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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Livros para Angola
Não ficou esquecida a ideia que tivemos no sentido de enviar para Luanda uma remessa de livros de estudo ou outros.
Recordamos que existem acima de tudo dificuldades quanto à segurança de bens, em especial no Porto de Luanda.
Não conseguimos até ao momento, saber como seria possível fazer desembarcar naquele porto, sem serem roubados ou desviados os materias que pretendessemos oferecer.
Mesmo assim, a ideia contiuna de pé.
Recordamos que existem acima de tudo dificuldades quanto à segurança de bens, em especial no Porto de Luanda.
Não conseguimos até ao momento, saber como seria possível fazer desembarcar naquele porto, sem serem roubados ou desviados os materias que pretendessemos oferecer.
Mesmo assim, a ideia contiuna de pé.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Confraternização de 2009
Será esta sexta-feira próxima que vamos iniciar a parte final dos preparativos para o nosso encontro a 04/10/2009.
Mais um dos muitos encontros que anualmente temos fomentado e organizado no sentido de juntar durante umas horas, muitos daqueles que foram companheiros de armas e que hoje, merecê da camaradagem desse tempo, são fraternos amigos.
A comida e a bebida sempre foram meios aglutinadores de momentos de amizade, de alegria e de companheirismo.
Assim foi, assim será.
Que assim seja.
Até lá
Tomboco - Lufico- Quiximba - Quiende
Temos feito por várias vezes este apelo:
... gostaríamos de publicar fotos dos aquartelamentos e das povoações ( não do Lufico, pois como Zau Évua, só tinha o aquartelamento) que estavam próximas.
Aqui deixamos um novo pedido.
... gostaríamos de publicar fotos dos aquartelamentos e das povoações ( não do Lufico, pois como Zau Évua, só tinha o aquartelamento) que estavam próximas.
Aqui deixamos um novo pedido.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Para recordar:
Vejam algumas fotos neste endereço
http://bcac2877-fotos.blogspot.com/
Ficamos a aguardar mais fotos
Ambrizete - histórias
Um nosso companheiro que tambem passou pelo Ambrizete, a quem agradecemos, aqui descreve com uma facilidade de expressão digna de registo, um episódio dos muitos que por lá passamos:
<<À dias estava com um amigo do meu tempo de Ambrizete e veio à memória o seguinte:
Neste Quartel e no meu tempo, o edifício das Transmissões ficava lá para as traseiras. Lá funcionava o Posto de Rádio, centro Cripto e Op. de mensagens. Ah, e uma casa de banho! Pois, o problema aconteceu precisamente ali e em pleno uso! O Op. de Mensagens, a dada altura descobriu que tinha companhia numa área que, à partida, seria 100% privada.
Atrás de si, a cerca de meio metro, imóvel estava uma cobra a olhar para ele! Literalmente, com as calças na mão e aos gritos resolve pedir socorro. Lá foi o pessoal dar uma ajuda armados de enxadas, mas o bicho devia estar assustado e teimava em não sair da casa de banho! Como nem os mais estrategas davam conta do recado, resolveram chamar um negro, de quem não recordo o nome, para dar uma ajuda. Sei que ele teria um metro e noventa, calçava 54 (dizia-se...) e ajudava na cozinha.
Posto o problema ao homem, este foi de imediato ao local. Acontece que ao deparar com o réptil, o freguês em quem se depositava tanta confiança para resolver o problema, resolveu simplesmente fugir e só parou bem longe!
Intrigados, perguntámos o porquê de tanto receio, na medida em que eventualmente poderia estar habituado a lidar com répteis - afinal tinha nascido em África!
A questão, disse ele, é que aquele era muito especial, porque a sua mordedura era quase sempre fatal. Segundo nos narrou depois e quando já se encontrava menos nervoso, o réptil pertencia à classe dos que mordiam quando se encontravam pendurados nas árvores. Como à frente do edifício das transmissões se encontrava uma árvore de grande porte que ramificava para a janela da casa de banho, o bicho aproveitou um buraco na rede. Quem acabou por resolver o problema foi um Rádiomontador munido de uma enxada mas, diga-se em abono da verdade, foi preciso muita luta. A casa de banho voltou ao sossego habitual mas (dizia-se) ninguém mais a usou sem primeiro tomar as devidas precauções, ou não fosse o diabo (neste a caso a cobra) pregar de novo a partida!
Não sendo um episódio que tenha a marca de guerra, passou-se naquela terra e naquele quartel que muitos conhecem e gostam de recordar!>>
Um abraço
Casal
<<À dias estava com um amigo do meu tempo de Ambrizete e veio à memória o seguinte:
Neste Quartel e no meu tempo, o edifício das Transmissões ficava lá para as traseiras. Lá funcionava o Posto de Rádio, centro Cripto e Op. de mensagens. Ah, e uma casa de banho! Pois, o problema aconteceu precisamente ali e em pleno uso! O Op. de Mensagens, a dada altura descobriu que tinha companhia numa área que, à partida, seria 100% privada.
Atrás de si, a cerca de meio metro, imóvel estava uma cobra a olhar para ele! Literalmente, com as calças na mão e aos gritos resolve pedir socorro. Lá foi o pessoal dar uma ajuda armados de enxadas, mas o bicho devia estar assustado e teimava em não sair da casa de banho! Como nem os mais estrategas davam conta do recado, resolveram chamar um negro, de quem não recordo o nome, para dar uma ajuda. Sei que ele teria um metro e noventa, calçava 54 (dizia-se...) e ajudava na cozinha.
Posto o problema ao homem, este foi de imediato ao local. Acontece que ao deparar com o réptil, o freguês em quem se depositava tanta confiança para resolver o problema, resolveu simplesmente fugir e só parou bem longe!
Intrigados, perguntámos o porquê de tanto receio, na medida em que eventualmente poderia estar habituado a lidar com répteis - afinal tinha nascido em África!
A questão, disse ele, é que aquele era muito especial, porque a sua mordedura era quase sempre fatal. Segundo nos narrou depois e quando já se encontrava menos nervoso, o réptil pertencia à classe dos que mordiam quando se encontravam pendurados nas árvores. Como à frente do edifício das transmissões se encontrava uma árvore de grande porte que ramificava para a janela da casa de banho, o bicho aproveitou um buraco na rede. Quem acabou por resolver o problema foi um Rádiomontador munido de uma enxada mas, diga-se em abono da verdade, foi preciso muita luta. A casa de banho voltou ao sossego habitual mas (dizia-se) ninguém mais a usou sem primeiro tomar as devidas precauções, ou não fosse o diabo (neste a caso a cobra) pregar de novo a partida!
Não sendo um episódio que tenha a marca de guerra, passou-se naquela terra e naquele quartel que muitos conhecem e gostam de recordar!>>
Um abraço
Casal
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