Véspera de S. João, Porto Brandão início da caminhada para Zau Évua.
Aí vai em bicha de pirilau, ladeando a berma da estrada entre Porto Brandão e a Mata do Pinhal do Rei na Fonte da Telha.
Calor pela noite dentro, passando pelas terras que ficavam no caminho, onde se gozava à moda antiga as festas dos Santos Populares e com as enormes e pagãs fogueiras tradicionais que velhos e novos saltavam sem medo.
Esta foi a noite de véspera de S. João daqueles que mais tarde, a 12 de Julho, embarcaram no Vera Cruz, rumo o desconhecido, rumo a Angola, ao Norte de Angola, ao Tomboco, ao Quiximba, a Zau Évua e ao Lufico.
Zau Évua, seria a capital do Batalhão 2877 e ao Lufico, isolamento total, com arame farpado e instalações contruidas de madeira e telhados de zinco, apropriados para o tipo de clima que lá fomos encontrar.
Mesmo que não queira, que faça por esquecer, não consigo. Há datas que estão gravadas na nossa memória e só a morte as fará desaparecer.
Estas linhas, não servem para lembrar a todos os antigos camaradas esta data, servem sim, como apenas uma pequena lembrança para os mais novos, não se esquecerem que houve gerações de portugueses que foram muito sacrificados e que muito deram e até a sua vida ao seu país.
Hoje, grande parte dessas gerações estão a ser sacrificadas de maneira diferente, mas talvez tão cruel como o foram naqueles tempos.
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domingo, 23 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
sábado, 2 de março de 2013
Regimento de Infantaria 1 - Tavira 1
Para um regimento de Infantaria e para quem conheceu o antigo Quartel do CISMI, estranha-se a sua transferencia para aquelas instalações, não esquecendo que por lá existe um centro de férias para praças do Exercito e que aquelas instalações são talvez, muito limitadas na area ocupada. Não será que o Regimento foi colocado no Algarve, porque por lá não existia no presente nenhuma unidade militar, apenas "messes e alojamentos" para as férias dos militares.
Assim, muitos militares do QP já podem esperar a passagem à reserva ou à reforma próximos das suas terras. Será assim?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
2 de Março - reformados
Só vai quem quer, mas o interesse é de todos os reformados e há muitos dos nossos companheiros da Guerra de África que estão nessa situação.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Jose Albano Coletra - faleceu por acidente
Tivemos a notícia do falecimento do nosso antigo companheiro de guerra, num acidente.
Tentámos no dia 11 até cerca da meia noite um contacto com os familiares do nosso companheiro, o que não conseguimos. No dia 12, não conseguimos novamente esses mesmos contactos, até porque os CTT estavam encerrados, nem um telegrama foi possível enviar.
Entretanto o João Oliveira contactou via telemóvel para o número do Coletra, não tendo obtido resposta. Posteriormente uma das suas filhas deu resposta aquele telefonema e ficamos a saber de alguns pormenores do acidente e do futuro de uma sua filha que com ele vivia.
Deixamos ficar a todos os seus familiares e amigos os sentidos pêsames em nome de todos os seus ex-companheiros do BCAC2877
O funeral do Albano Coletra, foi no dia de Entrudo,12 de Fevereiro de 2013, às 11 horas da manhã e o corpo esteve em câmara ardente na Capelinha de Santo António em Vila Viçosa.
Do acidente que vitimou José Albano Coletra, podem ver as fotos aqui: http://
... um companheiro, um amigo...
domingo, 3 de fevereiro de 2013
GENERAIS - 190 e que mais!!!
Fazer comentários sobre esta situação?
Não serão generais a mais?
Será que neste pais, contando quarteis, regimentos, aviões, helicopteros e barcos de guerra, temos 180 unidades?
Senhores do Governo, acabem com os Hospitais
para Generais
e outros mais,
com as instalações da Academia Militar na Amadora
e em Lisboa,
com Regimentos e Batalhões
que só servem para dar alojamento e alimentação a calões!!
Com esquadras e flotinhas de embarcações
com ou sem canhões
que custam a quem paga impostos
11 milhões
Não serão generais a mais?
Será que neste pais, contando quarteis, regimentos, aviões, helicopteros e barcos de guerra, temos 180 unidades?
Senhores do Governo, acabem com os Hospitais
para Generais
e outros mais,
com as instalações da Academia Militar na Amadora
e em Lisboa,
com Regimentos e Batalhões
que só servem para dar alojamento e alimentação a calões!!
Com esquadras e flotinhas de embarcações
com ou sem canhões
que custam a quem paga impostos
11 milhões
Regimento de Infantaria 1 - Tavira
QUARTEL DA ATALAIA
Remonta já a longa data (Séc. XII) a existência na cidade de Tavira de Unidades Militares organizadas. Foi no reinado de D. João V que as ordenanças de D. Sebastião, que por seu turno substituíram os antigos Terços, receberam nova forma, constituindo-se em Regimentos com o nome da terra que lhes era Quartel. Assim se formou o Regimento de Infantaria de Tavira, que por Decreto de 19 de Março de 1806 recebeu o n.º 14 e com o Regimento de Lagos Nº2, constituiu a Brigada Algarvia que tanto se distinguiu na Guerra Peninsular.
As tradições militares de Tavira são muito antigas. Já em 1640 a cidade passa a ser guarnecida por um Destacamento de um dos dois Regimentos do Algarve com as suas origens remontando a 1659, data da organização do Terço Novo da Guarnição da Corte. O chamado Quartel da Atalaia, foi mandado construir em 1795 pela Rainha D. Maria I, conforme se lê na lápide colocada por cima do portão principal. Também na legenda de uma planta da cidade de Tavira levantada pelo Brigadeiro Engenheiro Militar José Sande Vasconcelos (entre 1798 e 1800) se pode ler “QUARTEL QUE SE ESTÁ FAZENDO”, tendo sido o mesmo propositadamente construído para o Regimento de Infantaria de Tavira. No Quartel da Atalaia estiveram aquarteladas várias unidades como o Regimento de Infantaria n.º 4 (desde 1806) o Batalhão de Caçadores n.º 5 (1838 a 1847) e o Regimento de Caçadores n.º 4 (1884 a 1899). A partir de Setembro de 1939 aí passaram a ser ministrados os Cursos de Sargentos Milicianos. Em 1948 passa a funcionar como Unidade independente denominando-se Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria (CISMI).
Extinto o CISMI, em 1975 passa à dependência do Regimento de Infantaria de Faro alterando novamente o seu estatuto em 01AGO93, passando a constituir-se como Centro de Instrução de Quadros (CIQ).
Desde Julho de 1996, encontra-se em funcionamento no Quartel da Atalaia, o Centro Militar de Férias de Tavira (CMFT), destinado a praças (RV/RC). Em 01 de Abril de 2008 o Quartel da Atalaia é ocupado pelo: “ REGIMENTO DE INFANTARIA Nº1”
O processo de transferência iniciou-se com inúmeros reconhecimentos efectuados por militares dos diferentes Comandos Funcionais e Comando Operacional.
A ocupação do Quartel da Atalaia iniciou-se em 03MAR08, com um primeiro núcleo de 6 militares destacados para Tavira com a missão de preparar as instalações para receber os materiais vindos da Carregueira, ao mesmo tempo que se iniciaram os trabalhos de reabilitação das infra-estruturas com o apoio do Regimento de Engenharia Nº1.
Em 01ABR08 o Regimento de Infantaria Nº1 com a missão de “ Aprontar a Componente Operacional que lhe for atribuída”, é transferido oficialmente para a cidade de Tavira. Um conjunto de oficiais, sargentos e praças foram transferidos para este quartel, tendo-lhe sido cometida a tarefa de estabelecer a cadeia inicial de comando do Regimento e iniciar a organização interna da Unidade.
Em 29ABR08 assume o comando do Regimento de Infantaria Nº1, o Ex.mo Cor Inf António Gualdino Ventura Moura Pinto; então sob o seu comando, o Regimento veio a consolidar o processo de transferência através do estabelecimento de contactos formais com as autoridades locais e da aquisição de materiais e equipamentos por forma garantir uma implantação sustentada, dotando ainda o aquartelamento das condições necessárias ao seu funcionamento normal e dando continuidade aos trabalhos de reabilitação das infra-estruturas. O Regimento tem vindo a receber, de forma sistemática, diversas forças de escalão Companhia da estrutura das FOPE, as quais são atribuídas sob comando completo ao RI1.
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