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sexta-feira, 27 de abril de 2012

4) - Poemas da Guerra - José Niza - (coninuação)

4) - Poemas da Guerra - José Niza - (continuação)

No que me dizia respeito, sobretudo como médico, fiquei preocupado.  Numa situação semelhante, o que é que poderia fazer com os meios e experi~encia ao meu dispor?  O facto é que, como tinha investido tudo na psiquiatria, pouco ficara para as outras especialidades masi próprias de uma guerra, como as cirurgias e ortopedias. Receava que de um momento para o outro me pudessem cair em cima minas, explosões, tiros, emboscadas, fraturas, hemorregias... Não dispunha de quaisquer meios auxiliares de diagonóstico. Nem análises, nem Raiso X. Nada. Apenas o "olho clinico" e a dedicação de enfdermeiros simpáticos, formadosn à pressa, que mal sabima dar injecções. Tal como os condutores dos carros de combate, que mal sabiam guiar.  Uns e outros, foi na guerra que aprenderam. (Continua)

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