Gruta de Zau Evua – M’banza Kongo
Já não há picada
FEVEREIRO 29, 2016PRAZERDECONHECER
Esta gruta situa-se a 68 km de M’Banza Kongo e a 150 km depois de N’Zeto, na estrada que liga estas duas cidades.
Um enorme afloramento rochoso pouco comum nesta região, dá a primeira indicação do local da gruta.
Vista de S Salvador para Zau Evua
O local está devidamente sinalizado sendo muito fácil o seu acesso, coisa rara neste país…
Mesmo assim, preparei um mapa que pode ser descarregado em formato pdf: Zau Evua
Para visitar as grutas, é conveniente ir à povoação vizinha e falar com o Soba, de seu nome António Garcia, conhecido pelo “Curva, curva, não! Linha direita!”.
Estabelecido o contacto, encontrámos uma pessoa simpática e afável que se vestiu a rigor para nos acompanhar nesta visita.
Pelo caminho foi explicando que Zau Evua, na língua local, Kikongo, quer dizer Nove Elefantes, mais adiantou que estas grutas são uma das sete maravilhas de Angola, que ele já apareceu em vários livros e filmes, e outras histórias…
Antes de podermos visitar as grutas o Soba informou que deveria dar conhecimento da visita ao comandante da Escola de Instrução de Policia situada ali mesmo perto da entrada das grutas.
Após as formalidades, lá fomos acompanhados pelo Soba e mais alguns agentes da dita escola.
“Protocolarmente” falando, não podia ser mais completa esta visita.
Antes de entrar o Soba rezou para que a nossa visita decorresse em segurança e claro, pediu uma contribuição…
A gruta apresenta uma sala grande logo à entrada e quer a entrada, quer a circulação não seu interior se processa sem riscos de maior, sendo necessário calçado apropriado e lanterna para iluminação.
Uma vez no seu interior, podemos observar várias formações de estalactites e estalagmites, pequenos desenhos nas paredes e um pequeno lago, onde o Soba bebeu e insistiu para que também bebêssemos daquela água fresca e cristalina…
Os desenhos que vimos, segundo o Soba, terão sido feitos por habitantes da região que ali se escondiam para fugir aos comerciantes de escravos.
Outro aspecto interessante nesta gruta é a cor verde que cobre parte das paredes do seu interior.
Agora as imagens que embora não tendo a melhor qualidade, (foram tiradas sem luz natural), mostram ainda assim a beleza deste local:
À saída não deixámos de admirar este maciço rochoso que nesta paisagem toma uma posição de destaque.
Ainda antes de sairmos de Zau Evua, passámos pela povoação para deixar o ilustre Soba que nos acompanhou na visita.
Obrigado António Garcia, Soba de Zau Evua pelas explicações e pelos momentos agradáveis que partilhámos.
Estava na hora de seguir para M’banza Kongo, para conhecer de perto os testemunhos da sua história, que serão relatados no próximo artigo.
Zau Evua, 27 de Fevereiro de 2016, sábado
Esta gruta situa-se a 68 km de M’Banza Kongo e a 150 km depois de N’Zeto, na estrada que liga estas duas cidades.
Um enorme afloramento rochoso pouco comum nesta região, dá a primeira indicação do local da gruta.
Vista de S Salvador para Zau Evua
O local está devidamente sinalizado sendo muito fácil o seu acesso, coisa rara neste país…
Mesmo assim, preparei um mapa que pode ser descarregado em formato pdf: Zau Evua
Para visitar as grutas, é conveniente ir à povoação vizinha e falar com o Soba, de seu nome António Garcia, conhecido pelo “Curva, curva, não! Linha direita!”.
Estabelecido o contacto, encontrámos uma pessoa simpática e afável que se vestiu a rigor para nos acompanhar nesta visita.
Pelo caminho foi explicando que Zau Evua, na língua local, Kikongo, quer dizer Nove Elefantes, mais adiantou que estas grutas são uma das sete maravilhas de Angola, que ele já apareceu em vários livros e filmes, e outras histórias…
Antes de podermos visitar as grutas o Soba informou que deveria dar conhecimento da visita ao comandante da Escola de Instrução de Policia situada ali mesmo perto da entrada das grutas.
Após as formalidades, lá fomos acompanhados pelo Soba e mais alguns agentes da dita escola.
“Protocolarmente” falando, não podia ser mais completa esta visita.
Antes de entrar o Soba rezou para que a nossa visita decorresse em segurança e claro, pediu uma contribuição…
A gruta apresenta uma sala grande logo à entrada e quer a entrada, quer a circulação não seu interior se processa sem riscos de maior, sendo necessário calçado apropriado e lanterna para iluminação.
Uma vez no seu interior, podemos observar várias formações de estalactites e estalagmites, pequenos desenhos nas paredes e um pequeno lago, onde o Soba bebeu e insistiu para que também bebêssemos daquela água fresca e cristalina…
Os desenhos que vimos, segundo o Soba, terão sido feitos por habitantes da região que ali se escondiam para fugir aos comerciantes de escravos.
Outro aspecto interessante nesta gruta é a cor verde que cobre parte das paredes do seu interior.
Agora as imagens que embora não tendo a melhor qualidade, (foram tiradas sem luz natural), mostram ainda assim a beleza deste local:
À saída não deixámos de admirar este maciço rochoso que nesta paisagem toma uma posição de destaque.
Ainda antes de sairmos de Zau Evua, passámos pela povoação para deixar o ilustre Soba que nos acompanhou na visita.
Obrigado António Garcia, Soba de Zau Evua pelas explicações e pelos momentos agradáveis que partilhámos.
Estava na hora de seguir para M’banza Kongo, para conhecer de perto os testemunhos da sua história, que serão relatados no próximo artigo.
Zau Evua, 27 de Fevereiro de 2016, sábado