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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Guerra Colonial em Angola

                  Guerra Colonial em Angola



São 47 apresentações em slide


Um trabalho  de alunos do 9ºano que serviu de base a comunicação oral sobre o tema, que merece ser visto, em slide e que oferece uma visão da Guerra de África na visão dos autores


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Zau Évua II - agora Nzau Évua

Notícias de Zau  Évua


Zaire: Centro de instrução de Nzau-Evua satisfaz responsável
Mbanza Congo - O segundo comandante-geral da polícia nacional, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, expressou hoje, sexta-feira, a sua satisfação pelas condições de trabalho no centro de instrução de Nzau-Evua, 64 quilómetros da cidade de Mbanza Congo, província do Zaire.

2º COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL

O oficial da corporação teceu estas considerações quando se dirigia a 615 novos efectivos da polícia nacional em formação no referido centro, no quadro da sua visita de trabalho de 48 horas à província do Zaire.
Segundo o responsável, as condições que o centro apresenta em termos de organização e dimensão das suas instalações proporcionam um ambiente salutar para a instrução e formação de todos quantos queiram incorporar-se na polícia nacional.
“Para já, agradecemos os esforços do governo provincial do Zaire de nos ter cedido essas instalações, que consideramos, de momento, as melhores que a polícia nacional tem a nível do país”, assinalou.
Assegurou que o comando-geral da polícia nacional em colaboração com o governo provincial vai envidar esforços para colmatar algumas dificuldades que o centro atravessa, com maior realce para um posto médico.
O centro de instrução de Nzau-Evua abriu as portas em Maio último e comporta, entre outras áreas, direcção, área pedagógica, de apoio e corpo de instruendos.

Acompanhou a visita, a vice-governadora do Zaire para o sector técnico e infra-estruturas, Ângela Digo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Morte de companheiro

Falecimento de companheiro

Recebemos a notícia do falecimento do nosso antigo companheiro de guerra

JOSE SALGADO FERNANDES

Apresentamos à familia, atraves de seu filho que nos comunicou o facto, os nosso sentidos pêsames.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Confraternização 2009


CONFRATERNIZAÇÃO DE 2009 - 4 de Outubro - Domingo



LOCAL A INDICAR

Estamos a tentar arranjar um local diferente dos anos anteriores, mas na mesma zona

terça-feira, 21 de julho de 2009

21 de Julho de 1969

Quarente anos passaram.
A data histórica mantem em recordação todos os anos, a nossa chegada a Luanda com a chegada do primeiro Homem ao satélite da Terra.
Para a grande maioria de nós, estes quarenta anos representam dois terços da nossa passagem por esta vida.
Que durante muitos mais anos, possamos continuar a recordar os dois eventos.
O BCAC2877 em Angola.
Os tres astronautas, na Lua.
A História tem o condão de juntar "grandes feitos históricos"
O Blog do BCAC2877 saúda não só os descobridores da Lua. mas acima de tudo, sauda os que foram obrigados a descobrir ANGOLA e que nessa data desembarcaram no porto de Luanda para o inicio dessa descoberta durante 2 anos.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Zau Évua

Testemunho de quem andou por aquelas paragens, onde nós passamos 2 anos.
Foram 2 anos consecutivos em Zau Évua, Lufico, Quiximba e Quiende.
Um abraço pelo testemunho
Bom, sobre a piscina, havia por lá muita água.

«Zau ficou sem Companhia residente em 1972, a companhia 3513 do Quiende passou a ter lá 2 grupos de combate e eu tambem por lá passei sempre que como Enfermeiro para lá era enviado.
Éra de facto um bife, comparado com o que se via, não que no Quiende se estivesse mal mas Luvo, Lufico, Seza Pombo são alguns lugares\me que ficaram na retina e que eram buracos onde todas as semanas hivia "berdoada".
Em Zau, até piscina nos deixaram, tinha um inconveniente...era grande pra caraças e os turras se quisessem caçavam-nos a lapada...
Um abraço para quantos por lá passaram em especial para o Marius.
José Lessa»

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Explicação

Nos últimos meses, por razões de falta de tempo, de iniciativa, de vontade e porque nos temos sentido um pouco abandonados, não nos tem sido posível colocar no blogue, nem escritos, nem fotografias.
Os escritos, sendo mais fáceis de colocar, porque só dependem do que nos vai na mente, da vontade e inspiração, não tem aparecido porque, nada do que atrás foi dito criou alguma motivação para tal.
Das fotos, já não podemos dizer o mesmo, pois dado o seu caracter material, esgotam-se e não havendo mais, não se podem inventar.
Temos recebido imensos comentários que dealgum modo tem animado os visitantes do blogue, o que é muito bom.
No entanto, seria melhor que muitos dos comentaristas, aproveitassem a sua veia literária e nos inviassem uns textos para serem publicados.
Todos nós, temos pequenas histórias, sempre interessantes, mesmo depois de tantos anos passados, para serem contadas.
Vamos começar por aí.
mandem fotos, para serem publicadas.
Sugestões para a data e local do almoço deste ano.
Vamos aguardar

sábado, 14 de fevereiro de 2009

De Jose Niza a Zeca Afonso

Para ler e ouvir, sobre Zeca Afonso, fala José Niza.
Visitem o Sitio
O Meu amigo Zeca (II)

Em 1969, pouco antes de ir para a guerra, eu tinha composto a música para duas peças do CITAC, encenadas por um dos maiores nomes do teatro europeu e discípulo de Bertold Brecht: Ricard Salvat. A primeira, "A Excepção e a Regra" de Brecht. A segunda, "Castelao e a sua época". Ambas foram proibidas e o Ricard Salvat acabou por ser preso pela PIDE e despejado em Badajoz, no dia em que começou a greve académica de 69. Para esta segunda peça compus muitas canções, entre as quais "Cantar de Emigração", "Emigração", "Para Rosalía". O "Cantar de Emigração" era cantado em Coimbra por toda a malta e rapidamente se tornou um sucesso. De tal forma que hoje conheço mais de trinta versões cantadas em português, galego, castelhano, francês e alemão. Foi nessa altura que verdadeiramente comecei a compor a sério e a ser conhecido no pequeno mundo da música portuguesa.

A versão do "Cantar de Emigração" que o Adriano lançou no seu LP "Cantaremos" (1970), fez o sucesso desse disco e levou o Adriano a escrever-me para a guerra e a pedir-me que fizesse todas as canções do seu álbum seguinte. Mas, mais do que isso, ele e o Zeca propuseram-me ao Sr. Arnaldo para dirigir a produção dos discos Orfeu. De certa forma foi isso que me abriu as portas para tudo o que depois vim a fazer na música portuguesa.

Entretanto o Zeca continuava, anualmente, a semear autênticas obras-primas: "Contos Velhos Rumos Novos" (1969), "Traz outro amigo também" (1970).

E estamos chegados a Agosto de 1971, altura em que regressei da guerra e comecei a trabalhar na produção dos discos Orfeu. Em cima da mesa estavam dois grandes projectos para lançar antes do Natal desse ano: o Zeca iria a França gravar um disco com direcção do José Mário Branco. E o Adriano ficaria em Lisboa (ainda estava na tropa) a gravar comigo o disco que eu tinha composto para ele. Como ambas as gravações foram feitas ao mesmo tempo eu não pude ir a França com o Zeca e fiquei em Lisboa a dirigir o disco do Adriano. Quando o Arnaldo Trindade ouviu os dois discos ficou em estado de choque musical: aquilo era muito mais do que ele sonhara!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Angola . . . para sempre


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Com muito atraso, aqui deixamos a troca de correspondência com o autor do livro ZAU ÉVUA, terra de ninguêm, sítio de vivências e, tambem autor de um novo livro.




From: josemartins51@hotmail.com
To: zauevua@hotmail.com
Subject:
Date: Fri, 15 Aug 2008 07:53:32 +0000

Voltei, mais uma vez, com grande prazer ao Vosso Blog porque o José Lessa, nosso contemporâneo na «região» de Zau-Évua, nos ter chamado a atenção para um pequeno comentário que publicou ao meu livro Zau-Évua, terra de ninguém, sítio de vivências.

Fiquei ainda mais orgulhoso do vosso trabalho de divulgação das experiências comuns e de documentos interessantíssimos para a sua compreensão.

Está vivo o vosso convívio, o que me deixa particularmente feliz. Não se trata de saudosismo tristonho mas de «troca de emoções fortes», daquelas que unem os homens para sempre.

Bem-haja aos que lideram e participam neste trabalho, que os nossos filhos apreciam e os nossos netos não deixarão de valorizar.

Espero que tenhais um encontro anual muito feliz e que a felicidade de vos reverdes seja, mais uma vez, um estímulo para prosseguir nesta caminhada de camaradagem.

Desejo a todos um dia 6 de Setembro 2008 muito Feliz.

Com amizade

José Manuel Martins


PS. 1.Apreciei a ideia de Josué Lima sobre a possibilidade de, no futuro, o vosso encontro poder ficar a berto à participação de todos os que estiveram em Zau-Évua, em momentos diferentes. Juntar experiências pode ser muito positivo. Eu vou abordar os amigos da CCAÇ 105/73, RI 20 com vista à reflexão sobre esse assunto.


2.Aproveito para dizer que o meu livro Zau-Évua está tecnicamente esgotado, restando apenas alguns exemplares para atender pedidos que me sejam dirigidos. Se porventura houver ainda algum camarada ou amigo interessado, satisfarei com gosto o pedido até ao limite dessa reserva.



Olá amigo Brás Gonçalves.

Saúde.

Com amizade.

José manuel martins







From: zauevua@hotmail.com
To: josemartins51@hotmail.com
Subject: RE:
Date: Wed, 20 Aug 2008 18:23:33 +0000

Jose martins

Um abraço. Gostei de saber notícias suas. Pensava eu que com esta idade teria muito mais tempo para fazer algo de diferente do que até então tinha vindo a fazer. Pura mentira. A vida tem-me trazido grandes dissabores e preocupações nestes últimos tempos. Acontece que não tenho conseguido disponibilizar tempo, vontade e paciência para 'gastar' com algumas brincadeiras. Uma delas seria o Blog do BCAC2877. Tenho apanhado algumas desiluzões com o 'trabalho' que tenho feito. Por compensação, algumas alegrias tambem, felizmente, vão aparecendo no dia a dia. É espantoso o0 contacto com muitos companheiros nossos que por lá passaram e nos tem telefonado e remetido email´s.
Por mais que não queiramos, Africa deixa sempre no nosso intimo, um sulco bem profundo de nostalgia, de saudade. Teremos que esquecer os muitos maus momentos que por lá tivemos que passar.
Não se se se recorda, mas comprei o seu livro, já lá vão 2 ou 3 anos.
Por fazes, já fiz a sua leitura de trás para a frente e naturalmente no inverso. Tenho uma série de anotações que gostaria de comentar, aliás o Jose Lessa já o fez de certa forma no seu blog.
Talvez com calma, durante os tempos mais próximos o consiga fazer. Da mesma forma, tenho encaixotada toda a correspondência que então troquei com a minha, já na altura, mulher. Dessa correspondência, queria repescar algumas passagens que de certo avivarão a minha memória.
Bom, por hoje fico por aqui. vou publicar o szeu Email no nosso blog e no dia do almoço logo informarei tambem os nossos companheiros da existência do seu livro, agora com capa nova.
Um abraço



Bras Gonçalves

sábado, 13 de setembro de 2008

A Morte



Ao nosso amigo e companheiro de sempre: Alvarim Colaço Pimenta


O sentimento da perda da vida, trespassa, desde que nos passamos a conhecer, milhões de vezes pelo nosso pensamento.


Quem parte para a guerra, leva consigo a esperança e a certeza. A esperança de voltar, a certeza de que tem muitas hipóteses de tal não acontecer.


Como dizia José Niza, no seu livro, " Poemas da Guerra", na dedicatória ao BCAC2877, " naquela guerra . . .onde ficámos amigos para sempre".


Na guerra isso acontece.
Criam-se amizades para sempre, algumas delas com laços mais fortes que as familiares.
Quando se perde um desses amigos, perde-se um pedaço de nós próprios.
Uma parte da nossa vida, a nossa vida, talvez nuns instantes, numas horas, nuns anos, está nas nossas mãos.
Ninguem sabe qual é esse momento.
A vida ao que se saiba, não é eterna.
Algum dia essa chama que a vem alimentando, aquecendo e iluminando, apaga-se.
A maneira abrupta, persistente, perseguidora ou violenta do acabar da vida, causa-nos estranheza, consternação, raiva, dor.
O momento em que a vida deixou de estar nas nossas mãos, foi a morte !