jose castilho, em June 30, disse:
Caros companheiros de jornada: uma foto de Zau-Évua, um espaço isolado, por onde passaram durante a Guerra Colonial, milhares de militares. Dos militares e das construções que ali deixaram, haverá apenas vestígios. A Guerra Civil que posteriormente assolou Angola e que por ali lavrou forte, terá levado quase tudo. Hoje será um espaço deserto, banido do mapa. E não deverá ser fácil, aqueles que por ali passaram, imaginar isto. Castilho.
jose castilho, em July 1, disse:
Caros companheiros de jornada : do livro, As Brumas do Mato,do Alf. Milº Capelão Leal Fernandes, pertencente ao BCaç 1930 / RI2, que teve a sede de Bat. na Mamarosa, e cuja comissão terá decorrido de finais de Dez. de 1967,a finais de 69,refere a págs. 299, um detalhe que foi tetemunhado em Zau-Évua. Alguém do BCaç 1930, lhe diz, "(…) Certa vez vindo de Luanda para São Salvador,integrado no periódico MVL, testemunhara em Zau-Évua, o seguinte : andavam a fazer um desaterro na zona,provavelmente a tentar melhorar o IPR do Sul, e sempre que a escavadora metia a pá na terra e levantava, eram dezenas e dezenas de cobras no ar. O operador teve que parar com a máquina… Aquilo deveria ser um enorme covil de cobras, de muitas gerações(…)".
Não refere como a obra prosseguiu, mas não me admirava, que tivessem sido utizados uns quantos petardos de Trotil, ou umas granadas ofensivas…
Definitivamente,Zau-Évua não seria um lugar muito saudável para habitar 2 anos. Castilho.
1 comentário:
O quartel militar do zau-evua foi comecado a ser construido pela ccs do batalhao 514,estacionado no tomboco(pelotao de sapadores)nos meados de 1965 visto ser uma zona de infiltracao dos guerrilheiros da fnla.Ja no final da nossa comissao (novembro de 65)no itenerario zau-evua tomboco o grupo que estava estacionado no zau-evua deslocou-se a sede do batalhao para buscar mantimentos.Num percurso da Estrada onde passava por altas barreiras dos dois Lados sofreu uma emboscada que dos 22 militares que faziam parte da coluna 14 foram abatidos,incluindo o alferes que comandava a coluna,quatro conseguiram fugir para uma mata proxima,e os outros quarto sujaram-se com o sangue dos que ja estavam mortos e os turras quando fizeram o assalto final pensaram que tambem estavam mortos e so levaram as armas e municoes de todos.Assim escaparam da morte certa.Eu fiz parte do grupo que recolheu os corpos no local da emboscada.Dinis,sold.condutor da ccs bat.514 63/65.
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