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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

BCAC2877 - Angola

C O N V I V I O


37º ANIVERSÁRIO

DO

REGRESSO DE ANGOLA

06 DE SETEMBRO DE 2008

BCAC2877

Angola


BCAC2877

Angola

1969 – 1971

Novidades em

http://bcac2877.blogspot.com/


Companheiros

Ficam convidados para mais um almoço convívio, comemorativo do 37º Aniversário do regresso de Angola, na Aldeia de Santo Antão - Batalha

Como todos os anos foram estudados diversos locais para a confraternização. Condicionam a escolha, os preços, os locais e as distâncias referentes às localizações dos restaurantes, tendo em vista a facilidade de acesso, em especial ao Auto-Estrada Lisboa-Porto.

Após o convívio, tem sido alvo de cuidado especial o regresso a casa dos nossos companheiros.

Foi nossa intenção primeira, que se fizesse este ano o almoço um pouco mais para Sul. Tal ainda não foi possível.

Continuamos com a preocupação na reserva do restaurante com uma razoável antecedência, bem como com a tomada de conhecimento do número aproximado de participantes.

Para tal, solicitamos que, pelos meios que cada um possa utilizar, nos façam a reserva da sua presença,

até 23 de Agosto de 2008.

Para que aqueles que organizam o almoço, tenham mais algum tempo para confraternizar com os companheiros, pedimos que dentro do possível o pagamento seja feito por transferência bancária. Devem utilizar o NIB 0018 0001 00200063400 94 - Banco Santander Totta – Brás Pereira Gonçalves, utilizando uma qualquer Caixa Multibanco.



Programa



Dia 06/09/2008



10h00

Concentração

Mosteiro da Batalha


11horas

Missa

Local a indicar


13 horas

Almoço



E m e n t a

Aperitivos

Martini, Porto, Vinho Branco, Sumo de Laranja Favaios e Gin

Rissóis, Pasteis de Bacalhau, Croquetes, Muliscos, Lentrisca e Morcela de Arroz


Pão, manteiga e Azeitonas

Sopa de Legumes

Bacalhau à Minhota

Perna de Porco Estufada

Doce da casa ou Salada de Fruta

Bolo comemorativo e espumante

Vinhos Branco, Tinto e Verde, Água, Refrigerantes, Cerveja, Café Bagaceira, Brandy Whisky Novo e Amêndoa Amarga

Preço

Adultos – 22,00 €

Crianças dos 5 aos 11 anos – 11 €

Avda 25 Abril, 58 A – Vila Fria – 2740-176 Porto Salvo – Tel.: 214214902-Fax.: 214211105

Joao Oliveira: 917589330* Adelino Martins: 229016209*Brás Gonçalves: 964036258*Antonio Marcelino: 961954523



quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Moradas actualizadas

Nova listagem actualizada de moradas.
Pede-se a colaboração de quem visitar o Blog o favor de nos informar de alguma anomalia e ou a localização ou contacto de novos companheiros que não constem na lista

Armas na Guuerra de Africa

Carro de combate ainda utilizado em Angola
(Museo dos Combatentes – Lisboa)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Comunidade Portuguesa

Um trabalho do nosso antigo companheiro Ganganeli, complementado por uma típica receita Angolana.

A COMUNIDADE PORTUGUESA

Para existir uma comunidade é preciso que haja laços de ligação, baseados sobretudo na língua e na memória colectiva, passada de geração à geração, do bem e do mal, e interesses económicos, políticos e sociais. Assim, actualmente, a comunidade da língua portuguesa é formada de 8 países, www.cplp.pt., os quais se identificam com as bandeiras a seguir indicadas:

. Seria interessante saber o significado da bandeira de cada país. A bandeira portuguesa, a mais antiga, entre todas, teve início na década de 1128:

D. Afonso Henriques usou primeiro uma bandeira branca, quadrangular, com uma cruz azul centrada, e depois da batalha de Ourique em 1139, contra os mouros, substituiu a cruz original por uma cruz feita por 5 escudetes, também azuis, em forma de V, cada um simbolizando um rei mouro vencido, e dentro de cada escudete colocou cinco bezantes ou dinheiros, pontos brancos, lembrando-os as cinco chagas de Cristo, os quais somando no sentido horizontal e no sentido vertical, isto é 2 X 15, dão 30 moedas, em lembrança do acto de Judas da venda do Cristo.

D. Afonso III, finda a conquista aos mouros em 1248, acrescentou uma bordadura vermelha à bandeira anterior, nela representando 8 castelos em ouro, simbolizando as conquistas feitas aos mouros.

Ao longo dos tempos a bandeira foi sofrendo alterações, sendo de realçar as seguintes:

1 - D. Manuel I, 1495-1521, transformou a bandeira, bem como os escudetes, em forma de U e nela introduziu uma coroa simbolizando o absolutismo real, e todo este conjunto foi reduzido e centrado numa bandeira branca, quadrangular, quando, desde o reinado de D. João II, igualmente se encontravam, já, reduzidos para 7 castelos em ouro em vez de 8 anteriores, constantes da bordadura introduzida por D. Afonso III.

2 – D. João VI, 1816-1826, introduziu a esfera armilar, representando o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, incluindo os restantes territórios ultramarinos, já antes utilizada por D. Manuel I nas obras da sua iniciativa em homenagem aos navegadores portugueses pelo mundo, como sua marca, assinatura ou selo, e fixou nela o conjunto simbólico anterior.

3 – República passou a usar uma bandeira bicolor com duas faixas, dividida verticalmente, sendo uma verde, menor, representando a cor do mar alto sulcado pela primeira vez pelos navegadores portugueses, com a esperança de descoberta das novas terras para o engrandecimento da Pátria, e a outra faixa, maior, rubra, representando a energia, esforço e sacrifício para a construção de Portugal europeu e ultramarino, através da expansão tanto na Península Ibérica como nas terras ultramarinas, Ásia, América e África, feita com a actividade militar e também com o proselitismo dos missionários franciscanos, dominicanos, jesuítas, etc.

O símbolo de cruz, significando a união dos 4 pontos cardinais, norte, sul, este e oeste, é o centro da bandeira portuguesa, desde os tempos iniciais de estabelecimento da nacionalidade portuguesa, e que com a expansão portuguesa se espalhou pelo globo, representado como uma esfera armilar, onde podemos encontrar os 8 países de expressão portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, bem como os restantes falantes da língua portuguesa espalhados pelo mundo.

D. Afonso Henriques ao afirmar-se como cavalheiro do apostolo Pedro deu início a cristianização do mundo, o que depois foi reforçado com a assinatura com a Espanha dos Tratados de Toledo e de Tordesilhas, através do Papado.

A constituição de 1822 passou a referir os territórios ultramarinos como províncias e definiu a Nação Portuguesa como a união dos povos de Portugal, Ilhas Adjacentes, Brasil, possessões africanas e asiáticas, principio que foi reforçado sucessivamente na carta constitucional de 1826 e nas constituições de 1838, 1911 e 1933.

A revolução industrial inglesa, as revoluções americana e francesa, e a doutrina cristã, defenderam a igualdade para todos os povos e consequentemente se fez a guerra anti-esclavagista e o liberalismo em Portugal expandiu a cidadania portuguesa aos indígenas dos territórios ultramarinos e sucessivos governos difundiram naqueles territórios a língua portuguesa, como língua oficial, a religião e a moral católica, os costumes e as tradições, enquanto as línguas e culturas locais continuaram como meio de comunicação local e complementar;

Os códigos administrativo, civil e penal e outra legislação, aprovada em Lisboa, foi aplicada, após a adaptação aos costumes e tradições locais, em cada província ultramarina.

Esta ideia de comunidade, depois da 2ª Grande Guerra Mundial, foi continuada pelos pensadores da corrente luso-tropicalista, Gilberto Freire, Agostinho Silva e Norton de Matos, projecto que também foi defendido na década de 1950 pelos governos português e brasileiro, mas depois o Brasil, com o Presidente Jánio Quadros, esquerdista e simpatizante da União Soviética e de Fidel Castro, aproveitando a recusa das autoridades portuguesas em aprovar a proposta dos produtores de café brasileiro, em crise, de se aliarem aos produtores do café angolano, distanciou-se deste projecto de formação de uma comunidade única..

Mas em 1962 o governo português tentou recuperar a aproximação do Brasil através da argumentação de que a comunidade luso-brasileira favoreceria ambas as partes, com vantagens económicas e políticas, ideia que não avançou porque o Brasil invocou a necessidade de um referendo aos territórios ultramarinos para confirmar se os povos dos territórios ultramarinos se queriam manter-se portugueses, posição que contrariava a doutrina do governo português de que o ultramar era parte integrante da nação portuguesa e como tal não referendável.

Marcelo Caetano em 1971 procurou nova aproximação em termos empresariais, económicos e financeiros, abrindo Lisboa, Luanda e Lourenço Marques aos bancos brasileiros com facilidades de comércio e com a ampliação das linhas de navegação entre Brasil e Portugal e em 1972 afirmou que a "comunidade luso-brasileira pode ser um agente activo da história do mundo se quisermos que a seja, digo agente da história e para isso importa não acreditar na fatalidade que condena os povos a destinos inexoráveis, nem deixar-se arrastar por correntes dominantes, onde, sob o pretexto de ideais, preponderam os interesses, mas procurar resolutamente um propósito e segui-lo com inabalável firmeza de vontade."

Em 1974 General António de Spínola no seu livro "Portugal e Futuro" defendeu um "Estado pluricontinental" com desconcentração e descentralização de poderes em toda a "Comunidade Lusíada".

Também em 1974 Joaquim Barradas de Carvalho disse:"..assim, perante a encruzilhada, a Europa ou o Atlântico, pronunciamo-nos pelo Atlântico, como única condição para que Portugal reencontre a sua individualidade, a sua especificidade..ora esta apreciação passa..pela formação de uma autêntica comunidade luso-afro-brasileira, se um dia os legítimos representantes dos povos de Angola, Guiné e Moçambique, assim o entenderem, assim o decidirem…Nela todas as partes se reencontrariam na mais genuína individualidade linguística e civilizacional. É esta a condição para que Portugal volte a ser ele próprio."

Com a sua adesão a CEE em 1986 Portugal recuperou-se economicamente e reatou relações com os antigos territórios ultramarinos e com o Brasil e tornou-se uma plataforma privilegiada para os países lusófonos para entrada no mercado europeu e para a cooperação cultural, política e económica, e em reforço dessas posições, entretanto, tomaram algumas medidas:

- Desde 1985 a Fundação Gulbenkian dedicou-se a difusão da língua portuguesa;

- Foi criada em 1988 a Fundação Oriente para reforço de ligação histórica e cultural entre Portugal e Extremo Oriente, Macau, países do Índico e do Pacífico, abrangendo as rotas marítimas portuguesas;

- Em 1989 realizou-se em Lisboa o 1º Congresso dos Escritores da Língua Portuguesa;

- Foram criados em 1991 o Instituto de Camões para a promoção da língua portuguesa e o Fundo para a Cooperação Económica;

- Em 1992 foi criada a RTPI para ligar os falantes da mesma língua e coordenar as estações televisivas de Portugal, Brasil, PALOP e Timor, EUA, África do Sul, Macau e Galiza;

- Foi criada em 1994 a Fundação Portugal-Brasil ou Fundação Luso-Brasileira para promoção da língua portuguesa.

Para incluir na ementa do almoço, dia 6 do próximo mês, aqui vai a receita do prato típico angolano:

MUAMBA DE GALINHA

Ingredientes:

. 1 galinha caseira

. 600 grs de dendéns

. 300 grs de quiabos tenros

. gindungo q.b.

. sal q.b.

. 1 dl de azeite

. 2 dentes de alho

. 2 cebolas médias

. 350 grs de abóbora carneira

Confecção:

Depois da galinha arranjada e lavada, corta-se aos bocados e tempera-se com sal, alho e gindungos pisados. Faz-se o estrugido com a cebola e azeite e põe-se nele o preparado. Entretanto cozem-se os dendéns, escorre-se a água e extraem-se os caroços, depois de os pisarem, e adiciona-se cerca de 1 litro de água e, após espremer, côa-se a massa e junta-se esta à galinha e deixa-se cozer, juntando a abóbora cortada aos cubos e os quiabos. Finda a cozedura, serve-se a muamba acompanhada com funge e bebendo um bom vinho tinto ou água.

Bom apetite.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Regresso de Angola - Agosto de 1971

Terá sido a 21 de Agosto que regressámos ?
(Deixamos o desafio a quem melhor se recordar desse memorável momento que a foto demonstra)
Foi por um destes,
o dia ao certo, não posso recordar
se foi Sábado ou
Terça-feira
o interesse era voltar
muitos chegámos
alguns,
infelizmente,
por infame glória
indigna de enredo e de
historia,
por lá lhes foi ceifada a vida, que
lutámos,
na força da sua,
da nossa juventude
... os Deuses sempre ajudam uns . .
.
Aqui o testemunho visual do momento em que o Vera Cruz acostava à Rocha Conde de Óbidos, passados cerca de 25 meses após ter acontecido exactamente o inverso.
Eram lágrimas que muitos tinham a escorrer pelo rosto, estas do regresso eram lágrimas de mel, as outras, as do momento do embarque, foram lágrimas de fel

domingo, 17 de agosto de 2008

T 6 - Na guerra em Angola

Museu do Combatente -Belêm
Modelo de T 6 - à escala

Original americano
Um dos modelos

Imagem de um dos aviões utilizados ainda durante a nossa permanência em Angola – T6

Embalado para seguir para Africa

Um avião propulsionado a helice, muito antigo de fabrico americano, utilizado em Angola como bombardeiro.

Em voo

Ao tempo havia uma esquadrilha de 2 aviões deste tipo que quando necessário, vindos do Toto, operavam na nossa area de acção, fazendo tambem base em São Salvador.



A presença era notada pelo roncar caracteristico do seu motor



O T-6 foi um dos mais famosos aviões monomotores de hélice, conhecido por nomes como "Texan", "Harvard", "Yale", "Wirraway", "Mosquito", "Boomerang" e "Tomcat", conforme o país que o usava.

Nas OGMA - Alverca com todo o armamanento

Foi adoptado na força aérea de 55 países, desde avião de treino de pilotos, a bombardeiro.



Criado em 1935 pela North American, começou a ser utilizado em força em 1940, sendo introduzido em Portugal em 1946