Visualizações

sábado, 7 de julho de 2007

Procura-se

Será que alguém os consegue encontrar.

Digam-lhes que nós ainda existimos




*

Por brincadeira, e com o respeito devido pela maneira como a as fotos são apresentadas, pois são retiradas de outras com maior dimensão, "inventamos" a secção "PROCURAM-SE".

Se soubermos as zonas de residência, serão colocados esses indicadores po baixo de cada foto.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

São Salvador do Congo

Acidente de aviação em M'Banza Congo, antigo S Salvador do Congo, que nós bem conheciamos.
Quando digo nós, digo quem esteve em Quiximba, Zau Évua e Quiende, pois quem esteve em Tomboco e Lufico, conhecia muito melhor o Ambrizete.
Todos nos recordamos como era a Pista de Aviação de então, em terra batida, com imensos calhaus por todo o lado e atravessada a pé, de bicicleta ou de automóvel.
Ali aterravam então os "Barriga de Ginguba", assim nós chamavamos aos Nord Atlas, utilizados para o transporte de pessoas, viveres e equipamentos militares, os DO's e os T 6, tambem militares, os Cessnar (táxi aéreo) e os aviões de transporte de passageiros da DTA.
Recordo que a pista atravessava toda a ponta do planalto de ponta a ponta, onde está situada a cidade de S Salvador do Congo, de tal forma que quando de aterrava, via-se a floresta densa por debaixo do avião que logo desaparecia e as rodas do aparelho tocavam de imediato o solo.
Para deslcolar, ao fim do planalto, o avião ficava logo que descolava a uma altura muito razoável do solo, pela razão inversa da situação de aterrar.
No acidente morreram pelo menos seis pessoas. Entre os sobreviventes está um cidadão português, Ricardo Silva, engenheiro a trabalhar há sete anos em Angola. O aparelho, um Boeing 737, com 78 passageiros e sete tripulantes a bordo, partira do aeroporto de Luanda com destino ao Huíje, tendo-se despenhado na cidade de M’Banza Congo, província do Zaire, no Norte do país, onde fez escala.
De acordo com a agência noticiosa angolana, ANGOP, os pilotos perderam o controlo da aeronave quando tentavam fazer uma aterragem de emergência, iniciada a meio da pista, embatendo em duas casas e três veículos.
Desconhecia-se ontem quais as causas do acidente.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quiximba - CCAC2541




A Francesinha, fica na Pontinha, às portas de Lisboa.
Fotos de hoje, no estabelecimento comercial do nosso companheiro que passou a comissão no Quiximba, na CCAÇ2541.

Sabem quem é ?
ALVARO BENTO

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Confraternização de 2007

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO

2007

36º aniversário do regresso de Angola

29 de Setembro de 2007

Local a indicar brevemente

A NORTE DE COIMBRA



quinta-feira, 21 de junho de 2007

Efeméride - IAO - Instrução de Adapatação Operacional

Para que conste em memória, em especial para os que sendo mais novos, têm hoje a felicidade de irem "para a guerra", só se forem profissionais e voluntários.
Não foi o nosso caso. Eramos "amadores" e "obrigados" a ir para a guerra.
Assim, muitos do que como eu, foram obrigados, não só a ir para a guerra, mas mais ainda.
Por uma questão de "adaptação", eramos colocados próximo de casa.
Por exemplo para quem morava em Paço de Arcos, foi para Tavira, 6 meses. De Tavira a Lisboa, pela Serra do Caldeirão ( alguêm já experimentou ir para o Algarve por aí, nos dias de hoje ?) era uma saída por volta da uma da tarde e chegada a Lisboa ao Campo das Cebolas pela 7 horas ou ainda mais tarde. O regresso era da meia noite de Domingo às 7 horas da manhã, de Segunda-feira.
Depois da passagem por Tavira, Caldas da Rainha. Das Caldas da Raínha ao Porto, ao RI 6 - Senhora da Hora, mais uns 300 klms de distãncia. Finalmente, guia de marcha para Angola, destino desconhecido. Passagem pelo RI 1 - Amadora, que como não tinha instalações, houve necessidade de utilizar as instalações duma antiga Bateria de Artilharia Anti-Aérea, no Porto Brandão.
É aí que chega a vespera de São João, com a nossa estadia no Porto Brandão, o padroeiro da cidade do Porto, tambem o é da Cidade de Almada.
Festas e romarias, ao tempo, com as tradicionais fogueiras junto dos arraiais populares. Bom e acalorado tempo.
Assim, fizemos todos nós a viagem a pé, em marcha, até ao Pinhal do Rei na Fonte da Telha, para aí passarmos uma semana de campo na IAO, a tal Instrução de Adaptação Operacional para a guerra em Angola.
Recordamos hoje essa data, que se celebra já no próximo Sábado, 23 de Junho

domingo, 17 de junho de 2007

Baralho de Cartas - Confraternização de 2006

Aqui fica uma lembrança alusiva à confraternização do ano passado.
Os baralhos de cartas que o Diogo promoveu a venda na confraternização do ano passado.
A maioria de nós, em Africa, sempre utuilizou como distração para amenizar o passar do tempo, uns jogos de cartas

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Angola-Zau Evua-BCAC2877-Caça

Quem por lá andou, certamente se recordará dos momentos em que a caça, para alem de servir para aumentar a qualidade e a disponibilidade da dieta no dia a dia, servia tambem, como uma optima distração.
A foto mostra uma das mais pequenas peças de caça grossa que pela bandas de Zau Evua eram caçadas - uma pequena gazela.
Todavia, não era só a gazela que pela mata se encontrava.
Recordamos, acima de tudo a pacaça, o burro do mato e esporádicamente a palanca.
Na caça grossa tem que se utilizar uma técnica muito diferente da habitual que na Europa se utilizava e ainda se utiliza.
A extensão do campo, a mata, obrigava a percorrer distâncias enormes na procura de locais, onde pela sua natureza, localização, etc, eram susceptíveis de ser encontrada.
Assim, locais perto e com acesso previligiado a lagoas ou rios, locais humidos onde a vegetação era mais tenra e fresca e tambem, naquelas zonas onde as queimadas, feitas há pouco tempo, já deixavam que o capim crescesse de tal forma que parecia que a olho nu o viamos medrar, eram locais de previlégio para o amantes das caçadas.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Noticias de Zau Évua

A nossa pergunta:
Pedia-lhe que me desse uma imagem como era Zau Évua nesse data, pois temos a indicação de que passado pouco tempo após a nossa saída, para alem de só lá ficar uma Companhia de Luanda, o quartel terá sido mesmo desactivado.

“ Se foi desactivado, foi depois de vir embora, porque mesmo assim, quando fomos rendidos, a companhia deixou lá homens para a substituição, sei tambem que ainda estava em Luanda a espera do 2º grupo da 3513, vinham ainda em caminho e os que nos renderam tiveram 6 ou 7 mortos...veja como o destino é, nós estivemos no Quiende 27 meses e nem um homem perdemos e aqueles pobres que já vinham do leste com 14 mortos, logo á chegada ficaram reduzidos, isto para dizer que naturalmente devem ter desactivado Zau Evua depois destes acontecimentos. “

A nossa pergunta e a resposta de João Lessa, que como nós esteve em Zau Évua