Visualizações

domingo, 29 de março de 2009

Deficientes das Forças Armadas - apoios

Forças Armadas:

Governo quer alargar acesso a cuidados médicos

10 mil deficientes com mais apoios

Os cuidados de saúde dos deficientes das Forças Armadas deverão passar a ser assegurados pela Assistência na Doença aos Militares (ADM). Com o novo regime, mais de dez mil deficientes militares passarão a beneficiar de uma rede de prestação de cuidados médicos mais alargada, actualmente restrita aos três hospitais militares.

Segundo um despacho a que o CM teve acesso, o ministro da Defesa, Severiano Teixeira, ordenou a criação de um grupo de trabalho com o objectivo de "propor um modelo que garanta aos deficientes militares (...) a possibilidade de recorrer às entidades prestadoras de cuidados de saúde com as quais o IASFA (entidade gestora da ADM) tenha estabelecido acordos".

Severiano Teixeira reconhece no despacho que a maioria "dos deficientes militares não está a usufruir dos seus direitos [na área da saúde], em virtude de os hospitais militares estarem sediados em Lisboa, Coimbra e Porto, o que acarreta grandes dificuldades de deslocação".

O Governo pretende, ainda, que todas as despesas de saúde, relacionadas ou não com a deficiência dos militares, passem a ser asseguradas pela ADM.

Questionado pelo CM, o Ministério da Defesa confirmou a criação do grupo de trabalho, mas recusou avançar mais pormenores sobre a proposta a apresentar no prazo de 30 dias, nomeadamente os encargos. Segundo apurou o CM, estes podem ultrapassar os três milhões de euros. Verba actualmente suportada pelos Ramos.

O presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), José Arruda, ressalva, no entanto: "Não há um euro que pague as pernas que um militar perdeu na guerra."

José Arruda mostrou-se satisfeito com a proposta do Governo e considerou que esta vem reconhecer os "direitos dos deficientes militares". Mas salientou: "Isto devia ter sido para ontem. O tempo urge e as doenças agravam-se."

O presidente da ADFA defende ainda a comparticipação total das despesas dos deficientes com todos os medicamentos.

PRESIDENTE DESTACA "DÍVIDA DE GRATIDÃO"

O Presidente da República, Cavaco Silva, alertou, por diversas vezes, o Governo para a necessidade de responder às reivindicações dos deficientes das Forças Armadas e deixou isso claro na última visita à ADFA, em Dezembro do ano passado. "A dívida de gratidão e o preito de homenagem para com aqueles que ficaram deficientes ao serviço da Nação impõem prioridade no tratamento que lhes deve ser dispensado", afirmou Cavaco Silva, garantindo que o secretário de Estado da Defesa, ali presente, iria ouvir as reivindicações.

NOTAS

REGIME DE SAÚDE

A Assistência na Doença aos Militares (ADM) resulta da fusão dos três subsistemas de saúde da Marinha, Exército e Força Aérea e conta com mais de 130 mil beneficiários.

DÍVIDAS

O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, garantiu na semana passada que as dívidas do IASFA já estão regularizadas e que actualmente o prazo de pagamento das comparticipações é de 60 dias. O objectivo é passar a 45 dias.

domingo, 15 de março de 2009

Confraternização de 2009

Make your own at ProfilePitstop.com

16 de Março de 1974

Cronologia

14 de Março de 1974
Marcelo Caetano recebe Oficiais-Generais dos três ramos das Forças Armadas, numa reunião que ficou conhecida como a "Brigada do Reumático", no intuito de tentar provar que o regime tinha tudo sob controlo.




15 de Março de 1974
Demissão dos Generais Costa Gomes e António de Spínola por se terem recusado a participar na "Brigada do Reumático".



16 de Março de 1974
Tentativa de golpe militar contra o regime. Só o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marcha sobre Lisboa. O golpe falhou. São presos cerca de 200 militares, alguns deles decisivamente envolvidos na preparação da "Revolução dos Cravos".




A saída em falso do Reg. das Caldas da Rainha a 16 de Março de 1974, como reacção à demissão de Costa Gomes e de Spínola, constituiu o ensaio militar do dia 25 de Abril.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vou deixar esta mensagem sem título.
Cada um que lhe ponha o que quizer.
Hoje é sexta-feira, véspera de sábado. Coisa que não existia na Guerra de África.
Hoje, para além de ser sexta-feira, é dia 13 - dia azarado para alguns.
Quem por lá passou tambem tinha as suas superstições.
Hoje, quem por aqui passar, pelo Blog e ler estas ou outras linhas que por aqui foram deixadas, olhar para as fotos daqueles tempos, que lhes retire o significado.
À distância de tantos anos e por tantos sacrificios passados, frustações, medos e algumas alegrias, não podemos de chamar a atenção a esses visitantes, com a idade dos nossos filhos ou dos filhos dos nossos filhos para a fotos do cabeçalho do Blog.
Assim era Zau Évua, o quartel.
As casamatas e o arame farpado.
Dois anos por alí e á volta, por aquelas picadas, com as trovoadas e as trombas de água, foi muito tempo.
Uns segundos, apenas para cada um pensar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

ANGOLA – Guerra Colonial

Procura-se

Bom dia ,
 
Eu sou a Larisa da Silva,23 anos de idade, sou angola natural do Ambriz, Residente na Holanda.
Estive no seu sites e estou procurando um jorge dos Santos ou Jorge Santos o resto do seu nome nao conheço.
Ele é Portugues foi em Angola como militar entre 1969 a 1971 na nao estou enganada. Esteve na provincia do Bengo municipio do Ambriz como militar e dizem q depois foi para Zau Evua. Ja esteve a ver a lista no seu web sites dos portugues q estiveram no Zau Evua mas fica complicado de saber quem ele é porque nao tenho os seus dados completos. Também procuro um senhor Manuel Alexandre q tambem foi militar no ambriz entre 1961 a 1962 no tempo do Tenente Sr. Salgado, patente Alfezes uma caisa assim. Por ultimo procuro o Capitante Joaquim Dinis.
A razao que procuro é q estes senhores ë porque o Jorge é pai da minha Tia(Maria de fatima jorge dos Santos 37 anos), o Manuel Alexandre é meu avo materno pai de (Maria da Conceicao Alexandre 46 anos), Joaquim Dinis pai do meu tio (Manuel Joaquim Dinis da Silva 39 anos).
Todos eles residem em Angola e trabalham na empreza Petrolifica na provincia do Zaire cidade do Soyo.
 
Envio-te este email porquem penso que o senhor pode ajudar-me a encontrar um destes ex militares portugueses da era colonial que foram para Angola em misao de serviço e fizeram filhos com mulheres Angolanas. Pos os meus parentes nao sabe q eu estou a fazer esta pesquiza.
Seria muito bom que eles revesem os seus pais e mesmo que eles nao se encontrem em vida mas pelos menos conheceriam os seus familiares paternos.
 
Muito obrigada pela sua atençao e espero que o senhor possa ajudar-me neste sentido.
 
zarima da silva (larisadasilva@hotmail.com)

domingo, 8 de março de 2009

Guerra de Africa - Guerra Colonial

Vamos passar a dar opinião sobre este tema

1962. Optar pela Guerra

O terceiro volume da colecção "Os Anos da Guerra Colonial", da autoria de Carlos Matos Gomes e Aniceto Afonso, que que o Correio da Manhã distribui, tem como tema

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mensagem

O termo usado ma guerra era MSG - Mike Sierra Golf, assim mesmo.
Ora aqui esta mensagem - pedimos alvitres, informações, sobre o local para a confraternização deste ano.
Será novamente lá para meados de Setembro.
É sempre dificil contentar todos. Pelo preço, pela localização, pela ementa, etc.,
Como o óptimo é impossivel e nos ultimos anos as nossa confraternizações têm decorrido muito bem, pelo que se sabe e consta, não querímos que tal deixasse de acontecer.
Aqui deixamos o pedido - locais para a confraternização.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

De Jose Niza a Zeca Afonso

Para ler e ouvir, sobre Zeca Afonso, fala José Niza.
Visitem o Sitio
O Meu amigo Zeca (II)

Em 1969, pouco antes de ir para a guerra, eu tinha composto a música para duas peças do CITAC, encenadas por um dos maiores nomes do teatro europeu e discípulo de Bertold Brecht: Ricard Salvat. A primeira, "A Excepção e a Regra" de Brecht. A segunda, "Castelao e a sua época". Ambas foram proibidas e o Ricard Salvat acabou por ser preso pela PIDE e despejado em Badajoz, no dia em que começou a greve académica de 69. Para esta segunda peça compus muitas canções, entre as quais "Cantar de Emigração", "Emigração", "Para Rosalía". O "Cantar de Emigração" era cantado em Coimbra por toda a malta e rapidamente se tornou um sucesso. De tal forma que hoje conheço mais de trinta versões cantadas em português, galego, castelhano, francês e alemão. Foi nessa altura que verdadeiramente comecei a compor a sério e a ser conhecido no pequeno mundo da música portuguesa.

A versão do "Cantar de Emigração" que o Adriano lançou no seu LP "Cantaremos" (1970), fez o sucesso desse disco e levou o Adriano a escrever-me para a guerra e a pedir-me que fizesse todas as canções do seu álbum seguinte. Mas, mais do que isso, ele e o Zeca propuseram-me ao Sr. Arnaldo para dirigir a produção dos discos Orfeu. De certa forma foi isso que me abriu as portas para tudo o que depois vim a fazer na música portuguesa.

Entretanto o Zeca continuava, anualmente, a semear autênticas obras-primas: "Contos Velhos Rumos Novos" (1969), "Traz outro amigo também" (1970).

E estamos chegados a Agosto de 1971, altura em que regressei da guerra e comecei a trabalhar na produção dos discos Orfeu. Em cima da mesa estavam dois grandes projectos para lançar antes do Natal desse ano: o Zeca iria a França gravar um disco com direcção do José Mário Branco. E o Adriano ficaria em Lisboa (ainda estava na tropa) a gravar comigo o disco que eu tinha composto para ele. Como ambas as gravações foram feitas ao mesmo tempo eu não pude ir a França com o Zeca e fiquei em Lisboa a dirigir o disco do Adriano. Quando o Arnaldo Trindade ouviu os dois discos ficou em estado de choque musical: aquilo era muito mais do que ele sonhara!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Deficientes das Forças Armadas

PS viabilizou com abstenção
Deficientes das FA: aprovado diploma do CDS para comparticipação de todas as despesas com medicamentos

23.01.2009 - 14h22
A maioria PS viabilizou hoje um projecto-lei do CDS-PP que prevê a comparticipação de todas as despesas com medicamentos dos deficientes das Forças Armadas (FA).O diploma, apresentado pela terceira vez na presente legislatura pelo CDS-PP, mereceu os votos favoráveis da oposição e a abstenção do PS, que assim viabilizou o projecto de lei.O diploma repõe a comparticipação do Estado em todos os medicamentos. Actualmente, só eram comparticipados os medicamentos necessários a tratamentos resultantes directamente da deficiência.O presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, José Arruda, que assistiu na galeria às votações parlamentares, congratulou-se com a aprovação do diploma, afirmando que “é um grande dia”.O antigo militar frisou que a mudança era esperada “há dois anos”, data em que o actual Governo mudou a lei.