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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

APRE - deslocação de Lisboa a Coimbra

Autocarro
 
Local de Partida e chegada : Campo Grande junto à Biblioteca Nacional (subindo o Campo Grande pela lateral direira quase a chegar a Entrecampos), com chegada ao mesmo local. O parqueamento ao sábado é gratuito.

Partida dia 1 /12 Concentração 10H30 Saida de Coimbra após fim da Assembleia Geral.
A viagens durarão cerca de 3 horas com paragem em área de serviço da auto-estrada

Preço: Total dos Encargos com o Aluguer a dividir por todos (estimamos entre os 10Euros e no máximo 15Euros, dependendo dos participantes)

Pagamento : No local 

Pensionistas - Mal enterrados

Mais um subsídio literário para nosso reconforto


Por Joaquim Letria

A REDUÇÃO das reformas e pensões são as piores, mais cruéis, e
moralmente mais criminosas, das medidas de austeridade a que, sem
culpa nem julgamento, fomos condenados pelo directório tecnocrático
que governa o protectorado a que os nossos políticos reduziram
Portugal.

Para os reformados e pensionistas, o ano de 2013 vai ser ainda pior do
que este 2012. Os cortes vão manter-se ou crescer e, com o brutal
aumento de impostos, a subida dos preços dos combustíveis, do gás e da
electricidade, e o encarecimento de muitos bens essenciais, o
rendimento disponível dos idosos será ainda menor.

Os aposentados são indefesos. Com a existência organizada em função
dum determinado rendimento, para o qual se prepararam toda a vida,
entregando ao Estado o estipulado para este fazer render e pagar-lhes
agora o respectivo retorno, os reformados não têm defesa. São agora
espoliados e, não tendo condições para procurar outras fontes de
rendimento, apenas lhes resta, face à nova realidade que lhes criaram,
não honrar os seus compromissos, passar frio, fome e acumular dívidas.

No resto da Europa, os velhos viram as suas reformas não serem
atingidas e, em alguns casos, como sucedeu, por exemplo, em Espanha,
serem até ligeiramente aumentadas. Portugal não é país para velhos. Os
políticos devem pensar que os nossos velhos já estão mortos e que, no
fim de contas, estamos todos mal enterrados...

(12.11.12)



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terça-feira, 20 de novembro de 2012

APRE

Dê uma volta por todos estes sitios para semtir a força que a APRE começa a ter
 
  • APRE - Blog  -  A APRe! é uma Organização que trabalha em prol de todos os reformados, qualquer que seja a sua filiação partidária ou orientação religiosa, sendo constituída por pessoas que terão as mais diversas ligações partidárias e confessionais.
    2) A APRe! é uma Associação de cidadãos com interesses convergentes, que atravessam todo o espectro partidário, e desenvolve a intervenção política necessária à defesa da causa a que se dedica: os direitos dos aposentados, pensionistas e reformados.
 
 
 
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

APRE - Associação de Pensionistas e Reformados

APRE - Associação de Pensionistas e Reformados

Foi hoje aprovada a constituição desta Associação, numa reunião muito participada por pensionistas e reformados oriundos de todo o país, cujo número excedeu todas as expectativas, esgotando as instalações da ACM, em Coimbra. 
Presidido por Maria do Rosário Gama em representação da Pró-Associação, o Movimento Cívico desenhou os objectivos a prosseguir, a organização e a implantação territorial da Associação. 
Foram variadas as intervenções que registaram o interesse de delegações de participantes de Guimarães, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa, entre outras.
Vai ser constituída uma Comissão Administrativa a quem incumbe a elaboração do projecto de estatutos bem como do desenvolvimento de todo o processo da institucionalização da APRE.
As pessoas que pretendam aderir devem fazê-lo por mail, para:
informando,
- Nome
- N.º BI/CC
- Contacto telefónico
- E-mail
- Localidade de residência

domingo, 4 de novembro de 2012

Fotos



















Recordar

 
Olhando para esta foto tenho que relembrar as muitas horas de "trabalho" e de convívio que tive com o Guilhermer Gouveia, já falecido, nesta foto, está no meio. Foram muitos dias, muitos meses a conviver lado a lado, porta com porta entre o Centro Cripto e a Sala das Operações e Informações. Sabemos bem que a vida não para, mas olhando para estas fotos, não podemos nunca deixar de pensar, quão jovenms nós eramos e todo o tempo inglório que das nossas vidas por lá deixamos disperso nas matas de Angola, apenas serviu para nos tornar a vida mais dificil, complicada e atrasando o nosso futro de então.  Gouveia, era meu conterrâneo da Cova da Piedade e faleceu ainda muito jovem. Cantava o fado e sempre teve este ar de muito jovem, tinha um andar e um modo de falar muito próprio, era simpático e gaguejava um pouco. Creio que foi por sua culpa que não mais pude cheirar sequer uma bebida horrorosa a que chamam Martini - no dia do seu aniversário, fizemos uma pequena festa acompanhada de 7UP e Martini e nesse dia, bebi mais Martini que 7UP. No dia seguinte, fiquei com a boca a "saber a papéis de música" e com a certeza de que não beberia mais aquele produto quimico. E assim foi até hoje. São recordações em manhã de Domingo, chuvoso, triste, como muitos daqueles que por lá tivemos que passar.
Estou a aguardar que chegue o MVL a caminho de SSalvador, porque hoje  é  Domingo. 
Um abraço aos que nos visitarem

sábado, 3 de novembro de 2012

O MVL e a guerra

A guerra nunca tem  Sábados, feriados ou Domingos de descanso.
Ao Domingo, passava por Zau Évua o MVL e com ele vinham mantimentos, materiais e equipamentos, pois era por esta forma que as unidades militares e os civis eram abastecidos, com excepção de alguns fornecimentos e correio que chegavam por avião.
Era uma pequena festa, ver a entrada de algumas camionetas no aquartelamento carregadas de grades de cerveja e de outras bebidas e viveres.
Para alem disso, sempre se procurava se  algum conhecido ou amigo ia de viagem mais para o norte, Quiende e São Salvador.
As escoltas eram feitas pelo pessoal do batalhão, mas de outras companhias que faziam a entrega do MVL no aquartelamento seguinte de que depois voltavam para trás, para o seu e também se aproveitavam estes momentos para a confraternização com os elementos da escolta, pois só nestas alturas se podiam encontrar.
A escolta e o MVL tinha a sua "guerra" própria, com a sua passagem em dias da semana sempre iguais e sempre de igual modo.
A guerra propriamente sendo também igual, tinha a variante ser sempre diferente em cada dia da semana, não importante se era ou não Domingo ou feriado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Pos-Stress Traumático

Ao cuidado dos muitos nque passaram pela Guerra de África

"A Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) é um problema de ansiedade que surge, como o próprio nome indica, depois de uma pessoa ter sido exposta a um acontecimento que constituiu um trauma psicológico.

Se já foi exposto a um acontecimento que constitui um trauma psicológico é possível que tenha desenvolvido um problema de ansiedade relacionado com essa situação. Habitualmente, trata-se de um acontecimento que foi uma ameaça à sua segurança ou à sua vida, em que terá sentido medo, desespero, falta de ajuda ou horror intenso.

Para que se torne mais claro para si damos-lhe alguns exemplos de acontecimentos traumáticos:

  • Provocados por seres humanos: assalto, violação, abuso, tortura, guerra;
  • Provocados por acidentes: automóveis e transportes em geral, trabalho;
  • Provocados por fenómenos da natureza: incêndios, inundações, tempestades, terramotos.

O que os estudos da comunidade científica nos informam é que o número de pessoas a sofrerem desta perturbação ronda os 8% nos Estados Unidos da América. Existem, mesmo, alguns autores que começam em falar em proporções assustadoramente superiores. Embora gostássemos de lhe dar números sobre a realidade portuguesa, actualmente, ainda não existe informação quanto à prevalência na população em geral nos outros países.

Um factor que deverá ter em conta para a compreensão desta perturbação é que ela muitas vezes manifesta-se sem que todos os critérios de diagnóstico estejam preenchidos. Dá-se a esta configuração o nome de PPST sub-clínico e, embora possa passar despercebida, origina igual sofrimento à vítima do trauma. A PPST pode ocorrer em qualquer idade, porque podemos sempre estar sujeitos a um acontecimento traumático. Se este é o seu caso, a memória de um acontecimento traumático poderá ter começado a condicionar, em larga medida, o seu pensamento e desde então, é como se lhe tivesse sido retirado o significado da sua vida.

Falar de PPST significa ter de falar sobre trauma e, portanto, convém apresentar alguns esclarecimentos importantes:

  1. Nem todas as pessoas que passam por uma situação traumática desenvolvem PPST. As reacções a acontecimentos potencialmente traumáticos são diferentes de pessoa para pessoa, por isso, entre pessoas expostas a um mesmo acontecimento uma parte pode senti-lo como traumático e outra parte não o faz. Isto acontece porque um aspecto determinante do desenvolvimento da perturbação se relaciona com a avaliação, o significado e o impacto que o acontecimento traumático tem para passou por ele. No entanto, e apesar da recente investigação neste sentido, ainda não existem conclusões definitivas sobre aquilo que pode ser um elemento diferenciador entre essas pessoas.
  2. A vivência de situações traumáticas pode estar na origem de outras disfunções psicológicas, algumas potencialmente mais complexas e graves, pelo que, no caso de se rever nalguns sintomas de PPST, convém sempre passar por um diagnóstico efectuado por um psicólogo/psiquiatra qualificado, que possa determinar o que se passa consigo.
  3. Acontece, a algumas pessoas, passar pela sintomatologia de PPST, e conseguirem resolvê-la sozinhas. No entanto, e como não há forma de saber se será esse o seu caso, se está em sofrimento é aconselhável pedir ajuda rapidamente, já que existem intervenções eficazes para resolver esta disfunção.
  4. Actualmente, muitos autores defendem a existência de traumas de "t" pequeno, para chamar a atenção para um facto que a maior parte dos psicólogos conhece da sua prática clínica: não é preciso estar envolvido numa situação de catástrofe ou perigo de vida para se vivenciar algo como traumático. Basta que, de alguma forma e por qualquer motivo, o nosso organismo nos tenha entendido impossibilitados ou incapazes para lidar com uma dada situação. Se pensarmos bem, a nossa infância e adolescência é pródiga de situações assim: simplesmente não temos os recursos adequados para fazer face a algumas coisas que nos acontecem, ainda que, quando olhadas com os olhos de um adulto, elas surjam como bastante triviais. Dificilmente os traumas de "t" pequeno darão origem a uma patologia da ansiedade como a perturbação do pós-stress traumático, mas deixam a sua marca, por vezes significativamente desconfortável, e outras, moldando-nos de forma indelével em vivências desajustadas ou que nos desagradam. Também estas reacções a traumas de "t" pequeno podem e devem ser trabalhadas em contexto psicoterapêutico, sendo, frequentemente, resolvidos com recurso às mesmas técnicas que se utilizam para resolver as situações de PPST.Se sofre de memórias intrusivas (contra a sua vontade) e recorrentes do acontecimento, sentindo que este está a ocorrer novamente (sensação de reviver o trauma), normalmente designados flashbacks, se tem sonhos muito perturbadores que podem conduzir a insónias graves, se está muito vigilante com o corpo muito agitado, se evita situações, pessoas ou conversas que lhe façam recordar o trauma, é muito importante que procure ajuda para diminuir o seu sofrimento.  ( oficinadepsicologia.com  )