" Bom dia amigo. Obrigado pelo contacto. Falar de Angola, passados 33 anos do meu regresso, hoje é facil. No passado, principalmente quando la tive de permanecer, as coisas não foram fáceis... Mas são as coisas mais dificeis de fazer e de conseguir que nos amadurecem e aos 57 anos a nossa visão do Mundo e diferente. Faz presisamente 33 anos que regressei no dia 13, dia de Stº António. Regressei eu e todos os que comigo embercaram no dia 1 de Abril de 1972, dia de enganos, sim mas não foi um engano,não perdi nenhum companheiro, eu a a Companhia 3513 estivemos sempre no Quiende, a poucos Kms de S. Salvador, onde ia todas as Terças Feiras tomar o mata bicho ao Estrela do Congo. Depois, estar no arame farpado para mim ainda éra mais doloroso, pelo que ia voluntario fazer o MVL, sempre podia ir a Ambrizete, ao Brinca na Areia comer uma lagosta e beber um verde branco( quando tinha dinheiro claro) e depois sempre se podia dar um pulo a Luanda, pois tinha lá familia e podia ir a Ilha ou ao Muçulo. Tudo isto recordado sabe bem mais a recordação de alguns camaradas com os quais me continuo a encontrar vale pelo mau que aquilo foi. É um pequeno resumo, muito resumido mas dá para perceber os meus itenerários naquela terra abençoada que muitos teimam em querer fazer terra queimada.
Efectivamente estive em Zau entre 1972/1973 na CCAÇ105/RI20/1972 e era da incorporação local, já que fui para Angola/Luanda com 11 anos, tendo permanecido até Nov/77.
Quem escreveu o livro em questão foi o José Manuel Martins da CCAÇ105/RI20/1973, tendo de seguida a mesma CCAÇ transitado para Benza e depois Luanda.
Aliás já verifiquei no v/ blog a inclusão da capa do livro que ele escreveu.
Das "incursões" que tenho feiro pelo blog (já tenho este endereço há bastantes meses), verifiquei que fizeram de Zau Évua a v/capital, o que não deixa de ser curioso.
Se pretender posso depois fornecer o endereço electrónico ou telm do José Martins.
Um abraço.
nota:- no próximo sábado, dia 16, está marcado mais um convivio que tem abrangido a Ccaç 105/Zau Évua 72/73 e 73/74. Tem-se estado a procurar alargar o âmbito do convivio para antes de 72, pois existe um ponto comum que é ter estado e saber "falar" de Zau Évua. "