Um pouco de historia, para se compreender o que se passou antes e depois de nós por lá termos passado.
In Panoramio.
"Companheiros de jornada: pode ler-se no livro Angola – As Brumas do Mato, do Alf. Milº Capelão Leal Fernandes, a pág. 203. “(…) O BCaç 1930 em Novembro de 1968, iniciou encontros com elementos do exército zairense e que a 19 de Novembro, meteram mesmo um coronel e noutro a 25 do mesmo mês, os contactos foram efectuados com um major(...)”. Este tipo de informação, coincide com aquilo que já se disse relativamente ao BART 1922, que nessa altura estava em Noqui. Na altura, já lemos algures, que o Com. de Compª do Cabeço da Velha, até se terá deslocado ao Loango, numa missão de boa vontade e de diálogo. Parece deduzir-se que o exército zairense, na altura, temia que as acções de elementos da FNLA, sobre os aquartelamentos na zona de fronteira com Angola, motivasse reacções das NT, que destabilizassem a vida nas Sanzalas zairenses na região. Boas intenções parecia ser um sentimento mútuo. No entanto a partir de finais de 70, coincidindo com o período de “zairização” da economia de Mobutu, que levou à saída de mais uma leva de europeus, a situação foi-se agravando progressivamente e cessaram os contactos. A FNLA crescia e as suas acções começaram a colocar o norte de Angola em estado de alerta permanente. Castilho"
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
S Salvador
jose castilho, em May 4, 2010, disse:
São Salvador, em 1970. Estava ali sediado o Comando do Sector, e funcionava como o pivot dos Batalhões de Noqui, Cuimba a Maquela do Zombo. Era em São Salvador que o MVL- Movimento de Viaturas Logísticas - se separava, seguindo uma parte até Maquela do Zombo, enquanto a parte restante vinha até ao MPozo. O Fur. Milº Coutinho, noutros posts no Panorâmio, já nos descreveu a sua experiência de MVL. Eu só digo: quando chegavam a São Salvador, uma vez estava por lá e vi, metiam respeito. Camuflados repletos de pó, barbas cerradas, as costas moídas nos taipais dos Unimogs... Talvez alguém queira acrescentar mais algumas palavras ao tema MVL.
São Salvador, em 1970. Estava ali sediado o Comando do Sector, e funcionava como o pivot dos Batalhões de Noqui, Cuimba a Maquela do Zombo. Era em São Salvador que o MVL- Movimento de Viaturas Logísticas - se separava, seguindo uma parte até Maquela do Zombo, enquanto a parte restante vinha até ao MPozo. O Fur. Milº Coutinho, noutros posts no Panorâmio, já nos descreveu a sua experiência de MVL. Eu só digo: quando chegavam a São Salvador, uma vez estava por lá e vi, metiam respeito. Camuflados repletos de pó, barbas cerradas, as costas moídas nos taipais dos Unimogs... Talvez alguém queira acrescentar mais algumas palavras ao tema MVL.
Zau Évua - testemunhos in Panoramio
Esta foto foi tirada depois do BCAC2877 ter sido de Zau Évua.
Pelon que Jose Castilho abaixo escreve, quando o BCAC2877 deixou Zau Évua, o batalhão que nos foi substiuir ficou com as suas companhias distribuidas conforme este nosso antigo companheiro abaixo descreve
O BCaç 3849, sediado em Noqui, além das CCaç,s Oper. localizadas no Cabeço da Velha, na Mpala e no Mpozo, coordenava também a actividade oper. das Compªs de Tomboco,Lufico,Canga,Quiximba e Zau Évua.Era um sub-sector de vasta área.
Tomboco - testemunhos de Panoramio
Jose castilho, em June 13, disse: O Tomboco onde estava a CART 2643,foi o local, quando do deslocamento do BCaç 3849 para Noqui, onde passámos a noite.Em más condições, diga-se de passagem. Também chegámos já noite fechada, e eu até creio que dormi deitado numa mesa. A CART 2643 ficava a depender oper. do BCaç 3849, a partir da entrada em quadrícula deste Batalhão. O Tomboco era sede de circunscrição, com cerca de 2.200 hab.Possuía uma pista, em terra batida, de 960 x 20 m. Da ida ficaram estas recordações. No regresso, fizemos uma directa Noqui - Grafanil.
QUIXIMBA - testemunhos de Panoramio
Em Quiximba, estava sediada a CART 2644, que ficou a depender operacionalmente do BCaç 3849. Povoação com cerca de 1.200 habitantes, pode dizer-se que era uma Sanzala grande. Ficava no denominado IPR do Sul, que ia de Ambrizete, Tomboco,Quiximba, Zau Évua, Quiende e São Salvador. Por aqui transitava o MVL, quinzenalmente. Tinha uma pequena pista, também em terra batida, de 500x25 m. Creio que o Com. de Compª da Quiximba, foi um dos que tive ouvir sob a forma de deprecada, na sequência do Auto, que o tal Major do Serviço de Material, levantou por causa dos paióis. O tal que deixou umas noites o Henriques a dormir mal em Noqui, devido à mesma natureza da infracção.
Zau Évua - testemunhos in Panoramio
jose castilho, em June 30, disse:
Caros companheiros de jornada: uma foto de Zau-Évua, um espaço isolado, por onde passaram durante a Guerra Colonial, milhares de militares. Dos militares e das construções que ali deixaram, haverá apenas vestígios. A Guerra Civil que posteriormente assolou Angola e que por ali lavrou forte, terá levado quase tudo. Hoje será um espaço deserto, banido do mapa. E não deverá ser fácil, aqueles que por ali passaram, imaginar isto. Castilho.
jose castilho, em July 1, disse:
Caros companheiros de jornada : do livro, As Brumas do Mato,do Alf. Milº Capelão Leal Fernandes, pertencente ao BCaç 1930 / RI2, que teve a sede de Bat. na Mamarosa, e cuja comissão terá decorrido de finais de Dez. de 1967,a finais de 69,refere a págs. 299, um detalhe que foi tetemunhado em Zau-Évua. Alguém do BCaç 1930, lhe diz, "(…) Certa vez vindo de Luanda para São Salvador,integrado no periódico MVL, testemunhara em Zau-Évua, o seguinte : andavam a fazer um desaterro na zona,provavelmente a tentar melhorar o IPR do Sul, e sempre que a escavadora metia a pá na terra e levantava, eram dezenas e dezenas de cobras no ar. O operador teve que parar com a máquina… Aquilo deveria ser um enorme covil de cobras, de muitas gerações(…)".
Não refere como a obra prosseguiu, mas não me admirava, que tivessem sido utizados uns quantos petardos de Trotil, ou umas granadas ofensivas…
Definitivamente,Zau-Évua não seria um lugar muito saudável para habitar 2 anos. Castilho.
Caros companheiros de jornada: uma foto de Zau-Évua, um espaço isolado, por onde passaram durante a Guerra Colonial, milhares de militares. Dos militares e das construções que ali deixaram, haverá apenas vestígios. A Guerra Civil que posteriormente assolou Angola e que por ali lavrou forte, terá levado quase tudo. Hoje será um espaço deserto, banido do mapa. E não deverá ser fácil, aqueles que por ali passaram, imaginar isto. Castilho.
jose castilho, em July 1, disse:
Caros companheiros de jornada : do livro, As Brumas do Mato,do Alf. Milº Capelão Leal Fernandes, pertencente ao BCaç 1930 / RI2, que teve a sede de Bat. na Mamarosa, e cuja comissão terá decorrido de finais de Dez. de 1967,a finais de 69,refere a págs. 299, um detalhe que foi tetemunhado em Zau-Évua. Alguém do BCaç 1930, lhe diz, "(…) Certa vez vindo de Luanda para São Salvador,integrado no periódico MVL, testemunhara em Zau-Évua, o seguinte : andavam a fazer um desaterro na zona,provavelmente a tentar melhorar o IPR do Sul, e sempre que a escavadora metia a pá na terra e levantava, eram dezenas e dezenas de cobras no ar. O operador teve que parar com a máquina… Aquilo deveria ser um enorme covil de cobras, de muitas gerações(…)".
Não refere como a obra prosseguiu, mas não me admirava, que tivessem sido utizados uns quantos petardos de Trotil, ou umas granadas ofensivas…
Definitivamente,Zau-Évua não seria um lugar muito saudável para habitar 2 anos. Castilho.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
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