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quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Moradas actualizadas
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Armas na Guuerra de Africa
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A Comunidade Portuguesa
Um trabalho do nosso antigo companheiro Ganganeli, complementado por uma típica receita Angolana.
A COMUNIDADE PORTUGUESA
Para existir uma comunidade é preciso que haja laços de ligação, baseados sobretudo na língua e na memória colectiva, passada de geração à geração, do bem e do mal, e interesses económicos, políticos e sociais. Assim, actualmente, a comunidade da língua portuguesa é formada de 8 países, www.cplp.pt., os quais se identificam com as bandeiras a seguir indicadas:
. Seria interessante saber o significado da bandeira de cada país. A bandeira portuguesa, a mais antiga, entre todas, teve início na década de 1128:
D. Afonso Henriques usou primeiro uma bandeira branca, quadrangular, com uma cruz azul centrada, e depois da batalha de Ourique em 1139, contra os mouros, substituiu a cruz original por uma cruz feita por 5 escudetes, também azuis, em forma de V, cada um simbolizando um rei mouro vencido, e dentro de cada escudete colocou cinco bezantes ou dinheiros, pontos brancos, lembrando-os as cinco chagas de Cristo, os quais somando no sentido horizontal e no sentido vertical, isto é 2 X 15, dão 30 moedas, em lembrança do acto de Judas da venda do Cristo.
D. Afonso III, finda a conquista aos mouros em 1248, acrescentou uma bordadura vermelha à bandeira anterior, nela representando 8 castelos em ouro, simbolizando as conquistas feitas aos mouros.
Ao longo dos tempos a bandeira foi sofrendo alterações, sendo de realçar as seguintes:
1 - D. Manuel I, 1495-1521, transformou a bandeira, bem como os escudetes, em forma de U e nela introduziu uma coroa simbolizando o absolutismo real, e todo este conjunto foi reduzido e centrado numa bandeira branca, quadrangular, quando, desde o reinado de D. João II, igualmente se encontravam, já, reduzidos para 7 castelos em ouro em vez de 8 anteriores, constantes da bordadura introduzida por D. Afonso III.
2 – D. João VI, 1816-1826, introduziu a esfera armilar, representando o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, incluindo os restantes territórios ultramarinos, já antes utilizada por D. Manuel I nas obras da sua iniciativa em homenagem aos navegadores portugueses pelo mundo, como sua marca, assinatura ou selo, e fixou nela o conjunto simbólico anterior.
3 – República passou a usar uma bandeira bicolor com duas faixas, dividida verticalmente, sendo uma verde, menor, representando a cor do mar alto sulcado pela primeira vez pelos navegadores portugueses, com a esperança de descoberta das novas terras para o engrandecimento da Pátria, e a outra faixa, maior, rubra, representando a energia, esforço e sacrifício para a construção de Portugal europeu e ultramarino, através da expansão tanto na Península Ibérica como nas terras ultramarinas, Ásia, América e África, feita com a actividade militar e também com o proselitismo dos missionários franciscanos, dominicanos, jesuítas, etc.
O símbolo de cruz, significando a união dos 4 pontos cardinais, norte, sul, este e oeste, é o centro da bandeira portuguesa, desde os tempos iniciais de estabelecimento da nacionalidade portuguesa, e que com a expansão portuguesa se espalhou pelo globo, representado como uma esfera armilar, onde podemos encontrar os 8 países de expressão portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, bem como os restantes falantes da língua portuguesa espalhados pelo mundo.
D. Afonso Henriques ao afirmar-se como cavalheiro do apostolo Pedro deu início a cristianização do mundo, o que depois foi reforçado com a assinatura com a Espanha dos Tratados de Toledo e de Tordesilhas, através do Papado.
A constituição de 1822 passou a referir os territórios ultramarinos como províncias e definiu a Nação Portuguesa como a união dos povos de Portugal, Ilhas Adjacentes, Brasil, possessões africanas e asiáticas, principio que foi reforçado sucessivamente na carta constitucional de 1826 e nas constituições de 1838, 1911 e 1933.
A revolução industrial inglesa, as revoluções americana e francesa, e a doutrina cristã, defenderam a igualdade para todos os povos e consequentemente se fez a guerra anti-esclavagista e o liberalismo em Portugal expandiu a cidadania portuguesa aos indígenas dos territórios ultramarinos e sucessivos governos difundiram naqueles territórios a língua portuguesa, como língua oficial, a religião e a moral católica, os costumes e as tradições, enquanto as línguas e culturas locais continuaram como meio de comunicação local e complementar;
Os códigos administrativo, civil e penal e outra legislação, aprovada em Lisboa, foi aplicada, após a adaptação aos costumes e tradições locais, em cada província ultramarina.
Esta ideia de comunidade, depois da 2ª Grande Guerra Mundial, foi continuada pelos pensadores da corrente luso-tropicalista, Gilberto Freire, Agostinho Silva e Norton de Matos, projecto que também foi defendido na década de 1950 pelos governos português e brasileiro, mas depois o Brasil, com o Presidente Jánio Quadros, esquerdista e simpatizante da União Soviética e de Fidel Castro, aproveitando a recusa das autoridades portuguesas em aprovar a proposta dos produtores de café brasileiro, em crise, de se aliarem aos produtores do café angolano, distanciou-se deste projecto de formação de uma comunidade única..
Mas em 1962 o governo português tentou recuperar a aproximação do Brasil através da argumentação de que a comunidade luso-brasileira favoreceria ambas as partes, com vantagens económicas e políticas, ideia que não avançou porque o Brasil invocou a necessidade de um referendo aos territórios ultramarinos para confirmar se os povos dos territórios ultramarinos se queriam manter-se portugueses, posição que contrariava a doutrina do governo português de que o ultramar era parte integrante da nação portuguesa e como tal não referendável.
Marcelo Caetano em 1971 procurou nova aproximação em termos empresariais, económicos e financeiros, abrindo Lisboa, Luanda e Lourenço Marques aos bancos brasileiros com facilidades de comércio e com a ampliação das linhas de navegação entre Brasil e Portugal e em 1972 afirmou que a "comunidade luso-brasileira pode ser um agente activo da história do mundo se quisermos que a seja, digo agente da história e para isso importa não acreditar na fatalidade que condena os povos a destinos inexoráveis, nem deixar-se arrastar por correntes dominantes, onde, sob o pretexto de ideais, preponderam os interesses, mas procurar resolutamente um propósito e segui-lo com inabalável firmeza de vontade."
Em 1974 General António de Spínola no seu livro "Portugal e Futuro" defendeu um "Estado pluricontinental" com desconcentração e descentralização de poderes em toda a "Comunidade Lusíada".
Também em 1974 Joaquim Barradas de Carvalho disse:"..assim, perante a encruzilhada, a Europa ou o Atlântico, pronunciamo-nos pelo Atlântico, como única condição para que Portugal reencontre a sua individualidade, a sua especificidade..ora esta apreciação passa..pela formação de uma autêntica comunidade luso-afro-brasileira, se um dia os legítimos representantes dos povos de Angola, Guiné e Moçambique, assim o entenderem, assim o decidirem…Nela todas as partes se reencontrariam na mais genuína individualidade linguística e civilizacional. É esta a condição para que Portugal volte a ser ele próprio."
Com a sua adesão a CEE em 1986 Portugal recuperou-se economicamente e reatou relações com os antigos territórios ultramarinos e com o Brasil e tornou-se uma plataforma privilegiada para os países lusófonos para entrada no mercado europeu e para a cooperação cultural, política e económica, e em reforço dessas posições, entretanto, tomaram algumas medidas:
- Desde 1985 a Fundação Gulbenkian dedicou-se a difusão da língua portuguesa;
- Foi criada em 1988 a Fundação Oriente para reforço de ligação histórica e cultural entre Portugal e Extremo Oriente, Macau, países do Índico e do Pacífico, abrangendo as rotas marítimas portuguesas;
- Em 1989 realizou-se em Lisboa o 1º Congresso dos Escritores da Língua Portuguesa;
- Foram criados em 1991 o Instituto de Camões para a promoção da língua portuguesa e o Fundo para a Cooperação Económica;
- Em 1992 foi criada a RTPI para ligar os falantes da mesma língua e coordenar as estações televisivas de Portugal, Brasil, PALOP e Timor, EUA, África do Sul, Macau e Galiza;
- Foi criada em 1994 a Fundação Portugal-Brasil ou Fundação Luso-Brasileira para promoção da língua portuguesa.
Para incluir na ementa do almoço, dia 6 do próximo mês, aqui vai a receita do prato típico angolano:
MUAMBA DE GALINHA
Ingredientes:
. 1 galinha caseira
. 600 grs de dendéns
. 300 grs de quiabos tenros
. gindungo q.b.
. sal q.b.
. 1 dl de azeite
. 2 dentes de alho
. 2 cebolas médias
. 350 grs de abóbora carneira
Confecção:
Depois da galinha arranjada e lavada, corta-se aos bocados e tempera-se com sal, alho e gindungos pisados. Faz-se o estrugido com a cebola e azeite e põe-se nele o preparado. Entretanto cozem-se os dendéns, escorre-se a água e extraem-se os caroços, depois de os pisarem, e adiciona-se cerca de 1 litro de água e, após espremer, côa-se a massa e junta-se esta à galinha e deixa-se cozer, juntando a abóbora cortada aos cubos e os quiabos. Finda a cozedura, serve-se a muamba acompanhada com funge e bebendo um bom vinho tinto ou água.
Bom apetite.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Regresso de Angola - Agosto de 1971
Foi por um destes,o dia ao certo, não posso recordarse foi Sábado ou
Terça-feirao interesse era voltarmuitos chegámosalguns,infelizmente,por infame glóriaindigna de enredo e de
historia,por lá lhes foi ceifada a vida, que
lutámos,na força da sua,da nossa juventude... os Deuses sempre ajudam uns . .
.
domingo, 17 de agosto de 2008
T 6 - Na guerra em Angola
Um dos modelos
Imagem de um dos aviões utilizados ainda durante a nossa permanência em Angola – T6
Um avião propulsionado a helice, muito antigo de fabrico americano, utilizado em Angola como bombardeiro.
Ao tempo havia uma esquadrilha de 2 aviões deste tipo que quando necessário, vindos do Toto, operavam na nossa area de acção, fazendo tambem base em São Salvador.
A presença era notada pelo roncar caracteristico do seu motor
O T-6 foi um dos mais famosos aviões monomotores de hélice, conhecido por nomes como "Texan", "Harvard", "Yale", "Wirraway", "Mosquito", "Boomerang" e "Tomcat", conforme o país que o usava.
Foi adoptado na força aérea de 55 países, desde avião de treino de pilotos, a bombardeiro.
Criado em 1935 pela North American, começou a ser utilizado em força em 1940, sendo introduzido em Portugal em 1946
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Moradas actualizadas
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
De S Salvador ao Lufico
Para a historia da guerra aqui fica o testemunho dos muitos que por lá andaram, na zona onde nós estivemos.
Estes, antes de nós
A densa vegetação que ladeia as palhotas prejudicava a vigilância, e os bandidos das palhotas do fundo fugiram para a mata. A experiência de outras situações semelhantes não aconselhava a perseguição no "escuro". E os pára-quedistas tomaram precauções... mas o capitão ordenou à secção do sargento Assis:
- Manda três homens vigiar a mata por detrás das palhotas, que nós vamos dar duas rajadas de aviso aos que fugiram, só para saberem que contamos com eles para a festa da noite...
À ordem do comandante, as rajadas cortaram as folhas e assustaram os homens do pelotão do alferes Oliveira que estavam nas palhotas do fundo. O capitão conferenciou com os outros oficiais e comentou:
- Os que fugiram não nos devem inquietar mais; mas vamos andar com redobrada atenção.
Era admirável a paciência daquele pessoal. Setenta homens de mochila às costas, com a fome a roer o estômago, e ninguém aproveitou para tirar uma ração e comer!
Esta é uma guerra donde até os animais fogem... só ficaram as hienas e alguns mabecos para limparem o terreno de carne podre!
Nos locais de perigo eminente, as probabilidades de ataques não deixam espaço para distracções e ninguém adormece; mesmo quando comem as suas rações, continuam vigilantes.
- Os presos só dão chatices. – diz o Serôdio, enquanto abria a lata de atum.
Ainda não esqueceu o dia em que teve à sua guarda um prisioneiro que tentou fugir e o fez andar ligeiro da perna... dando-lhe com o capacete nos olhos para o acalmar!
Se não era o sol escaldante a tolher a vida à malta do capim, eram as trovoadas com chuva de afogar os animais de perna curta. Mesmo assim, a fila de pirilau avançava no lamaçal e as botas afundavam-se nos sulcos escondidos na água lodosa que as enxurradas descarregavam para a picada. E quando os raios de sol começavam a secar os camuflados, saíam névoas de fumaça como se os corpos fossem tochas sem chama. Dois sons estridentes de um apito, saídos do meio da mata, puseram todo pessoal em sobressalto! Logo tomaram posições defensivas e vigiaram as árvores e os pontos mais sensíveis às emboscadas. Os minutos alongaram-se sem que se vislumbrasse qualquer movimento. Esta nova forma de comandar... espantou os homens do capim; perceberam que os bandidos andariam à ordem do apito do chefe, uma novidade. Mas o som infiltrado na mata não abrandou a continuação da missão bem no meio da guerra, nem esmoreceu a vontade de vencer os obstáculos até ao regresso a Luanda.
O grupo rompeu mata dentro, atravessando as linhas de água, simples ribeiras ou riachos. Umas a vau, deixando as botas a espichar, outras por cima dos troncos de árvores arrastados e atravessados nos riachos. Depressa apareceu o capim a ladear a vegetação rasteira e, algumas vezes, com clareiras alongadas. Foi curto o tempo para apreciar essas clareiras... as balas pareciam saraiva a bater nas árvores marginais à picada. Não fora a rapidez com que os homens da frente se abrigaram e o desastre seria bem maior do que na picada de Quicabo para as sete curvas.
De repente, um gemido... e o Carmo contorcia-se com dores – fora atingido por duas balas. Duas secções fizeram o envolvimento pelo flanco mais arborizado, para recuperarem a acção de fogo da malta que ficou à mercê das balas inimigas. Os homens da secção do Abrantes rastejaram até à posição frontal para bater os terroristas. Mas o Vilela ficou ferido com uma bala no braço esquerdo, arrastou-se para um sulco do terreno e continuou a fazer fogo. O Carmo, com as calças ensopadas em sangue, virou-se de costas, ficando mais protegido, e o enfermeiro atendeu aos gemidos. Coisa grave, uma bala arrombou o escroto e os tomates ficaram desfeitos! Já em fase de acalmia, o capitão aproximou-se e, desagradado pelo poder de fogo do inimigo, murmurou:
- Há nove ou dez meses atrás, estes sacanas atiravam-se contra as balas e morriam às centenas; não encontrámos nem uma automática nos despojos dos mortos! Nos ataques que fizeram, durante dias a fio, contra a Damba, Quitexe, 31 de de Janeiro, Bungo e outras povoações, foram recebidos a fogo duro e morreram aos magotes. Agora é isto... estão bem abastecidos! Virou os olhos para o tenente Aleixo, que entendeu a mensagem.
- Vamos acabar com eles... e é para já. – exclamou o tenente, de semblante tenso.
Fez um sinal bem pronunciado ao sargento Ferraz para mandar contornar a pequena elevação de terreno e tentar apanhar os terroristas por trás... Enquanto a secção do Saldanha tomava uma boa posição de fogo e corria com os bandidos que restavam; e os gajos perderam a força e a graça das novas armas, dando uns tiros espaçados e à distância.
Mais de sessenta homens habituados a bater trilhos e picadas no meio das densas matas dos Dembos, Sacandica, Quimbele, serra de Mucaba e Inga, ficaram admirados com as novidades que os terroristas da UPA apresentaram. Ao contrário do que pretendem insinuar os chefes dos gabinetes do ar condicionado, que vão perdendo o aprumo, a guerra existia e com melhores meios para o inimigo! Sinal de que estava para durar...
O pelotão do tenente Aleixo ficou a proteger o pessoal na prestação de socorros aos feridos. O caso mais complicado era o do Carmo; mas o enfermeiro conseguiu estancar a hemorragia, injectando coagulantes. Foi bem atado com ligaduras a contornar a gaita... que ficou com um volume descomunal! O facto serviu para alguns comentários irónicos, uns mais pessimistas e outros menos. A malta sempre foi propensa a levar as coisas pela positiva, onde se destacavam os reguilas das bandas do Tejo a analisar a situação.
- Eh pá, como é que o Carmo se vai safar com a gaja que deixou lá na terra? – indagou o Cacela, com toda a seriedade.
- Lá terá de se mandar fora, ou arrisca-se ao tormento da cornadura sem conta e medida. – sentenciou o Baleia.
O Sousa não gostou do que acabava de ouvir, recordando as palavras do enfermeiro Pena, que enrolou as ligaduras à volta dos tomates do rapaz, deu o seu palpite:
- Se o Pena deixou a pichota do Carmo fora das ligaduras é porque a coisa ainda funciona; o que é bom para a saúde mental do moço. A malta deve animá-lo; se é grande a dor do ferimento, quanto mais não será o desgosto de saber que lhe romperam o saco dos colhões – um autêntico desastre!
O pelotão do alferes Oliveira contornou o morro, à procura de indícios dos terroristas. A mais de duzentos metros da encosta, descobriram um esconderijo com água e alimentos guardados. Fizeram de conta... seguindo morro acima, até à segunda surpresa do dia: uma gruta com pouco mais de um metro de altura na entrada... donde saiam sons sibilantes de palavras. O sargento Pereira fez sinal de silêncio e recuou. Dispôs o pessoal de um só lado da gruta, prontos a disparar contra qualquer bandido. Os homens das outras secções afastaram-se do campo de tiro e tomaram a posição deitados. O alferes puxou a cavilha à granada que atirou para dentro da gruta... seguiu-se uma explosão abafada e uma nuvem de fumo espalhou-se morro acima. Poucos minutos após, cinco negros vestidos de caqui saíram disparados como um vendaval. As balas de raiva soltaram-se das armas e dizimaram os bandidos que tombaram morro abaixo. Com os olhos vidrados, a lacrimejar, ali ficaram estendidos à mercê das hienas...
As tentativas para entrar na gruta saíram frustradas, porque o fumo não permitia ver os contornos do esconderijo. Antes de ser armadilhada a entrada da gruta, o sargento Ferraz atirou mais uma granada bem para o fundo, na tentativa de destruir quaisquer armas que os bandidos tivessem deixado!
As tentativas para entrar na gruta saíram frustradas, porque o fumo não permitia ver os contornos do esconderijo. Antes de ser armadilhada a entrada da gruta, o sargento Ferraz atirou mais uma granada bem para o fundo, na tentativa de destruir quaisquer armas que os bandidos tivessem deixado
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Ambrizete - notícias
Aqui se deixa em relevo, o comentário desta nossa amiga leitora do Blog.
"elisa leite deixou um novo comentário na sua mensagem "Ambrizete - Notícias":
Pois a Sra de quem fala,sou eu,ELISA CARVALHO LEITE,Ambrizetana de alma e coração.
Sou prima do Dinito, sobrinha do velho Ribeiro(O tal mecanico,sucateiro)sobrinha do Sr Daniel que tinha a loja na parte da frente dessa oficina, sobrinha do sr Carvalho da Flor do Paiva e filha do Sr Carvalho das àguas que era quem tratava a agua abastecida ao Ambrizete na famosa captação das aguas.
Sao imensas as saudades do meu Ambrizete e do meu povo.
Todos os anos o pessoal se junta no parque de merendas da Curia(perto da Mealhada) no primeiro Domingo de Julho.
Portanto nao é necessario convite é so aparecerem e conviverem com a malta.
Fiquem bem"
Sou Elisa Carvalho Leite, os Ambrizetanos podem contactar-me por email:elisaconceicao@msn.com.tenho 42 anos e moro no Porto,gostaria de encontrar alguns companheiros(as) de escola,ou amigos do Ambrizete.
Beijinhos
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pelas terras por onde andámos . . .
Pelas terras por onde nós andámos . . ., nos dias de hoje, tudo está como se relata, nesta viagem destes dois motociclistas sul-africanos
We're back on the beach! We crossed into Angola at sunset, so we decided to spend the night at the tiny border town of Noqui, and camped on a sandy beach on the banks of the Congo River. Apart from the fact that the local kids clearly use the one rocky end as a toilet (and they have left every stone unturned…), it was an idyllic spot, with lights of the town twinkling and music from a local bar reaching us across the bay.
Some of us bravely took a dip and a wash in the river in the morning, then did our laundry alongside the locals doing theirs. (Bio-degradable soap is a must.) Day 50 had us heading for Nzeto, along a narrow track with thick vegetation on either side – this northern part of Angola is surprisingly green. Sometimes the forested canopy of trees closes overhead and there are plenty of baobabs. The road was red dirt, but it was good – until we reached Tomboco. Once, a very long time ago, this section was tarred. Now it's a nightmare of monster potholes linked by skinny ridges of tar.
We're also seeing plenty of evidence of the war here – rusted, mangled military vehicles on the roadside, blown-up bridges and a couple of de-mining camps, with cleared areas marked by red and white wooden stakes – but you never can be too sure. We're taking care to stay on the road, even for toilet stops; definitely no wandering off into the bush. We had another great beach camp at Nzeto – fairly dilapidated and shot up, but we arrived in the dark again. Our maximum speed for the day was just 58km/h, with an average of 28km/h.