Há sempre imensa correspondência devolvida
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domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Generais e Almirantes
Que respostas quando há hoje mais oficiais generais que quando da
Guerra de África, mais generais no Exército que Regimentos, mais
Almirantes que vasos de guerra e mais Generais aviadores que aviões de
combate.
"Correio da Manhã - O Governo aprovou o corte de 11 oficiais--generais
no quadro de efectivos das Forças Armadas. A que se deve esta redução?
Loureiro dos Santos - O Governo português, tal como os governos
europeus e até o dos Estados Unidos, estão a tentar tornar mais
rentáveis as Forças Armadas. E isso passa, particularmente, pela
racionalização dos comandos, das direcções e dos estados-maiores das
forças. Neste momento, julgo que é isso que se está a passar, e que se
fizeram estudos nesse sentido por orientação do ministro da Defesa,
sem diminuir o produto operacional. É assim que o interpreto. Porque
nem sequer o número é significativo.
-Portanto, era inevitável.
- Eu não digo que seja uma inevitabilidade. Mas, como disse, perante a
situação generalizada no Ocidente, tem havido essa preocupação. Foi
onde os chefes militares, se calhar, concluíram que era possível
manter o nível de eficiência das estruturas.
- A Inspecção-Geral das Finanças concluiu que havia excesso de generais em 2011.
- A meu ver, não tem competências para fazer essa avaliação. Essa
avaliação foi feita no âmbito do Ministério da Defesa e teve, com
certeza, a participação dos vários ramos."
Guerra de África, mais generais no Exército que Regimentos, mais
Almirantes que vasos de guerra e mais Generais aviadores que aviões de
combate.
"Correio da Manhã - O Governo aprovou o corte de 11 oficiais--generais
no quadro de efectivos das Forças Armadas. A que se deve esta redução?
Loureiro dos Santos - O Governo português, tal como os governos
europeus e até o dos Estados Unidos, estão a tentar tornar mais
rentáveis as Forças Armadas. E isso passa, particularmente, pela
racionalização dos comandos, das direcções e dos estados-maiores das
forças. Neste momento, julgo que é isso que se está a passar, e que se
fizeram estudos nesse sentido por orientação do ministro da Defesa,
sem diminuir o produto operacional. É assim que o interpreto. Porque
nem sequer o número é significativo.
-Portanto, era inevitável.
- Eu não digo que seja uma inevitabilidade. Mas, como disse, perante a
situação generalizada no Ocidente, tem havido essa preocupação. Foi
onde os chefes militares, se calhar, concluíram que era possível
manter o nível de eficiência das estruturas.
- A Inspecção-Geral das Finanças concluiu que havia excesso de generais em 2011.
- A meu ver, não tem competências para fazer essa avaliação. Essa
avaliação foi feita no âmbito do Ministério da Defesa e teve, com
certeza, a participação dos vários ramos."
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Forças Armadas - só agora começa a limpesa?
Todos os que passaram pela Guerra de África sabem que em Angola não
havia 11 Oficiais Generais em tempo de guerra. Como podem haver
tantos generais e almirantes nos dias de hoje nas forças armadas.
Isto é uma afronta a todos os que ficaram sem subsidios de férias e de
Natal. Só vão sair 11 generais do Exército? E dos outros ramos das
Forças Armadas?
Há mais oficiais generais na Força Aerea e na Marinha que aviões e
navios operacionais?
Uma vergonha
"O diploma aprovado revoga o decreto-lei de 2009, que fixava em 18 538
os efectivos das Forças Armadas a partir de Janeiro de 2013, e estende
o prazo até ao final desse ano, mas apontando para um quadro de 18 308
militares nos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea).
O posto de oficial-general é o que sofre o maior corte, de cerca de 14
por cento, passando de 78 generais nos três ramos para 67.
São eliminados ainda 83 lugares nos postos de oficiais superiores e
sub-alternos, que de 5146 passam a 5063, e também 118 lugares no posto
de sargento, que de 9296 passam a 9178.
Na Marinha são cortados 94 efectivos, de 8114 para 8020, e o número de
generais baixa de 23 para 20.
Já os 1423 oficiais superiores e sub-alternos passam a 1387, os 2650
sargentos diminuem para 2613 e os 4018 praças passam a 4000.
Na Força Aérea desaparecem 71 lugares no total, de 4024 para 3953
efetivos, e também são eliminados três lugares no posto de general (de
22 para 19), para além dos 1369 oficiais que passam a 1346 e dos
sargentos, que descem de 2633 para 2588.
Ao Exército cabe um corte de 65 efectivos (de 6400 para a 6335),
dividido entre cinco generais, de 33 para 28, 24 oficiais, de 2354
passam a 2330, e de 36 sargentos, que passam de 4013 para 3977.
" (CM)
havia 11 Oficiais Generais em tempo de guerra. Como podem haver
tantos generais e almirantes nos dias de hoje nas forças armadas.
Isto é uma afronta a todos os que ficaram sem subsidios de férias e de
Natal. Só vão sair 11 generais do Exército? E dos outros ramos das
Forças Armadas?
Há mais oficiais generais na Força Aerea e na Marinha que aviões e
navios operacionais?
Uma vergonha
"O diploma aprovado revoga o decreto-lei de 2009, que fixava em 18 538
os efectivos das Forças Armadas a partir de Janeiro de 2013, e estende
o prazo até ao final desse ano, mas apontando para um quadro de 18 308
militares nos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea).
O posto de oficial-general é o que sofre o maior corte, de cerca de 14
por cento, passando de 78 generais nos três ramos para 67.
São eliminados ainda 83 lugares nos postos de oficiais superiores e
sub-alternos, que de 5146 passam a 5063, e também 118 lugares no posto
de sargento, que de 9296 passam a 9178.
Na Marinha são cortados 94 efectivos, de 8114 para 8020, e o número de
generais baixa de 23 para 20.
Já os 1423 oficiais superiores e sub-alternos passam a 1387, os 2650
sargentos diminuem para 2613 e os 4018 praças passam a 4000.
Na Força Aérea desaparecem 71 lugares no total, de 4024 para 3953
efetivos, e também são eliminados três lugares no posto de general (de
22 para 19), para além dos 1369 oficiais que passam a 1346 e dos
sargentos, que descem de 2633 para 2588.
Ao Exército cabe um corte de 65 efectivos (de 6400 para a 6335),
dividido entre cinco generais, de 33 para 28, 24 oficiais, de 2354
passam a 2330, e de 36 sargentos, que passam de 4013 para 3977.
" (CM)
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Confraternização de 2012 - 15 de Setembro- local
Noticias de última hora
Pedimos sugestões e indicação de contacto para um local e um restaurante entre Caldas da Rainha e Coimbra
Os preços são elevados e procuramos melhores preços até ao máximo de 25 €
Dentro das hipóteses de local para a nossa confraternização deste ano, recebemos boas referencias deste local.
Boas referências em relação ao preço, as comodidades e ao serviço prestado.
Assim deixamos à vossa consideração e na esperança de recebermos as vossa opiniões sobre este local que podem, entre outros sítios, consultar aqui - Pateira de Fermentelos.
Aguardamos os vossos contactos com opiniões, criticas e sugestões.
A data do convívio será a 15 de Setembro, mês habitual em todos os anos.
Está nos nossos projectos, o aluguer de um autocarro que sairia de Lisboa até ao local e volta, claro. Tudo irá depender do numero de interessados, primeiro para se saber da lotação do mesmo.
Estamos a trabalhar no tema.
A vossa ajuda e opinião será bem vinda.
Um abraço a todos
domingo, 22 de julho de 2012
Porto Brandão- quartel já não existe
Procuramos fazer uma visita ao Porto Brandão, pois desde há muitos anos que por lá não passávamos. Porto Brandão, é um beco sem saída, que vai de autocarro ou em viatura própria, tem que voltar para trás.
Quem vai de barco, pode voltar pelo caminho de retorno, através da Transtejo Lda, que é o Rio Tejo até Belém, ali mesmo junto ao Museu da Electricidade, ou então tomar autocarro até Cacilhas e regressar a Lisboa igualmente de cacilheiro.
Chegamos ao Porto Brandão e quando nos dirigíamos para o local onde se encontrava o antigo quartel de artilharia anti-aérea, deparamos com um enorme portão de aço a travar a passagem.
Em conversa com uns pescadores que ali procuravam passar um pouco do seu tempo, ficámos a saber que do quartel pouco o nada deveria existir. Foram construidos uns tanques de combustível para abastecimento de navios, razão porque o aceso está interdito.
Através do Google já tínhamos a ideia de que tudo estava diferente de quando por lá se aquartelou parte do BCAC2877. O quartel já não aparecia no fotografia aérea.
Por aqui ficou a nossa intenção.
Com algum desgosto.
Quem vai de barco, pode voltar pelo caminho de retorno, através da Transtejo Lda, que é o Rio Tejo até Belém, ali mesmo junto ao Museu da Electricidade, ou então tomar autocarro até Cacilhas e regressar a Lisboa igualmente de cacilheiro.
Chegamos ao Porto Brandão e quando nos dirigíamos para o local onde se encontrava o antigo quartel de artilharia anti-aérea, deparamos com um enorme portão de aço a travar a passagem.
Em conversa com uns pescadores que ali procuravam passar um pouco do seu tempo, ficámos a saber que do quartel pouco o nada deveria existir. Foram construidos uns tanques de combustível para abastecimento de navios, razão porque o aceso está interdito.
Através do Google já tínhamos a ideia de que tudo estava diferente de quando por lá se aquartelou parte do BCAC2877. O quartel já não aparecia no fotografia aérea.
Por aqui ficou a nossa intenção.
Com algum desgosto.
sábado, 21 de julho de 2012
História da Unidade - chegada a Luanda
Uma outra curiosidade: a Historia da Unidade do BCAC2877 não faz qualquer menção à nossa chegada a Luanda. Tambem nada reporta sobre a viajem no Vera Cruz.
Reporta toda a legislação abrigo da qual nós fomos convocados para a prática da guerra em África, no seu inicio, mas sobre os nossos primeiros momentos em Luanda nada refere.
Na verdade, a história do BCAC2877 começou a fazer quando da nossa mobilização e essa está transcrita.
Após o interregno entre o embarque em Lisboa, no cais de Alcantara, recomeça em Zau Évua com os primeiros contactos com as saídas para o mato.
21 Julho de 1969
Todos os que por aqui passarem, neste ou em outro dia, vão recordar ou ficar a saber que um barco, com lotação no limite, chegou a Luanda a 21 de Julho de 1969. Tinha a particularidade de transportar como "carga", jovens na sua maioria. Jovens obrigados a ir para uma guerra que pouco ou mesmo nada lhe diziam. Guerra que passados poucos anos se ficou então a saber que foi uma guerra inútil. Do local para onde iam, também a sua grande maioria, pouco ou nada sabiam. Da guerra sabiam apenas uma parte do que o então governo queria que se soubesse e nada mais. De Angola, para alem do que se sabia por familiares ou amigos e do que nas escolas se estudava, ficava-se com uma ideia muito superficial e pouco claro de que terra era aquela que tinha uma área 14 vezes maior de Portugal e que há uns anos atrás, mercê dum "lunático" esclarecido quase que chegou a ser a capital do império colonial português. Já naquela altura, não era mais duma enorme extensão de terras onde duma maneira geral, brancos e negros não se davam mal. Mas, os ventos da história não tinham ainda chegado a Lisboa e o velho "botas" pouco conhecedor da evolução que já tinha começado há muitos anos em África e que tinha dado a indepêndencia às colónias em mão das potências europeias. Nem Marcelo conseguiu aliviar a pressão internacional que nos fóruns internacionais sofria Portugal e que obrigava a comprar muito do material de guerra como se fosse para ser utilizado em outras actividades.
Baia de Luanda em Agosto de 1971 |
A guerra foi inútil para Portugal e para todos os que por lá combaterem, para os que lá morreram ou regressaram desfigurados, incapazes ou transtornados.
A vista de Luanda ao alvor deste longínquo dia de Julho, passados uns tantos dias de viagem, sempre em mente com a incerteza do lugar para onde seriamos encaminhados.
O percurso feito nos primeiros momentos em Angola, para um enorme campo de "concentração" de tropas a que chamavam Grafanil, deixava antever a grandiosidade da cidade de Luanda.
Em comboio de mercadorias foi feito o nosso transporte |
Entrada do Campo |
A vista de Luanda ao alvor deste longínquo dia de Julho, passados uns tantos dias de viagem, sempre em mente com a incerteza do lugar para onde seriamos encaminhados.
O percurso feito nos primeiros momentos em Angola, para um enorme campo de "concentração" de tropas a que chamavam Grafanil, deixava antever a grandiosidade da cidade de Luanda.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
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