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segunda-feira, 3 de março de 2014

CISMI - Tavira

Quem passou pelo CISMI em Tavira conhece esta “cantiga”

 

"Ó Meninas de Tavira, 
que vai ser de vós agora, 
os solteiros não vos querem, 
os casados têm mulher, 
os milicianos vão embora"... 

 

Esta outra é uma resposta à primeira, poema de Manuel Maia que porlá passou.

 

A CANTILENA EXISTIA,
A INFORMAÇÃO CIRCULAVA,
PRECAUÇÃO NÃO IMPEDIA,
CASAMENTO NA PARADA...

NAQUELE TEMPO,ERA ASSIM,
QUARTO ALUGADO CÁ FORA,
OU É P`RA TI OU P`RA MIM,
C`AMANHÃ ME VOU EMBORA...

PENSAVA O INSTRUENDO,
VOU GOZAR TEMPO DE AGORA...
E INCAUTO IA COMENDO
O QUE OUTROS DEITARAM FORA...

P´RA ALGUNS TAVIRA FOI MAU,
P`RA OUTROS BONITA LUZ,
POIS SE PUSERAM-SE A PAU,
MESMO NOS BAILES DA LUZ ...

VÁRIAS RECRUTAS TIVERAM,
ALGUMAS DESSAS SABIDAS
QUE OS LORPAS LÁ COMERAM
E ENTRARAM NAS SUAS VIDAS...

 

In (http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt  )

 

 

domingo, 2 de março de 2014

Antigos combatentes protestam

Quase duas centenas de ex-combatentes de África concentraram-se no Marquês de Pombal para descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, numa iniciativa que pretendeu ser uma chamada de atenção para os problemas que vivem muitos destes antigos militares que se sentem "abandonados" pelo Estado.

Vítor Roque, paraquedista em Moçambique e um dos promotores deste protesto que juntou vários ramos das Forças Armadas, disse à Lusa que os antigos combatentes quiseram manifestar o seu descontentamento com os cortes das reformas e "indignação" pela forma como são tratados.

"Muitos dos nossos camaradas encontram-se na miséria, a passar fome, sem casa, por causa dos cortes brutais a que todos os portugueses têm estado sujeitos", frisou, destacando que o protesto não foi convocado por nenhuma associação de militares.

Vítor Roque afirmou que muitos antigos combatentes que estão a sofrer os cortes eram fiadores dos filhos e "entraram numa situação de incumprimento", acabando por perder as suas próprias casas.

José Pacheco, por outro lado, chamou a atenção para os 800 mil ex-combatentes que sofrem de stress pós-traumático de guerra, sem estarem a ser tratados nem ajudados, e para os 2.500 que ficaram na rua.

"As famílias não estão preparadas para lidar com esse tipo de doenças e os ex-combatentes são expulsos pelas famílias, pelos amigos, pela sociedade e acabam a morrer junto aos caixotes de lixo onde comem", indignou-se ex-caçador-parquedista e enfermeiro em Moçambique, que pertence à Associação dos Deficientes das Forças Armadas.

José Pacheco quer a "dignificação dos ex-combatentes", sublinhando que todos os países do mundo honram os seus heróis e têm o Dia do Combatente, ao contrário do que acontece em Portugal, onde foram esquecidos.

"O dinheiro é importante, mas a nossa dignidade como ex-combatentes, como pessoas humanas e como heróis nacionais, que não somos reconhecidos, é muito mais importante", vincou.

José Casimiro Carvalho, ex-ranger na Guiné entre 1972 e 1974, tem queixas e reivindicações semelhantes e lamenta que muitos dos seus colegas que sofrem de stress de guerra estejam abandonados e não tenham medicação.

"Não há governo que trate dos ex-combatentes. Precisavam de ter um cartão dos ex-combatentes, fazer uma triagem de quem realmente necessita", salientou, garantindo estar disposto a abdicar do seu subsídio [pago anualmente aos antigos combatentes e que tem um valor máximo de 150 euros] "para os que estão a dormir debaixo das pontes".

O antigo ranger reclama um estatuto específico para os ex-combatentes e enquanto aponta as medalhas que traz ao peito desabafa: "Estas medalhas que estão aqui são respeitadas pelo povo americano, [que respeita] os soldados que andaram no Vietname. Nós, infelizmente, estamos votados ao ostracismo, nem falam de nada".

E o que esperam do Governo? A resposta vem sob a forma de um riso sarcástico: "Já não espero nada. Vamos ver se pelo menos criam um cartão de ex-combatente para quem precisa de ser tratado, de ser ajudado, não é para mim."

A marcha, que atravessou a Avenida da Liberdade, terminou no Rossio menos de uma hora depois da saída do Marquês, com os militares a cantarem o hino nacional e a gritarem palavras de ordem: "Nós somos por Portugal, somos pela liberdade, o que queremos é respeito e honra".  (  noticiasaominuto )

 

 

 

 

Antigos combatentes protestaram em Lisboa

Cerca de 200 antigos combatentes do Ultramar desfilaram este sábado em Lisboa.

Estão contra os cortes nas pensões e contra a falta de reconhecimento do país.

 

Veja aqui o video

 

 

 

sábado, 1 de março de 2014

Guerra de África -

Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.

O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.

Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.  In Wikipédia

 

 

 

Zau Évua - epoca das chuvas

 

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

T 6 - avião utilizado na Guerra de África

 

Miniatura de avião T 6 que na nossa zona de acção operava a partir de S Salvador – normalmente.

Foto do Museo do Combatente – Belém - Lisboa

Operação em Portugal dos aviões T 6

 

Em 1947, foram adquiridos os primeiros 28 aviões North-American AT-6 com destino à Aeronáutica Militar. Em 1951 foram recebidos mais 20 aviões, ao abrigo um protocolo de defesa entre Portugal e os Estados Unidos, do tipo T-6G Texan.

A Aviação Naval recebeu em 1950, oito aviões SNJ-4, a versão utilizada pela Marinha dos Estados Unidos.

Em 1952, todos esses aviões foram integrados na Força Aérea Portuguesa que os reuniu na Base Aérea Nº1, utilizando-os na instrução de pilotagem. A FAP também decidiu uniformizar todos esses aviões modificando-os para versão T-6G. O apelido Texan nunca foi usado em Portugal. Dado que os primeiros aviões eram da versão canadiana, ali denominada Harvard, todos os T-6 portugueses, independentemente da origem ficaram conhecidos por T-6 Harvard.

O número de unidades em serviço foi sucessivamente aumentado. Um total de 257 T-6 serviu as Forças Armadas Portuguesas, fazendo o que faz dele o modelo de aeronave militar com o maior número de unidades de sempre a servir Portugal.

No inicio da Guerra do Ultramar, em 1961, foram enviados para as três frentes onde desempenharam um bom papel. Para tal, nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, receberam alguns melhoramentos. Foram montados nas asas suportes para bombas, metralhadoras e ninhos de foguetes.

A Força Aérea Portuguesa foi, provavelmente, o último utilizador do T-6 em operações militares reais.

Mantiveram-se alguns aviões na Base Aérea Nº3 para treino operacional de pilotos até 1978, data a que foram abatidos ao efectivo.

Actualmente o Museu do Ar tem 2 aviões T-6 em reserva e mais um em estado de voo. O Museu Aero Fenix possui um T-6G (Ex-USAF 51-15177, ex-FAP 1635) que está a restaurar para estado de voo.

 

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Morteiro de 60

Morteiro utilizado pelas NT nos patrulhamentos.

Era utilizado, nomalmente apenas com o tubo, sem o prato de suporte derivado ao seu peso – apoiava-se o tubo no chã, colocava-se a granada no tubo e com este bem seguro e apontado em angulo ao local desejado.

(Imagem do Museu do Combatente – Lisboa – junto à Torre de Belem)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Confraternização de 2014

Desde há uns anos que o editor deste blog gostaria de  promover o almoço de confraternização anual em Coimbra.
Coimbra fica situada no meio do Portugal mais populoso, com fáceis acessos rodoviários e por caminho de ferro.
Alem de mais é uma cidade que tem um enorme interesse turístico e cultural, o que daria azo a uma visita guiada por um dos nossos antigos companheiros –  o Aires, que é natural daquela cidade.
As dificuldades que são colocadas à realização do almoço naquela cidade, tem a ver com os seus preços e igualmente com um local que possa reunir as condições a que estamos habituados a ter.
Já tinhamos recebido a informação de que poderímos fazer o almoço nas instalações do “Combatentes” em Coimbra, que fica no centro da cidade, com estacionamento e ao que nos foi indivado, com uma relação preço qualidade razoável.
Esta semana, os “organizadores” vão reunir e dar e obter informações sobre esta hipótese.  Da nossa parte, como já foi dito, seria nosso gosto que  por Coimbra fosse o almoço deste ano.
Aguardamos igualmente outras sugestões, pois serão sempre bem vindas, e, entretanto, masi dia menos dia, vão ter notícias sobre este tema.
 
 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

domingo, 9 de fevereiro de 2014

CUCA 'tá chegando!!

CUCA 'tá chegando!!
 
 
A  ex - colónia  a dar  cartas !!
 
a ex- potência colonizadora  na miséria , contando tostões 
 
com a população numa pobreza envergonhada e em
 
muitos casos à fome !!!!
 
Parabéns  Angola !!!!
 
Está nos compendios "os vencidos de ontem, serão os vencedores de amanhã".
 
Olha para o lado, para os diferentes países do mundo e diz-me algo... 


 PREPAREM-SE PARA RECEBEREM A  AFAMADA  C U CA
SAUDOSOS, preparem-se! Esvaziem já as vossas geleiras, arranjem espaço. ELAS estão aí!!
In Angonotícias, 2014.01.27
Cuca pronta a ser comercializada em Portugal
 
O produto partiu de Angola em Dezembro de 2013, está já sob controlo do importador em Portugal, onde a marca, no entanto, está registada como pertencente à SCC.

Os dois primeiros contentores de cerveja da marca Cuca exportados para Portugal já estão com o importador português depois de estarem cerca de 15 dias sob controlo da Alfândega devido a "alguns problemas na papelada", segundo o administrador do Grupo Castel/Cuca Philippe Frederic.

A saída dos contentores da alfândega é "porque não houve reclamação por parte do proprietário da marca em Portugal", salientou. O gestor respondia sobre o possível diferendo que poderia enfrentar ao exportar a cerveja pelo facto de a marca estar registada naquele País como pertença da SCC (Sociedade Central de Cervejas e Bebidas), proprietária da Sagres.

"Também não seria bom que se tentasse impedir a entrada de dois contentores de cerveja quando no País entram inúmeros provenientes de Portugal", argumentou, acrescentando acreditar na aceitação do produto em terras lusas apresentando como razão da crença o binómio qualidade/ consumidores. "Temos muitos consumidores em Portugal e por isso acreditamos que, muito proximamente estaremos a exportar dezenas de contentores", admitiu.

Por outro lado, o gestor informou que a empresa está em negociações com potenciais representantes da marca no Brasil e em São Tomé e Príncipe que, desta feita, apresentam- se como os próximos mercados de exportação da cerveja. Dentro de um mês, estima, poder-se-á efectivar uma das intenções.

O processo de exportação da marca iniciou-se depois da independência, em Setembro de 2013 com o envio de dois contentores para Londres numa iniciativa de estudantes angolanos naquele País que contactaram a empresa a propósito.

"A resposta da Inglaterra é positivo também porque temos uma comunidade angolana considerável neste País e foi esta comunidade que importou, não fomos nós quem exportamos", lembrou o gestor acrescentando existir sinais de continuidade do processo. Por outro lado, considerou "importante a exportação do produto" como forma de mostrar a qualidade do mesmo.

"Com o índice de qualidade dos últimos anos, atingiu (a Cuca) atingiu padrões internacionais", explicou quando, em meados de 2013, adiantou ao Expansão a intenção do grupo de exportar a marca que representa cerca de 65% da produção das diversas marcas que produz. Nocal e Eka, assim como as internacionais 33 Export, Castel e Doppe Munich, entre outras, são marcas também produzidas pelo grupo.

Proprietária de dez cervejeiras, o grupo Castel/Cuca tem uma capacidade de produção de cerca de 9,3 milhões de hectolitros de cervejas e apresentou- se como principal defensor do agravamento da taxa de importação das bebidas, no geral e, em particular, das cervejas que passou de 30% para 50% na pauta aduaneira prestes a entrar em vigor. Como razão apresentam o facto da capacidade instalada do grupo superar a necessidade de consumo do grupo que está estimada em cerca 8,3 milhões hectolitros. "Não temos o interesse de parar com a importação, mas sim de reduzir as percentagens para aquelas que se verificaram nos principais mercados do continente, entre 5% e 8%", estimando em cerca de 20% a actual cifra.

A história reza que em Abril de 1952 era inaugurada a fábrica da Cuca em Luanda como resultado de uma parceria entre a SCC e CUFP - "Companhia União Fabril Portuense". Na sequência da independência, a cervejeira sofreu inúmeras transformações entre as quais o contrato de reabilitação e gestão, assinado em Abril de 1994 entre as autoridades angolanas e o grupo BGI. Inicialmente previsto para cinco anos, o acordo terminou em 2005. Em Janeiro do ano seguinte, a fábrica era então transformada em uma sociedade anónima.

Durante estas diferentes fases, a cerveja Cuca manteve-se sempre como a principal marca da fábrica/ grupo que, como já foi sublinhando apostou em outras marcas inclusive de refrigerantes. Enquanto isso, a aquisição de outras marcas pelo grupo terminou, por outro lado, como a disputa de liderança do mercado entre as cervejas nacionais outrora (isto garantida pela Nocal, Eka e a própria Cuca, enquanto a Ngola marcava presença no sul do País).

"É verdade que a Cuca é a nossa líder mas não estamos a esquecer as outras. A Nocal também é uma marca bastante conhecida, também temos projectos para ela, assim como para a Eka", argumentou, recentemente ao Expansão Philippe Frederic ao ser interrogado sobre uma possível protecção do grupo à marca.

Facto é que a cerveja Cuca, contrariamente as outras marcas está disponível em diversas formas o que facilita a sua comercialização. Em Fevereiro de 2002, por exemplo, era instalada a primeira linha de enchimento de cerveja Cuca em lata. No marco dos investimentos feitos para relançar a Cuca destacam-se ainda os anos de 2005 em que foi instalada uma linha ultra moderna de enchimento de garrafas, enquanto entre 2007 e 2008 investiu-se em uma nova e mais moderna linha de enchimento de latas. No mesmo ano e fruto de investimento em uma nova linha iniciou-se, pela primeira vez no mercado o enchimento de garrafas descartáveis, no caso, inaugurado pela cerveja Cuca.