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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Confraternização de 2008 - Slideshow

Antonio Fernandes e Bras Gonçalves


O Antonio Fernandes com o editor do Blog do BCAC2877

Um encontro entre dois antigos companheiros de guerra é sempre agradável. Contaram-se algumas histórias das muitas passadas em Angola  - umas agradáveis, outras nem tanto.  Sempre vem a lume alguma desgraça passada.  Durante a nossa estadia não foram muitas, mas sempre aconteceram algumas e, passadas com companheiros mais próximos, a sua recordação não deixa de aparecer.
Na companhia da esposa do Fernandes e do seu neto, passamos um bom bocado do dia de S. Martinho, recordando com umas castanhas e um vinho, ambos genuinamente portugueses, aquele dia de tanta tradição em Portugal. Ficou combinado para novo encontro quando da sua visita a Portugal, porque isto de ir à Suiça, mesmo para visitar um antigo companheiro de guerra, sai muito mais fácil e barato, fazendo-o em Lisboa, na Suiça ( mas na pastelaria situada no Rossio)

Antonio Vargas - BCAC2877 - Angola

PROCURA-SE

António Vargas

O nosso antigo companheiro António Fernandes pede a que souber do paradeiro e morada do António Vargas o favor de nos contactar

sábado, 14 de novembro de 2009

Zau Évua - Pelotão da "ferrugem"


Com um abraço de agradecimento ao António Fernandes que nos "ofereceu" esta foto e que com muita alegria a colocamos no Blog, para revermos a cara (ao tempo) de muitos dos nossos antigos companheiros.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Agradecimento

Na saida de Geneve onde o editor do Blog passou uns dias, o agradecimento ao Antonio Fernandes e sua esposa pela cordialidade que colocaram na recepcao em sua casa, onde comemos umas castanhas e bebemos um vinho, no dia de S Martinho.
Houve ainda oportunidade para reviver algumas historias passadas em Äfrica o que fez com que esses momentos ainda tivessem sido melhor passados.
A ajuda que nos deu nos transporte de para o Aeroporto, significa a entreajuda que estä presente a todo o momento entre os antigos companheiros.
Uma abraco de agradecimento ao Antono Fernandes, antigo Condutor do "pelot$ao da Ferrugem" em Zau Evua.
Tivemos pena de nao terencontrado aui outro nosso antigo companheiro - O SOBA, como era conhecido e que por aqui em Geneve continua a trabalhar
Voltaremos a falar sobre as historias que nos contou em proximos postes.
Um abraco

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Quiende - Angola -1971




Aquartelamento do Quinde - confraternização
(Foto cedida pelo nosso companheiro José da Silva: Envio-lhe estas fotos do quiende, que me foram endereçadas por um companheiro da companhia que fomos substituir quando saímos de Zauevua ,se achar que ajuda nalguma coisa para o bloog utilize, eu só quero colaborar. Um abraço do JSilva "

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Zau Évua

Zau Évua - quem passou por lá, (1972) conta assim algumas das suas vivências

""Pois bem mano, irei seguindo as pisadas que neste teu blog vais deixando. E ao verificar mais este caminho, não poderei de nele deixar de caminhar. Como bem o sabes o meu percurso geográfico militar foi bastante diferente do teu. Não estive em Cabinda e na frondosa e quase inexpugnável floresta do Maiombe, como bem o relatas, mas sim em Zau-Évua, que na linguagem indígena local queria dizer 9 ELEFANTES, nº esse de elefantes que numa grande caçada em tempos bem remotos tinham sido abatidos pelos habitantes que outrora tinham habitado aquela zona e o local foi, devido a essa grande façanha, baptizado com o nome de Zau-Évua. Pois Zau-Évua ficava na linha Ambrizete/S.Salvador do Congo e ERA uma TERRA de ninguém. Um autentico deserto de vivalma, completamente isolada e com bastantes montanhas e capim. Um aquartelamento feito para acolher um batalhão ( 4 companhias mais o restante pessoal auxiliar) e apenas a CCAÇ 105/72 lá estava. Um autentico degredo. Contarei tb um episódio que agora considero "pitoresco", mas que na altura não foi. » Na primeira saída voluntária que fiz para uma patrulha de quatro dias, levei comigo, entre outras coisas, um cambalhotas ( aquele desdobrável em três e de espuma que por vezes se levava para a praia), dois alvos lençois e um pequeno travesseiro. Ainda não tinha perfeita consciência da razão da vida militar, da razão de para ali ter sido mandado, o que é que lá estava a fazer, etc.,etc.. Então logo que a noite "desceu" e tivemos ordem para acampar, aqui o rapaz, todo lampeiro, "escolhe" o melhor sitio possivel, abre e estende o cambalhotas, lençol por baixo, lençol de branco imaculado por cima, e toca a pensar em deitar-me (todo vestido e calçado). Ainda estava eu a pensar no deleite de uma noite deitado no mato com as estrelas por cima quando reparei que o pessoal estava com os "olhos esbugalhados" (embora fosse noite "via-se" o espanto nos seus olhares), a chamar o alferes que comandava o grupo e foi o bom e o bonito. Lançaram-se em cima dos lençois, rasgando-os em tiras, o cambalhotas andou aos trambolhões e eu feito "parvo" a ver aquela "fúria" toda. Conclusão, fiquei de castigo com dois turnos seguidos de guarda, embora mais tarde soubesse que aquilo havia sido apenas diversão, pois tinha um outro de guarda no segundo turno para o caso de eu adormecer. Ou seja, eu tinha estado a preparar-me para ser um perfeito alvo nocturno, sem que o "IN" precisasse de binóculos infravermelhos para localização. Foi um pagode nos dias que se seguiram e quando chegamos ao aquartelamento «. Mas Zau-Évua também foi um sitio de vivências. Um abração.   " Posted by: Leão.Verde at maio 16, 2005 11:20 PM