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sábado, 16 de maio de 2020

Tatuagens na Guerra Colonial

AS TATUAGENS QUE CONTAM A HISTÓRIA DA GUERRA COLONIAL






AS TATUAGENS QUE CONTAM A HISTÓRIA DA GUERRA COLONIAL



No início eram tatuagens. Agora são retratos de tatuagens. No início era a guerra colonial. Agora são as memórias que ficaram. Ficam. Cravadas na pele. No corpo. Na mente. Na alma. Bem fundo. Para sempre. Por causa da Pátria. Pela Pátria.

As imagens, essas, não saem da cabeça, por mais esbatidas que estejam no corpo. Passaram anos. Décadas. Na pele, a maioria apresenta-se descolorida. Quase que desapareceram. Por isso, há quem tenha feito a versão 2.0 do “Amor de Mãe”, a frase icónica de quem foi para África. Porque não querem esquecer. Não podem esquecer por mais que, muitos deles, procurem não falar. Sobre o que foram lá fazer e aquilo que estamparam. Porque recuam ao tempo da guerra. E, se o fizerem, dizem: “Não durmo. Se eu lhe contar, eu já não durmo esta noite...”.


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