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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tomboco - testemunhos de Panoramio


Jose castilho, em June 13, disse:

O Tomboco onde estava a CART 2643,foi o local, quando do deslocamento do BCaç 3849 para Noqui, onde passámos a noite.Em más condições, diga-se de passagem. Também chegámos já noite fechada, e eu até creio que dormi deitado numa mesa. A CART 2643 ficava a depender oper. do BCaç 3849, a partir da entrada em quadrícula deste Batalhão. O Tomboco era sede de circunscrição, com cerca de 2.200 hab.Possuía uma pista, em terra batida, de 960 x 20 m. Da ida ficaram estas recordações. No regresso, fizemos uma directa Noqui - Grafanil.

QUIXIMBA - testemunhos de Panoramio


jose castilho, em June 13, disse:


Em Quiximba, estava sediada a CART 2644, que ficou a depender operacionalmente do BCaç 3849. Povoação com cerca de 1.200 habitantes, pode dizer-se que era uma Sanzala grande. Ficava no denominado IPR do Sul, que ia de Ambrizete, Tomboco,Quiximba, Zau Évua, Quiende e São Salvador. Por aqui transitava o MVL, quinzenalmente. Tinha uma pequena pista, também em terra batida, de 500x25 m. Creio que o Com. de Compª da Quiximba, foi um dos que tive ouvir sob a forma de deprecada, na sequência do Auto, que o tal Major do Serviço de Material, levantou por causa dos paióis. O tal que deixou umas noites o Henriques a dormir mal em Noqui, devido à mesma natureza da infracção.

Zau Évua - testemunhos in Panoramio

jose castilho, em June 30, disse:

Caros companheiros de jornada: uma foto de Zau-Évua, um espaço isolado, por onde passaram durante a Guerra Colonial, milhares de militares. Dos militares e das construções que ali deixaram, haverá apenas vestígios. A Guerra Civil que posteriormente assolou Angola e que por ali lavrou forte, terá levado quase tudo. Hoje será um espaço deserto, banido do mapa. E não deverá ser fácil, aqueles que por ali passaram, imaginar isto. Castilho.

jose castilho, em July 1, disse:
Caros companheiros de jornada : do livro, As Brumas do Mato,do Alf. Milº Capelão Leal Fernandes, pertencente ao BCaç 1930 / RI2, que teve a sede de Bat. na Mamarosa, e cuja comissão terá decorrido de finais de Dez. de 1967,a finais de 69,refere a págs. 299, um detalhe que foi tetemunhado em Zau-Évua. Alguém do BCaç 1930, lhe diz, "(…) Certa vez vindo de Luanda para São Salvador,integrado no periódico MVL, testemunhara em Zau-Évua, o seguinte : andavam a fazer um desaterro na zona,provavelmente a tentar melhorar o IPR do Sul, e sempre que a escavadora metia a pá na terra e levantava, eram dezenas e dezenas de cobras no ar. O operador teve que parar com a máquina… Aquilo deveria ser um enorme covil de cobras, de muitas gerações(…)".

Não refere como a obra prosseguiu, mas não me admirava, que tivessem sido utizados uns quantos petardos de Trotil, ou umas granadas ofensivas…

Definitivamente,Zau-Évua não seria um lugar muito saudável para habitar 2 anos. Castilho.