Este era o brasão do Regimento de Intantaria 1 nos tempos do BCAC2877
Quem passou pela Guerra de África, não deve temer o recordar algumas das passagens e experiências da sua passagem pelas forças armadas. No caso dos componentes do BCAC2877, a sua passagem pelo ramo Exército.
Foram muitas as unidades por onde muitos passaram. Mas perto ou mais longe das suas terras, numa "oportunidade" pensada e posta em prática pelos mentores da estratégia militar de então, que convinha que a habituação das suas tropas em combate a ficarem a uma enorme distancia que iriam ficar das suas terras e famílias.
As unidades mobilizadoras ou centros de instrução, foram dispersas praticamente por todo o país: desde Viana do Castelo a Chaves e Vila Real, passando por Elvas, Amadora, Tavira ou Abrantes, bem no centro de Portugal.
Houve quem, morando nos arredores de Lisboa, tenha feito um roteiro do tipo: Tavira, Caldas da Rainha, Porto e Porto Brandão nos preparativos para o embarque. Militares houve que fizeram igualmente uma passagem por Lamego, num dos centros de treino e adestramento militar mais rigoroso de então e onde eram postas à prova a sua resistência, capacidade de sofrimento e destreza física e mental para a guerra.
Um bom treino de habituação para a estadia e de 24 meses em Zau Évua, Quiximba ou Lufico. Acrescentamos a curiosidade de a CCAC2542 ter ficado em Setúbal, isolada de todos os restantes componentes do BCAC da mesma forma que no Lufico, no Norte de Angola lhe aconteceu o mesmo - a companhia ficou completamente isolada no meio das matas, numa picada de ida e regresso pelo mesmo caminho. Isto é, num "beco sem saída".
A recordação deste tempos, embora passados tantos anos, décadas, em que a obrigação da prestação do serviço militar era obrigatório, em comparação com os dias de hoje, em que a ida para as forças armadas passou a ser um "emprego" e não uma obrigação, deixa que se formulem as mais diversas considerações e opiniões sobre o tema.
Assim é e assim será: recordar é viver