Todos os que passaram pela Guerra de África sabem que em Angola não
havia 11 Oficiais Generais em tempo de guerra. Como podem haver
tantos generais e almirantes nos dias de hoje nas forças armadas.
Isto é uma afronta a todos os que ficaram sem subsidios de férias e de
Natal. Só vão sair 11 generais do Exército? E dos outros ramos das
Forças Armadas?
Há mais oficiais generais na Força Aerea e na Marinha que aviões e
navios operacionais?
Uma vergonha
"O diploma aprovado revoga o decreto-lei de 2009, que fixava em 18 538
os efectivos das Forças Armadas a partir de Janeiro de 2013, e estende
o prazo até ao final desse ano, mas apontando para um quadro de 18 308
militares nos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea).
O posto de oficial-general é o que sofre o maior corte, de cerca de 14
por cento, passando de 78 generais nos três ramos para 67.
São eliminados ainda 83 lugares nos postos de oficiais superiores e
sub-alternos, que de 5146 passam a 5063, e também 118 lugares no posto
de sargento, que de 9296 passam a 9178.
Na Marinha são cortados 94 efectivos, de 8114 para 8020, e o número de
generais baixa de 23 para 20.
Já os 1423 oficiais superiores e sub-alternos passam a 1387, os 2650
sargentos diminuem para 2613 e os 4018 praças passam a 4000.
Na Força Aérea desaparecem 71 lugares no total, de 4024 para 3953
efetivos, e também são eliminados três lugares no posto de general (de
22 para 19), para além dos 1369 oficiais que passam a 1346 e dos
sargentos, que descem de 2633 para 2588.
Ao Exército cabe um corte de 65 efectivos (de 6400 para a 6335),
dividido entre cinco generais, de 33 para 28, 24 oficiais, de 2354
passam a 2330, e de 36 sargentos, que passam de 4013 para 3977.
" (CM)