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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BRASÃO de Angola

 

Veteranos combatentes mal tratados pelo Estado

O tempo passa e tudo fica igual, como dantes.
 
“No 10 de Junho, António Barreto disse que o Estado e o povo português não trataram bem os seus veteranos de guerra (que aqui chamamos de "ex-combatentes"). É uma evidência.
Não se trata de um comportamento exclusivamente português. Acontece em todos os países quando as guerras não se ganham ou não se querem. As queixas dos veteranos portugueses da guerra colonial são as queixas dos veteranos americanos da guerra do Vietname e do Iraque: quando voltam a casa não os espera a gratidão dos seus compatriotas. Na melhor das hipóteses, espera-os a indiferença.
Em Portugal, há uma geração inteira que viveu o sofrimento das suas memórias quase em silêncio. Muitos deles nem à família contaram por o que passaram. Quanto muito, dividiram as lembranças com os seus camaradas de armas. E há milhares de homens com mazelas físicas ou psicológicas que o país foi ignorando e, em demasiados casos, deixando no mais absoluto dos abandonos.
Mas a este esquecimento injusto e habitual, juntou-se o contexto político do final da guerra. Se o 25 de Abril, o fim da guerra e a descolonização são largamente consensuais na sociedade portuguesa, o mesmo não podemos dizer da forma como as coisas aconteceram. Não vou lançar mais achas para essa fogueira que aquece ainda tantos ressentimentos. Limito-me a assumir que este é um debate que só agora pode começar a ser feito sem grandes paixões. Pela minha geração, a que não viveu estes acontecimentos.
Até hoje, o "ex-combatente" jogou um papel meramente simbólico em todas as discussões e decisões. Não ele, propriamente dito, mas a expressão que o identifica. Trata-se de um absurdo, já que foi o "ex-combatente" que fez a revolução. Os soldados, os sargentos e os oficiais de baixa patente que fizeram a guerra foram os que nos trouxeram a liberdade - os que foram enviados para África ou os que estavam na iminência de o ser.
Na verdade, a expressão "ex-combatente" foi sempre usada sem nunca se estar realmente a referir a pessoas. Ela foi um conceito político. E as pessoas concretas, com os seus dramas reais, acabaram por ser punidas por isso.
Passados 36 anos, está chegada a hora do País fazer as pazes com a sua memória. E fazer justiça à geração da guerra. Sabendo que a guerra colonial não foi decidida por eles e que eles foram, com os povos das ex-colónias, as suas principais vítimas. São eles que carregam as feridas do nosso passado. E nós falhámos ao ignorá-las.
Tudo isto parece hoje óbvio. Mas nem sempre foi. E é natural que não fosse. Os povos também precisam de tempo para sarar as feridas da guerra e começar a falar do assunto. E quando finalmente o conseguem fazer é muitas vezes tarde demais. “ ( expresso.sapo.pt )


 
 
 
 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Fwd: (2) ANGOLA - da Costa à Contracosta

Ao que nos disseram um programa a não perder.

RTP2

Dia 22, próxima 4ª feira, 1º episódio, 21 horas.
Dia 23, próxima 5ª feira, 2º episódio, 21 horas

Documentário : ANGOLA - da Costa à Contracosta

A não perder.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PENSÕES

Pode consultar como vai ficar a sua reforma neste ano de 2014 – aqui (jornaldenegocios  )



Os reformados estão na linha da frente da austeridade. O Governo tem encontrado sempre formas de contornar os chumbos do Tribunal Constitucional, de modo a conseguir reduzir a carga orçamental das pensões. Consulte as simulações que a PwC fez e saiba o que vai acontecer à sua pensão.
Em 2014, perante o chumbo da convergência das pensões da CGA (que implicava uma redução média de 10%), o Governo decidiu alargar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade a mais reformados e aumentar ainda os descontos para os subsistemas de saúde das administrações públicas. Estas medidas só deverão produzir efeitos a partir de Março, mas as contas da PwC já as incorporam.
 As simulações elaboradas pela PwC têm em conta os cortes que serão aplicados depois da entrada em vigor do novo Orçamento Rectificativo, que poderá ocorrer em Março ou em Abril.
Traduzem, por isso, o novo agravamento da contribuição extraordinária de solidariedade (CES), que passará a reduzir pensões a partir dos mil euros. Este será o segundo momento de alargamento da CES este ano.
O primeiro ocorre já em Janeiro, altura em que o corte passa também a incidir sobre as pensões de sobrevivência, o que para alguns pensionistas pode implicar reduções mais elevadas do que as que estavam a ser aplicadas em Dezembro.



 

APOIAR - apoia o combatentes da Guerra de África

Sabemos que muitos combatentes sofrem desta “mal” e assim, damos aqui notícia de que  “ APOIAR”, uma organização que apoia os antigos combatentes da guerra de África, dando apoio gratuito às vitimas de stress de guerra.


A APOIAR faz parte da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Stress de Guerra e disponibiliza apoio jurídico, clínico, médico e social aos ex-combatentes e seus familiares.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

NOVIDADES

Tambem nós queríamos algumas novidades para vos dar a conhecer. Mas não.

Não há novidades nenhumas.

Apenas uma que posso considerar  com algum interesse para os nosss antigos combatentes e reformados.

Recebemos hoje via CTT uma declaração para efeitos do IRS com a indicação do valor da pensão de reforma e onde são contabilizados os descontos a que fui sujeito, fomos afinal todos, durante o passado ano de 2013 de triste memória.

Assim, a carga de impostos foi uma enormidade.

Fica o exemplo dos mesmo impostos que todos vamos sofrer novamente neste ano de 2014.

Mesmo que não quizessemos, terímos que poupar.

Há sempre quem fique a perder. Nós próprios, os meus filhos e netos e algumas pessoas amigas que obteriam alguma ajuda, embora de pequena monta.

Igualmente há que esteja a ganhar.  Nestas coisas de apertar o cinto para alguns, há sempre quem fique com ganhos.

Por alguma razão, em Portugal, durante esta crise temaumentados o número de milionários. É mesmo assim.

 

 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

IRS 2014 - Tabelas

Aqui estão, publicadas no DR as Tabelas do IRS para 2014.

 

Podemos ver quanto o Estado nos vai tirar. ( dre.pt )

 

 

Alpoim Galvão

Não queremos emitir opinião sobre a pessoa em causa, mas aqui fica, á falta de outros, este artigo sobre o antigo fuzileiro

 

“O rosto ameaçador na capa de O Jornal prometia um par de galhetas ao socialista Sottomayor Cardia. Foi em fotografia que, em 1975, vi pela primeira vez Guilherme Almor de Alpoim Calvão. Muitos anos depois, vi-o ao vivo no Hotel Atlântico, no Monte Estoril. Apesar de já ter 60 anos, produzia um tremendo impacto. Parecia um velho leão poderoso, ainda impossível de derrubar. De chapéu e sobretudo pretos, alto, maciço, lembrava a estátua de Maigret, em Liège. Aliás, em jovem, possante e estatuesco que era, podia ter servido de modelo para a glorificação do corpo masculino. Ao lado dele, Sean Connery pareceria frágil, quebradiço. A propósito, o comando João Almeida Bruno, que atingiu o absoluto topo do mundo castrense, com a Torre e Espada com palma, como guerreiro, e o generalato de quatro estrelas, como militar, considerou Alpoim Calvão “o 007 português”. Vejo-o antes como um misto de James Bond, oficial de Marinha e agente secreto, e de Indiana Jones, o académico aventureiro que caça tesouros. Só que estes dois são ficções e Alpoim Calvão é real. Tão real que, nos anos 70, numa discussão de trânsito, em Lisboa, em vez de dar um ‘calorzinho’ ao furibundo interlocutor, tirou-o do carro com as graníticas mãos, elevou-lhe os pés do chão e sentou-o no tejadilho. Para o homem comum, que nunca deu um murro e só apanhou com tiros vindos da televisão, Calvão é uma figura impossível, não pode existir. E com razão. De facto, ele é bigger than life.”” (  Sol )

 

 

Confraternização de 2014 - Local e data

Continuamos com o dilema de sempre: !! - data e local do próximo almoço. Todos os anos pedimos sugestões e... nada. Será que este ano vai acontecer o mesmo?