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quarta-feira, 8 de novembro de 2006
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Escrever ou não escrever, eis a questão ! !
Não tem sido fácil, essencialmente por falta de tempo, e em algumas vezes, poucas, vontade, não por ausência de temas ou motivos para que com mais frequência, digo assiduidade, não tenhamos editado mais “posts” neste nosso Blog.
Gostaríamos que este servisse, não só como um modo de transmissão de histórias ou de contagem de factos passados em África, no nosso caso, durante a nossa passagem pela Guerra Colonial, mas também e principalmente, como um ponto de encontro privilegiado entre todos os velhos companheiros de armas, com a facilidade do contorno das dificuldades criadas pelas distâncias entre cada um de nós.
A experiência começa a ditar-nos que o Blog começa a ser lido, melhor “apanhado”, na rede das pesquisas pela Internet.
De tal situação já resultou o reencontro de velhos habitantes de Ambrizete, que por via das suas pesquisas, encontraram o nosso Blog e passaram a encontrar-se entre si. Tal situação traz-nos imensa felicidade, como será de calcular.
Como também já alguém aqui deixou escrito neste Blog, os nossos filhos e os nossos netos, serão algum dia, os futuros leitores e interventores neste tipo de comunicação. Certamente muitos deles vão gostar de saber, algo sobre o que os seus familiares mais próximos privaram de perto, o seu sofrimento, as angustias, as dúvidas, os medos, as alegrias, da participação a tantos milhares de quilómetros do seu torrão Natal, numa guerra que mais tarde ou mais cedo, se sabia que seria inútil.
Sabemos das dificuldades de acesso a este meio espectacular de comunicação, quer pelo seu custo, quer pela falta de conhecimentos que a grande maioria dos da nossa idade tem para poder ligar-se e explorar esta forma de comunicação.
Vamos mantendo a esperança de que com o desenrolar do tempo, tudo se vá modificando e, nesse sentido, em cada dia que passa, possamos ter muitos mais visitantes no nosso Blog.
Por nós vamos continuar, continuar.
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Novo Visual do nosso Blog
Apresentamos um novo visual no nosso Blog, resultante duma actualização e de algumas alterações processadas.
Um abraço a todos
Notícias de quem passou pelo Ambrizete
" Comissão Organizadora de Convívios
Ao C/ Brás Gonçalves
Antes de mais parabéns pelo v/ trabalho.
Nem a propósito, ando a pensar matar saudades, visitando Ambrizete (N`ZET).
Tenho muitas saudades e recordações daquela TERRA, por isso gostaria de
recordar tempos passados, mas bem presentes.
Passei lá todo o tempo de comissão no Pelotão de Apoio Directo 921 e que foi
de Outubro de 1963 a Novembro de 1965, como Furriel Miliciano (ROCHA).
Navegando na Internet, por sorte fui ao site do BCAC2877 e verifiquei a
divulgação do tal tesouro que está a ser fornecido por Adriano Carvalho
(Dinito).
Efectivamente é comovente ao recordar estas imagens actuais, bem como as
informações e as referidas descrições.
Gostava de possuir o contacto do Adriano Carvalho e também do filho que lá foi
passar férias.
Muito grato por estas notícias, um abraço para todos, subscrevo-me
Belmiro Mendes da Rocha "
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
BCAC 2877 - ANGOLA - LOGO ACTUAL
Pensão dos Antigos Combatentes
BCAC2877-Angola - Dia de Todos os Santos - Dia dos Fieis Defuntos
A homenagem e recordação sentida por todos da Comiss Org das Confraternizações do BCAC2877
No dia 1 de Novembro comemora-se o dia de " Todos os Santos".
Neste dia a pessoas vão ao cemitério arranjar as sepulturas dos seus entes queridos que já faleceram, com flores, que por tradição nesta altura do ano são crisântemos.
È também neste dia que logo pela manhã se juntam grupos de crianças que vão batendo de porta em porta pedindo às pessoas que lhes dêem os "santinhos" pela alma das pessoas que já morreram. As crianças levam nas mãos uma bolsa de pano e quando fazem o pedido às pessoas, elas dão o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.
Antigamente todas as pessoas iam pedir os "santinhos" porque havia muita miséria e estas pediam por necessidade. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam os pedintes , eles entravam e comiam à vontade e de saída ainda lhes davam alguma coisa.
Hoje já só se pedem os "santinhos" para não se perder a tradição.
É costume neste dia as pessoas confeccionarem broas de milho para comerem e darem.
No dia 1 de Novembro as pessoas arranjam as sepulturas e no dia seguinte vão à missa de Finados, que é uma missa em memória de todos os que já morreram.
Redacção feita por Alunos do 3º e 4º anos "
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Contacto e notícias do Ambrizete
" Amigo Brás bom-dia.
Já tive oportunidade de ver algumas das fotos que mandei publicadas no site, no entanto algumas legendas não estão correctas, o jovem que aparece na foto junto ao rio M'bridge não sou eu, mas sim um dos meus filhos que reside em Portugal e esteve cá recentemente a gozar férias, .....
Ambas as fotos são do Rio M'bridge, mas não são da zona onde existiu a jangada, são da zona do "Cabude" que fica junto ao mangal no final da pista de aviação do aeródromo local junto à vila (o outro aeródromo fica junto ao farol / radar) recorda-se?
E já agora a titulo de curiosidade, a distância entreo Ambrizete e Luanda são 272km, mas a estrada apresenta num estado de destruição tal, que demoramos entre 10 a 12 horas a fazer este trajecto de jeep 4x4 e em tempo seco, porque no tempo das chuvas chegamos a demorar 1 dia e os camiões 1 semana. Para os amantes do todo-o-terreno este trajecto é fascinante, mas para quem tem que se deslocar por esta via e não tem outras alternativas, é um verdadeiro calvário. Mas há pior, do Ambrizete à Casa da Telha são 40km que demora em média 3 horas a percorrer, mas já cheguei a demorar 8 horas, no entanto e mesmo com todos estes obstáculos e dificuldades, tanto eu como outros teimosos que persistem em continuar por cá, não trocamos esta terra por nada deste mundo.
Estou a pensar sériamente em propor-vos (ao grupo BCAÇ 2877) organizar uma visita ao Ambrizete e a outros locais (transitáveis) da Provincia do Zaire, por onde passaram e permaneceram muitos de vocês, durante o tempo de serviço militar obrigatório. Esta ideia não é inédita, há já outros grupos de amigos de outros batalhões que estiveram noutras regiões de Angola, que já realizarem esta experiência e o resultado foi maravilhoso. As pessoas regressaram a Portugal maravilhadas, felizes e com o sentido de missão cumprida porque nesta visita conseguiram satisfazer a inquietante curiosidade que não os deixava sossegar e experimentar sentimentos e sensações indiscritíveis. Continuaremos em contacto e podemos amadurecer esta ideia se tiverem interesse e curiosidade em visitar o Ambrizete e reviver a vossa passagem por esta terra abençoada por Deus.
Os meus cumprimentos para todo o pessoal do BCAÇ 2877e para o amigo Brás, aquele sempre forte abraço amigo.
Adriano Carvalho "
Outra mensagem recebida, via comentário, junto das ultimas fotos:
terça-feira, 24 de outubro de 2006
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Ambrizete em fotos actuais
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Notícias do Ambrizete
Para todos aqueles que passaram por esta maravilhosa Angola e em particular, pela minha querida terra natal
"Ambrizete" actual N'zeto, que significa "Nova Terra" em Kikongo, envio algumas fotos actuais, para que
possam recordá-la e satisfazer alguma curiosidade sobre aquilo que aconteceu na passagem "de Ambrizete
para N'zeto".
Sou um mediocre utilizador da Net, não sou nenhum expert, por isso tenho alguma dificuldade em mandar um
CD com mais de 600 fotos actuais, não só do N´zeto, como também do Tomboco, Soyo (ex-Sto António do
Zaire), M'banza Congo (ex-São Salvador), Zau Évua, Lufico, Casa da Telha, Nóqui, Kindeje (ex-Bessa
Monteiro), Pedra do Feitiço, Cabeça da Cobra, etc, etc, mas se houver alguém que me diga qual a melhor
maneira para vos fazer chegar este "tesouro", terei todo o gosto em fazê-lo.
Muitas das casas que estão direitas e pintadas, já foram reabilitadas (incluindo o Clube ADA, a Igreja, a Administrção Municipal e outras), pois a guerra e os bombardeamentos foram muito intensos nesta região (que
militarmente é um ponto estratégico muito importante) que quase não ficaram casas intactas.
Manifesto ainda toda a minha disponibilidade para satisfazer a vossa curiosidade sobre pessoas que moraram cá, onde residem actualmente, etc.
Para todos aqueles que um dia mesmo forçados, tiveram a felicidade de conhecer este Paraíso na Terra e as
suas gentes, pessoas simples e boas, que certamente também vos recordam com muito carinho e saudade, envio
aquele sempre forte e grande abraço amigo.
Adriano Carvalho (Dinito)
Nota: Será bom também relembrar, que era no Bar Flor do Paiva (dos meus pais) onde se comiam os melhores
petiscos do Ambrizete (moelas, dobradinha, pregos e camarão), alguem se recorda disso? Rssssss!!!!
318 - 330 - 333 - Entrada do N´zeto vindo de Luanda
(kibonga)
339 - Ex-quartel CCS (ao fundo)