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domingo, 9 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
O convite de Bras Goncalves está aguardando sua resposta.
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segunda-feira, 3 de março de 2014
CISMI - Tavira
Quem passou pelo CISMI em Tavira conhece esta “cantiga”
"Ó Meninas de Tavira,
que vai ser de vós agora,
os solteiros não vos querem,
os casados têm mulher,
os milicianos vão embora"...
Esta outra é uma resposta à primeira, poema de Manuel Maia que porlá passou.
A CANTILENA EXISTIA,
A INFORMAÇÃO CIRCULAVA,
PRECAUÇÃO NÃO IMPEDIA,
CASAMENTO NA PARADA...
NAQUELE TEMPO,ERA ASSIM,
QUARTO ALUGADO CÁ FORA,
OU É P`RA TI OU P`RA MIM,
C`AMANHÃ ME VOU EMBORA...
PENSAVA O INSTRUENDO,
VOU GOZAR TEMPO DE AGORA...
E INCAUTO IA COMENDO
O QUE OUTROS DEITARAM FORA...
P´RA ALGUNS TAVIRA FOI MAU,
P`RA OUTROS BONITA LUZ,
POIS SE PUSERAM-SE A PAU,
MESMO NOS BAILES DA LUZ ...
VÁRIAS RECRUTAS TIVERAM,
ALGUMAS DESSAS SABIDAS
QUE OS LORPAS LÁ COMERAM
E ENTRARAM NAS SUAS VIDAS...
In (http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt )
domingo, 2 de março de 2014
Antigos combatentes protestam
Quase duas centenas de ex-combatentes de África concentraram-se no Marquês de Pombal para descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, numa iniciativa que pretendeu ser uma chamada de atenção para os problemas que vivem muitos destes antigos militares que se sentem "abandonados" pelo Estado.
Vítor Roque, paraquedista em Moçambique e um dos promotores deste protesto que juntou vários ramos das Forças Armadas, disse à Lusa que os antigos combatentes quiseram manifestar o seu descontentamento com os cortes das reformas e "indignação" pela forma como são tratados.
"Muitos dos nossos camaradas encontram-se na miséria, a passar fome, sem casa, por causa dos cortes brutais a que todos os portugueses têm estado sujeitos", frisou, destacando que o protesto não foi convocado por nenhuma associação de militares.
Vítor Roque afirmou que muitos antigos combatentes que estão a sofrer os cortes eram fiadores dos filhos e "entraram numa situação de incumprimento", acabando por perder as suas próprias casas.
José Pacheco, por outro lado, chamou a atenção para os 800 mil ex-combatentes que sofrem de stress pós-traumático de guerra, sem estarem a ser tratados nem ajudados, e para os 2.500 que ficaram na rua.
"As famílias não estão preparadas para lidar com esse tipo de doenças e os ex-combatentes são expulsos pelas famílias, pelos amigos, pela sociedade e acabam a morrer junto aos caixotes de lixo onde comem", indignou-se ex-caçador-parquedista e enfermeiro em Moçambique, que pertence à Associação dos Deficientes das Forças Armadas.
José Pacheco quer a "dignificação dos ex-combatentes", sublinhando que todos os países do mundo honram os seus heróis e têm o Dia do Combatente, ao contrário do que acontece em Portugal, onde foram esquecidos.
"O dinheiro é importante, mas a nossa dignidade como ex-combatentes, como pessoas humanas e como heróis nacionais, que não somos reconhecidos, é muito mais importante", vincou.
José Casimiro Carvalho, ex-ranger na Guiné entre 1972 e 1974, tem queixas e reivindicações semelhantes e lamenta que muitos dos seus colegas que sofrem de stress de guerra estejam abandonados e não tenham medicação.
"Não há governo que trate dos ex-combatentes. Precisavam de ter um cartão dos ex-combatentes, fazer uma triagem de quem realmente necessita", salientou, garantindo estar disposto a abdicar do seu subsídio [pago anualmente aos antigos combatentes e que tem um valor máximo de 150 euros] "para os que estão a dormir debaixo das pontes".
O antigo ranger reclama um estatuto específico para os ex-combatentes e enquanto aponta as medalhas que traz ao peito desabafa: "Estas medalhas que estão aqui são respeitadas pelo povo americano, [que respeita] os soldados que andaram no Vietname. Nós, infelizmente, estamos votados ao ostracismo, nem falam de nada".
E o que esperam do Governo? A resposta vem sob a forma de um riso sarcástico: "Já não espero nada. Vamos ver se pelo menos criam um cartão de ex-combatente para quem precisa de ser tratado, de ser ajudado, não é para mim."
A marcha, que atravessou a Avenida da Liberdade, terminou no Rossio menos de uma hora depois da saída do Marquês, com os militares a cantarem o hino nacional e a gritarem palavras de ordem: "Nós somos por Portugal, somos pela liberdade, o que queremos é respeito e honra". ( noticiasaominuto )
Antigos combatentes protestaram em Lisboa
Cerca de 200 antigos combatentes do Ultramar desfilaram este sábado em Lisboa.
Estão contra os cortes nas pensões e contra a falta de reconhecimento do país.
sábado, 1 de março de 2014
Guerra de África -
Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.
O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.
Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à luta. In Wikipédia
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
T 6 - avião utilizado na Guerra de África
Miniatura de avião T 6 que na nossa zona de acção operava a partir de S Salvador – normalmente.
Foto do Museo do Combatente – Belém - Lisboa
Operação em Portugal dos aviões T 6
Em 1947, foram adquiridos os primeiros 28 aviões North-American AT-6 com destino à Aeronáutica Militar. Em 1951 foram recebidos mais 20 aviões, ao abrigo um protocolo de defesa entre Portugal e os Estados Unidos, do tipo T-6G Texan.
A Aviação Naval recebeu em 1950, oito aviões SNJ-4, a versão utilizada pela Marinha dos Estados Unidos.
Em 1952, todos esses aviões foram integrados na Força Aérea Portuguesa que os reuniu na Base Aérea Nº1, utilizando-os na instrução de pilotagem. A FAP também decidiu uniformizar todos esses aviões modificando-os para versão T-6G. O apelido Texan nunca foi usado em Portugal. Dado que os primeiros aviões eram da versão canadiana, ali denominada Harvard, todos os T-6 portugueses, independentemente da origem ficaram conhecidos por T-6 Harvard.
O número de unidades em serviço foi sucessivamente aumentado. Um total de 257 T-6 serviu as Forças Armadas Portuguesas, fazendo o que faz dele o modelo de aeronave militar com o maior número de unidades de sempre a servir Portugal.
No inicio da Guerra do Ultramar, em 1961, foram enviados para as três frentes onde desempenharam um bom papel. Para tal, nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, receberam alguns melhoramentos. Foram montados nas asas suportes para bombas, metralhadoras e ninhos de foguetes.
A Força Aérea Portuguesa foi, provavelmente, o último utilizador do T-6 em operações militares reais.
Mantiveram-se alguns aviões na Base Aérea Nº3 para treino operacional de pilotos até 1978, data a que foram abatidos ao efectivo.
Actualmente o Museu do Ar tem 2 aviões T-6 em reserva e mais um em estado de voo. O Museu Aero Fenix possui um T-6G (Ex-USAF 51-15177, ex-FAP 1635) que está a restaurar para estado de voo.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Morteiro de 60
Morteiro utilizado pelas NT nos patrulhamentos.
Era utilizado, nomalmente apenas com o tubo, sem o prato de suporte derivado ao seu peso – apoiava-se o tubo no chã, colocava-se a granada no tubo e com este bem seguro e apontado em angulo ao local desejado.
(Imagem do Museu do Combatente – Lisboa – junto à Torre de Belem)