Era assim para aliviar as almas do desterro naquela terra inóspita, isolada e distante de tudo
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sexta-feira, 14 de agosto de 2020
terça-feira, 21 de julho de 2020
Lisboa - Luanda
Os primeiros momentos da Viagem
Após o desfile militar e o regresso ao navio, onde já tinhamos estado para saber do local de alojamento e colocar as bagagens, a amurada do Vera Cruz, nos seus diversos níveis, ficou repleta.
Foram as derradeiras despedidas, com o barco a largar os cabos e a fazer soar a sua potente ronca, sinal que zarpava definitivamente a caminho do desconhecido.
Aqui vamos nós a caminho de Luanda.
Nestes primeiros momentos da viagem, a novidade e a curiosidade pela viagem por mar, num paquete de grandes dimensões, sobrepunha-se, naturalmente, ao receio da guerra.
Uma passagem pelo Funchal para embarcar mais militares que aí se aprontaram para a ida para o teatro de operações da guerra de Angola, dava tambem, mais alguma folga aos principais temas dos nossos pensamentos - Angola, Guerra, etc.
Para alguns de nós, a possibilidade de desembarcar no Funchal, para dar uma olhadela aos principais pontos de interesse da cidade e arredores mais próximos, a compra dos típicos chapéus de palha e, umas garrafas do afamado vinho Madeira, serviram para amenizar a tensão própria da viagem.
Meia dúzia de horas, não foram muitas, mas o suficiente para conhecer a baixa da cidade do Funchal e alguns locais de interesse na periferia mais chegada do porto onde se encontrava acostado o Vera Cruz.
Regresso a bordo e a viagem a prosseguir, agora sem qualquer outra paragem até Luanda.Para os Sargentos e Furrieis, assim como para os Oficiais, havia uns tanques a que pomposamente chamavam piscina, onde se podia passar um pouco do nosso tempo, amenizando um pouco a experiência da viagem.
Umas brincadeiras e umas fotos sempre serviram também para matar o tempo e fazer esquecer as saudades.
E assim iamos a navegar, muitas horas seguidas, ou quase sempre, com o Vera Cruz adornado para bombardo aproveitando a ajuda dos ventos alíseos que se faziam sentir nos oceano Atlântico Sul. Alguns exercícios de treino para situações de emergência a bordo, também foram efectuados.
De resto, o tempo sempre se ia passando.
Após o desfile militar e o regresso ao navio, onde já tinhamos estado para saber do local de alojamento e colocar as bagagens, a amurada do Vera Cruz, nos seus diversos níveis, ficou repleta.
Foram as derradeiras despedidas, com o barco a largar os cabos e a fazer soar a sua potente ronca, sinal que zarpava definitivamente a caminho do desconhecido.
Aqui vamos nós a caminho de Luanda.
Nestes primeiros momentos da viagem, a novidade e a curiosidade pela viagem por mar, num paquete de grandes dimensões, sobrepunha-se, naturalmente, ao receio da guerra.
Uma passagem pelo Funchal para embarcar mais militares que aí se aprontaram para a ida para o teatro de operações da guerra de Angola, dava tambem, mais alguma folga aos principais temas dos nossos pensamentos - Angola, Guerra, etc.
Para alguns de nós, a possibilidade de desembarcar no Funchal, para dar uma olhadela aos principais pontos de interesse da cidade e arredores mais próximos, a compra dos típicos chapéus de palha e, umas garrafas do afamado vinho Madeira, serviram para amenizar a tensão própria da viagem.
Meia dúzia de horas, não foram muitas, mas o suficiente para conhecer a baixa da cidade do Funchal e alguns locais de interesse na periferia mais chegada do porto onde se encontrava acostado o Vera Cruz.
Regresso a bordo e a viagem a prosseguir, agora sem qualquer outra paragem até Luanda.Para os Sargentos e Furrieis, assim como para os Oficiais, havia uns tanques a que pomposamente chamavam piscina, onde se podia passar um pouco do nosso tempo, amenizando um pouco a experiência da viagem.
Umas brincadeiras e umas fotos sempre serviram também para matar o tempo e fazer esquecer as saudades.
E assim iamos a navegar, muitas horas seguidas, ou quase sempre, com o Vera Cruz adornado para bombardo aproveitando a ajuda dos ventos alíseos que se faziam sentir nos oceano Atlântico Sul. Alguns exercícios de treino para situações de emergência a bordo, também foram efectuados.
De resto, o tempo sempre se ia passando.
Aqui deixamos um exemplar, datado de 18/07/1969, da ementa da 2ª Classe
Porque esta viagem se estava a tornar monótona, sempre alguns foram experimentando umas jogadas de cartas: Sueca, King e Lerpa.
Estes eram os jogos mais difundidos.
Acontece que a tripulação do Vera Cruz, habituada que estava ao transporte de "maçaricos" de e para Lisboa, sempre foi aproveitando para fazer as suas negociatas de contrabando.
Os relógios e outros apetrechos "made in Japan" eram a mercadoria que frequentemente era comercializada.
E assim ia decorrendo a viagem, felizmente sem quaisquer contratempos meteorológicos.
O tempo foi-se mantendo sempre de feição, sem nuvens, sem "mareta", tendo ocasionado uma viagem sem balanços e sem os habituais "enjoos" de quem tem "medo" do mar.
De quando em vez, os peixes voadores iam acompanhando o Vera Cruz na sua viagem.
Estes peixes, aproveitando a aerodinâmica das suas barbatanas dorsais, faziam longos voos por cima da agua, como se pássaros fossem, ocasionando o espanto da grande maioria de nós.
A chegada a Luanda aconteceu, naturalmente e no meio de grande expectativa.
Uma grande parte da cidade era visível do Vera Cruz, e já na altura, era uma cidade que se apresentava com grandes edifícios e a sua linda marginal e a ilha (restinga) com praia para o lado da marginal e para o Atlântico, lindíssima e de águas quentes.
Durante a viagem e durante a noite fomos tomando consciência de que o primeiro homem tinha chegado à Lua.
Assim, ficará como marca, para sempre na nossa memória a nossa chegada a Luanda e o primeiro homem à Lua.
Pela manha do dia 21/07/1969 o Vera Cruz encostou o seu casco de aço, j+a com alguns anos de viagens por esses mares de Africa, no porto da então Luanda.
Seguiu-se o desembarque, a ida para o Grafanil, um imenso e complexo campo militar, que servia acima de tudo como local de chegada e partida das diversas unidades militares que passavam por Angola.
Foram as vacinas, contra a doença do sono, dadas em quantidade e em função do peso de cada um de nós, e, curiosamente, à sombra de um enorme embondeiro.
Grafanil
Por alí ficamos uns dias, até que iniciamos a viagem para o Norte.
Porque esta viagem se estava a tornar monótona, sempre alguns foram experimentando umas jogadas de cartas: Sueca, King e Lerpa.
Estes eram os jogos mais difundidos.
Acontece que a tripulação do Vera Cruz, habituada que estava ao transporte de "maçaricos" de e para Lisboa, sempre foi aproveitando para fazer as suas negociatas de contrabando.
Os relógios e outros apetrechos "made in Japan" eram a mercadoria que frequentemente era comercializada.
E assim ia decorrendo a viagem, felizmente sem quaisquer contratempos meteorológicos.
O tempo foi-se mantendo sempre de feição, sem nuvens, sem "mareta", tendo ocasionado uma viagem sem balanços e sem os habituais "enjoos" de quem tem "medo" do mar.
De quando em vez, os peixes voadores iam acompanhando o Vera Cruz na sua viagem.
Estes peixes, aproveitando a aerodinâmica das suas barbatanas dorsais, faziam longos voos por cima da agua, como se pássaros fossem, ocasionando o espanto da grande maioria de nós.
A chegada a Luanda aconteceu, naturalmente e no meio de grande expectativa.
Uma grande parte da cidade era visível do Vera Cruz, e já na altura, era uma cidade que se apresentava com grandes edifícios e a sua linda marginal e a ilha (restinga) com praia para o lado da marginal e para o Atlântico, lindíssima e de águas quentes.
Durante a viagem e durante a noite fomos tomando consciência de que o primeiro homem tinha chegado à Lua.
Assim, ficará como marca, para sempre na nossa memória a nossa chegada a Luanda e o primeiro homem à Lua.
Pela manha do dia 21/07/1969 o Vera Cruz encostou o seu casco de aço, j+a com alguns anos de viagens por esses mares de Africa, no porto da então Luanda.
Seguiu-se o desembarque, a ida para o Grafanil, um imenso e complexo campo militar, que servia acima de tudo como local de chegada e partida das diversas unidades militares que passavam por Angola.
Foram as vacinas, contra a doença do sono, dadas em quantidade e em função do peso de cada um de nós, e, curiosamente, à sombra de um enorme embondeiro.
Grafanil
Por alí ficamos uns dias, até que iniciamos a viagem para o Norte.
Recordemos o transporte efectuado em camiões de transporte de mercadorias, com enormes taipais, com os militares dispersos por entre as suas bagagens.
Primeira paragem em Ambrizete, c om uma bela praia e o célebre Brinca na Areia, depois Tomboco, onde deixamos parte dos companheiros da CCS e da CCAC 2542 que seguiu a caminho do Norte, para o isolado acampamento do Lufico.
Todos os outros foram seguindo, picada fora, atè Quiximba, ai ficou a 2541, outros pra Zau Evua, o Comando do Batalhao e parte restante da CCS e a CCAC2543.
Assim ficou distribuido nesta fase inicial o BCAC2877
ZAU ÉVUA TOMBOCO LUFICO QUIXIMBA QUIENDE
Lisboa - Luanda - Actualizada em 21/07/2007(12/07/1969)
Grafanil
(Quartel de passagem para o Norte de Angola)
21 de Julho de 1969 - chegada a Luanda
21 de Julho de 1969 a chegada a Luand
Na senda das recordações e, acima de tudo, com a esperança que possamos deixar para o futuro, alguns dados da nossa vivência como militares e combatentes na Guerra de Áfria, vamos , com a nossa modèstia, deixando alguns relatos, opiniões e fotos dessa triste passagem de 2 anos por Angola.
Com Luanda à vista, depois de uma noite em que pelos rádios se ia ouvindo o relato da chegada do primeiro homem ao satélite da nossa Terra, o Vera Cruz, ansiava pelo descanso de uns dias, enquanto não regressava, pelo caminho das mesmas ondas para o Puto. Para lá levava, milhares de militares que iriam cumprir uma parte da sua obrigação de escrever umas tristes páginas da História de Portugal, para cá, o regresso não era tão penoso - uma parte dessas páginas já estava escrita por esses militares que esperavam com ansiedade esses momentos de embarque para casa.
Lentamente o Vera Cruz, como que cansado da longa viagem, foi-se aproximando do cais do Porto de Luanda. A enorme e lindissima baia, aí esta, tambem ela na expectativa de que, muitos dos agora forasteiros a iriam desfrutar em passeios descontraidos à beira mar, lavando o espírito das poeiras das picadas, das emboscadas, das doenças e da infinita tristeza gerada pela distância de familiares e amigos.
Luanda esperou.nos, com aquele calor tropical que desconhecíamos.
Esperou-nos e não foi nada hospitaleira.
Um enorme comboio, velho, mal tratado e nauseabundo, acolheu os militares, um pouco melhor que gado destinado ao matadouro, para nos levar, para o maior aquartelamento de Angola.
Á saída de Luanda, o Grafanil, era assim como uma placa giratória que albergava todos, os que chegavam e os que partiam.
Luanda era uma cidade enorme, com um movimento desusado de militares e civis. Muito civis eram militares,
Em Luanda, não havia guerra, mas havia o seu cheiro por todo o lado.
Circulava-se sem problema, a pé ou de transportes. Na cidade não havia guerra. Cafés , bares, restaurantes e cinemas funcionavam.
Haviam locais específicos para a troca de Escudos por Angolares.
Havia os bairros e casas do ricos. Havia as casas dos pobres e os bairros, os muceques, com a sua vida e a sua própria filosofia de vida.
Havia uma enorme rede de cafés, bares restaurantes e locais nocturnos. Estes, frequentados na sua maioria por militares que aí, matavam a sede da bebida e da "carne branca" a troco de muitos e muitos angolares.
Luanda, tinha uma população que acarinhava os militares. Pudera. Havia bastas razões para o fazer.
Quem pode fazer uma viagem, durante a noite, pela marginal e pela ilha, teve o previligérios de desfrutar um ambiente fantástico de cor, que muitas fotos atestaram
Por aí, ficamos, 2 ou 3 dias, antes que a guia de marcha no fizesse obrigar a ser carregados em camiões civis, com enormes taipais, onde fomos misturados com a parca bagagem que nos acompanhava.
A partir do momento em que foi pisado o solo angolano, não creio que tivesse sido lembrado que nesse mesmo dia, nesses momentos, o homem andava lá pela Lua. Com um pouco de sorte, algum dos 3 astronautas até no poderia ter fotografado (?).
Não mais foram lembrados. A preocupação de quem chegou era única - saber qual seria o poiso, que foi guardado, bem guardado em segredo.
Sabíamos que iríamos para o Norte, mas era tão grande esse Norte de Angola que a dúvida ficou sempre até ao final da viagem.
Ambrizete, foi a primeira paragem, não ficamos por aí, era bom demais para uns maçaricos como nós.
Até ao Ambrizete, ainda apanhamos uma picada asfaltada, embora com valas e enormes buracos por todo o caminho.
A partir do Ambrizete, foi só, pó e picada, pó e picada.
Aqui, por 2 cliques podem ver mais algumas mendsagens que foram publicadas sobre o mesmo tema
Mensagem escrita no ano que passou - voltar a recordar
domingo, 19 de julho de 2020
Estatuto e complemento de pensão
Estatuto
Será posto em prática em 2021 se for, como está previsto até ao final deste mês
No próximo mês de Setembro, cerca de 400 mil antigos combatentes vão receber um complemento de pensão até ao fim da sua vida e transmissível aos cônjuges.
A pensão corresponde ao valor mensal de 3,5 por cento da pensão social (actualmente em 151,84 euros) por cada ano de combate e será paga anualmente, sempre em Setembro. Uma medida que vai custar ao Estado mais de 20 milhões de euros por ano. A informação foi avançada ontem pelo primeiro-ministro durante uma visita à Liga dos Combatentes.
Durão Barroso explicou ontem, depois de elogiar “o esforço do ministro da Defesa”, quais são os benefícios que a já famosa Lei 9/2002, ontem regulamentada, dá aos ex-combatentes: “Todos os reformados portugueses, incluindo os da função pública e os trabalhadores rurais, que foram antigos combatentes mobilizados para os teatros de guerra no Ultramar, vão ter direito a um Complemento Especial de Pensão, a pagar em Setembro de cada ano, com carácter vitalício”.
Na prática, isto significa que um ex-combatente, já pensionista, com um ano de combate no Ultramar, terá direito a 5,3 euros por mês, o que, a multiplicar por 14 meses , dá 74,2 euros. Se esse combatente esteve dois anos no Ultramar (situação mais comum) então recebe 148,4 euros por ano. Neste último caso, se o combatente tiver pago as contribuições referentes ao período militar terá um acréscimo vitalício, elevando a prestação para cerca de 152 euros.
No Ministério da Defesa deram entrada cerca de 536 mil requerimentos e o Governo calcula que sejam contemplados cerca de 400 mil ex-combatentes. Relativamente aos antigos militares que ainda não estão reformados, Durão Barroso explicou que estes “poderão contar o tempo no Ultramar para o número de descontos necessários para ter acesso a uma pensão, ou para o número de anos de desconto necessários para antecipar a reforma”.
Para não criar discriminações, e de acordo com Durão Barroso, fica também contemplado que os antigos combatentes que tiverem pago o encargo correspondente à bonificação de contagem e tempo, serão resarcidos através de uma compensação também ela vitalícia.
Além de beneficiar nos mesmo termos os deficientes das Forças Armadas, Barroso referiu que está na Assembleia da República um diploma que alarga estes benefícios aos emigrantes e grupos profissionais com previdência especial, como é o caso dos solicitadores, advogados, ou jornalistas. Estes, segundo estimativas do Governo, deverão rondar cerca de 150 mil beneficiários.
Durão Barroso fez notar que “para muitos reformados este valor significa, para além dos aumentos que se estão a verificar, mais um mês de pensão, como é o caso dos rurais”. Acrescentou ainda que “para muitos pensionistas, os que têm a pensão mínima e estão nestas condições, significa um aumento adicional de seis por cento, a partir deste ano e nos anos que se seguem”.
TOME NOTA
Os ex-combatentes reformados vão receber um complemento de reforma todos os meses de Setembro.
O valor mensal é de 3,5% da pensão social por cada ano de serviço militar no Ultramar.
O complemento é vitalício e extensível aos cônjuges e aumenta todos os anos em função da pensão social.
Para os ex-combatentes no activo, o tempo de serviço militar conta para a reforma.
Os contemplados com este complemento serão informados por carta.
Noticia do CM jornal em 23 de Abril de 2004
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Estatuto dos Antigos Combatentes
Mais uma meia verdade do Correio da Manhã
O texto abaixo repoe a verdade deste título
O estatuto consagra o alargamento dos benefícios às viúvas/os ou cônjuges sobrevivos, um apoio especial na saúde, como a isenção total das taxas moderadoras, um aumento do complemento especial de pensão e que se aplica a quem recebe a pensão social, por exemplo.
Segundo Diogo Leão, do PS, esta medida faz com que se dupliquem "os valores pagos nesta prestação social" e "auxilia os mais vulneráveis".
A lei irá igualmente prever a possibilidade de utilização gratuita de transportes, livre acesso a museus e monumentos nacionais.
O texto de substituição acolheu, segundo explicou Diogo Leão, grande parte das propostas dos cinco projetos dos partidos (PS, PCP, PSD, BE, PAN, CDS), tendo por base a proposta de lei do Governo, que retirou o seu texto a favor do texto comum.
De fora, ficaram propostas do PCP que previam um complemento de pensão no valor de 50 euros/mês para os antigos combatentes com uma carreira contributiva normal.
O que ficou previsto no texto aprovado foi um suplemento de 7% para os antigos combatentes com as pensões mais baixas.
Reprovado pelo PS e PSD foi também a proposta do BE para que os antigos combatentes nunca auferissem menos do que o Salário Mínimo Nacional, embora esse valor fosse atingido de forma gradual.
Face ao "chumbo" destas medidas, segundo disse António Filipe à Lusa, o PCP vai avaliar o seu sentido de voto na votação final global.
João Vasconcelos, do BE, afirmou à Lusa que o Estatuto "podia ter ficado melhor" e que já vem "com muito atraso", mas que, em princípio, os bloquistas irão votar a favor do texto final em plenário.
O novo estatuto responde a uma antiga reivindicação dos deficientes das Forças Armadas, que os retira do decreto-lei 503/99 e os equiparava o seu regime aos dos acidentes em serviço e das doenças profissionais.
Diogo Leão salientou esse facto e também o resultado conseguido, para uma "plataforma alargada de entendimento" entre partidos e Governo, com um objetivo: dar "dignidade e fazer a dignificação dos antigos combatentes."
Apesar de reconhecer que "chegar à perfeição é um exercício muito complexo se não impossível", o deputado do PS afirmou que a nova lei "pode tranquilizar os seus beneficiários" e que existe um "compromisso" alargado, tendo em conta "a situação geral do país", com a crise causada pela pandemia de covid-19.
A lei também prevê um cartão especial para os beneficiários, a quem é conferida a designação de "Titular de Reconhecimento da Nação" e é criado o dia do antigo combatente, "celebrado anualmente no dia 09 de abril, data em que se comemoram os feitos históricos dos antigos combatentes por Portugal".
É ainda criada a "insígnia nacional do antigo combatente, símbolo identitário da situação de Antigo Combatente das Forças Armadas Portuguesas", um plano de ação para apoio aos deficientes militares e outro plano de apoio aos antigos combatentes em situação de sem-abrigo.
Aos antigos combatentes, "aquando do seu falecimento", é dado o "direito a ser velados com a bandeira nacional, mediante pedido deixado expresso pelo próprio ou a pedido do cônjuge sobrevivo, de ascendentes ou descendentes diretos".
Está ainda previsto o "auxílio do Estado", em molde, a regulamentar, no repatriamento, a pedido do "cônjuge sobrevivo, de ascendentes ou descendentes diretos", dos "corpos dos antigos combatentes falecidos em teatros de guerra, sepultados em cemitérios no estrangeiro".
A lei entrará em vigor no próximo ano, com o Orçamento do Estado de 2021.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Escravatura em África
Avivando a memória, sem mais comentários, conforme abaixo se escreve, texto extraído daqui - https://pt.wikipedia.org e que pode interessar a alguém consultar um pouco da história da zona onde nós estivemos em Angola
## O período de aproximação comercial, política e econômica com os portugueses também foi marcado pela própria expansão territorial do reino do Congo, onde, nas guerras empreendidas contra os reinos e povos vizinhos, angariava-se a principal matéria de exportação congolesa, o trabalhador escravo.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Antigos combatentes
Antigos combatentes
https://www.exercito.pt/pt/apoio-a-familia/militares-fora-da-efetividade-de-servico/antigos-combatentes
O que em tempo no Jornal do Exercito se escreveu, nos link,´ acima
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Estatuto - vai a votos dia 15 de Julho de 2020
COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL
10:00 Horas
[presencialmente e por videoconferência]
(para acompanhar a reunião, enviar o pedido através do endereço 3cdn@ar.parlamento.pt)
Estatuto do combatente
terça-feira, 23 de junho de 2020
A noite de 23 de Junho, Véspera de São João é a celebração que ocorre antes do dia de Nascimento de João Batista. O Evangelho de Lucas (Lucas 1:36, 56-57) afirma que João nasceu cerca de seis meses antes de Jesus; portanto, a festa de São João Batista foi fixada em 24 de junho, seis meses antes da Véspera de Natal. Este dia de festa é um dos poucos dias dedicados a santos que celebra o nascimento do homenageado, ao invés de sua morte.[1]
A Festa de São João coincide estreitamente com a comemoração do solstício de verão, referido como midsummer no hemisfério norte. Apesar do dia santo cristão ter sido fixado em 24 de Junho, na maioria dos países as festividades são realizadas na noite anterior. In "Wikipédia"
Foi nesta noite, em 1969 que parte do BCAC 2877 se deslocou pela noite, em marcha, até à Fonte da Telha onde ficou, para fazer a tal IAO Instrução de Adaptação Operacional.
Ali foram dadas no quartel da antiga Guarda Fiscal da Fonte da Telha, as habituais vacinas e a alimentação era confeccionada na antiga bateria de Artilharia ali existente
quinta-feira, 18 de junho de 2020
Amizades - ficaram
Alguns furrieis da CC do BCAC2877
Em baixo - Joao Marques, Braz e Adelino
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