Os combatentes, enquanto tal, vivos ou mortos, tem que merecer o respeito e a consideração do Estado ou da Nação que honraram com o seu labor, com as cores do seu uniforme e com a força da sua arma. Vencidos ou derrotados, merecem o mesmo respeito. Aliados ou inimigos igualmente tem que merecer o respeito de cada uma das partes que se defrontaram. Mesmo no terreno do inimigo e passados tantos anos depois da guerra ter acabado, uns e outros merecem igual consideração. Não se percebe o esquecimento de Passos Coelho e de Paulo Portas que sendo muito mais "nacionalista" que o Primeiro Ministro, nem sequer se manifestou em actos e muito menos em palavras. https://www.facebook.com/zauevua.angola
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
Passos Coelho em Moçambique
Esqueceu-se dos combatentes portugueses que morreram e estão sepultados em Moçambique
Email recebido e que a ser verdade, este menino não mereceu outra coisa que ser denunciado pela actitude.
"
Passos Coelho em Moçambique
UMA VERGONHA…
Vejam a carta (e-mail) de Luís Bento, ex-combatente, depois da foto.
Uma vergonha o que estes fulanos do Governo fizeram e fazem...
Mais uma vez os nossos ex-combatentes foram humilhados e IGNORADOS !!!
Recado para o Sr. Coelho de Massamá e restante séquito governamental.
Fui um dos Portugueses que votou em si para Primeiro-Ministro de Portugal.
Estou desiludido com V.Exa.
Não se pense porque me tirou na reforma ou porque está dificultando brutalmente a vida dos Portugueses.
Nada disso!
Isso são "situações" que terá de resolver, para tanto candidatou-se, voluntariamente, a essa tarefa.
Sabia para o que ia!
Cumpra!
Acabo de ler algures que V.Exa. depositou, em Maputo, um ramo (coroa) de flores em homenagem aos guerrilheiros da independência de Moçambique, especialmente a Josina Machel.
É verdade?
Muito bem!!
Como sabe em Maputo há dois cemitérios com militares Portugueses mortos em combate, que dignificaram as suas vidas morrendo em defesa da Pátria Portuguesa.
Pensou, durante um brevíssimo segundo, neles?
Referiu essa efeméride?
Esqueceu-se?
Ou teve respeitos humanos?
Colocou uma simbólica rosa em memória desses seus compatriotas?
Preocupou-se em saber a indignidade que revelam as suas campas? (CEMITÉRIO COMPLETAMENTE ABANDONADO)
Claro, que não!
Estou envergonhado perante a memória desses meus ex-camaradas militares, com a sua atitude (ou falta dela), Senhor Primeiro-Ministro!
Estou certo que Portugal lamenta !
Não esqueceremos V.Exa(?) na hora da próxima votação.
Luís Bento
UMA VERGONHA…
Vejam a carta (e-mail) de Luís Bento, ex-combatente, depois da foto.
Uma vergonha o que estes fulanos do Governo fizeram e fazem...
Mais uma vez os nossos ex-combatentes foram humilhados e IGNORADOS !!!
Recado para o Sr. Coelho de Massamá e restante séquito governamental.
Fui um dos Portugueses que votou em si para Primeiro-Ministro de Portugal.
Estou desiludido com V.Exa.
Não se pense porque me tirou na reforma ou porque está dificultando brutalmente a vida dos Portugueses.
Nada disso!
Isso são "situações" que terá de resolver, para tanto candidatou-se, voluntariamente, a essa tarefa.
Sabia para o que ia!
Cumpra!
Acabo de ler algures que V.Exa. depositou, em Maputo, um ramo (coroa) de flores em homenagem aos guerrilheiros da independência de Moçambique, especialmente a Josina Machel.
É verdade?
Muito bem!!
Como sabe em Maputo há dois cemitérios com militares Portugueses mortos em combate, que dignificaram as suas vidas morrendo em defesa da Pátria Portuguesa.
Pensou, durante um brevíssimo segundo, neles?
Referiu essa efeméride?
Esqueceu-se?
Ou teve respeitos humanos?
Colocou uma simbólica rosa em memória desses seus compatriotas?
Preocupou-se em saber a indignidade que revelam as suas campas? (CEMITÉRIO COMPLETAMENTE ABANDONADO)
Claro, que não!
Estou envergonhado perante a memória desses meus ex-camaradas militares, com a sua atitude (ou falta dela), Senhor Primeiro-Ministro!
Estou certo que Portugal lamenta !
Não esqueceremos V.Exa(?) na hora da próxima votação.
Luís Bento
ESTES MENINOS QUE NEM À TROPA FORAM NÃO SABEM O QUE SIGNIFICA A PALAVRA PATRIOTISMO."
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Natal e Páscoa na Guerra
Para quem não tinha fonte de inspiração filosófica uma qualquer religião, mesmo longe dos seus entes mais queridos e da sua santa terrinha como se costuma dizer, a passagem pela guerra e por África, nada acrescentou ou diminuiu aos seus sentimentos.
Nos últimos dias tenho voltado a ler algumas passagens do livro "Zau Évua terra de ninguém sitio de vivências" escrito pelo nosso antigo companheiro da CCAC105 que esteve em Zau Évua um ano depois da nossa saída onde relata a passagem destas datas, adornadas com os conhecimentos da matéria e muito bem bem explicadas
Aí em diversas passagens daquele livro faz referências às datas festivas - Natal e Páscoa.
Recordo que por essas festas, quando o capelão se encontrava em Zau Évua certamente que os ofícios religiosos que a cada uma daquelas datas correspondia, eram oficiados.
Lembro bem as ceias de Natal onde se juntava toda a tropa e o manjar era o nosso conhecido bacalhau cozido, que vinha da Metrópole em embalagens de zinco envolvidas em caixotes de madeira, condimentado com cal para não se estragar.
Pela Páscoa, não tenho memória, talvez porque já passaram tantos anos e a memória já começa a esgotar-se, que tenha havido alguma comemoração especial, para além da missa.
Talvez um rancho um pouco melhorado no Domingo, com carne de burro do mato ou pacaça. Mas, nada disso era novidade, porque essa ementa à base da carne de caça era afinal a do nosso dia a dia.
A Guerra também embrutece a alma e o alimento do espírito, nessas datas e nesse tempo, ficaram muito para trás.
domingo, 3 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Guerra Colonial - Guerra de África
Foi por aqui que nós andamos
Uma parte do nosso esforço que por lá deixamos,
está a ser roubado hoje às nossas pensões de reforma.
está a ser roubado hoje às nossas pensões de reforma.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
RETALHOS da nossa vida em Zau Évua
Com as novas tecnologias que introduziram na maquinaria um sem número de novas funções, quase que hoje não se é obrigado a carregar no botão para colocar um engenho doméstico em funcionamento.
Isto a propósito das máquinas de lavar roupa - cada vez mais modernas e sofisticadas.
Mas que tem a ver esta conversa com Zau Évua ou com o Bcac2877?
Tem a ver e muito.
Então passemos a contar o que se passava com a lavagem da minha roupa durante os dois anos de campanha.
Fui sempre eu que tratei da minha roupa meu companheiro de quarto, o Adelino, rádio montador de profissão na Guerra, arranjámos uma máquina de lavar que era composta pelos seguintes elementos: uma celha de madeira, feita dum antigo barril de vinho cortado a mais ou menos 3/4, um sistema de colocação de detergente manual ( colocava-se o detergente à mão dentro da celha e mexia-se durante algum tempo para dissolver o detergente), a roupa metida de seguida na celha e mexia-se bem com um centrifugador composto pelas nossas mãos e deixa-se em repouso até ao dia seguinte, normalmente pela hora do almoço.
Nessa altura, colocava-se a celha no centrifugador, debaixo do chuveiro, passava-se a roupa por água limpa e punha-se a secar, junto ao arame farpado.
Havia dias em que o calor era tanto que ao fim da segunda ou terceira ida ao arame farpado, já trazíamos a primeira peça de roupa por se encontrar seca.
E assim era a nossa máquina de lavar roupa no Zau Évua
terça-feira, 22 de maio de 2012
Caixa de música
Naquele tempo já havia a loja do chinês em Luanda e era aí que se
compravam algumas "prendas" quando do regresso ao "puto". Aqui lhes
deixamos foto de um exemplar de "caixa de música" que se usava na
altura para a guarda de jóis e outros pequenos utensílios
compravam algumas "prendas" quando do regresso ao "puto". Aqui lhes
deixamos foto de um exemplar de "caixa de música" que se usava na
altura para a guarda de jóis e outros pequenos utensílios
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Hospital Militar
Acabaram os diversos Hospitais Militares, pois já não era sem tempo.
Os milhões de Euros que se foram por ali gastando em tempos de paz.
para quem passou pela Guerra de África, como ex-combatente e com maselas fisicas ou psicológicas será que a partir de agora pode ser consultado num dos 2 hospitais?
Leia mais aqui
Os milhões de Euros que se foram por ali gastando em tempos de paz.
para quem passou pela Guerra de África, como ex-combatente e com maselas fisicas ou psicológicas será que a partir de agora pode ser consultado num dos 2 hospitais?
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