Há antigos combatentes que têm pensões de pobreza”
O presidente da Liga dos Combatentes, Joaquim Chito Rodrigues, apelou
“à compreensão e ao reconhecimento e solidariedade para com os antigos
combatentes da guerra do Ultramar e das operações de paz e
humanitárias”, para que sejam aplicadas “medidas concretas de caráter
económico e social”.
“Há antigos combatentes que não são
professores, não são enfermeiros e não são juízes e que merecem o apoio
económico e social efetivo no processo de envelhecimento, com adequado
apoio hospitalar, nomeadamente do hospital das Forças Armadas. Há
antigos combatentes que têm pensões de pobreza”, revelou o
tenente-general.
Joaquim Chito Rodrigues alertou também para que
seja “definitivamente resolvida”, a lei do princípio da onerosidade,
“injusta e ilegal”, que “intempestivamente o Ministério das Finanças
tenta aplicar a cinco edifícios cedidos há décadas pelo Exército e
recuperados pela Liga”.
O ministro da Defesa e o presidente da
Liga dos Combatentes mostraram-se ainda satisfeitos pela decisão do
Estado angolano em ter permitido que pudesse ser desenvolvido o programa
de conservação das memórias naquele país.