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terça-feira, 8 de abril de 2008

DO - Acidentado




















Depois de uma missão de Revis ( Reconhecimento aéreo), este foi estado em que ficou uma avioneta Do (27) após ter-se despenhado nas imediações do aquartelamento de Zau Évua.


O piloto faleceu e dois outros militares sobreviventes ficaram muito mal tratados, tendo sido evacuados para Luanda por meios aéreos.





Motor:Lycoming GO-480-B1A6 de 270 hp
Dimensões:Envergadura.................. 12,00 m

Comprimento................. 9,54 m

Altura............................ 3,28 m

Area alar....................... 19,40 m2
Pesos:Peso vazio..................... 983 Kg

Peso equipado................ 1570 Kg
Performances:Velocidade máxima......... 250 km/h

Raio de acção................. 870 km

Tecto de serviço.............. 5500 m

Razão de Subida.............. 198 m/min
Resumo histórico
Os aviões Do 27, de que a Força Aérea teve 133 exemplares nas versões A3 e A4, começaram a ser recebidos em 1961. Estes aviões foram adquiridos para operação no Ultramar, em missões de transporte ligeiro, evacuação sanitária e reconhecimento armado - para o que era equipado com lança foguetes - e operaram, praticamente, de todas as unidades do Ultramar.

No fim das hostilidades alguns aviões foram cedidos aos novos países independentes e os restantes voltaram para a Metrópole

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Benfiquista de gema - conhecem-no ?







Aqui fica mais uma foto onde se reconhecem perfeitamente alguns antigos companheiros.
A curiosidade da publicação da foto, não está na própria foto, mas no facto de um destes dias, quando da inauguração da Casa do Benfica em, não foi em Alverca, mas por aí próximo, lá ter aparecido em plano bem visível o nosso antigo ajudante do capelão.
Reconhecem-no aqui nesta foto ?

sexta-feira, 28 de março de 2008

Poemas da Guerra - Angola 1969 a 1971 - BAC2877








Aqui fica uma referência ao Dr José Niza, médico do BCAC2877.
Para além de médico, tocador de viola poeta e conversador nato, era também, não fosse ele ribatejano de gema, caçador.
(documento recolhido, por casualidade, em Vila Franca de Xira)

O MIRANTE
oferece livro com Poemas de José Niza no 25 de Abril
“Um soldado perdeu uma bala /e que nem um tiro/o cabo disparou/a levar a notícia ao furriel”.
Estes são os versos que abrem o poema “Uma bala perdida”, um dos muitos incluídos no livro “Poemas de Guerra” de José Niza, que será distribuído com a edição de O MIRANTE que sai na semana em que se comemora mais um aniversário do 25 de Abril.
Trata-se de uma colectânea de poemas escritos pelo conhecido músico, médico, poeta e político escalabitano, em Angola, na altura em que ali cumpriu o serviço militar, entre 1969 e 1971. O lançamento do livro está previsto para a véspera do 25 de Abril.
A sessão será integrada na homenagem ao autor, que a câmara de Santarém está a preparar.
O livro Poemas de Guerra está polvilhado de um humor amargo que espelha o ambiente que se vivia entre a juventude portuguesa obrigada a lutar numa guerra sem sentido, como são todas as guerras.

terça-feira, 25 de março de 2008

Zau Evua - Angola - Bcac 2877 - O mato




Uma imagem recebida do nosso antigo companheiro Silva.
Com muito gosto, vamos sempre que tal nos é possível, mantendo um contacto via Net .
Aqui fica o seu contributo, com uma bela foto, demonstrativa do esforço que a NT desenvolviam nas acções apeadas nos densos terrenos repletos de altíssimo capim ou dentro das proprias matas
"O último sou eu JSilva.Andem lá companheiros façam um comentário, não custa nada Vejo blogues doutros batalhões toda gente participa, aqui está tudo esquecido um abraço para todos. "

quinta-feira, 20 de março de 2008

Os professores

Aqui fica a opinião de Joao Rego
Meu caro amigo,

Ainda que com algum atraso, gostaria de te mandar esta reacção ao artigo de um companheiro que se dedicou a desancar nos professores e recordou as Escola Regimental.

Abriu a "Caça aos Professores" e com isso muita gente saíu a terreiro para criticar e condenar a maioria dos professores e as suas actuações. Lidos alguns textos e ouvidos alguns comentários chego à conclusão que quem agora usa o direito/dever de intervenção social o faz com acentuada falta de informação, visto que algumas das grandes condenações e críticas se baseiam em factos e situações que já não ocorrem. Destes factos o mais confusamente apontado é a avaliação dos professores. Intencionalmente ou não, acabou por se passar para a opinião pública que os professores não querem ser avaliados. A verdade, porém, é que os professores tem sido sempre avaliados e muito estranho é que poucas pessoas se tenham importado, durante anos, com o sistema de avaliação que ainda vigora e que é, presentemente, objecto de tentativa de alteração por parte da tutela governamental. É por isso que falo em "caça". Bastou que alguém desse início aos "ataques". Muito curioso é que o sistema de avaliação ainda em vigor (ou em fase de alteração) foi utilizado para se criar uma categoria de professores que terão a seu cargo a avaliação da outra categoria de professores.
É uma pena que durante estes muitos anos não tenha havido uma crítica mais constante à organização do sistema educativo e à actuação dos seus agentes. É por isso que, por exemplo, poucos ou nenhuns professores foram alvo de inquérito, de processo, de castigo, pelo facto de terem sobre-avaliado os alunos? Muito poucos foram os que obtiveram uma avaliação não satisfatória pelo simples facto de que muito poucas foram as denúncias. É que somos muito dados a esperar que alguém, acima de nós, tome a atitude "desconfortável" de denunciar. Sempre houve um serviço de inspecção... que só actuou em função de denúncias/queixas.
Qualquer dia abrirá outra "caça" e lá vamos nós dedicar-nos ao exercício da criticar fora de tempo, enquanto grandes questões da nossa vida vão ser deixadas sem nenhuma crítica ligeira ou profunda que tanta falta faria.
E quanto às aulas regimentais... que bom seria que nas escolas de hoje se pudesse instalar um clima de disciplina que só uma organização militar necessariamente tem que manter.



João Rego (Lufico)

sexta-feira, 14 de março de 2008

BCAC2877 - Angola 1969 a 1971 - Maria Turra

MARIA TURRA

Uma referência neste blog que recortámos.

http://www.ccdr.pt/content/view/165/68/

“Como ex-combatente que sou, fiz parte da guarnição das melhores armas de combate, levadas para Angola pelo nosso batalhão BLV 1927. Os famosos e lendários carros de combate de lagartas que andaram na guerra do Hitler, e depois vindos da sucata. Estes, restaurados e reprovados pela minha companhia. Estas foram as primeiras armas deste tipo e as únicas a entrarem nos campos de batalha nas terras de África.Quando pela primeira vez entramos nas picadas a caminho de Numbuangongo, Maria Turra, locutora duma rádio ligada ao inimigo, baptizou estes carros de elefantes dum dum. “
?


?
Hoje como não irei ter tempo para muito mais, aqui fica a interrogação.
Adivinhem porquê ?
Afinal, sempre rebusquei algo sobre a guerra de África.

terça-feira, 11 de março de 2008

BCAC2877 - Angola 1969 a 1971


Esta foto com a viola, é mesmo só para brincar,.
Vou explica, porquê.
A viola é verdadeira, tinha cordas e estava afinada por um lamiré, que ainda hoje existe.
Estava afinada, porque a acompanhar a viola, o "tocador" usava um livro de ensinança do dito instrumento.
Bem a viola ainda hoje faz parte dum espólio que vou guardando religiosamente.
O problema é que o tocador, nunca teve nem tem nenhum jeito para a musica.
Tocar, tocar, só nas campainhas das portas . . .
Aqui fica esta pequena recordação