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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

BART2900 rendeu o BCAC2877

Foi este o Batalhão que nos rendeu no Norte de Angola


A partir de 08JUL71 o CMD do Batalhão  passou a estar sediado em Ambrizete
Em 27JUL71 começaram a chegar à zona das NT as forças do BART 2900.
A rendição foi total em 02AGO71.
Estava previsto o nosso regresso ao "Puto" em 10AGO71



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

BCAC2877 rendeu o BCAC2832

Curiosidade retirada da Internet

Síntese da Actividade Operacional

O BCaç foi inicialmente destinado ao subsector de Tomboco, no Sector F, da ZIN, onde rendeu o BCaç 1903, tendo assumido a responsabilidade da ZA em 28Jan68.
O dispositivo adoptado foi o seguinte: Comando, CCS e CCaç 2308 em Tomboco, a CCaç 2306 em Lufico, a CCaç 2307 em Zau-Évua.
Como reforços, o BCaç dispôs da CArt 1658 em Quiaia e da CArt 1700 em Quiende, esta substituída em Jun69 pela CCaç 2530.
A partir de 25Jun68, em virtude duma remodelação de dispositivo, o Comando e CCS deslocaram-se para Zau-Évua, uma vez que Tomboco deixou de pertencer à ZA; por idêntico motivo, a CArt 1658 deixou de reforçar o BCaç e a CCaç 2308 rodou para Quiximba. Em 01Jul68, passou esta ZA a designar-se por subsector de Zau-Évua.
O In utilizava a ZA como passagem para a zona fulcral dos Dembos. Todavia, manifestou-se com alguns grupos numerosos e bem armados, montando fortes emboscadas às NT, no terreno ou a colunas auto, como no dia 09Ago68, em Buene, onde causou às NT sensíveis baixas. Em 05Set68, montou nova emboscada na estrada Lufico-Tomboco, na região de Fumanzi, com cerca de 200 elementos In, fortemente armados e municiados, que provocaram às NT muito graves baixas; em qualquer das acções mencionadas, a reacção causou ao In baixas igualmente graves. Refere-se ainda a eficaz e rápida reacção a outro ataque In em 28Abr69, que frustou o propósito propagandístico traduzido na presença de jornalistas e cineastas, que acabaram por constatar uma precipitada fuga, com baixas.
Para lá de intensos e permanentes patrulhamentos, emboscadas e escoltas, o BCaç construiu os aquartelamentos de Quiximba e Zau-Évua, abriu inúmeras picadas construiu pontões e instalou novos povoados, com populações apresentadas em Quiende e Quiximba.
De 21Jul a 08Ago69, o BCaç foi rendido pelo BCaç 2877, deslocando-se para o sector de Malanje, onde rendeu o BCaç 1919, tendo assumido a responsabilidade da ZA em 08Ago69. Na cidade de Malanje aquartelaram o Comando e CCS; asCCaç 2306, 2307 e 2308 ocuparam respectivamente Nova Gaia, Forte República e Marimba; como reforços, o BCaç recebeu a CCaç 2335 em Malanje, a CCaç 1102/RI 20 (GN) em Quela e a CArt 2337 em Luquembo, além de alguns grupos de GE.
A  ameaça de infiltrações levava a constante acção de vigilância e patrulhamentos de contacto com as populações. Todavia nesta ZA, onde o In não se manifestava, foi obtido êxito contra uma coluna que atravessava o sector desde a Lunda para os Dembos; com efeito, essa coluna foi totalmente eliminada na operação "Carnaval", tendo sido capturadas 19 armas automáticas, das quais 2 ML, 1 LGFog, dezenas de granadas e minas de todos os tipos e milhares de cartuchos para armas ligeiras, para além de volumoso e variado material sanitário e de intendência.

Em 26Fev70 o BCaç foi rendido pelo BCaç 2859.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Arma de Infantaria- estudo das unidades mobilizadas para a Guerra de África


Procuravamos elementos sobre uma emboscada sofrida pelas NT na Estrada de Ambrizete-Luanda (que fica para outro dia) e deparamos com este estudo.
Aqui fica para quem tiver interessado - Estudo - https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/9843/1/15_481_Jos%C3%A9.FERREIRA.pdf

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Magina - Norte de Angola

Publicação dedicada a quem do BCAC2877 passou por esta “cidade” no Norte de Angola, bem próximo da fronteira com o Congo

 

 

 

 

 

Mapa detalhado da Província do Zaire de Angola. Era este o caminho mais fácil para Magina:

saída de São Salvador, pelo cruzamento do Lucossa, para Mamarrosa.

Magina fica na linha da fronteira entre Buela e Luvo, junto aos rios Lufusso, Sela e Luvo.

 Outro itinerário para lá chegar era S. Salvador pelo caminho para Cuimba-Pangala, cruzamento para a Buela, e depois caminho para Magina-Mamarrosa.

 

domingo, 14 de outubro de 2018

Ex-combatentes - apoio em estudo no Parlamento

Comissão de Defesa do parlamento ouviu dois projectos para apoiar ex-combatentes no Ultramar

“É como se o pai se esquecesse do filho.” Foi com esta comparação que o major-general Cristóvão Avelar de Sousa, de 74 anos, caracterizou o que se está a passar com os ex-combatentes da Guerra do Ultramar.
A Associação do Movimento Cívico dos Antigos Combatentes e a Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (APVG) foram ontem ouvidas na comissão da Defesa Nacional, no âmbito da apresentação de dois projetos de apoio aos ex-combatentes.
“Estas pessoas estão a passar momentos difíceis no campo das psicoses porque passaram momentos dolorosos, porque viram companheiros mortos, feridos gravemente, e muitas vezes tiveram de os transportar para as unidades militares”, conta Augusto Freitas, de 66 anos, presidente nacional da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra.
Por isso, as duas associações apresentaram projetos diferentes aos deputados que compõem a comissão de Defesa. Joaquim Coelho, de 78 anos, presidente da Associação do Movimento Cívico de Antigos Combatentes, trouxe ao parlamento um projeto autossustentável que aumenta o rendimento dos ex-combatentes que recebem menos de 300 euros por mês, o que abrange mais de 110 mil pessoas.
“Aqueles que ganham agora 174 euros – que é o mínimo – até aos 300 e tal iriam receber, se for aprovado este projeto, de 74 euros até 109 euros por mês de acréscimo”, explica o presidente, acrescentando que estão também incluídos no projeto “assistência médica mais adequada, liberalizar as isenções em todas as baixas de medicação, exames médicos, análises e também consultas médicas.”
Joaquim Coelho explica ainda que este projeto não está dependente do Orçamento do Estado. À semelhança do fundo dos combatentes que existia antes do 25 de Abril, defende que o orçamento deverá provir do imposto de selo nacional, com uma taxa de 6%, juntamente com “uma migalha” dos “jogos da Santa Casa”, bem como uma pequena percentagem de 0,5% das comissões bancárias e dos seguros. “Um bocadinho de cada lado dá para juntar mais de 400 milhões de euros”, acrescenta Joaquim Coelho, o dobro do necessário por ano para sustentar o projeto.
Por outro lado, o projeto apresentado pela APVG, além das questões de saúde dos ex-combatentes, foca-se também na vertente social. “Pedimos que os nossos governantes entendam o sentido dessas pessoas, que deem outras condições sociais para que eles possam viver”, explica Augusto Freitas, acrescentando exemplos: “Que haja o cartão do combatente, o dia nacional do combatente, porque estas pessoas deram mesmo tudo pela pátria.”
Para o major-general Avelar de Sousa, mais do que o dinheiro, o importante nesta situação é o gesto. “Este mundo está como está, a perigosidade aumenta, e qualquer dia, infelizmente, podemos ter de novo de chamar a juventude ao cumprimento das suas obrigações de defesa da liberdade”, disse, para acrescentar: “Seria muito saudável que eles soubessem que a montante, em situações idênticas, houve por parte das entidades governamentais um determinado carinho relativamente a indivíduos nas mesmas circunstâncias.”



sábado, 13 de outubro de 2018

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

CCAC 2541 - BCAC2877 - Quiximba


Fotos de Altino Cleto
































 O nosso saudoso companheiro Calado desaparecido numa operação no rio M'bridge juntamente com o Benjamim.
 Os seus corpos nunca apareceram  - o local onde desapareceram estava cheio de hipopótamos possivelmente foram por eles comidos percorremos ambas as margens do rio e para nosso desespero nunca mais encontramos os corpos. 
Desespero ,raiva ,dor por tudo isso passamos,hoje passados 49 anos só nos resta recordar os momentos mais tristes da nossa missão em África. Paz às suas Almas. 
Assim escreveu o Altino Cleto





quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Ex-Combatentes reivindicam



Cerca de 50 ex-combatentes da guerra colonial concentraram-se, esta quarta-feira, em frente à Assembleia da República para reivindicar medidas de apoio como a isenção de taxas na saúde e nos impostos, acusando o poder político de os ter esquecido.
Aproveitando a presença do primeiro-ministro no parlamento, para participar no debate quinzenal em plenário, os ex-militares concentraram-se junto às escadarias da Assembleia da República, numa iniciativa promovida pelo movimento “Combatentes do Ultramar em Luta” e apoiada pelo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.
Segundo o porta-voz do movimento, Abel Ferreira, a “principal exigência” ao poder político é “a trasladação dos corpos” dos militares portugueses que foram sepultados nas ex-colónias, num número que deverá ascender a 400.
Abel Ferreira criticou que ao fim de 40 anos ainda restem “camaradas cobardemente abandonados em África” em cemitérios “completamente degradados”.
A criação de um “cartão do combatente para esposa ou viúva”, uma pensão mensal de guerra, reformas iguais ao valor do salário mínimo nacional, isenção de impostos nas pensões de reforma, a isenção do IMI na habitação própria, medicamentos gratuitos e a isenção de taxas moderadoras na saúde são as principais reivindicações daqueles ex-militares.
“Viemos tentar que o senhor primeiro-ministro talvez acorde de uma vez por todas, não sei o que é ele tem contra os combatentes, ele e todos os políticos que vivem nesta casa, que de democracia tem muito pouco”, criticou.

https://observador.pt/2018/10/10/cerca-de-50-ex-combatentes-da-guerra-colonial-revindicam-apoio-frente-ao-parlamento/