram em mim sentimentos e recordações a um tempo nostálgicas e pesarosas.
Ambrizete foi a última localidade onde pernoitámos antes de seguir para o Lufico. A viagem até aí não se me havia apresentado carregada de perigos. Eram os benefícios da ignorância, apesar de tudo.
Mas foi na missão de Ambrizete que um dos oficiais, já com a sua farda amarelada indiciadora da sua veterania, melhor dizendo, do fim da sua comissão de serviço, ao saber do meu destino, me deu uma pancadinha nas costas e desejou-me muita sorte. Aí, aqueles meu apêndices esféricos que nos homens são referências de masculinidade e “portanto” de fortaleza, reduziram-se à sua ínfima dimensão. Não sei se inconscientemente levei as mãos ao sítio para comprovar a situação.
Dia seguinte, depois de organizada a coluna na qual se incorporavam alguns elementos da população civil, mormente mulheres e crianças, lá seguimos. A presença daqueles civis proporcionou-me alguma calma. Com os diabos: se eles ali iam, até bem humorados alguns...
Mas em Ambrizete, por muito curta que tenha sido a paragem, tinham ficado os meus olhos e a minha ilusão. Em Luanda já me tinha apercebido da força telúrica de África, porém a pequenez daquela povoação à beira Atlântico e a promessa de uma vida calma ao compasso da natureza, deixou-me completamente subjugado. Até a sonoridade do seu nome; Ambriz já soava bem, mas Ambrizete, nome de mulher, um regaço tranquilo, uma promessa de amor na praia, uma refeição de marisco ou peixe, eu sei lá. Seria o meu espírito a querer esconjurar os medos que trazia comigo?
Durante a comissão passei em Ambrizete não mais do que três vezes. Numa delas instalei-me no hotel. O quarto em que pernoitei tinha uma imprescindível, estética e ecológica rede mosquiteira. Desfrutei de um belo passeio à beira mar e da comida do hotel.
Havia uma peculiar atmosfera social naquele hotel. Creio que todos os quartos se situavam no andar superior e no rés-do-chão o salão do restaurante e bar. Uma senhora já na terceira dezena de anos vividos, que creio era a dona, deambulava pelo salão dando as boas vindas aos comensais, quase todos militares vindos do “puto”, deslocados do seu habitual meio social. Creio que era apelidada de “madrinha”, provavelmente à semelhança das madrinhas de guerra que apoiavam muitos dos militares em comissão de serviço naquelas e outras paragens de África. Entravam e saiam fardas. Além de hotel era também o clube social do sítio. (Choca-me ver a foto actual desse estabelecimento)
Um encontro com dois agentes da Pide que tinham estado no Lufico, sem que eu me tivesse apercebido da razão da sua estada, conduziu-me às instalações daquela polícia. Aí compreendi a razão do convite: apresentaram-me um farrapo humano correspondente ao que tinha sido um assalariado na nossa companhia no Lufico. Tinha a alcunha de Kit Carson. Tinha sido relacionado com uma emboscada, ocorrida, salvo erro, num troço da estrada entre Ambrizete e Ambriz, a uma brigada da Junta de Estradas. Para lhe sacar informações tinham-no deixado de rastos. Eu, naquela situação teria confessado que o sol é quadrado e que o Papa era uma mulher... Agarrou-se a mim como se eu fosse o Cristo e ele o paralítico do episódio bíblico. E eu nada fiz, senão estender-lhe a mão. Paralisei. Nem me lembro se equacionei os benefícios que eu próprio poderia sacar da actividade policial, na medida em que as hipóteses da minha intervenção bélica ficariam bastantes reduzidas.
Aos agentes interessava que eu registasse a eficiência da acção da polícia para segurança das forças armadas portuguesas em luta contra as forças independentistas, na época simplesmente apelidadas de terroristas. Registada ficou. O que não apurei foi se o Kit Carson realmente estava implicado na emboscada ou se os agentes tiveram necessidade de apresentar serviço.
E por que haveria de ser Ambrizete, aquele regaço tranquilo, a proporcionar-me esta visão?
Regressar para descobrir as feridas, as rugas? Não sei se quero. De momento agrada-me poder ver as fotos de antes e de agora.
A minha gratidão para o responsável pelo envio das imagens e para o organizador do blog.
Saudações do Lufico

João Rego “


Nota da redacção do Blog

Não é, nem será nunca nossa intenção censurar o que quer que seja nos escritos dos nossos leitores, em especial, naqueles que foram nossos companheiros de armas.
Vamos ficar na expectativa de mais escritos seus de vez em quando.
Assim o esperamos, pela pela profundeza e subtileza das suas dos seus relatos e “análises”.
Um grande abraço ao João Rego

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Escrever ou não escrever, eis a questão ! !

Não tem sido fácil, essencialmente por falta de tempo, e em algumas vezes, poucas, vontade, não por ausência de temas ou motivos para que com mais frequência, digo assiduidade, não tenhamos editado mais “posts” neste nosso Blog.

Gostaríamos que este servisse, não só como um modo de transmissão de histórias ou de contagem de factos passados em África, no nosso caso, durante a nossa passagem pela Guerra Colonial, mas também e principalmente, como um ponto de encontro privilegiado entre todos os velhos companheiros de armas, com a facilidade do contorno das dificuldades criadas pelas distâncias entre cada um de nós.

A experiência começa a ditar-nos que o Blog começa a ser lido, melhor “apanhado”, na rede das pesquisas pela Internet.

De tal situação já resultou o reencontro de velhos habitantes de Ambrizete, que por via das suas pesquisas, encontraram o nosso Blog e passaram a encontrar-se entre si. Tal situação traz-nos imensa felicidade, como será de calcular.

Como também já alguém aqui deixou escrito neste Blog, os nossos filhos e os nossos netos, serão algum dia, os futuros leitores e interventores neste tipo de comunicação. Certamente muitos deles vão gostar de saber, algo sobre o que os seus familiares mais próximos privaram de perto, o seu sofrimento, as angustias, as dúvidas, os medos, as alegrias, da participação a tantos milhares de quilómetros do seu torrão Natal, numa guerra que mais tarde ou mais cedo, se sabia que seria inútil.

Sabemos das dificuldades de acesso a este meio espectacular de comunicação, quer pelo seu custo, quer pela falta de conhecimentos que a grande maioria dos da nossa idade tem para poder ligar-se e explorar esta forma de comunicação.

Vamos mantendo a esperança de que com o desenrolar do tempo, tudo se vá modificando e, nesse sentido, em cada dia que passa, possamos ter muitos mais visitantes no nosso Blog.

Por nós vamos continuar, continuar.

Sempre temos, umas histórias para, pelo menos de vez em quando, ir contando.

Ambrizete em fotos acruais

A igreja
Uma artéria, pelos vistos, em muito mau estado de conservação
Apresentamos mais umas fotos de Ambrizete que nos foram gentimente cedidas

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Novo Visual do nosso Blog

Boa tarde

Apresentamos um novo visual no nosso Blog, resultante duma actualização e de algumas alterações processadas.

Um abraço a todos

Notícias de quem passou pelo Ambrizete

Transcrevemos Email que recebemos dum antigo companheiro de armas que tambem passou pelo Ambrizete.

" Comissão Organizadora de Convívios

Ao C/ Brás Gonçalves

Antes de mais parabéns pelo v/ trabalho.
Nem a propósito, ando a pensar matar saudades, visitando Ambrizete (N`ZET).
Tenho muitas saudades e recordações daquela TERRA, por isso gostaria de
recordar tempos passados, mas bem presentes.
Passei lá todo o tempo de comissão no Pelotão de Apoio Directo 921 e que foi
de Outubro de 1963 a Novembro de 1965, como Furriel Miliciano (ROCHA).
Navegando na Internet, por sorte fui ao site do BCAC2877 e verifiquei a
divulgação do tal tesouro que está a ser fornecido por Adriano Carvalho
(Dinito).
Efectivamente é comovente ao recordar estas imagens actuais, bem como as
informações e as referidas descrições.
Gostava de possuir o contacto do Adriano Carvalho e também do filho que lá foi
passar férias.
Muito grato por estas notícias, um abraço para todos, subscrevo-me


Belmiro Mendes da Rocha "

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

BCAC 2877 - ANGOLA - LOGO ACTUAL


Atraves duma carta de jogar que um nosso companheiro o Diogo, comercializou no Almoço de 16 de Setembro, conseguimos adaptar este Logo, com muita mais qualidade

Pensão dos Antigos Combatentes


Publicamos uma carta acabada de receber sobre o tema, "Complemento Especial de Pensão dos Antigos Combatentes ", com o intuito de chamar a atenção a todos os que nos visitarem e, no sentido de procurarem saber se já têm direito a esta pensão, como e porquê.
Vamos solicitar alguns esclarecimentos, depois, voltaremos ao assunto

BCAC2877-Angola - Dia de Todos os Santos - Dia dos Fieis Defuntos

Uma recordação de todos aqueles que connosco foram para Africa e que não regressaram, deixando o nosso convivio, ainda com idade para, afinal, iniciarem a sua vida futura, e, tambem para todos aqueles que pouco a pouco, com as contigencias das doenças ou da própria idade, tambem nos vão deixando.

A homenagem e recordação sentida por todos da Comiss Org das Confraternizações do BCAC2877

" O DIA DE TODOS OS SANTOS

No dia 1 de Novembro comemora-se o dia de " Todos os Santos".
Neste dia a pessoas vão ao cemitério arranjar as sepulturas dos seus entes queridos que já faleceram, com flores, que por tradição nesta altura do ano são crisântemos.
È também neste dia que logo pela manhã se juntam grupos de crianças que vão batendo de porta em porta pedindo às pessoas que lhes dêem os "santinhos" pela alma das pessoas que já morreram. As crianças levam nas mãos uma bolsa de pano e quando fazem o pedido às pessoas, elas dão o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.
Antigamente todas as pessoas iam pedir os "santinhos" porque havia muita miséria e estas pediam por necessidade. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam os pedintes , eles entravam e comiam à vontade e de saída ainda lhes davam alguma coisa.
Hoje já só se pedem os "santinhos" para não se perder a tradição.
É costume neste dia as pessoas confeccionarem broas de milho para comerem e darem.
No dia 1 de Novembro as pessoas arranjam as sepulturas e no dia seguinte vão à missa de Finados, que é uma missa em memória de todos os que já morreram.

Redacção feita por Alunos do 3º e 4º anos "
" Dia dos fiéis defuntos, dia dos mortos ou dia de finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos.Desde o século I, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1º de novembro é a Festa de Todos os Santos.
Retirado da Wikipédia "

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Fotos de Ambrizete actual

Antiga Avda 28 de maio

Antiga Avenida 28 de Maio

Hotel Sol-Praia
Pormenor duma rua de Ambrizete
Aqui ficam mais umas fotos de Ambrizete, para matar saudades





quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Contacto e notícias do Ambrizete

Aqui deixamos, na parte que interessa, uma mensagem, mais, vinda do " nosso correspondente permanente " em Ambrizete

" Amigo Brás bom-dia.
Já tive oportunidade de ver algumas das fotos que mandei publicadas no site, no entanto algumas legendas não estão correctas, o jovem que aparece na foto junto ao rio M'bridge não sou eu, mas sim um dos meus filhos que reside em Portugal e esteve cá recentemente a gozar férias, .....
Ambas as fotos são do Rio M'bridge, mas não são da zona onde existiu a jangada, são da zona do "Cabude" que fica junto ao mangal no final da pista de aviação do aeródromo local junto à vila (o outro aeródromo fica junto ao farol / radar) recorda-se?
E já agora a titulo de curiosidade, a distância entreo Ambrizete e Luanda são 272km, mas a estrada apresenta num estado de destruição tal, que demoramos entre 10 a 12 horas a fazer este trajecto de jeep 4x4 e em tempo seco, porque no tempo das chuvas chegamos a demorar 1 dia e os camiões 1 semana. Para os amantes do todo-o-terreno este trajecto é fascinante, mas para quem tem que se deslocar por esta via e não tem outras alternativas, é um verdadeiro calvário. Mas há pior, do Ambrizete à Casa da Telha são 40km que demora em média 3 horas a percorrer, mas já cheguei a demorar 8 horas, no entanto e mesmo com todos estes obstáculos e dificuldades, tanto eu como outros teimosos que persistem em continuar por cá, não trocamos esta terra por nada deste mundo.
Estou a pensar sériamente em propor-vos (ao grupo BCAÇ 2877) organizar uma visita ao Ambrizete e a outros locais (transitáveis) da Provincia do Zaire, por onde passaram e permaneceram muitos de vocês, durante o tempo de serviço militar obrigatório. Esta ideia não é inédita, há já outros grupos de amigos de outros batalhões que estiveram noutras regiões de Angola, que já realizarem esta experiência e o resultado foi maravilhoso. As pessoas regressaram a Portugal maravilhadas, felizes e com o sentido de missão cumprida porque nesta visita conseguiram satisfazer a inquietante curiosidade que não os deixava sossegar e experimentar sentimentos e sensações indiscritíveis. Continuaremos em contacto e podemos amadurecer esta ideia se tiverem interesse e curiosidade em visitar o Ambrizete e reviver a vossa passagem por esta terra abençoada por Deus.
Os meus cumprimentos para todo o pessoal do BCAÇ 2877e para o amigo Brás, aquele sempre forte abraço amigo.
Adriano Carvalho "

Outra mensagem recebida, via comentário, junto das ultimas fotos:

" Anonymous has left a new comment on your post "Ambrizete - Fotos actuais":
eu chamo-me Pedro Carvalho, sou filho do dDnito e neto do adriano carvalho! fiquei bastante contente e admirado, por ver as fotos do ambrizete e claro de saber que a minha foto tambem ai está. Adorei conhecer o Ambrizete, estive varios anos a espera desses dias,foram 3 dias enesqueciveis que passei com o meu pai a conhecer a terra dele!espero voltar muito em breve!!! um grande abraço para todos os angolanos, e um beijo muito grande para o meu pai que eu tanto adoro!!!! miguel "
Estamos muito agradados por este contactos.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Ambrizete - Fotos actuais

Rio M'Bridge ( local da antiga jangada)
Acesso ao Rio M'Bridge

( Quem nos remeteu as fotos)

Estrada para Luanda





Estrada para Luanda
Estrada para Luanda




sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Ambrizete em fotos actuais


Vamos começar a publicar uma série de fotos que nos foram remetidas do Ambrizete
Esta foto serve apenas de aperitivo, em especial para o "pessoal" que passou pelo Tomboco e pelo Lufico

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Notícias do Ambrizete

Para o conhecimento de todos, publicamos a mensagem que recebemos do Adriano Junior, em continuação da notícia que ontem publicamos.
" From: Adriano Junior To: zauevoa@hotmail.com Subject: Saudação Sent: quinta-feira, 19 de Outubro de 2006 12:34:35
Para todos aqueles que passaram por esta maravilhosa Angola e em particular, pela minha querida terra natal
"Ambrizete" actual N'zeto, que significa "Nova Terra" em Kikongo, envio algumas fotos actuais, para que
possam recordá-la e satisfazer alguma curiosidade sobre aquilo que aconteceu na passagem "de Ambrizete
para N'zeto".
Sou um mediocre utilizador da Net, não sou nenhum expert, por isso tenho alguma dificuldade em mandar um
CD com mais de 600 fotos actuais, não só do N´zeto, como também do Tomboco, Soyo (ex-Sto António do
Zaire), M'banza Congo (ex-São Salvador), Zau Évua, Lufico, Casa da Telha, Nóqui, Kindeje (ex-Bessa
Monteiro), Pedra do Feitiço, Cabeça da Cobra, etc, etc, mas se houver alguém que me diga qual a melhor
maneira para vos fazer chegar este "tesouro", terei todo o gosto em fazê-lo.

Muitas das casas que estão direitas e pintadas, já foram reabilitadas (incluindo o Clube ADA, a Igreja, a Administrção Municipal e outras), pois a guerra e os bombardeamentos foram muito intensos nesta região (que
militarmente é um ponto estratégico muito importante) que quase não ficaram casas intactas.
Manifesto ainda toda a minha disponibilidade para satisfazer a vossa curiosidade sobre pessoas que moraram cá, onde residem actualmente, etc.
Para todos aqueles que um dia mesmo forçados, tiveram a felicidade de conhecer este Paraíso na Terra e as
suas gentes, pessoas simples e boas, que certamente também vos recordam com muito carinho e saudade, envio
aquele sempre forte e grande abraço amigo.
Adriano Carvalho (Dinito)

Nota: Será bom também relembrar, que era no Bar Flor do Paiva (dos meus pais) onde se comiam os melhores
petiscos do Ambrizete (moelas, dobradinha, pregos e camarão), alguem se recorda disso? Rssssss!!!!
Legenda das Fotos:
309 - Ex-controle A (Estrada Luanda-Ambrizete)
318 - 330 - 333 - Entrada do N´zeto vindo de Luanda
(kibonga)
339 - Ex-quartel CCS (ao fundo)

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Notícias do Ambrizete

Via Mensagem Telemóvel, recebemos esta mendsagem que a seguir transmito e nos deixou sensibilizados, pela maneira e o modo como ainda somos vistos por toda a NET.
As novas tecnologias transformam as longas distãncias em curtíssimos espaços, no tempo e no espaço.
Aqui vái a mensagem :
" Sr Brás depois de consultar o site memórias do BCAÇ2006 decidi contactá-lo.
Nasci e continuo a viver no Ambrizete há 50 anos, sou filho do Sr Carvalho, dono do Bar Flor do Paiva, junto ao antigo Controlo B à saída da Vila no sentido Tomboco.
O dono do Brinca na Areia continua cá, é o Adélio Pires, somos os unicos brancos aqui. Agradeço que me mande um Email para vos enviar fotos actuais e quem sabe, marcar o próximo convivio aqui.
Um abraço, Dinito "
A este "africano" de gema, daqui lhe envio um grande e apertado abraço, com a nostalgia de quem passou e recorda essas terras de Africa, dos seus cheiros, dos seus sabores e das sua gentes, que para sempre ficaram guardadas nas memórias de quem, mesmo apenas por obrigação, passou 2 longos anos em ANGOLA.
QUE CONTINUE POR AÍ, COM MUITA SAUDE, SORTE E DINHEIRO.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

EMFA



Aqui está em exposição depois de abatido abatido ao efectivo uma das "armas mais mortíferas" da nossa guerra de então ? ? ?
Foto - Est Maior da FA - Alfragide

EMFA



Aqui está em exposição depois de abatido abatido ao efectivo uma das "armas mais mortíferas" da nossa guerra de então ? ? ?
Foto - Est Maior da FA - Alfragide

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Matacanha

Matacanha

Nos dia de hoje, para quem não sabe, aqui fica uma descrição desse "bichinho", que "atacou" algumas das NT.

Excerto, retirado da Internet, que, pela maneira simplista como se descreve a "matacanha", achámos que a devíamos transcrever, com a devida vénia.- " Pissarro "


" Uma lavadeira mais velha que estava perto de mim, olhou para os meus pés e disse:

- Ué chinder (branco) tem tacanha (matacanha ou bitacaia) nos pé".

Não percebi mas quando cheguei a casa perguntei ao cozinheiro o que ela queria dizer.

- "Minino mostra lá os teu pé".

Mostrei-lhe os pés e ele verificou que eu tinha um ninho de matacanha (espécie de pulga) quase do tamanho de uma ervilha num dos calcanhares. Foi buscar um canivete bem afiado e com muito jeito sacou o ninho de ovos de matacanha sem o romper. Seguidamente deitou-lhe por cima cinza do cachimbo. A ferida sarou em pouco tempo mas ainda hoje tenho a marca no calcanhar.

A matacanha ou bitacaia é muito vulgar por toda a África e é um autêntica praga. No início, quando a pulga entra na pele dá comichão e, então, é a altura adequada para a tirar com uma agulha, caso contrário forma-se um ninho por baixo da pele com centenas de ovos. "

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Os generais deste pais

No Correio da Mnhã
2006-09-19 - 00:00:00
Segurança - Lei Orgânica veta comando a oficiais da casa
Exército coloca 11 generais na GNR


Jorge Godinho
O tenente-general Mourato Nunes é comandante-geral da GNR desde 2003..
O Exército tem onze generais em postos de comando na GNR. Por força da sua própria lei orgânica, que remonta a 1983, a GNR, que tem mais de 24 mil homens, acaba por ter um general para cerca de 2200 efectivos, enquanto o Exército, com um universo de quase 22 mil homens, tem um general para cerca de 470 efectivos.
Ao que o CM apurou, esta situação está a gerar “um descontentamento indisfarçavel” entre os oficiais do quadro da GNR.


Com um total de 58 generais, dos quais um general, 17 tenentes-generais e 40 majores-generais, o Exército, colocando onze generais na GNR, acaba por “manter estas vagas de general abertas para os militares do Exército”, acusa uma carta de um grupo de oficiais do quadro da GNR, a que o CM teve acesso.
E José Manageiro, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) reforça esta interpretação: “Abrindo vagas no Exército [com a colocação de generais na GNR], o Exército cria condições para mais promoções no [seu] ramo.”O próprio Estatuto do Militar da Guarda autolimita o acesso dos oficiais do quadro da GNR aos postos de comando, ao estabelecer como tecto máximo da carreira o lugar da coronel. Para um oficial do quadro desta força de segurança, que solicitou o anonimato, o arrastamento desta situação explica-se pela simples razão de que “sempre houve uma grande resistência do lóbi do Exército a alterações nesta matéria”.O comando da GNR foi sempre exercido por generais do Exército, mas a presença de onze militares com esta patente só acontece desde 1999. Até esta data, existiam dois generais nos postos de comandante-geral e 2.º comandante-geral da GNR. Em 1999, o Estatuto do Militar da Guarda é revisto, passando a consagrar que uma carreira de soldado a coronel na GNR, e é extinta a aplicação do Regulamento de Disciplina Militar (RDM) a esta força de segurança. Por via destas alterações, as brigadas passam a ser comandadas por generais e “o Exército ganha nove lugares de general na Guarda”, diz o presidente da APG.Face a esta situação, “os oficiais da Guarda são frontalmente contra a intromissão do Exército no seio da GNR”, diz um oficial sob anonimato. E José Mangeiro assume que “há um grande desconforto entre os oficiais da Guarda e já existe um descontentamento indisfarçável”. Por isso, frisa, “o poder político tem de tomar medidas para corrigir esta situação”. Para o presidente da APG, “o que está em causa não são pessoas, mas princípios”. Porque, remata, “neste momento, temos oficiais na Guarda que têm todas as condições para ascender ao topo mais alto da GNR”. António Bernardino, presidente da Associação Profissional Independente da Guarda (ASPIG), concorda que “deve ser dada oportunidade aos oficiais da Guarda de ascenderem ao posto de oficial general”.O CM tentou saber junto do Ministério da Administração Interna, da GNR e do Exército se, no âmbito da reforma da GNR, estão previstas alterações que permitam aos oficiais do quadro da GNR exercerem funções de comando, mas, até ao fecho desta edição, não foi possível. O CICLO DAS PROMOÇÕES MILITARESSempre que abre uma vaga de general nas Forças Armadas, essa vaga desencadeia vagas nos postos imediatamente inferiores. Por exemplo, a nomeação de um tenente-general para comandante-geral da GNR abre uma vaga neste posto no Exército.
As promoções a major-general, tenente-general e general, os postos de oficiais generais, são propostas pelo Conselho de chefes de Estado-Maior.
A aprovação cabe ao Conselho Superior de Defesa Nacional. ORGANIZAÇÃO DO COMANDO
Comandante-geral Tenente-general Mourato Nunes
Mouranto Nunes nasceu em Castelo Branco, em 12 de Abril de 1946, e tem 39 anos de serviço efectivo. Foi promovido ao actual posto em 24 de Abril de 2003
2-º comandante-geral Major-general Augusto Cabrita Foi, até Julho, chefe do Estado-Maior da Guarda, quando assumiu o 2.º comando devido à saída do general Ventura Lopes .
Chefe do Estado-Maior Major-general Brás Marcos Tem 56 anos. É licenciado em Ciências Militares. Esteve em Timor, comandou a Brigada Territorial n.º 3 e foi, de Dezembro a Julho, inspector-geral da Guarda Inspector-geral da Guarda Aguarda nomeação Com a nomeação de Brás Marcos a chefe do Estado-Maior, o cargo é exercido de forma interina pelo coronel Peixoto desde Julho. Aguarda-se a nomeação de um novo general para o cargo
Brigada de Trânsito – Lisboa Major-general Meireles Carvalho Ex-comandante da Escola de Sargentos do Exército, transitou do Exército para a GNR em Dezembro de 2004

Brigada Fiscal – Lisboa Major-general Samuel Marques MotaTomou posse no dia 3 de Fevereiro, passando a dirigir a brigada responsável pela prevenção, descoberta e repressão das infracções fiscais, em todo o território nacional
Brigada 2 – Lisboa Major-general Newton ParreiraTem mais de 50 anos e exerce o cargo há cerca de dois anos. Esta brigada é responsável pelos distritos de Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal.

Brigada 3 – Évora Major-general Pires NunesTomou posse como comandante da Brigada n.º 3 a 15 de Dezembro de 2005. Tem 57 anos e comandou a Escola da Guarda em Queluz. Brigada cobre Alentejo e Algarve

Brigada 4 – Porto Major-general Morais de Medeiros Luís Miguel Negreiros Morais de Medeiros, de 55 anos, natural do Porto, tem 36 anos de serviço. Comanda há um mês a Brigada n.º 4, que abrange toda a região do Norte
Brigada 5 – Coimbra Major-general João ApolóniaTem 52 anos e foi promovido ao actual posto em 2 de Fevereiro, um dia após ingressar na GNR. Comanda os distritos de Coimbra, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Aveiro
Escola Prática da Guarda Major-general Carlos Pinheiro Chaves Iniciou funções em Dezembro de 2005 e desencadeou uma investigação às contas da escola que levou à exoneração do presidente da administração, Manuel Pinheiro, e do chefe das compras, João Pedrosa











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Os Generais da GNR ( 11 - Onze ?)

Hoje vamos dar aqui uma pequena opinião sobre o tema em título e que tem passado despercebido pela comunicação social.
Os nossos jornalistas, esquecem-se de levar ao conhecimento público alguns temas em detrimento de outros.
Sobre o estudo feito para a GNR e PSP, muito se falou, mas esqueceu-se que no meio dessse estudo, vinha uma nota relartiva à existência de 11 generais na cadeia de comando da GNR.
Tanto general para tão pouca "tropa", ainda que a maioria até esteja no quartéis ?
Será que no nosso tempo de Angola, com uma area cerca de 14 vezes superior a Portugal, com tropas em operação por todo o território, em "Guerra", havia tanto general ?
Muito sofrem os contribuintes portugueses.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

data fixa para o Almoço Anual de Confraternização

Uma data fixa para para o nosso encontro anual será uma optima solução para que com "algum tempo" de antecedencia, cada um dos participantes possa programar os seus compromissos, conciliando datas, se esse for o caso.
Assim, durante o almoço deste ano fomos auscultando opiniões sobre o tema e, a grande maioria dos presentes foi de opinião de que no futuro, a data fixa para o almoço seria a solução.
Assim, os finais de Setembro ou Outubro, foram as datas propostas.
Falta escolher uma das duas possíveis hipóteses - ultimo sábado de Setembro ou o ultimo sábado de Outubro.
Até ao fim do ano, nos contactos que vamos fazendo, vamos defenir então a data certa para o evento.
Ficamos então a aguardar as sugestões

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

05 de Outubro de 1910

A revolução do 5 de Outubro de 1910 foi há 88 anos.

No dia 5 de Outubro de 1910 nasceu a República e a partir de 1910 ficamos a ser governados por uma República.
Foi constituído um governo provisório e Joaquim Teófilo Braga foi o primeiro Presidente.
Foi publicada a primeira Constituição em 1911 e só depois é que foi eleito o Dr. Manuel de Arriaga como o primeiro Presidente da República.
Esta revolução deu-se porque o povo estava descontente com que os reis lhe faziam.
Então, o último rei de Portugal D. Manuel II viu-se obrigado a exilar-se em Inglaterra onde morreu em 1932. Está sepultado na igreja de S. Vicente de Fora em Lisboa.

Sónia (8anos) - 4º ano
Jorge (9 anos) - 4º ano

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

A última emboscada no Ultramar - Hepatite C

DIA MUNDIAL DAS HEPATITES
A última emboscada no Ultramar

Vários especialistas defendem que os antigos combatentes no Ultramar devem ser rastreados à hepatite C, pois podem estar contaminados com este vírus que é assintomático e muitas vezes só se revela quando "é tarde demais".
Em declarações à agência Lusa, a presidente da associação "SOS Hepatites", Emília Rodrigues, disse à agência Lusa que o apelo ao teste à hepatite C é uma das principais mensagens que a organização pretende difundir desde ontem, Dia Mundial das Hepatites.Aos ex-combatentes do Ultramar, esse rastreio é "imprescindível", afirmou, acrescentando que estes homens foram vacinados [antes de ir para a guerra] com a mesma seringa, que é uma das formas de contágio do vírus."Bastava um soldado estar infectado com a hepatite C para contaminar todos os outros que foram vacinados através da mesma seringa", explicou.O hepatologista e secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Rui Tato Marinho, também defende o rastreio e acrescenta outros comportamentos que podem ter contribuído para a infecção destes soldados."Muitos soldados receberam transfusões de sangue em virtude dos ferimentos de que foram vítimas e podem ter sido contaminados com o vírus da hepatite C", disse à Lusa.Só a partir de 1992 é que passou a ser obrigatório o teste à hepatite C no sangue utilizado para transfusões, pelo que as pessoas que receberam produtos derivados de sangue devem fazer o rastreio, lembrou o especialista, numa opinião corroborada pela presidente da "SOS Hepatites".Rui Tato Marinho acrescentou que as tatuagens eram muito populares na altura, como memória dos tempos de soldados, e podem igualmente ter contribuído para a infecção.O hepatologista vai mais longe ao recordar outros comportamentos que podem ter promovido a infecção, como a partilha de lâminas de barbear ou tratamentos dentários.A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que pode levar a casos de falência hepática, cirrose e cancro. O vírus transmite-se por via sanguínea e, embora raramente, por via sexual.Em Portugal, estima-se que existam 150 mil pessoas infectadas com este vírus, embora apenas 10 mil saibam que contraíram a doença.Actualmente, a toxicodependência é o principal comportamento de risco para a transmissão da hepatite C, devido à partilha de material (seringas, agulhas e recipientes).Contudo, as tatuagens e os pircings realizados sem condições de segurança também podem ser fonte de contaminação, assim como as relações sexuais desprotegidas.Rui Tato Marinho defende o rastreio generalizado, tal como a presidente da SOS Hepatites, para quem deve ser o utente a solicitar ao seu médico de família a realização do teste à hepatite C.Além da Hepatite C, existe a hepatite A - provocada por um vírus que é absorvido no aparelho digestivo e multiplica-se no fígado, causando neste órgão uma inflamação - e a hepatite B, que é a mais perigosa das hepatites e uma das principais doenças do mundo.Ao contrário da hepatite C, para a Hepatite A e B existem vacinas.No Dia Mundial das Hepatites, a associação "SOS Hepatites" vai iniciar uma semana de sensibilização para a doença, com algumas reivindicações no programa.Durante uma semana, vão estar na baixa de Lisboa vários elementos da associação a distribuir informação sobre a doença e preservativos.A iniciativa visa ainda recolher assinaturas para levar o Governo a reforçar a vacinação da hepatite B - e não apenas nas crianças, como acontece actualmente graças ao Programa Nacional de Vacinação (PNV).A "SOS Hepatites" congratula-se com a troca de seringas nas prisões e defende mesmo o alargamento da iniciativa a outros sectores.O apelo ao teste é a principal mensagem a difundir no Dia Mundial das Hepatites, em Portugal e no resto do mundo.O cantor irlandês Bob Geldof, conhecido igualmente pela mobilização contra a fome através da música, é o rosto do Dia Mundial das Hepatites e mostra-se, por isso, "orgulhoso".Para o músico que pôs o mundo a cantar a uma só voz contra a fome em África, a existência de milhões de pessoas que nem sequer sabem que estão infectados é "inaceitável"."Faz o teste", apela o cantor irlandês e principal alma do espectáculo de solidariedade mundial "Live Aid", na sua mensagem a propósito da efeméride.Segundo a Associação Europeia para o Estudo do Fígado, as hepatites B e C matam anualmente um milhão de pessoas em todo o mundo.A hepatite C afecta mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo, enquanto a hepatite B afecta aproximadamente 350 milhões de pessoas a nível mundial.