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sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Do João Rego - Lufico

Publicamos este Email, com a ideia de que muitas outras sugestões podem no ser enviadas.

From: João Rego (Lufico)
To: zauevua@hotmail.com
Assunto [BCAC2877] 8/17/2006 07:15:04 PM Date: Thu, 17 Aug 2006 11:15:08 -0700 (PDT)
ola¡ amigos, Uma agradabilíssima surpresa! Um Blog dedicado à nossa memória. De muito interesse e utilidade. A nossa vida nada mais é que MEMÓRIA.
Bem hajam esses companheiros que organizam este espaço de recordações.
A par dos convívios anuais, o blog vai permitir prolongar esses reencontros programados numa base de maior frequência. Nunca se me apagou da memória o tempo e o modo da convivência humana proporcionada pela comissão de serviço militar em Angola, (Lufico) e o quanto fui aprendendo no contacto com todos. E tenho recordado, junto dos meus mais próximos e amigos, certas situações de onde saquei grandes ensinamentos. Se me permitem, uma sugestão: como sempre fui muito mau em reter nomes, ser-me-ia mais fácill situar-me se junto aos nomes que são referidos viesse indicado o local do quartel.
Este blog tem os dias contados (ou não) por força da sua natureza e da lei da vida. Se o batalhão embarcasse, de novo, agora, iria minguado, porque alguns de nós têm ido fazer a última comissão de serviço.
Uma forma de preservar a memória desses seria a manutenção de uma galeria de nomes e histórias associadas, para o que se teria de contar com os familiares. E desta maneira, passando a “missão” às novas gerações, o blog não acabaria.
Mais uma vez, um grande bem hajam
João Rego (Lufico)

A Guerra do Ultramar na NET

Numa pesquisa pela Internet, rápida e sem profundidade, verificámos da existencia de inúmeros " sítios" onde, são referenciados vários locais de Angola, cidades com os antigos nomes coloniais e os actuais, aquartelamentos das NT e acima de tudo, muitos sítios e blogs de Batalhões e Companhias que estiveram em missão de soberania.
Curiosamente encontramos o BCAC2878, que chegou a Angola, mais tarde que nós 3 ou 4 meses, em zona bem diferente da nossa.
Este tipo de procura, passa a ser demorada, quando passamos a ser confrontados com o desejo de visitar em pleno esses "sítios", não só pela curiosidade que suscitam, mas acima de tudo pela nostalgia que se sente quando passamos a ler os relatos e a ver as fotografias que cada um comporta.
Sem dúvida, que esta infinita fonte de informação, pela escrita, pela imagem e pelo som, que dá pelo nome da Internet, não tem limite.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

O Lopes

No dia 15 de Agosto, quando fazia umas compras num pequeno supermercado de bairro, próximo de minha casa, encontrei o Lopes.
Passados tantos anos, já não me recordava do seu nome. Conhecia bem a pessoa. A sua maneira de andar, calma e compassada, contraída e dando sempre a ideia que os seus pensamentos estavam a descobrir algo para além do infinito. Afinal de modo semelhante ao que se passava, quando em Zau Évua, todos os dias caminhava de igual modo para a rotina do dia a dia na secretaria do Batalhão
No primeiro momento, não me recordei do seu nome e, quando o interpelei, dizendo-lhe : Zau Évua diz-te alguma coisa ?
Bem, o Lopes ficou um pouco circunspecto e foi dizendo que passados tantos anos... ás vezes é dificil agente reconhecer alguns companheiros desse tempo.
É bem verdade.
Não creio que o Lopes alguma vez tenha comparecido num dos nossos almoços.
Terá evidentemente a sua razões.
Desta vez o convite para o almoço foi formal.
Falei-lhe que de vez em quando o via na baixa de Lisboa, ele sempre com aquele seu caminhar, mas que desde há muitos anos tal não tinha voltado a acontecer, talvez pelo facto de já há muito, por razões profissionais ter deixado de frequentar aquela zona da capital.
E foi assim que encontrei e convidei o Lopes para o nosso almoço de 16 de Setembro de 2006

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Atrazos

A redação, hoje, atrazou-se na chegada ao escritório.
Só a esta hora tomou contacto com o Blog.
Curiosamente, verificamos que ninguem entrou.
Ainda estamos muito verde, embora o Google já o " apanhe " nas suas pesquisas.
Assim, fica para amanhã um nosso novo Post. Vale ?

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Localozação Geográfica de Zau Évua



Sobre Zau-Evua - Angola

Fuso Horário - West Africa Time * UTC* - UTC+0100

Nacionalidade dos residentes - Angolanos

Moeda - Kwanza

Lingua utilizada - Português


Informação Geográfica

População - Não referenciada
Provincia - Zaire
Latitude -6.65000
Longitude 13.95000
Latitude (DMS) -6d -39m 0s
Longitude (DMS) 13d 57m 0s

Teste aos visitantes do Blog

Não tem nada especial, mas por favor, façam um comentário a este teste, assim, ficaremos a saber que o Blog está a funcionar normalmente.

Um pequeno comentário não custa muito.

Divagação

Nem sempre existe disposição para grandes tiradas de prosa, em especial sobre o tema deste nosso Blog.
Não porque não existam motivos ou referencias no dia a dia, que nos recordem os "bons" ou os maus momentos que passámos em Angola.
Apenas porque a sonolência com que recordamos esses momentos nos projectam para um acordar com pouca pachorra, rabujento.
Um dia de trabalho entre 3 dias de descanço, é mais um motivo a agravar a situação.
Hoje estamos pachorentos, voltamos na quarta-feira.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Vera Cruz

Maqueta do Vera Cruz
( Museu da Marinha - Lisboa )

O paquete «Vera Cruz»
A Companhia Colonial de Navegação foi fundada depois da I Grande Guerra Mundial, em Angola, a 3 de Julho de 1922.
Durante os anos sessenta a CCN, tal como todas as companhias de navegação portuguesas, assegurou, preferencialmente, os transportes marítimos entre Portugal e as colónias.
Já na década de setenta, com o sucesso dos transportes aéreos, os paquetes perdem importância como navios de carreira. A CCN passa, então, a utilizar alguns dos seus paquetes para cruzeiros e viagens turísticas. Até 1974, data da sua fusão com a Companhia Insulana de Navegação, dando origem à Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, possuiu um total de 14 navios de diferentes tonelagens e características.
O paquete «Vera Cruz», um dos mais emblemáticos navios da CCN, faz parte da história da emigração para o Brasil. Navio a vapor, de casco em aço, foi construído em 1951 pelos estaleiros Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica. Foi destinado à carreira da América do Sul, para transporte de passageiros e de carga. Estava equipado com aparelhos de radar com alcance de 30 milhas, agulha giroscópica e piloto automático. Os passageiros, alojados em três classes, dispunham de salas de cinema, jardim de Inverno, piscina e hospital. Na viagem inaugural, iniciada a 20 de Março de 1952, com destino ao Rio de Janeiro, teve como passageiro de honra o almirante Gago Coutinho.
Já na década de sessenta, efectuou o transporte de tropas para as ex-colónias. Em 1973, foi vendido à Formosa, à semelhança de outros navios da mesma companhia.

Regresso de Luanda - 11-08-1971 - Navio VERA CRUZ


Aqueles que por aqui passarem, que lhes fique na lembrança que no dia 11 de Agosto de 1971, já lá vão nada mais nada menos que 35 anos, embarcamos em Luanda no paquete Vera Cruz, de regresso ao PUTO.

As recordações destas datas, talvez não sejam mais que " uma manifestação pós - traumática " resultante daqueles " Verdes Anos " que por aquela Angola fomos passando.

Se recordar é viver, recorda-se nesta data, aqueles que já não vão estar mais presentes no nosso convívio.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Devolução de Correspondencia

Hoje foram devolvidas cartas que tinham sido remetidas aso seguintes companheiros:

1 - Manuel Marques Andrade - Cucujães - Falecido
2 - Manuel Gomes Gaspar - Leceia - Falecido
3 - Jose Julio Ribeiro - Vila Cha de Ourique - Cartaxo - Desconhecido no local
4 - Agnelo Gomes Melancia - Mudou de residencia

A quem conhecer algum familiar ou amigo, quer dos falecidos, quer dos outros companheiros, pedimos que nos remetam essa informação

Capa de Caderneta Militar


Para mostrar aos filhos e aos netos

Lembranças

Nos dias de hoje em que os incendios devastam impiedosamente os montes e vales deste nosso país, a lembrança recai nas queimadas, que por outros motivos se faziam em Angola, no nosso tempo.
Curiosamente, o nome de código dessa operação, já lá vão tantos anos, nada tinha a ver com os efeitos que produzia - Fénix Renascida .
Hoje e sempre, o fogo mata e deixa um rasto devastador por onde passa.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006


Voltamos a publicitar o almoço de confraternização para comemorar o 35 aniversário do regresso de Amgola.

Confraternização dia 16 de Setembro de 2006 em Santo Antão - Batalha, com concentração às 10 horas junto ao Mosteiro da Batalha, às 11 horas missa e às 13 horas almoço.

Contactos para 964036258