Outra foto que nos foi oferecida por Fernando Silva da CCAÇ que foi rendida pela CCAÇ2543/Bcaç2877
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Quiende - Angola -1971
Aquartelamento do Quinde - confraternização
(Foto cedida pelo nosso companheiro José da Silva: Envio-lhe estas fotos do quiende, que me foram endereçadas por um companheiro da companhia que fomos substituir quando saímos de Zauevua ,se achar que ajuda nalguma coisa para o bloog utilize, eu só quero colaborar. Um abraço do JSilva "
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Zau Évua
Zau Évua - quem passou por lá, (1972) conta assim algumas das suas vivências
""Pois bem mano, irei seguindo as pisadas que neste teu blog vais deixando. E ao verificar mais este caminho, não poderei de nele deixar de caminhar. Como bem o sabes o meu percurso geográfico militar foi bastante diferente do teu. Não estive em Cabinda e na frondosa e quase inexpugnável floresta do Maiombe, como bem o relatas, mas sim em Zau-Évua, que na linguagem indígena local queria dizer 9 ELEFANTES, nº esse de elefantes que numa grande caçada em tempos bem remotos tinham sido abatidos pelos habitantes que outrora tinham habitado aquela zona e o local foi, devido a essa grande façanha, baptizado com o nome de Zau-Évua. Pois Zau-Évua ficava na linha Ambrizete/S.Salvador do Congo e ERA uma TERRA de ninguém. Um autentico deserto de vivalma, completamente isolada e com bastantes montanhas e capim. Um aquartelamento feito para acolher um batalhão ( 4 companhias mais o restante pessoal auxiliar) e apenas a CCAÇ 105/72 lá estava. Um autentico degredo. Contarei tb um episódio que agora considero "pitoresco", mas que na altura não foi. » Na primeira saída voluntária que fiz para uma patrulha de quatro dias, levei comigo, entre outras coisas, um cambalhotas ( aquele desdobrável em três e de espuma que por vezes se levava para a praia), dois alvos lençois e um pequeno travesseiro. Ainda não tinha perfeita consciência da razão da vida militar, da razão de para ali ter sido mandado, o que é que lá estava a fazer, etc.,etc.. Então logo que a noite "desceu" e tivemos ordem para acampar, aqui o rapaz, todo lampeiro, "escolhe" o melhor sitio possivel, abre e estende o cambalhotas, lençol por baixo, lençol de branco imaculado por cima, e toca a pensar em deitar-me (todo vestido e calçado). Ainda estava eu a pensar no deleite de uma noite deitado no mato com as estrelas por cima quando reparei que o pessoal estava com os "olhos esbugalhados" (embora fosse noite "via-se" o espanto nos seus olhares), a chamar o alferes que comandava o grupo e foi o bom e o bonito. Lançaram-se em cima dos lençois, rasgando-os em tiras, o cambalhotas andou aos trambolhões e eu feito "parvo" a ver aquela "fúria" toda. Conclusão, fiquei de castigo com dois turnos seguidos de guarda, embora mais tarde soubesse que aquilo havia sido apenas diversão, pois tinha um outro de guarda no segundo turno para o caso de eu adormecer. Ou seja, eu tinha estado a preparar-me para ser um perfeito alvo nocturno, sem que o "IN" precisasse de binóculos infravermelhos para localização. Foi um pagode nos dias que se seguiram e quando chegamos ao aquartelamento «. Mas Zau-Évua também foi um sitio de vivências. Um abração. " Posted by: Leão.Verde at maio 16, 2005 11:20 PM
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Zau Évua
Conhece-se bem a Capela ao fundo
Do nosso companheiro Leão Verde que esteve em Zau Evua em 1972
domingo, 1 de novembro de 2009
O Ribatejo - Jornal onde o Dr José Niza tem uma coluna de opinião
Aqui deixamos a quem possa interessar um t4exto de opinião que pessoa amigo e ribatejana nos fez chegar, sabendo que Jose Niza tinha sido nosso médico em Angola
Praxes académicas: Quando, em 1949 – já lá vão uns anitos! – entrei como caloiro para o liceu de Santarém, fui recebido pelos veteranos com a terna autoridade dos brandos costumes: inocentes brincadeiras, pequenas malandrices e nada de humilhações ou violências.
Mas quando em 1956 fui estudar medicina para Coimbra, as praxes académicas humilhavam, ofendiam e violentavam. Entre outras sevícias havia as trupes, o rapar dos cabelos, o levar com uma colher de pau nas unhas e nos dedos. Sempre achei estas praxes uma estupidez, um abuso e uma violência dos mais velhos sobre os mais novos.
Do pôr do sol até ao nascer do dia os caloiros não podiam andar na rua. E, se a isso se aventurassem, arriscavam-se a ficar carecas. Lembro-me de uma vez em que fui ao cinema à noite e, lá fora, uma trupe aguardava os caloiros desprevenidos. Para não ficar sem cabelo abriguei-me no cinema até ao raiar do sol.
Na minha República, a Baco, quando ascendi a Baco-Mor (o mais antigo da casa) acabei com as praxes. Uma das “brincadeiras” que antes lá se faziam aos caloiros era esta meiguice: o Higino Faria – que depois foi médico por estes ribatejos – era caçador. E, com a sua espingarda de calibre 12, apontava à caloirada e disparava. Só depois do gigantesco susto é que eles percebiam que os cartuchos eram de pólvora seca!
Há tempos, na Escola Superior Agrária de Santarém, uma caloira foi humilhada e conspurcada com fezes de animais. Tudo acabou em tribunal. E, ao que julgo, com uma justa condenação. O que, mesmo assim, não impediu que alguns docentes da instituição achassem naturais e pedagógicas as violências a que a rapariga tinha sido submetida.
Mais recentemente foi conhecido o que em matéria de praxes, tradições e maus costumes, se passava no Colégio Militar. Alunos agredidos pelos mais velhos. Castigos corporais. Públicas humilhações. Um aluno com um tímpano furado por um murro. O director do Colégio confessou que, só no ano lectivo de 2008, tinham sido aplicadas 600 punições!
Como é que tudo isto é possível no século XXI?!
Como é que “isto” ainda é aceite por uma significativa percentagem de pais que acham ser esta a melhor maneira de educar os seus filhos para a vida?
Como é que directores de escolas e professores pactuam com estas práticas e até em alguns casos as defendem e estimulam?
Praxes políticas: Mas há também as praxes partidárias. Muito em voga, sobretudo no PSD.
Como é sabido – e neste partido é tradição – os seus presidentes mudam com maior frequência do que os treinadores do Benfica. Uma vez eleitos, a todos acontece o mesmo: são transformados em “presidentes- caloiros”. E, sobre eles, começam a abater-se as praxes mais estapafúrdias e verrinosas: ainda não aqueceram o lugar e já lhes estão a fazer a cama.
Chega um qualquer Pacheco, barbudo e desgrenhado, e logo prediz que “aquilo” não tem ponta por onde se lhe pegue, e que ele é que sabe.
Chega o Marcelo e proclama que ele é que sabe, e que “aquilo” não tem ponta por onde se lhe pegue.
Chega o Santana – que ainda não percebeu que já não é Primeiro Ministro – e ameaça que vai andar à espreita.
Chega o Coelho, com pequenos passos, e avisa que ele é que vai ser, só não sabe é quando.
E chega, de Gaia, o Menezes aos gritos. E o Marques Mendes aos sussurros. E o João Jardim aos urros!
À caloira Manuela não deram descanso nem sossego: desde o momento inicial até ao dia dos exames, foi “praxada”. Não com bosta de boi, ou carecadas, mas com palavras, gritos, intrigas, traições, peixeiradas e protestos. Obrigaram-na a fazer comícios que ela não queria. Obrigaram-na a ir ao cabeleireiro todos os dias. E a aprender a sorrir para as televisões. Forçaram-na a aparecer nos cartazes a dizer “chegou a hora da verdade”. Mas a verdade que chegou não era a dela.
Agora querem pô-la de castigo. No quarto escuro onde já estão Nogueira, Mendes, Marcelo, Santana, Menezes, Relvas e Passos Coelho. Mas a cela está a ficar demasiado exígua para tanta gente. E o ar escasseia.
É a asfixia democrática.
domingo, 25 de outubro de 2009
Guerra de África
Uma imagem extraida do Suplemento do CM de Domingo 25 de Outubro de 2009. Um militar de carreira pretende justificar a continuidade da Guerra nun seu livro. Curioso é que este militar da arma da Força Aérea, terminou o seu curso na Força Aerea em 1976 depoia da Guerra acabada.
Não tem experiência, nem como ofical do que foi a guerra de África. Opina apena baseado em estudos e teorias que muito mais honestas que possam parecer não podem nunca relatar o que por lá se passou. Nem podem relatar o sentimento de quem por lá andou.
Não queremos aqui no Blog opinar mais sobre este tema. Publicamos a foto, porque foi tirada numa das zonas por onde muitos de nós passamos. Apenas como documento fotográfico.
Todavia chamamos a atenção para este facto que tambem achamos relevante - no mesmo suplemeto do CM a áginas 40 e seguintes, Dinis Frade, outro nosso combatente da Guerra de África mas na Guinê, com a sua comuissão entre 1967 e 1969 diz no título -" Uma mina matou o meu melhor camarada"
Talvez o autor do livro que diz que a Guerra nunca deveria ter acabado, nunca lhe passou a experiência de lhe ter morrido um camarada junto de si.^
Pode ser que ainda hoje possa dar o seu contributo á Guerra - optando por se oferecer como "voluntário" de infantaria para uma das muitas guerras que proliferam e são alimentadas por todo o Mundo. Experimente, pondo à prova e em prática a sua teoria da manutenção das guerras.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Antigos Combatentes - Suplemento Especial de Pensão
Com data de Setembro e para crédito em conta bancária no Mes de Outubro, recebemos uma carta do Instituto de Segurança Social - Centro Nacional de Pensões que nos informava do seguinte:
Com a pensão do més de Outubro ser-lhe-á pago o Suplemento Especial de Pensão (SEP) a que se refere o artigo 8º da lei nº 3/2009, de 13 de Janeiro, no valor de 150,00 € e relativo ao ano de 2009.
Estes 150,000 e referem-se a uma atribuição de acordo com o escalão de 150,00 € para os antigos combatentes que tenham uma bonificação de tempo de serviço militar igual ou superior a 24 meses ( que foi o nosso caso)
O valor processado foi determinado com base em 25 meses de bonificação de tempo de serviço militar certificado pelo Minisatério da Defesa Nacional, face ao tempo de serviço militar prestado por ntigos combatentes em condições especiais de dificuldade ou perigo. ( aquilo a que nós chamásvamos de Zona Operacional a 100% que foi o nosso caso)
Com a pensão do més de Outubro ser-lhe-á pago o Suplemento Especial de Pensão (SEP) a que se refere o artigo 8º da lei nº 3/2009, de 13 de Janeiro, no valor de 150,00 € e relativo ao ano de 2009.
Estes 150,000 e referem-se a uma atribuição de acordo com o escalão de 150,00 € para os antigos combatentes que tenham uma bonificação de tempo de serviço militar igual ou superior a 24 meses ( que foi o nosso caso)
O valor processado foi determinado com base em 25 meses de bonificação de tempo de serviço militar certificado pelo Minisatério da Defesa Nacional, face ao tempo de serviço militar prestado por ntigos combatentes em condições especiais de dificuldade ou perigo. ( aquilo a que nós chamásvamos de Zona Operacional a 100% que foi o nosso caso)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Contas da confraternização de 2009
Finalmente este ano, foi possível acertar as “contas” dos almoços de confraternização de 2008 e 2009.
Tem sido preocupação dos organizadores dos almoços deixar claro que a organização dos amoços das nossa confraternizações não têm qualquer interesse de lucro para cada um.
Pelo contrário, como certamente todos compreenderão, há despesas que cada umde nós vái fazendo que não podem ser contabilizadas. Estão para o caso, a efectuadas com as dezenas de telefonemas, efectuados por telefone ou telemóvel.
Assim, logo que estejam coligidos e conferidos todos os documentos, faremos a sua apresentação no Blog.
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