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terça-feira, 21 de julho de 2020

21 de Julho de 1969 - chegada a Luanda


21 de Julho de 1969 a chegada a Luand



Na senda das recordações e, acima de tudo, com a esperança que possamos deixar para o futuro, alguns dados da nossa vivência como militares e combatentes na Guerra de Áfria, vamos , com a nossa modèstia, deixando alguns relatos, opiniões e fotos dessa triste passagem de 2 anos por Angola.
Com Luanda à vista, depois de uma noite em que pelos rádios se ia ouvindo o relato da chegada do primeiro homem ao satélite da nossa Terra, o Vera Cruz, ansiava pelo descanso de uns dias, enquanto não regressava, pelo caminho das mesmas ondas para o Puto. Para lá levava, milhares de militares que iriam cumprir uma parte da sua obrigação de escrever umas tristes páginas da História de Portugal, para cá, o regresso não era tão penoso - uma parte dessas páginas já estava escrita por esses militares que esperavam com ansiedade esses momentos de embarque para casa.
Lentamente o Vera Cruz, como que cansado da longa viagem, foi-se aproximando do cais do Porto de Luanda. A enorme e lindissima baia, aí esta, tambem ela na expectativa de que, muitos dos agora forasteiros a iriam desfrutar em passeios descontraidos à beira mar, lavando o espírito das poeiras das picadas, das emboscadas, das doenças e da infinita tristeza gerada pela distância de familiares e amigos.
Luanda esperou.nos, com aquele calor tropical que desconhecíamos.
Esperou-nos e não foi nada hospitaleira.
Um enorme comboio, velho, mal tratado e nauseabundo, acolheu os militares, um pouco melhor que gado destinado ao matadouro, para nos levar, para o maior aquartelamento de Angola.
Á saída de Luanda, o Grafanil, era assim como uma placa giratória que albergava todos, os que chegavam e os que partiam.

Luanda era uma cidade enorme, com um movimento desusado de militares e civis. Muito civis eram militares, 

Em Luanda, não havia guerra, mas havia o seu cheiro por todo o lado. 

Circulava-se sem problema, a pé ou de transportes. Na cidade não havia guerra. Cafés , bares, restaurantes e cinemas funcionavam. 

Haviam locais específicos para a troca de Escudos por Angolares. 
Havia os bairros e casas do ricos. Havia as casas dos pobres e os bairros, os muceques, com a sua vida e a sua própria filosofia de vida. 
Havia uma enorme rede de cafés, bares restaurantes e locais nocturnos. Estes, frequentados na sua maioria por militares que aí, matavam a sede da bebida e da "carne branca" a troco de muitos e muitos angolares. 
Luanda, tinha uma população que acarinhava os militares. Pudera. Havia bastas razões para o fazer. 
Quem pode fazer uma viagem, durante a noite, pela marginal e pela ilha, teve o previligérios de desfrutar um ambiente fantástico de cor, que muitas fotos atestaram 
Por aí, ficamos, 2 ou 3 dias, antes que a guia de marcha no fizesse obrigar a ser carregados em camiões civis, com enormes taipais, onde fomos misturados com a parca bagagem que nos acompanhava. 
A partir do momento em que foi pisado o solo angolano, não creio que tivesse sido lembrado que nesse mesmo dia, nesses momentos, o homem andava lá pela Lua. Com um pouco de sorte, algum dos 3 astronautas até no poderia ter fotografado (?). 
Não mais foram lembrados. A preocupação de quem chegou era única - saber qual seria o poiso, que foi guardado, bem guardado em segredo. 
Sabíamos que iríamos para o Norte, mas era tão grande esse Norte de Angola que a dúvida ficou sempre até ao final da viagem. 
Ambrizete, foi a primeira paragem, não ficamos por aí, era bom demais para uns maçaricos como nós. 
Até ao Ambrizete, ainda apanhamos uma picada asfaltada, embora com valas e enormes buracos por todo o caminho. 
A partir do Ambrizete, foi só, pó e picada, pó e picada. 
Aqui, por 2 cliques podem ver mais algumas mendsagens que foram publicadas sobre o mesmo tema






Mensagem escrita no ano que passou - voltar a recordar

sexta-feira, 26 de julho de 2019

21 de Julho de 1969 - chegada a Luanda

21 de Julho de 1969 a chegada a Luanda

Na senda das recordações e, acima de tudo, com a esperança que possamos deixar para o futuro, alguns dados da nossa vivência como militares e combatentes na Guerra de Áfria, vamos , com a nossa modèstia, deixando alguns relatos, opiniões e fotos dessa triste passagem de 2 anos por Angola.
Com Luanda à vista, depois de uma noite em que pelos rádios se ia ouvindo o relato da chegada do primeiro homem ao satélite da nossa Terra, o Vera Cruz, ansiava pelo descanso de uns dias, enquanto não regressava, pelo caminho das mesmas ondas para o Puto. Para lá levava, milhares de militares que iriam cumprir uma parte da sua obrigação de escrever umas tristes páginas da História de Portugal, para cá, o regresso não era tão penoso - uma parte dessas páginas já estava escrita por esses militares que esperavam com ansiedade esses momentos de embarque para casa.
Lentamente o Vera Cruz, como que cansado da longa viagem, foi-se aproximando do cais do Porto de Luanda. A enorme e lindissima baia, aí esta, tambem ela na expectativa de que, muitos dos agora forasteiros a iriam desfrutar em passeios descontraidos à beira mar, lavando o espírito das poeiras das picadas, das emboscadas, das doenças e da infinita tristeza gerada pela distância de familiares e amigos.
Luanda esperou.nos, com aquele calor tropical que desconhecíamos.
Esperou-nos e não foi nada hospitaleira.
Um enorme comboio, velho, mal tratado e nauseabundo, acolheu os militares, um pouco melhor que gado destinado ao matadouro, para nos levar, para o maior aquartelamento de Angola.
Á saída de Luanda, o Grafanil, era assim como uma placa giratória que albergava todos, os que chegavam e os que partiam.

Luanda era uma cidade enorme, com um movimento desusado de militares e civis. Muito civis eram militares,

Em Luanda, não havia guerra, mas havia o seu cheiro por todo o lado.

Circulava-se sem problema, a pé ou de transportes. Na cidade não havia guerra. Cafés , bares, restaurantes e cinemas funcionavam. 
Haviam locais específicos para a troca de Escudos por Angolares.

Havia os bairros e casas do ricos. Havia as casas dos pobres e os bairros, os muceques, com a sua vida e a sua própria filosofia de vida.

Havia uma enorme rede de cafés, bares restaurantes e locais nocturnos. Estes, frequentados na sua maioria por militares que aí, matavam a sede da bebida e da "carne branca" a troco de muitos e muitos angolares.

Luanda, tinha uma população que acarinhava os militares. Pudera. Havia bastas razões para o fazer.

Quem pode fazer uma viagem, durante a noite, pela marginal e pela ilha, tive o previligérios de desfrutar um ambiente fantástico de cor, que muitas fotos atestaram

Por aí, ficamos, 2 ou 3 dias, antes que a guia de marcha no fizesse obrigar a ser carregados em camiões civis, com enormes taipais, onde fomos misturados com a parca bagagem que nos acompanhava.

A partir do momento em que foi pisado o solo angolano, não creio que tivesse sido lembrado que nesse mesmo dia, nesses momentos, o homem andava lá pela Lua. Com um pouco de sorte, algum dos 3 astronautas até no poderia ter fotografado (?).

Não mais foram lembrados. A preocupação de quem chegou era única - saber qual seria o  poiso, que foi guardado, bem guardado em segredo.

Sabíamos que iríamos para o Norte, mas era tão grande esse Norte de Angola que a dúvida ficou sempre até ao final da viagem.

Ambrizete, foi a primeira paragem, não ficamos por aí, era bom demais para uns maçaricos como nós.

Até ao Ambrizete, ainda apanhamos uma picada asfaltada, embora com valas e enormes buracos por todo o caminho.

A partir do Ambrizete, foi só, pó e picada, pó e picada.


Aqui, por 2 cliques podem ver mais algumas mendsagens que foram publicadas sobre o mesmo tema


http://bcac2877.blogspot.com/search?q=chegada+a+Luanda

http://bcac2877.blogspot.com/2007/07/lisboa-luanda_13.html


http://bcac2877.blogspot.com/2014/07/bcac2877-chegada-luanda.html


http://bcac2877.blogspot.com/2017/07/21-de-julho-de-1969.html


http://bcac2877.blogspot.com/2013/07/21-de-julho-de-1969-chegada-luanda.html


domingo, 22 de julho de 2018

21 de Julho de 1969

Guerra de África - o trauma

Custa pensar assim.
Na vida há bons e maus momentos.
Há recordações passageiras e persistentes.
Cada ser humano tem o seu ego, a sua matriz, o seu ADN.
Podemos comparar um com outros. Todos serão diferentes, mas alguns com pontos comuns.
Mas, dar comigo a cada momento a relacionar situações, fotos, cheiros, barulhos e notícias com a Guerra de África, começa a ser doentio.
Sinto que estou um pouco assim conforme vou envelhecendo.
Não quero esquecer o que passei por lá. Eu e as centenas de milhares que por lá passaram, obrigados.
Mas...
Mas , serei eu, só o único?

22/07/2017

21 de Julho de 1969


21 de Julho de 1969 a chegada a Luanda

Na senda das recordações e, acima de tudo, com a esperança que possamos deixar para o futuro, alguns dados da nossa vivência como militares e combatentes na Guerra de África, vamos , com a nossa modèstia, deixando alguns relatos, opiniões e fotos dessa triste passagem de 2 anos por Angola.
Com Luanda à vista, depois de uma noite em que pelos rádios se ia ouvindo o relato da chegada do primeiro homem ao satélite da nossa Terra, o Vera Cruz, ansiava pelo descanso de uns dias, enquanto não regressava, pelo caminho das mesmas ondas para o Puto. Para lá levava, milhares de militares que iriam cumprir uma parte da sua obrigação de escrever umas tristes páginas da História de Portugal, para cá, o regresso não era tão penoso - uma parte dessas páginas já estava escrita por esses militares que esperavam com ansiedade esses momentos de embarque para casa.
Lentamente o Vera Cruz, como que cansado da longa viagem, foi-se aproximando do cais do Porto de Luanda. 

A enorme e lindissima baia, aí esta, tambem ela na expectativa de que, muitos dos agora forasteiros a iriam desfrutar em passeios descontraidos à beira mar, lavando o espírito das poeiras das picadas, das emboscadas, das doenças e da infinita tristeza gerada pela distância de familiares e amigos.
Luanda esperou.nos, com aquele calor tropical que desconhecíamos.
Esperou-nos e não foi nada hospitaleira.
Um enorme comboio, velho, mal tratado e nauseabundo, acolheu os militares, um pouco melhor que gado destinado ao matadouro, para nos levar, para o maior aquartelamento de Angola.




Á saída de Luanda, o Grafanil, era assim como uma placa giratória que albergava todos, os que chegavam e os que partiam.
Luanda era uma cidade enorme, com um movimento desusado de militares e civis. Muito civis eram militares,
Em Luanda, não havia guerra, mas havia o seu cheiro por todo o lado.
Circulava-se sem problema, a pé ou de transportes. Na cidade não havia guerra. 
Cafés , bares, restaurantes e cinemas funcionavam.
Haviam locais específicos para a troca de Escudos por Angolares.



Havia os bairros e casas do ricos. 
Havia as casas dos pobres e os bairros, os musseques, com a sua vida e a sua própria filosofia de vida.

Havia uma enorme rede de cafés, bares restaurantes e locais nocturnos. Estes, frequentados na sua maioria por militares que aí, matavam a sede da bebida e da "carne branca" a troco de muitos e muitos angolares.
Luanda, tinha uma população que acarinhava os militares. 
Pudera. Havia bastas razões para o fazer.
Quem pode fazer uma viagem, durante a noite, pela marginal e pela ilha, tive o previligérios de desfrutar um ambiente fantástico de cor, que muitas fotos atestaram
Por aí, ficamos, 2 ou 3 dias, antes que a guia de marcha no fizesse obrigar a ser carregados em camiões civis, com enormes taipais, onde fomos misturados com a parca bagagem que nos acompanhava.
A partir do momento em que foi pisado o solo angolano, não creio que tivesse sido lembrado que nesse mesmo dia, nesses momentos, o homem andava lá pela Lua. Com um pouco de sorte, algum dos 3 astronautas até no poderia ter fotografado (?).
Não mais foram lembrados. A preocupação de quem chegou era única - saber qual seria o poiso, que foi guardado, bem guardado em segredo.
Sabíamos que iríamos para o Norte, mas era tão grande esse Norte de Angola que a dúvida ficou sempre até ao final da viagem.
Ambrizete, foi a primeira paragem, não ficamos por aí, era bom demais para uns maçaricos como nós.


Até ao Ambrizete, ainda apanhamos uma picada asfaltada, embora com valas e enormes buracos por todo o caminho.




A partir do Ambrizete, Tomboco, Quiximba, Zau Évua e Lufico, foi só, pó e picada, pó e picada.


Tomboco - quartel da Missão

quarta-feira, 20 de julho de 2011

21 de Julho de 1969


Não custa muito, nos dias que correm, ainda com tantas memórias a passarem pelo ecram das  recordações, escrever umas linhas sobre a viagem do BCAC2877 no então paquete Vera Cruz, transformado em navio de transporte de tropas e  iniciada a 12 de Julho de 1969, com o seu término em Luanda, ao romper da aurora do dia 21 do mesmo mês.
Uma paragem na Pérola do Atlântico, nos primeiros momentos da viagem, não chegou para para acalmar as imensas dúvidas que pairavam sobre o espírito dos então militares.
Depois do desfile pelos cais dessa Lisboa, cantados em tantos fados, calhou aos militares terem o seu fado, o seu fadário por terras de Angola, sem nada saberem  do seu futuro. Saboreiam apenas que aquele seria incerto e que o regresso ao passado poderia não ser esse futuro. Para alguns camaradas tal veio a acontecer.
Quem vai para a guerra, vive a esperança e a incerteza. Na esperança de que nada lhe aconteça e que a roleta da guerra não pare sobre cada um em mau momento. Na incerteza, de igual modo e pelos mesmos motivos, pois ambas andam sempre e a todo o momento de mãos dadas.
Por muito más que teriam sido estas viagens de ida para a Guerra, a vida a bordo, afinal uma pequena prisão em forma de pequena ilhota navegante, era suportável.  Para quem ia melhor instalado, oficiais e alguns sargentos".
Havia alguma dificuldade em fornecer alimentos a uma imensa população de militares, que tornaram o Vera Cruz superlotado.
A falta de água era uma das condicionantes.
Foram frequentes as vezes que muitos "praças" tomaram banho nas instalações dos sargentos.Os jogos de cartas costumeiros entre os militares foram os grandes companheiros na viagem.
Dum modo geral a alimentação não apresentava razão de queixa.
Com as habituais brincadeiras que sempre acontecem quando da passagem pelo equador, este já bem próximo do nosso ponto de chegada. Recodar-se  o que se dizia acerca dos enchidos, que sempre fazem parte do burnal dos militares - que se estragavam e que teriam todos que ser comidos para que não se estragassem.
Na verdade, mesmo que se tivesse esquecido, o Vera Cruz continuava a sua marcha a caminho de Luanda, indiferente às  preocupações e sentimentos dos seus viajantes. Vera Cruz viajou em grande parte do seu trajecto adornado. A sua inclinação, contudo não molestava em nada os peixes voadores que o acompanharam durante muitas centenas de milhas.
Alguns exercícios de salvamento, serviram igualmente para matar o tempo da viagem.
Com todo este exercício de recuperação de memórias, por pouco nos esquecíamos de mencionar que foi já durante a viagem que se começou a falar do local de Angola onde o BCAC2877 iria trocar de argumentos bélicos com os então terroristas, hoje nacionalistas.  O local ficou durante muito tempo, bem guardado.
Assim, com alguns enjoo e vómitos  se acercou o Vera Cruz das terras da Luanda Angolana.
Era o 21 de Julho.
Armstrong chegava à Lua.  pela primeira vez um homem pisava a Lua.


Pela primeira vez, muitos dos militares pisaram solo africano.

 Depois o Grafanil, um daqueles quartéis militares que ficam para sempre na memória de um qualquer mortal, para onde a tropa foi transportada em comboio estilo de transporte de gado.

Zau Évua, já se sentia.







Nota:
Não apresentamos fotos de Tomboco, Lufico, Quiximba e Quiende por não as termos nos nossos arquivos
QUIENDE
 
QUIXIMBA

Mais fotos de Qiximba (Clique aqui)

terça-feira, 21 de abril de 2020

Comentários de ex-camaradas sobre Zau Évua e "arredores"

Aos nossos leitores ocasionais, mas em especial aos que sempre nos acompanham aqui no blog ou no Facebook , lamentamos ter descurado a publicação de muitos comentários que foram inscritos no blog.
Vamos tentar fazer uma publicação dos mesmos no seu todo ou em parte.
Recordamos que estes comentários se referem a publicações feitas no blog a seu tempos. Agota alguns pontos da sua leitura parecem desfasados do contexto, o que é verdade

Aqui vão eles:

Como os anos correram tao rápido 
Um tremendo abraco para todos Jose Xavier em 
em 05-04-2020
Assim fica mais preenchida a história da nossa passagem por aquelas bandas. 
Boa achega. 
Agradecendo ao Brás. em BCAC2877 - antes do regresso
em 23-03-2020
Digam por favor , quem nos deixou? em Ccac2543 - BCAC2877
em 03-03-2020
Alferes Loucã , Furriel Noronha , Dr José Nisa ,Furriel Henriques , Sargento Moreira .
 Fiz um esforço de memória , lembro-me das caras mas não dos nomes . em Ccac2543 - BCAC2877
em 03-03-2020
Olá Dinito,que bom saber que estás bem e que voltaste para o Ambrizete, 
Tenho muitas saudades dessa terra😁 Talvés um dia ... 
Espero que toda a familia estejam bem, 
Um grande beijo Nana em Notícias do Ambrizete
em 11-02-2020
Ainda e possivel adquirir este livro? Estou interessado Solicito resposta...abraco em 
em 10-01-2020
Ou pelas carecas e pelos (cabelos) brancos. em Confraternização anual de 2019
em 24-11-2019
Tenho o prazer em convidar V. Exas a assistir ao lançamento do meu livro «Guerra na Pele – As tatuagens da guerra colonial», no dia 26 de Outubro, às 16H, na Biblioteca Natália Correia – Carnide, Rua do Rio Cávado, Lisboa. Um a(braço) tatuado, João Cabral Pinto https://www.facebook.com/Guerra-na-Pele-As-tatuagens-da-guerra-colonial-111450480190780/ em Histórias de tatuagens do ultramar contadas em livro
Anónimo
em 09-10-2019
Tambem fiz parte da ccac 105 era furriel de transmissoes o capitao era o Guedes.
 29/08/2019 Gilberto Baptista em Zau Évua - fotos
em 29-08-2019
Pertenci à CCAÇ 105 que esteve em Zau-Évua entre 71/73, rodando depois par o Benza- Zaire! 
Fiz várias escoltas ao MVL. Percorri picadas desde as Mabubas, até Mamarosa, o último aquartelamento a abastecer! São Salvador era ponto de paragem mais prolongado, era aí onde estava o comando de sector, onde era redefinida toda a logística dos abastecimentos a fazer.
 Abraço para todos que por lá passaram em S Salvador
em 08-08-2019
Então o almoço este ano só apareceram os ex furrieis em CCAC2543 - ex em almoço
em 05-08-2019
Quero dizer que é bom ter essas informações ao nosso dispor 
em 28-07-2019
Que haver esta informação ao nosso dispor, obrigado um abraço aos ex. Camaradas. em 21 de Julho de 1969 - chegada a Luanda
em 28-07-2019
Excelente explanação para sempre recordar e dar a conhecer para a posteridade.
 Parabéns. Abraço. em 21 de Julho de 1969 - chegada a Luanda
em 26-07-2019
Olá camararadas, espero que estejam bem. Abraço em 12 de Julho de 1969
em 22-07-2019
Desejo que melhore e que possa estar presente na confraternização em Setembro. Era com bom sinal. Força João. Abraço para todo o pessoal. em João Oliveira - acidente
em 21-07-2019
E por tal se perderam amizades e muitos foram prejudicados nas suas vidas, tanto familiares como profissionais. Sem dúvida que pior ficou quem nunca pode fazer uma vida normal. Mas como reverso da medalha advieram grandes amizades e bons convívios e que para estes seja por muitos e bons anos. Abraço para todos. A.Aires em 12 de Julho de 1969
em 14-07-2019
O Quim chegou atrasado a Zau-Évua, e da forma recatada e discreta como sempre se afirmou. Calmo, pretensamente sério de fisionomia, mas com um sentido de humor muito próprio e cativante. Assumidamente ingénuo quanto às urbanidades, e por isso descrente das modernices por mais moderadas que fossem. Dormimos no mesmo quarto, durante muito tempo. Partilhámos algumas confidencias que me permitiram conhecer a sua generosidade, a sua admiração pela mulher/companheira, e a sua infinita modéstia. Um único defeito para a vida; o tabaco, que lhe deu a qualidade para a morte. Até sempre companheiro. Havemos de voltar a dormir no mesmo quarto. Não deixes ninguém ocupar o meu lugar. Dessa vez não iremos precisar de mosquiteiro. Fernando César em Joaquim Raposeiro Azevedo - faleceu
Anónimo
em 05-07-2019
Mais uma tragédia. Deixou a nossa companhia e de tratar os seus arrozais.As minhas sentidas condolências para a família. Paz à sua alma. em Joaquim Raposeiro Azevedo - faleceu
em 04-07-2019
Sempre bom estes convivios. Cambada de lateiros a manter e reviver amizades. Tudo de bom para todos. em CCAC2543 - ex em almoço
em 20-06-2019
em 14-06-2019
Rápidas melhoras e um grande abraço.Santana em João Oliveira - acidente
em 04-06-2019
em 02-06-2019
Curioso que como vivi na zona que era muito frequentada pelo Zeca Afonso, Luís Góis, Carlos Paredes, etc. ainda conheci o Zeca Afonso que frequentava muito o Café Oásis, será dos mais antigos de Coimbra, onde por vezes se ouviam uns fadinhos e baladas. Eu vivia numa zona cujos habitantes se designavam por xibatas, Acrescento que o Zeca bebeu muito da filosofia do Ateneu de Coimbra que sempre foi um antro de revolucionários. É simplesmente uma achega. em José Niza - médico psiquiátrico para todos o serviço
em 28-05-2019
Tens feito um trabalho notável e acho que toda a malta se revê neste blogger pois vamos dando notícias, etc. Por mim agradeço e julgo que muitos também. Estivemos meses isolados da civilização e as notícias que tínhamos de acontecimentos era através da rádio. Naquela altura como seria com as novas tecnologias via satélite. Era bem bom e mitigava o isolamento. Mas também acrescento que por ter sido assim se cimentaram grandes amizades entre a malta. Um abraço para toda malta. em BCAC2877 - blog razão de ser
em 28-05-2019
Sobre o Armando tenho histórias bastantes pitorescas. O quarto dele ficava contiguo ao meu e acontecia que levava para a cama uma garrafa de brandy, conhaque ou outra bebida que estivesse à mão. Claro que por vezes começava a chamar ó Aires. E como eu ficava mudo ou calado, continuava a chamar-me e por vezes dizia que era um amigo da onça pois sabia que estava ouvindo o chamamento dele. Sabia que se respondesse já não dormia. Acontece um ente. Houve uma altura que aconteceu uma situação que nunca mais perdi na memória. Aconteceu que escreveu uma carta para a namorada, mas esqueceu-se de meter carta no envelope e assim foi o sobrescrito sem nada. Claro quando deu com a carta no bloco só soube dizer-me ó Aires que hei-de fazer e sem mais disse-me vou dar com os pés a ela antes que ela me dê a mim. Eu disse-lhe és doido! Manda a carta e pedes desculpa. Era uma pessoa mesmo castiça pois para ele comer era enganar o estômago, dormir era descansar a vista, etc. A cama para ele bastava em 13 de Maio de 1971
em 15-05-2019
Contornam os cernes dos motivos reais. Tudo paleio e treta para entreter. em Saudade - esquecida dos ex-combatentes
em 18-02-2019
Continuam esquecidos em especial neste tipo de programas onde a futilidade, que é do agrado duma gentinha adepta de muitos milhares, está semeada e cresce mesmo em tempos de intempérie em Saudade - esquecida dos ex-combatentes
em 31-01-2019
Feliz ano com saúde paz e amor (tal como no poema) para toda a sua família. em 2019 - que seja um BOM ANO
em 16-01-2019
Hi, The very next time I read a blog, I hope that it does not disappoint me as much as this particular one.Happy New Year Greetings I mean, I know it was my choice to read, but I truly thought you would probably have something useful to say. All I hear is a bunch of crying about something that you could possibly fix if you were not too busy searching for attention. Thanks em Mortos na Guerra do Ultramar
em 09-12-2018
Merry Christmas, You are so interesting! I don't believe I've truly read through anything like that before. So wonderful to discover another person with a few unique thoughts on this issue. Seriously.. many thanks for starting this up. This website is something that is required on the internet, someone with a bit of originality! If you want to read Christmas Speech For School you have to see the link Thank you, em Mortos na Guerra do Ultramar
em 08-12-2018
Faço também estes mesmos votos. em Dia de Finados e Fiéis Defuntos
em 02-11-2018
Não passei lá mas lembro-me desta altura um abraço. em Magina - Norte de Angola
em 16-10-2018
Pertenci à Companhia Artilharia 1700 (sinto orgulho por tal), estivemos no Quiende de 1967 a Junho de 1969, fizemos muitos trabalhos; os postos de sentinela, casernas, poiol da pólvora, etc.etc., passámos muito, na altura sentíamos contrariados ( falo por mim) hoje sinto uma nostalgia talvez até saudades??? A todos os que por lá passaram um bem haja. em Quiende - Angola -1971
em 09-09-2018
Deixo a informacao que o nome zau-evua,hoje nzau-evua na lingua nativa quer dizer lugar dos nove elefantes.Nzau, (elefante)e Evua (nove)juntas Zau-Evua.A construcao deste aquartelamento foi iniciada pela C.C.S.do meu batalhao 514 em 1965.No itenerario zau-evua tomboco o grupo de sapadores que fazia parte na construcao do quartel sofreram uma emboscada e nela perderam a vida 14 colegas meus,isto em novembro de 1965 a um mes de sermos rendidos. em Zau Évua I - actual
em 22-08-2018
em 13-08-2018
O quartel militar do zau-evua foi comecado a ser construido pela ccs do batalhao 514,estacionado no tomboco(pelotao de sapadores)nos meados de 1965 visto ser uma zona de infiltracao dos guerrilheiros da fnla.Ja no final da nossa comissao (novembro de 65)no itenerario zau-evua tomboco o grupo que estava estacionado no zau-evua deslocou-se a sede do batalhao para buscar mantimentos.Num percurso da Estrada onde passava por altas barreiras dos dois Lados sofreu uma emboscada que dos 22 militares que faziam parte da coluna 14 foram abatidos,incluindo o alferes que comandava a coluna,quatro conseguiram fugir para uma mata proxima,e os outros quarto sujaram-se com o sangue dos que ja estavam mortos e os turras quando fizeram o assalto final pensaram que tambem estavam mortos e so levaram as armas e municoes de todos.Assim escaparam da morte certa.Eu fiz parte do grupo que recolheu os corpos no local da emboscada.Dinis,sold.condutor da ccs bat.514 63/65. em Zau Évua - testemunhos in Panoramio
Anónimo
em 03-08-2018
A zona periférica do aquartelamento era muito pantanosa e alagada na época das chuvas. Havia um enorme laranjal abandonado onde íamos buscar laranjas, assim como um enorme mangal, junto da picada par o Quiende, quase em frente dos morros. Ai por detrás existia um antigo cemitério onde se viam as campas cobertas por capim. Ao Sul do aquartelamento existiam várias lagoas. Algumas secavam, as maiores mantinhas o nível da agua durante todo o ano. Nas que secavam o guia e o outro pessoal angolano apanhavam uns peixes negros, com uma enorme quantidade de sangue que depois, secavam no arame farpado. em Catedral das Pedras
em 25-06-2018
Fui eu que organizei o espectáculo do Nelson Ned no hospital militar em Luanda em Nelson Ned - Domingo à tarde
em 25-06-2018
Lamentamos porque todos os anos estas presente - um abraço em Confraternização anual - 2018 dia 9 de Setembro
em 03-06-2018
Torço para que se juntem à malta. em CCAC2542 - almoço convívio do cinquentenário do embarque
em 19-05-2018
Compreendo, mas infelizmente há coisas que não se apagam dos nossos espíritos. Um abraço em Zau Évua - Os sons, as imagens e os cheiros
em 03-05-2018
Sinto-me tão prejudicado, tão revoltado, que procuro não lembrar o martìrio que por lá passei . Abraço camaradas . em Zau Évua - Os sons, as imagens e os cheiros
jose fernandes da silva
em 02-05-2018
9 de Setembro" Não posso estar presente mas aceito a data; preferia dia 16 Set Abraço e muita coragem a Organização Nelson Ramos em Confraternização anual - 2018 dia 9 de Setembro
em 20-04-2018
É SEMPRE BOM COFRATERNIZAR, ESTIVE COM O AMARAL EM TAVIRA, GOSTEI DE VER A REPORTAGEM. César Dias BCAÇ 2885 Guiné-MANSOA em 16 de Julho de 2017 - confraternização anual
em 21-09-2017
Estive no pelotão, do alferes Kaiseler, como furriel miliciano, o outro furriel era o Sá. vim evacuado para Luanda em out70, porque quando numa deslocação para uma caçada a viatura em que seguia se despistou e bateu numa pequena árvore, partindo-a e uma pequena lasca se espetou na vista esquerda, e o Dr. achou por bem eu vir a uma consulta de oftalmologia ao H. M. L. . Quando pensava, que já tinha alta, fui sim evacuado para H.M.Lisboa. (Estive internado em oftalmologia até Janeiro 1971). Passei á reserva em jun71. Lembro-me de ti jovem como eu. Vais ao site ccaç2542, estão algumas fotos minhas. em CCAC2542 – LUFICO - Angola
em 23-08-2017
Eu de penafiel o 690 de 70a72 esteve na ameixoeira grafanil en servico em GRAFANIL nos arredores de Lisboa
em resposta a o quartel militar do grafanil situava-se proximo do bairro das galinheiras em lisboa e era um pequeno quartel ligado ao "deposito geral de material de guerra" em beirolas e dedicava-se a separar o ferro velho vindo de outros quarteis em 1985/1986 fui muitas vezes para la desde o forte da ameixoeira, por rui.
em 19-08-2017
Boa tarde. Por motivo de saúde da minha esposa não pude estar presente. Agradeço o envio das fotos, assim senti-me mais perto. Um abraço para todos. em 16 de Julho de 2017 - confraternização anual
em 18-07-2017
Não me lembro de ti José Monteiro. Eu também estive em 1969 a 1972 lá. Tomei conta da parte de reabastecimento de material (Parque Auto). Por aqui aparece pouca malta.....infelizmente...!!..Abraço em CCAC2542 – LUFICO - Angola
em 20-06-2017
Foi a companhia CCAC 105 que foi render o BCCAC 2877. Companhia onde estive até 1972! em Zau Évua - fotos
em 23-04-2017