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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Comentario a comentários
Aqui deixamos um abraço a todos os que nos visitam, tenham sido ou não nossos companheiros na guerra de Àfrica ou do nosso Batalhão.
Voltamos novamente ao Blog, após algum interregno.
A nossa capacidade imaginativa e as caixas de fotos que tinhamos arrumadas no sotão, já foram colocadas no Blog.
Alguns escritos, fruto de inspiração e recordação dos tempos passados em Africa tambem foram colocaods nas páginas deste nosso Blog.
Certamente que haverá em mente algo mais para editar.
Gostaríamos de ter matéria e disponibilidade para colocar diàriamente ou semanalmente posts neste nosso "jornal", todavia tal não tem sido possível - falta de tempo, saúde, mas acima de tudo, falta de matéria publicável.
Temos pedido a todos os que nos contactam que o façam. Procurem fotos antigas, recortes de jornais para nos remeter. Escrevam algo que vos recorde muitos dos momentos, bons ou maus que por lá passámos e nos enviem esses relatos.
De tudo isso, faremos a sua publicação.
Lançamos por diversas vezes esse desafio, mas as respostas tem sido nulas.
Continuamos aguardando.
A manutenção do Blog actualizado, requer neste momento, passadas as fases iniciais de aprendizagem para o construir e formatar, algum tempo disponivel.
Damos a garantia de que teremos esse tempo disponível, mas, precisamos de colaboração.
Colaboração apenas no envio das tais fotos e algumas palavras escritas.
Tudo isso com alguma assiduidade.
Não queremos que o Blog morra.
Admitimos até que grande parte do interesse do Blog estará fixado no sentido de dar a conhecer aos nossos filhos e netos os muitos problemas e situações vividas na Guerra de África.
Assim, aqui deixamos mais esta mensagem, este desafio a todos os que nos visitam.
O Blog não é da CCS, da 2541, 2542 ou 2543, é de todos, mesmo daqueles que não estiveram connosco ou que nem estiveram na guerra ou em África.
Um abraço a todos
Bras Gonçalves
sábado, 1 de agosto de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
21 de Julho de 1969
Quarente anos passaram.
A data histórica mantem em recordação todos os anos, a nossa chegada a Luanda com a chegada do primeiro Homem ao satélite da Terra.
Para a grande maioria de nós, estes quarenta anos representam dois terços da nossa passagem por esta vida.
Que durante muitos mais anos, possamos continuar a recordar os dois eventos.
O BCAC2877 em Angola.
Os tres astronautas, na Lua.
A História tem o condão de juntar "grandes feitos históricos"
O Blog do BCAC2877 saúda não só os descobridores da Lua. mas acima de tudo, sauda os que foram obrigados a descobrir ANGOLA e que nessa data desembarcaram no porto de Luanda para o inicio dessa descoberta durante 2 anos.
A data histórica mantem em recordação todos os anos, a nossa chegada a Luanda com a chegada do primeiro Homem ao satélite da Terra.
Para a grande maioria de nós, estes quarenta anos representam dois terços da nossa passagem por esta vida.
Que durante muitos mais anos, possamos continuar a recordar os dois eventos.
O BCAC2877 em Angola.
Os tres astronautas, na Lua.
A História tem o condão de juntar "grandes feitos históricos"
O Blog do BCAC2877 saúda não só os descobridores da Lua. mas acima de tudo, sauda os que foram obrigados a descobrir ANGOLA e que nessa data desembarcaram no porto de Luanda para o inicio dessa descoberta durante 2 anos.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Angola e a ida à Lua
domingo, 12 de julho de 2009
12 de Julho de 1969
O tempo passa e não pára.
A marcha dos ponteiros do relógio não obedece a sinais ou outro tipo de imperativo.
Nem o envelhecimento é precoce para quem não sentiu o som do do seu tic-tac.
Para os que neste dia, mas já passados 40 anos, embarcaram no Vera Cruz, rumo ao calor do Norte de Angola e ainda tem a possiblidade de se encontrar, mesmo com alguma debelidade fisica, nos nossos convivios, cremos que é sempre uma imensa alegria.
As recordações não se perdem, mas ficam esbatidas e cobertas pela poeira de tantos anos.
Já lá vão 40 anos.
Que fique, como sempre vamos dizendo, as boas recordações, as amizades e os ensinamentos que de lá trouxemos.
Até sempre.
Até 4 de Outubro de 2009 - data do nosso encontro deste ano
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Africa
Estes dias quentes com chuva, trazem à memória os cheiros de Àfrica.
As grandes chuvadas quando caiam noa terra quente deixavam um odor que ainda hoje continua a impregnar as mucosas dos nossos narizes.
Por muito que se queira ou não queira, os tempos que por lá passámos, as experiências que foram vividas, deixam marcas que nem com o passar dos já muitos anos desaparecem das nossas memórias.
O cheiro da terra e do capim ficcou lá, mas muito dele ainda anda por cá.
As grandes chuvadas quando caiam noa terra quente deixavam um odor que ainda hoje continua a impregnar as mucosas dos nossos narizes.
Por muito que se queira ou não queira, os tempos que por lá passámos, as experiências que foram vividas, deixam marcas que nem com o passar dos já muitos anos desaparecem das nossas memórias.
O cheiro da terra e do capim ficcou lá, mas muito dele ainda anda por cá.
Ambrizete
Mias uma mensagem com um testemunho do nosso companheiro.
Desta vez, sobre Ambrizete.
Quem esteve no Tomboco, ainda teve a possibilidade de nos reabastecimentos, ir a Ambrizete. Poucas eram as hipóteses de sair do aquartelamento.
Para nós, conhecemos Ambrizete quando da ida.
Foi apenas de passagem.
Recordo na ida, a Praia e o Brinca na'Areia.
No regresso, com a saída do comando de Batalhão de Zau Évua e asua transferência para Ambrizete, por lá passsamos, cerca de 15 dias antes do embarque.
Para quem passou todo o tempo no mato, sem ver o mar, e aqui recordo que quem está habituado a viver à borda de água, sente imensa falta desse azul-esverdeado ondulante, passar 15 dias naquela estância balnear, era como se estivessemos à altura de Torremolinos de então.
Vamos falar amis sobre Ambrizete, pois ficou-me no coração.
A praia, os pescadores a foz do M'Bridge.
Um abraço para Ambrizete.
«Tambem eu passei por Ambrizete.
Estando no Quiende, fazia o MVL sempre que podia,obrigado ou voluntário, não fui volintário muitas vezes na tropa, mas para fazer MVL, estava sempre pronto.
Era um risco calculado e sempre dava para quebrar a monotonia.
Ambrizete tinha mar, e peixe e marisco, no Brinca na Areia ao final do dia dava para esquecer a guerra.
Um abraço para todos e um especial para a Elisa, velha amiga dos Blogues com quem tenho a felicidade de trocar correspondência e que vim a saber trabalha onde eu passei muitos anos da minha vida.
Ten tido uma sorte de cão mas tem levado de vencida todas as adversidades que lhe aparecem.
Parabens Mulher, és uma Angolana das nossas.
José Lessa »
Desta vez, sobre Ambrizete.
Quem esteve no Tomboco, ainda teve a possibilidade de nos reabastecimentos, ir a Ambrizete. Poucas eram as hipóteses de sair do aquartelamento.
Para nós, conhecemos Ambrizete quando da ida.
Foi apenas de passagem.
Recordo na ida, a Praia e o Brinca na'Areia.
No regresso, com a saída do comando de Batalhão de Zau Évua e asua transferência para Ambrizete, por lá passsamos, cerca de 15 dias antes do embarque.
Para quem passou todo o tempo no mato, sem ver o mar, e aqui recordo que quem está habituado a viver à borda de água, sente imensa falta desse azul-esverdeado ondulante, passar 15 dias naquela estância balnear, era como se estivessemos à altura de Torremolinos de então.
Vamos falar amis sobre Ambrizete, pois ficou-me no coração.
A praia, os pescadores a foz do M'Bridge.
Um abraço para Ambrizete.
«Tambem eu passei por Ambrizete.
Estando no Quiende, fazia o MVL sempre que podia,obrigado ou voluntário, não fui volintário muitas vezes na tropa, mas para fazer MVL, estava sempre pronto.
Era um risco calculado e sempre dava para quebrar a monotonia.
Ambrizete tinha mar, e peixe e marisco, no Brinca na Areia ao final do dia dava para esquecer a guerra.
Um abraço para todos e um especial para a Elisa, velha amiga dos Blogues com quem tenho a felicidade de trocar correspondência e que vim a saber trabalha onde eu passei muitos anos da minha vida.
Ten tido uma sorte de cão mas tem levado de vencida todas as adversidades que lhe aparecem.
Parabens Mulher, és uma Angolana das nossas.
José Lessa »
terça-feira, 30 de junho de 2009
Zau Évua
Testemunho de quem andou por aquelas paragens, onde nós passamos 2 anos.
Foram 2 anos consecutivos em Zau Évua, Lufico, Quiximba e Quiende.
Um abraço pelo testemunho
Bom, sobre a piscina, havia por lá muita água.
«Zau ficou sem Companhia residente em 1972, a companhia 3513 do Quiende passou a ter lá 2 grupos de combate e eu tambem por lá passei sempre que como Enfermeiro para lá era enviado.
Éra de facto um bife, comparado com o que se via, não que no Quiende se estivesse mal mas Luvo, Lufico, Seza Pombo são alguns lugares\me que ficaram na retina e que eram buracos onde todas as semanas hivia "berdoada".
Em Zau, até piscina nos deixaram, tinha um inconveniente...era grande pra caraças e os turras se quisessem caçavam-nos a lapada...
Um abraço para quantos por lá passaram em especial para o Marius.
José Lessa»
Foram 2 anos consecutivos em Zau Évua, Lufico, Quiximba e Quiende.
Um abraço pelo testemunho
Bom, sobre a piscina, havia por lá muita água.
«Zau ficou sem Companhia residente em 1972, a companhia 3513 do Quiende passou a ter lá 2 grupos de combate e eu tambem por lá passei sempre que como Enfermeiro para lá era enviado.
Éra de facto um bife, comparado com o que se via, não que no Quiende se estivesse mal mas Luvo, Lufico, Seza Pombo são alguns lugares\me que ficaram na retina e que eram buracos onde todas as semanas hivia "berdoada".
Em Zau, até piscina nos deixaram, tinha um inconveniente...era grande pra caraças e os turras se quisessem caçavam-nos a lapada...
Um abraço para quantos por lá passaram em especial para o Marius.
José Lessa»
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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