É curioso verificar a ansiedade por muitos sentida, sempre que se aproxima um almoço/convívio! Noto ser comum a todos os blogues para onde tenho "espreitado" e lógicamente este não é excepção. Mas não se pense que o que mais move estes encontros, na maioria anuais, são as saudades do Serviço Militar e as terras por onde andámos! A experiência de vida, aliada a longas conversas francas com os nossos companheiros, conclui que existe outro sentimento mais forte que nos apega! Estou a falar da amizade que se construiu em cerca de dois anos, na maior parte dos casos, e em condições por vezes muito adversas, o que muito contribuiu para a sua solidificação. Depois, há uma outra coisa que eu considero espantosa e que chego a comentar com companheiros do meu tempo: O facto de ter um leque de amizades espalhado por todo o País, sentindo-me mais em casa sempre que o percorro! Muitas vezes, ao longo da vida, criamos amizades que por variadas razões caem por terra, mas principalmente por que não foram alicerçadas. Esta de que eu falo, a que nasceu quando mútuamente nos apoiávamos, é totalmente diferente! Para melhor nos situarmos, basta estarmos atentos ao que se passa em nosso redor, no momento do nosso reencontro. É sempre com um sorriso rasgado pelas emoções que nós nos cumprimentamos, como se o mundo parasse à nossa volta! Recordo um encontro com os meus companheiros, onde vim a saber do esforço dispendido por um deles, afim de estar presente! Residente numa pequena aldeia em Terras de Bouro, iniciou viagem no dia anterir às quatro da manhã! O seu primeiro transporte foram as pernas durante duas horas! Depois seguiram-se outros que o trouxeram a tempo e horas ao nosso encontro. Ele, a mulher e dois filhos, apesar de cansados, não paravam de sorrir numa alegria incontida! » Tinha de vir, não podia faltar de maneira nenhuma!...» dizia com os olhos vermelhos de comoção e voz visivelmente embargada! Durante o almoço, nunca se lhe ouviu falar de àfrica, mostrando-se agora mais preocupado com a saúde e o bem estar dos antigos companheiros. Ele que, vim a saber, tinha grandes problemas na sua vida mas nunca os abordou, antes preocupando-se com os dos outros! É esta a tal amizade bem alicerçada de que eu falava à pouco, não superficial, porque nos vem de dentro, da alma onde enraizou! Um abraço Casal
6 comentários:
Não é preciso mandar carta porque eu não vou.José Fernandes da Silva, rua envolvente da emide nº17 vais buarcos Figueira da Foz, um abraço para todos.
Amigo Silva, tenho pena que não apareça.
De qualquer modo a carta já seguiu.
Um abraço
É curioso verificar a ansiedade por muitos sentida, sempre que se aproxima um almoço/convívio! Noto ser comum a todos os blogues para onde tenho "espreitado" e lógicamente este não é excepção. Mas não se pense que o que mais move estes encontros, na maioria anuais, são as saudades do Serviço Militar e as terras por onde andámos! A experiência de vida, aliada a longas conversas francas com os nossos companheiros, conclui que existe outro sentimento mais forte que nos apega!
Estou a falar da amizade que se construiu em cerca de dois anos, na maior parte dos casos, e em condições por vezes muito adversas, o que muito contribuiu para a sua solidificação.
Depois, há uma outra coisa que eu considero espantosa e que chego a comentar com companheiros do meu tempo: O facto de ter um leque de amizades espalhado por todo o País, sentindo-me mais em casa sempre que o percorro! Muitas vezes, ao longo da vida, criamos amizades que por variadas razões caem por terra, mas principalmente por que não foram alicerçadas. Esta de que eu falo, a que nasceu quando mútuamente nos apoiávamos, é totalmente diferente! Para melhor nos situarmos, basta estarmos atentos ao que se passa em nosso redor, no momento do nosso reencontro. É sempre com um sorriso rasgado pelas emoções que nós nos cumprimentamos, como se o mundo parasse à nossa volta!
Recordo um encontro com os meus companheiros, onde vim a saber do esforço dispendido por um deles, afim de estar presente! Residente numa pequena aldeia em Terras de Bouro, iniciou viagem no dia anterir às quatro da manhã! O seu primeiro transporte foram as pernas durante duas horas! Depois seguiram-se outros que o trouxeram a tempo e horas ao nosso encontro. Ele, a mulher e dois filhos, apesar de cansados, não paravam de sorrir numa alegria incontida! » Tinha de vir, não podia faltar de maneira nenhuma!...» dizia com os olhos vermelhos de comoção e voz visivelmente embargada!
Durante o almoço, nunca se lhe ouviu falar de àfrica, mostrando-se agora mais preocupado com a saúde e o bem estar dos antigos companheiros.
Ele que, vim a saber, tinha grandes problemas na sua vida mas nunca os abordou, antes preocupando-se com os dos outros!
É esta a tal amizade bem alicerçada de que eu falava à pouco, não superficial, porque nos vem de dentro, da alma onde enraizou!
Um abraço
Casal
Um abraço para o amigo Casal, antigo companheiro da Guerra de África, mas de outro Batalhão
Bras Gonçalves
MANDO UM ABRAÇO MUITO ESPECIAL PARA O EX. ALERES FREDERICO VINAGRE, E PARA TODO O 3º PELOTÃO DA COMPANHIA 2543,UM DIA MUITO FELIZ PARA TODOS, JSILVA.
ALFERES VINAGRE, QUERIA EU DIZER.JSILVA
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