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sábado, 7 de julho de 2007

Procura-se

Será que alguém os consegue encontrar.

Digam-lhes que nós ainda existimos




*

Por brincadeira, e com o respeito devido pela maneira como a as fotos são apresentadas, pois são retiradas de outras com maior dimensão, "inventamos" a secção "PROCURAM-SE".

Se soubermos as zonas de residência, serão colocados esses indicadores po baixo de cada foto.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

São Salvador do Congo

Acidente de aviação em M'Banza Congo, antigo S Salvador do Congo, que nós bem conheciamos.
Quando digo nós, digo quem esteve em Quiximba, Zau Évua e Quiende, pois quem esteve em Tomboco e Lufico, conhecia muito melhor o Ambrizete.
Todos nos recordamos como era a Pista de Aviação de então, em terra batida, com imensos calhaus por todo o lado e atravessada a pé, de bicicleta ou de automóvel.
Ali aterravam então os "Barriga de Ginguba", assim nós chamavamos aos Nord Atlas, utilizados para o transporte de pessoas, viveres e equipamentos militares, os DO's e os T 6, tambem militares, os Cessnar (táxi aéreo) e os aviões de transporte de passageiros da DTA.
Recordo que a pista atravessava toda a ponta do planalto de ponta a ponta, onde está situada a cidade de S Salvador do Congo, de tal forma que quando de aterrava, via-se a floresta densa por debaixo do avião que logo desaparecia e as rodas do aparelho tocavam de imediato o solo.
Para deslcolar, ao fim do planalto, o avião ficava logo que descolava a uma altura muito razoável do solo, pela razão inversa da situação de aterrar.
No acidente morreram pelo menos seis pessoas. Entre os sobreviventes está um cidadão português, Ricardo Silva, engenheiro a trabalhar há sete anos em Angola. O aparelho, um Boeing 737, com 78 passageiros e sete tripulantes a bordo, partira do aeroporto de Luanda com destino ao Huíje, tendo-se despenhado na cidade de M’Banza Congo, província do Zaire, no Norte do país, onde fez escala.
De acordo com a agência noticiosa angolana, ANGOP, os pilotos perderam o controlo da aeronave quando tentavam fazer uma aterragem de emergência, iniciada a meio da pista, embatendo em duas casas e três veículos.
Desconhecia-se ontem quais as causas do acidente.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quiximba - CCAC2541




A Francesinha, fica na Pontinha, às portas de Lisboa.
Fotos de hoje, no estabelecimento comercial do nosso companheiro que passou a comissão no Quiximba, na CCAÇ2541.

Sabem quem é ?
ALVARO BENTO

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Confraternização de 2007

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO

2007

36º aniversário do regresso de Angola

29 de Setembro de 2007

Local a indicar brevemente

A NORTE DE COIMBRA



quinta-feira, 21 de junho de 2007

Efeméride - IAO - Instrução de Adapatação Operacional

Para que conste em memória, em especial para os que sendo mais novos, têm hoje a felicidade de irem "para a guerra", só se forem profissionais e voluntários.
Não foi o nosso caso. Eramos "amadores" e "obrigados" a ir para a guerra.
Assim, muitos do que como eu, foram obrigados, não só a ir para a guerra, mas mais ainda.
Por uma questão de "adaptação", eramos colocados próximo de casa.
Por exemplo para quem morava em Paço de Arcos, foi para Tavira, 6 meses. De Tavira a Lisboa, pela Serra do Caldeirão ( alguêm já experimentou ir para o Algarve por aí, nos dias de hoje ?) era uma saída por volta da uma da tarde e chegada a Lisboa ao Campo das Cebolas pela 7 horas ou ainda mais tarde. O regresso era da meia noite de Domingo às 7 horas da manhã, de Segunda-feira.
Depois da passagem por Tavira, Caldas da Rainha. Das Caldas da Raínha ao Porto, ao RI 6 - Senhora da Hora, mais uns 300 klms de distãncia. Finalmente, guia de marcha para Angola, destino desconhecido. Passagem pelo RI 1 - Amadora, que como não tinha instalações, houve necessidade de utilizar as instalações duma antiga Bateria de Artilharia Anti-Aérea, no Porto Brandão.
É aí que chega a vespera de São João, com a nossa estadia no Porto Brandão, o padroeiro da cidade do Porto, tambem o é da Cidade de Almada.
Festas e romarias, ao tempo, com as tradicionais fogueiras junto dos arraiais populares. Bom e acalorado tempo.
Assim, fizemos todos nós a viagem a pé, em marcha, até ao Pinhal do Rei na Fonte da Telha, para aí passarmos uma semana de campo na IAO, a tal Instrução de Adaptação Operacional para a guerra em Angola.
Recordamos hoje essa data, que se celebra já no próximo Sábado, 23 de Junho

domingo, 17 de junho de 2007

Baralho de Cartas - Confraternização de 2006

Aqui fica uma lembrança alusiva à confraternização do ano passado.
Os baralhos de cartas que o Diogo promoveu a venda na confraternização do ano passado.
A maioria de nós, em Africa, sempre utuilizou como distração para amenizar o passar do tempo, uns jogos de cartas

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Angola-Zau Evua-BCAC2877-Caça

Quem por lá andou, certamente se recordará dos momentos em que a caça, para alem de servir para aumentar a qualidade e a disponibilidade da dieta no dia a dia, servia tambem, como uma optima distração.
A foto mostra uma das mais pequenas peças de caça grossa que pela bandas de Zau Evua eram caçadas - uma pequena gazela.
Todavia, não era só a gazela que pela mata se encontrava.
Recordamos, acima de tudo a pacaça, o burro do mato e esporádicamente a palanca.
Na caça grossa tem que se utilizar uma técnica muito diferente da habitual que na Europa se utilizava e ainda se utiliza.
A extensão do campo, a mata, obrigava a percorrer distâncias enormes na procura de locais, onde pela sua natureza, localização, etc, eram susceptíveis de ser encontrada.
Assim, locais perto e com acesso previligiado a lagoas ou rios, locais humidos onde a vegetação era mais tenra e fresca e tambem, naquelas zonas onde as queimadas, feitas há pouco tempo, já deixavam que o capim crescesse de tal forma que parecia que a olho nu o viamos medrar, eram locais de previlégio para o amantes das caçadas.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Noticias de Zau Évua

A nossa pergunta:
Pedia-lhe que me desse uma imagem como era Zau Évua nesse data, pois temos a indicação de que passado pouco tempo após a nossa saída, para alem de só lá ficar uma Companhia de Luanda, o quartel terá sido mesmo desactivado.

“ Se foi desactivado, foi depois de vir embora, porque mesmo assim, quando fomos rendidos, a companhia deixou lá homens para a substituição, sei tambem que ainda estava em Luanda a espera do 2º grupo da 3513, vinham ainda em caminho e os que nos renderam tiveram 6 ou 7 mortos...veja como o destino é, nós estivemos no Quiende 27 meses e nem um homem perdemos e aqueles pobres que já vinham do leste com 14 mortos, logo á chegada ficaram reduzidos, isto para dizer que naturalmente devem ter desactivado Zau Evua depois destes acontecimentos. “

A nossa pergunta e a resposta de João Lessa, que como nós esteve em Zau Évua

terça-feira, 12 de junho de 2007

Bate estradas recebidos



Publicamos estes "bate estradas" que recebemos, no nosso tempo chamavam-se Email's, recordam-se ? ...........


...........Email de José Lessa

" Bom dia amigo. Obrigado pelo contacto. Falar de Angola, passados 33 anos do meu regresso, hoje é facil. No passado, principalmente quando la tive de permanecer, as coisas não foram fáceis... Mas são as coisas mais dificeis de fazer e de conseguir que nos amadurecem e aos 57 anos a nossa visão do Mundo e diferente. Faz presisamente 33 anos que regressei no dia 13, dia de Stº António. Regressei eu e todos os que comigo embercaram no dia 1 de Abril de 1972, dia de enganos, sim mas não foi um engano,não perdi nenhum companheiro, eu a a Companhia 3513 estivemos sempre no Quiende, a poucos Kms de S. Salvador, onde ia todas as Terças Feiras tomar o mata bicho ao Estrela do Congo. Depois, estar no arame farpado para mim ainda éra mais doloroso, pelo que ia voluntario fazer o MVL, sempre podia ir a Ambrizete, ao Brinca na Areia comer uma lagosta e beber um verde branco( quando tinha dinheiro claro) e depois sempre se podia dar um pulo a Luanda, pois tinha lá familia e podia ir a Ilha ou ao Muçulo. Tudo isto recordado sabe bem mais a recordação de alguns camaradas com os quais me continuo a encontrar vale pelo mau que aquilo foi. É um pequeno resumo, muito resumido mas dá para perceber os meus itenerários naquela terra abençoada que muitos teimam em querer fazer terra queimada.

Um abraço e volte sempre"



"Email de Josué Lima


Efectivamente estive em Zau entre 1972/1973 na CCAÇ105/RI20/1972 e era da incorporação local, já que fui para Angola/Luanda com 11 anos, tendo permanecido até Nov/77.

Quem escreveu o livro em questão foi o José Manuel Martins da CCAÇ105/RI20/1973, tendo de seguida a mesma CCAÇ transitado para Benza e depois Luanda.
Aliás já verifiquei no v/ blog a inclusão da capa do livro que ele escreveu.
Das "incursões" que tenho feiro pelo blog (já tenho este endereço há bastantes meses), verifiquei que fizeram de Zau Évua a v/capital, o que não deixa de ser curioso.

Se pretender posso depois fornecer o endereço electrónico ou telm do José Martins.

Um abraço.

nota:- no próximo sábado, dia 16, está marcado mais um convivio que tem abrangido a Ccaç 105/Zau Évua 72/73 e 73/74. Tem-se estado a procurar alargar o âmbito do convivio para antes de 72, pois existe um ponto comum que é ter estado e saber "falar" de Zau Évua. "

Santos Populares

Estamos na data dos Santos Populares.
Nos anos que passámos por Africa, esta data não tinha grande tradição, pelo menos, para quem estava no mato. Era o nosso caso.
No entanto, associado à tradição da sardinha assada e ao velho vinho carrascão, por lá, sempre se iam comendo, muito raramente, umas sardinhas que chegavam congeladas do Puto, acompanhadas dum vinho de fraquíssima qualidade, vindo igualmente do Puto, embalado em bidões de aço, o que ainda mais subtraía qualidade ao produto.
À data, uma boa sardinhada era considerado um mal para a saúde, assim como a sua rega com o tinto da praxe.
As sardinhas não eram a dieta mais conveniente, dadas as contra indicações para a saúde, apontadas por aquela época.
Sobre o vinho tinto, quase se passava a mesma coisa, mesmo que bebido com moderação, conta e medida.
Hoje tudo se alterou, ou muito se alterou.
Comer uma boa sardinhada, afinal, não faz mal a nada e bem a muita coisa.
Beber moderadamente um bom vinho tinto, igualmente, sempre já não tem tanta contra-indicação.
Assim, “rapaziada” da nossa idade, vamos às sardinhas assadas e à boa pinga, desde que seja – tintol.

Mas atenção, hoje há um outro problema que na época não existia e para o qual tem que haver o máximo cuidado: quem conduz, não bebe, come sardinhas.
Bom apetite e bom proveito

domingo, 10 de junho de 2007

10 de Junho

Que nos relevem pela omissão, todos os antigos companheiros do BCAÇ2877, por não termos feito nenhuma menção especial ao dia de hoje, data habitual da comemoração do Dia da Raça, Dia de Portugal e das Comunidades.
Eu, pessolamente recordo quando menino e moço do atarefamento das gentes da Mocidade Portuguesa de então, a quererem arregimentar jovens para as comemorações que à data se efectuavam no Estádio Nacional, aqui na area de Lisboa.
Não ia, porque não iria, tambem não tinha a dita farda, porque o dinheiro dos meus pais então era empregue de forma e por meios diferentes.
Mesmo assim, ofereciam bilhetes para emoldurar as bancadas do estádio a quem não podia ir ataviado a rigor.
Tudo isto a propósito para me relembrar do que se passava nos anos da Guerra Colonial.
As transmissões televisivas de horas e horas seguidas do Terreiro do Paço.
Posteriormente, com o 25 de Abril, tudo se alterou.
Nos dias de hoje, sei que uma comissão de Combatentes faz romaria e comemora junto ao Monumento dos Descobrimentos em Belém, esta data. Todavia, ainda não tive a garantia da "independência" da dita comissão.
Preferi, ficar todo o dia pela minha santa terrinha e até ao momento, nem a TV teve o grato prazer de me ver sentado à sua frente.
Apesar destas reticências, aqui vái um forte abraço de fraterna solidariedade para todos os nossos queridos companheiros ex-combatentes do BCAC2877 e que por lá deixaram pedaços de corpo e alma.

BCAC2877 - Almoço em Sangalhos



Uma iniciativa do Adelino Martins (em baixo com boné) levou alguns Furriéis a Sangalhos, onde almoçamos e visitámos uma caves produtoras de espumante.

Já lá vão uns 4 ou 5 anos

sábado, 9 de junho de 2007

Zau Evua - Terra de ninguem, sitío de vivências

Livro publicado por Jóse Manuel Martins
Antigo "habitante", hoje no "puto"
Iremos dar conta de algum conteudo do livro.

Livro

"ZAU-ÉVUA: Terra de ninguém, sítio de vivências"
De José Manuel Martins
Lisboa - 2003






€ 10,00


Autor Dr. José Manuel Martins Formato 148x210Páginas 160ISBN 972-99047-1-5Categoria MemóriasAno 2003


DescriçãoA obra tem carácter memorialista, com recurso à epistolografia, que, por certo, entusiasmará os leitores, crentes e não crentes, especialmente pela aproximação intimista às vivências relatadas pelo autor, na primeira pessoa. O livro aborda temas sempre actuais e abre novas perspectivas à intervenção cultural de matriz evangélica, constituindo um pretexto sério para o diálogo acerca da nossa fé.

Comentários
«O advogado José Manuel Martins (...) acaba de publicar o seu segundo livro intitulado Zau-Évua(...).Narra-nos a sua vivência no Norte de Angola, na década de 70, ao serviço obrigatório do Exército. Parabéns ao autor por este excelente livro que nos encanta, além do mais pela forma brilhante como escreve.»Revista Novas de Alegria - redacção

«A escrita "diarística" e as memórias, que agora até estão muito em moda, são importantíssimas para retratar tempos e lugares. No caso do seu livro há um ponto de vista mas também a expressão de sentimentos face à situação da guerra colonial de que há ainda tão pouca coisa escrita. O discurso é muito lúcido para um miúdo de vinte e poucos anos. Parabéns também pelo seu discurso. Escreve muito bem e o livro lê-se com muito agrado.»Ana Maria Lucas - professora

«Meu ilustre e nobre amigo José Manuel Martins, ler esta referência honrosa de um escritor de verdade, já por si é um estimulo inestimável Não tenho palavras para agradecer. (...) Zau-Évua teve a faculdade de me transportar através de tempos àquelas paragens, à minha juventude, de sentir na carne as emoções dos jovens militares que para ali foram lançados para cumprir "uma pena" injusta, enfim revivi momento a momento cada hora, cada dia, numa descrição acessível e extremamente sincera, duma honestidade a toda a prova.»Francisco Nóbrega - escritor

«(...) doutor, pelo meio tem uma grande estória de amor. Você queria mesmo estar juntinho dela. Muito bonito, bonito... Pena lá em Zau-Évua não ter telefone e ter que aguardar avião para trazer cartinha da moça (...).»Josimar Silva - Brasil

terça-feira, 5 de junho de 2007

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Baia de Luanda - 1969 a 1971



A Baía de Luanda, a Fortaleza ao fundo, a Marginal
Volto a publicar estas fotos em conjunto
A ceitamos mais fotos para publicar
(estas são da Redação do Blog)

BCAC2877 - Confraternização de 2007 - 29 Setembro

Está na altura de começarmos a aceitar sugestões para o local do almoço de confraternização deste ano.
Sugerimos que tenham em atenção o seguinte:
As deslocações são feitas com automóvel e algumas vezes de distançias consideráveis, até ao local do almoço
Considerar a volta a casa ( ao aquartelamento)
O eixo viário a considerar tem que ser a AE - Lisboa - Porto
Convem ser próximo dum nó de saída do Auto Estrada
A zona de Fátima - Leiria - Pombal tem sido escolhido por todas estas razões

1ª sugestão :

Boa tarde,

Sou da Figueira da Foz, mas não é por essa razão que eu sugiro um restaurante
em Ançã, fica à saída de Coímbra, depois de saír da auto-estrada será á volta de
10 km no sentido de Cantanhede, fácil de encontrar, come-se bem a especialidade
é leitão à bairrada, eu vou lá por ser o meu preferido.

O restaurante " o verdadeiro pingão" também se pode ir pela tocha para quem
der mais geito.Aqui fica a minha sugestão.

Um abraço JSilva.

2ª Sugestão :

Efectuar os almoços em anos intercalados, um na zona mais
a Norte, próximo do Porto/Arredores, e em ano seguinte, numa zona mais a Sul,
proxima de Lisboa/Arredores.

Assim, daria a possibilidade, pelo menos em ano sim ,ano
não, aqueles que tem mais dificuldades em irem à confraternização, que lhe
ficasse mais perto da resideência ou que lhe comportasse um menor custo em
função da distância a percorrer.

Cumprimentos do Adelino Martins

3ª Sugestão:


Ter em atencão...a quem tem sido assiduo nesses convivios...assim o
melhor e o local ser mesmo equidistante dos que os que teem vindo a estes
convivios.

Comentário Anónimo
Sexta-feira, Maio 18, 2007


terça-feira, 29 de maio de 2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Desabafo aos Deuses

Desabafo aos Deuses deste e dos outros Universos, se existirem deuses



A vida está presa por um sopro, . . .

Vai, como se um sopro de apagar uma vela, inundasse a matéria.

Tudo se esvai.

A partir desse momento, a vida deixou de o ser, e a matéria inerte, passou a tomar conta dela.

Num espaço de tempo, tão curto, tão infinitésimo que só cientificamente poderá ser quantificável, a vida começa e acaba

Essa vida tão terrena, vái deixar atrás de si, recordações mais ou menos fortes, que se irão dissipando nos arquivos da nossa memória.

Sobre a morte, os deuses não têm “palavra”

Senão, quem iria acreditar que a morte ceifou, desta ou daquela maneira, um ente bom e não utiliza a sua omnipotência discricionária, para “matar” aqueles que aos olhos e na consciência de outros tantos, e são sempre muitos, são maus.

Se os deuses tivessem palavra, não fariam certamente uma injustiça dessas.

Mas será que não têm palavra, para também não terem ouvidos ?

Pois assim, teriam que, em muitos momentos, ouvir da recriminação das suas escolhas.

A crueldade, a injustiça, a maldade passariam a fazer parte do código das grandes penas a aplicar pelos deuses aos terrenos malfeitores

A morte, em todas as circunstâncias, é trágica. Dolorosa.

Muitas vezes os nossos sentimentos andam distraídos das dores dos nossos semelhantes. Egoísmo ?

Quando nos bate à porta, repentinamente, sem ser esperada, então, acordamos para a triste realidade do dia a dia.

Perder um familiar, perder um amigo, arrebatado à ceara da vida, pela foice de um deus discricionário, é muito doloroso.

É uma pequena homenagem, aquele que será o pai de mais um neto meu, ao Ramiro.

Já não verá o rebento, filho da sua árvore, nascer e crescer.

sábado, 19 de maio de 2007

Bcac2877 - Alguns Furrieis da CCS

Aqui vos deixamos umas fotos do pessoal, que vão servir para uma pequena brincadeira, daqui a uns dias.
Fiquem atentos ! ! ! Silva - Transmissões
Pimenta - Sapador
Valério Sarg Corneteiro
Bras - Inf e Operações

Marques - Vago Mestre
Melancia - Mecanico
Messias - Foto Cine
Moreira - Transmissões
Salvado - PelRec - Falecido


Adelino - Radio Montador
Alvaro - PelRec
Amaral - Sapador

Madruga - Mec Armamento




quinta-feira, 10 de maio de 2007

Lufico - recordações - "Podia ter acontecido"

Com os nossos agradecimentos, transcrevemos:

PODIA TER ACONTECIDO

... mas não aconteceu. Em determinada altura, chegou à nossa companhia, sediada no Lufico, um civil que haveria de causar alguma confusão na nossa habitualmente pacata vida de quartel isolado de qualquer população e até do próprio comando de batalhão.
Ficou-se a saber que se tratava de um objector de consciência, designação que, na época, seria pouco conhecida da maioria dos militares milicianos. Em concreto, o homem tinha sido convocado para o serviço militar obrigatório, tal como nós, porém, recrutado na população angolana. Por motivos de natureza religiosa, recusava-se liminarmente a tomar contacto com a realidade militar, incluindo o uniforme. E nem é preciso lembrar que naqueles tempos uma tal atitude garantia uma data de sanções. Vinha de Luanda, ao que supúnhamos, já em cumprimento de pena disciplinar.
Causou estranheza precisamente esse facto de terem enviado um “militar” com aquele estatuto cumprir serviço militar para uma zona tão afastada de tudo. Não teria sido mais acertado mantê-lo em prisão militar? O próprio indivíduo não se coibiu de falar da sua situação e adiantava que sabia o que se iria passar com ele. Ninguém abertamente admitia fosse o que fosse sobre o seu futuro, mas que se gerou uma certa perplexidade lá isso é verdade. Também ocorreu a alguém comentar que o homem não era muito coerente porque, recusando-se a vestir o uniforme, não se recusava a comer a comida “militar”.
Havia entre nós pelo menos um militar que também seguia os mesmos princípios religiosos, e, por isso, tinha sido ameaçado, ainda em Lisboa, pela autoridade militar, e, não tendo tido a coragem necessária para enfrentar as respectivas consequências, sucumbiu e ali estava, ainda que revoltado, cumprindo o serviço militar e observando e admirando o exemplo daquele seu corajoso irmão de fé.
Chegou a hora de fazê-lo integrar uma operação no mato. Um percurso em transporte automóvel, o regresso apeadamente. Perante a sua recusa em subir para o “unimog” houve que usar de alguma violência, nada mais que, torcendo-lhes os braços nas costas, colocá-lo na viatura, onde se manteve mais calmo. Notava-se-lhe no semblante um certo ar de agonia. Estava convencido de que seria a sua última viagem. E muitos de nós assim também pensávamos. Mas quê? Que é que iria provocar alguma situação que pudesse concretizar os receios de um e de outros? O comandante da companhia teria encarregado alguém de alguma acção especial? Havia ordens drásticas de Luanda?
Nada aconteceu, porém. No regresso apeado e durante as pausas para comida e bebida, foi-se-lhe notando um ar mais descansado. Uma certa alegria por estar regressando ao quartel.
Fosse como fosse, no MVL seguinte, o nosso “militar” à paisana, foi de vota para a capital da Angola e a situação foi caindo no esquecimento.
Enfim, não houve nenhum “acidente com arma”.

por Joao Rego
que foi residente, temporariamente no LUFICO

Angola-Zau Evua-BCAC2877

Na época das chuvas, muita agua à volta do arame farpado
As lagoas nos arredores de Zau Évua

domingo, 6 de maio de 2007

BCAC 2877 - Dia da Mãe

Não serão muitos de nós, pela nossa idade, que terão a sua mãe viva e acima de tudo de boa saude.
Mas, haverá ainda alguns, que as terão por "perto".
Este é um dia em que sobretudo os mais novos, têm para homenagear as sua mães, . . . como se o não devessem fazer diáriamente !
Será mais um reflexo de umas campanhas publicitárias que servem para promover e vender um sem numero de objectos, alguns deles de interesse sentimental mais que duvidoso.
Estas questões à parte, aqui fica a nossa homenagem a todas as maes que em tempos que agora já quase que passaram à história, que sofreram com a ida dos seus filhos para as guerras.
Muitas delas, continuaram a sofrer por os não terem visto chegar, vivos e sãos.
Aqui fica, apenas essa recordação do dia da mãe, como uma singela homenagem, às mães de ontem, de hoje e de amanhã.
Bem hajam

sábado, 5 de maio de 2007

Tarde de Domingo em Zau Évua

Uma tarde de Domingo em Zau Évua
Para quem não se recorda aqui fica a informação de que a cadeira era feita com as aduelas dos barris do vinho que vinham do "Puto"

quinta-feira, 3 de maio de 2007

EUSEBIO - Uma imagem - meia duzia de palavras

Fui encontrar esta caricatura no meu album de fotos antigas, tirada em Oliveira do Hospital.
Lembrei-me de a colocar dado o facto de, por motivo da sua operação, se ter falado muito dele.
Agora já está melhor, aqui fica uma pequena homenagem a EUSÉBIO

Temos vindo a reparar que tem aparecido poucos comentários.

Será que já não há criticos neste país ?

Vamos lá ler, comentar, criticar, sugerir e mandar textos e fotos para publicar.

Vamos lá procurar nas arcas velhas que estão por esses sotãos . . .

sexta-feira, 27 de abril de 2007

A D. Cidália do Bairro do Calhau e o Américo







Mesmo muito antes de ter ido visitar o nosso companheiro de armas, o Américo, já tinha conhecido a D. Cidália.
Bem, mas quem é a D. Cidália e o que tem a ver com o Américo.
Não tem nada a ver, pelo menos directamente.
Mas, talvez uma pequena explicação, ajude a justificar a razão porque passo a escreve estas linhas.
Desde há muitos anos, quase que desde que me conheço, tinha por hábito ouvir as noites e as madrugadas da rádio.
Assim fui percebendo, através de diversos programas, alguns emitidos também da vizinha Espanha, sobre temas idênticos – a solidão que acompanha os idosos, os que vivem sós e que, em desespero de causa, procuram companhia, transmitem o que lhe vai na alma, por falta de outros meios, através do contacto directo com esses programas radiofónicos.
São apresentadas situações de autentico desespero, de abandono por familiares e por amigos, que por tal sorte sentem necessidade premente e absoluta, nessas horas difíceis das longas noites e dias de solidão, de falarem com alguém, mesmo que lhes se lhes não ofereça nada, pelo menos, os oiça com respeito e compaixão.
Ora a D. Cidália, senhora dos seus setenta e poucos anos, de cujo nome, só há pouco tive conhecimento, passa parte da minha habitual hora de almoço, sentada, apanhando Sol, junto à paragem do autocarro 70 da Carris, no Bairro do Calhau, em Lisboa, ali nas faldas da serra de Monsanto.
Ora abrigando-se na própria paragem, ora sentada junto ao edifício do Centro Desportivo e Cultural daquele Bairro.
Aí existe o bar do Centro Cultural, o Bar do Bibas, alcunha de quem explora aquele bar, que serve almoços, grelhados no carvão, já muito difíceis de encontrar aqui pela Capital, e é aí onde tomo a minha refeição do almoço.
Acontece que por hábito, vou cumprimentando muitos daqueles que embora não conhecendo, mas com quem me vou encontrando amiudadas vezes.
O bom dia e boa tarde quase diário, foi-se transformando numa pequena amizade contemplativa, quase platónica.
De tal forma que, sempre que possível íamos trocando umas palavras, de circunstância, de animo, em especial nos dias frios de inverno em que a D Cidália aproveitava a revessa da parede ou da paragem do autocarro para apanhar um pouco do gratuito aquecimento oferecido pelo astro Sol.
A pequena amizade foi-se estreitando até que um dia, a provecta senhora, viuva desde há muito, me disse: Dê-me cá um beijo.
Assim foi. E assim tem sido, muitas vezes desde então.
Ora, esta pequena amizade resultou dum facto muito simples e arredado da grande maioria da população portuguesa – a falta de comunicação entre as pessoas, o egoísmo balofo e barato da presunção individualista de muitos de nós, o olhar para o lado fingindo não ver o que se passa à volta..
Afinal um cumprimento simples e banal, uma troca de palavras, pode servir de conforto, amenizar a solidão de uma qualquer D Cidália que nós possamos conhecer.
Não sei muito mais da vida da senhora. Adivinho que tem poucos recursos pela maneira de ser e de vestir. Nunca me pediu nada, para alem do beijo.
Sei isso sim que é uma pessoa carente de afecto e de simpatia.
Com uns segundos e meia dúzia de palavras que nada custam e que muito valem para um nosso interlocutor , poderemos praticar, á moda do bom escuteiro, a nossa boa acção diária.
Por isso me voltei a lembrar mais uma vez do Américo.




Adivinhem a razão do porquê...

terça-feira, 24 de abril de 2007

o 25 de Abril

Revolução dos Cravos
Porque amanhã é feriado e merecido, aqui fica uma pequena evocação ao 25 de Abril

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

Precedentes

A Guerra do Ultramar, um dos precedentes para a revolução
Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominado-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcello Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrepeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança) e, no início, PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que perseguia os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política baseada na manutenção das colónias do "Ultramar", ao contrário da maior parte dos países europeus que então desfaziam os seus impérios coloniais. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Nota-se, contudo, um certo desenvolvimento económico a partir desta década.

Preparação


Monumento em Grândola
A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação". Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.
Ver também: Oposição à ditadura portuguesa: ditadura militar (1926-1933) e Estado Novo (1933-1974)
Movimentações militares durante a Revolução
Ver cronologia completa de eventos em Cronologia da Revolução dos Cravos.
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que espoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Cravo

O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Consequências

Mural na Chamusca, com uma dedicatória ao 25 de Abril
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.

Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.

A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.

O 25 de Abril visto 30 anos depois

O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divisões estejam limitadas aos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, às facções políticas dos extremos do espectro político e às pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens não se dividem sobre o 25 de Abril.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos, com muito poucas excepções, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo. As pessoas mais à direita lamentam a forma como a descolonização foi feita e lamentam as nacionalizações.

Almoço de Coimbra - Fotos












O Adelino a calcular o Azimute . . .
O Aires que serviu de cicerone

Melancia e Bras
Familiares em conversa


O Adelino a caminho de Carregal do Sal - Visita ao Américo
Atenção do Adelino e do Moreira para quem ?
Aires - a camin ho do Carregal do Sal
As habituais explicações sobre o Totoloto
Almoço quase a começar


















Aqui deixamos algumas fotos do Almoço do dia 01/04/2007 na Curia, em que participaram o Adelino, o Moreira, o Aires, o Melancia e o Brás e alguns familiares.








Aprovitamos a visita ao Américo (cujas fotos voltamos a publicar abaixo) e juntamo-nos na Curia onde estivemos a almoçar e a conversar durante grande parte da tarde, após o almoço, que decorreu em óptimo ambiente, o que nada espanta.








O proprietário do restaurante, amigo do Melancia, deixou-nos ficar durante quase toda a tarde à "mesa" e assim, aproveitámos para colocar a "conversa" em dia.






No final, a convite do Melancia, que mora alí perto, fomos a sua casa, onde tomámos uma bebida "para o caminho",









Se se recordam, o Adelino era Radiomontador, o Aires Amanuense, o Melancia Mecanico, o Moreira de Transmissões e o Brás de Operações e Informações. Todos furriéis.