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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Zau Evua - no Instagram - Nossa Lingua


Até parece uma auto-estrada

 Foto da Picada junto aos Morros de Zau Evua

NOSSA LÍNGUA 💯

 Na estrada fotografada por @luis__rocha começamos a jornada pelo mundo da Nossa Língua. 

O monumento a que nos dirigimos são as cavernas de Zau Evua, guardiã das profundezas da #nossalinga_terra.

 Na língua Bakongo, o povo original da província angolana do Zaire, “Evua” significa “nossa”, o que testemunha seu papel sagrado, e “Zau” significa “elefante”, lembrando que os paquidermes bramiam por há tempos idos, quem sabe até na época em que os portugueses ergueram na beira do rio Congo uma igreja, mais antiga que o Brasil. 



Cave of Zau Evua - The winds, the rain and the time sculpted a fortress of stone detailed to the rigor. About 150 km after Nzeto, past Tomboco and 68 km from Mbanza Congo. Province of Zaire - Angola.
Gruta de Zau Evua - Os ventos, a chuva e o tempo esculpiram uma fortaleza de pedra detalhada a rigor. Cerca de 150 km depois do Nzeto, já passado Tomboco e a 68 km de Mbanza Congo. Província do Zaire - Angola.
Foto de perfil de borralhondomba


No fim-de-semana do Natal há um lugar perfeito para visitar em família, e que nos remete para o lado misterioso das lendas e mitos.
 As grutas de #ZauEvua são um verdadeiro presente que Angola guarda no centro da província do #Zaire, a poucos quilómetros da cidade real de #MbanzaCongo.

domingo, 12 de junho de 2022

Madrinhas de Guerra 4 -

«Eu sou um militar longe, muito longe da minha terra natal [...] e com a sua ajuda o tempo passava um bocadinho melhor.»
A chegada do correio era o momento mais aguardado pelos militares que combatiam na Guerra Colonial. Em Angola, na Guiné e em Moçambique, milhares de rapazes portugueses viveram o inferno na terra, e as cartas que recebiam da metrópole eram o conforto que precisavam para se sentirem mais perto de casa.
Muitas destas cartas eram escritas por mulheres que eles não conheciam mas que aceitaram o repto do Movimento Nacional Feminino para se corresponderem com os militares e lhes oferecerem um ombro amigo durante a comissão em África: palavras de alento que deram, em muitos casos, lugar a declarações apaixonadas que chegaram ao altar.
Madrinhas de Guerra conta o papel quase esquecido destas mulheres pela voz das próprias, mas também as lutas dos homens a quem escreviam, protagonistas de uma guerra que deixou atrás de si um rasto de sangue e destruição. Por entre histórias de encontros e desencontros – entrelaçados com a História de Portugal dos anos 60 e 70 do século passado –, há lugar aqui para o que de melhor ficou desse tempo tão duro para quem o viveu: o amor.