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segunda-feira, 10 de junho de 2019

10 de Junho


Porque razão o dia de Portugal se celebra a 10 de Junho? No dia 10 de Junho celebra-se em Portugal o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. O feriado nacional assinala ainda o dia da morte do poeta Luís Vaz de Camões, em 1580, autor d´Os Lusíadas. Do programa do Dia de Portugal fazem parte muitas actividades, como desfiles e demonstrações militares, por exemplo. Este é o dia da Língua Portuguesa e do cidadão nacional.
História do Dia de Portugal
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, o dia 10 de Junho era celebrado como o “Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses”. Foi aproveitado para exacerbar as características nacionais. Como Camões foi uma figura emblemática, associada aos Descobrimentos, foi usado como forma de o regime celebrar os territórios coloniais e o sentimento de pertença a uma grande nação espalhada pelo mundo, com uma raça e língua comum.O 10 de Junho é estipulado como feriado, na sequência dos trabalhos legislativos após a implantação da República a 5 de Outubro de 1910. No decorrer desses trabalhos legislativos, foi publicado um decreto a 12 de Outubro, que definia os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência da Igreja Católica e com o objectivo de consolidar a laicização da sociedade.




Os portugueses mais velhos recordam o que se passava no Terreiro do Paço

Os portugueses mais velhos recordam o que se passava no Terreiro do Paço



Escolha da Internet

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

2019 - que seja um BOM ANO


Uma parte das Festas já terminaram e quando um Novo Ano se aproxima  aqui deixamos, enquanto a data do embarque que já ficou à distância de uns 50 anos, os votos de que 2019 ofereça a todos nós, família e amigos, saúde e bem estar.
Lembramos aqueles que já nos deixaram, aqueles outros que enfrentado a doença vão mantendo uma forte e desproporcionada "guerra" com a firme vontade de a vencer.
 Para todos afinal. os votos de um bom e feliz 2019

De repente,
num instante fugaz,
os fogos de artifício anunciam que
o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz,
as taças de espumante se cruzam e vinho borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ SAÚDE E AMOR.

De repente,
não importa a nação,
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
porque todos, humanos, descendentes de um só Pai,
os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.

De repente,
sem mágoa,
sem rancor,
sem ódio,
os homens cantam uma só canção,
um só hino,
o hino da liberdade.

De repente,
os homens esquecem o passado,
lembram-se do futuro venturoso,
de como é bom viver.

Feliz Ano Novo!


Retirado da NET e adaptado

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Desertores - na Guerra Colonial


*
O número de militares do Exército Português que desertaram entre 1961 e 1973 ultrapassou os oito mil, segundo uma investigação que vai ser apresentada num colóquio sobre deserção e exílio.
O número de militares do Exército Português que desertaram entre 1961 e 1973 ultrapassou os oito mil, segundo uma investigação dos historiadores Miguel Cardina e Susana Martins que vai ser apresentada num colóquio sobre deserção e exílio.
“Este número, baseado em fontes militares, é um número que peca por defeito e refere-se ao período entre 1961 e 1973. É bastante acima de oito mil e é um número importante porque, até agora, não tínhamos dados sobre o pessoal já incorporado”, disse à Lusa Miguel Cardina, um dos autores da análise histórica sobre o fenómeno da deserção da Guerra Colonial.
Miguel Cardina antecipou à Lusa algumas das conclusões do estudo apresentado na na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.
Tínhamos algumas referências a números mas eram parcelares e faziam eco de um certo tipo de deserções. O que nós vamos mostrar é que a deserção é um fenómeno mais complexo do que aquilo que se considerava”, explicou.
Os historiadores do Centro de Estudos Sociais (CES), da Universidade de Coimbra, apresentaram os dados finais do estudo no colóquio “O (as)salto da memória: histórias, narrativas e silenciamentos da deserção e do exílio”, que se realiza na quinta-feira.
De acordo com os investigadores, o número definitivo do novo estudo sobre militares que desertaram da Guerra Colonial “pode pecar por defeito” porque ainda não é possível contabilizar os dados referentes a todos os territórios e o estudo tem como base apenas fontes do Exército.
O Código de Justiça Militar definia como desertor aquele que não comparecia na instalação militar a que pertencia num prazo limite de oito dias.
Segundo Miguel Cardina, para compreender o fenómeno da recusa de ir à guerra, além dos militares que desertaram, é preciso também considerar os refratários – jovens que faziam a inspecção mas que fugiam antes da incorporação – e os faltosos, que nem sequer faziam a inspeção militar.
“Temos dados que indicam que entre 1967 e 1969 cerca de dois por cento dos jovens que são chamados à inspecção foram refratários. Este número é certamente superior ao número dos desertores. Os faltosos são aqueles que nem sequer se apresentam à inspeção. Dados de 1985 do Estado-Maior do Exército indicam que cerca de 200 mil terão abandonado o país. Na década de 1970, cerca de vinte por cento dos jovens que deveriam fazer a inspeção já não se encontravam no país”, indicou o historiador do CES.
Para Miguel Cardina, o “processo de afastamento e fuga” da estrutura militar deve ser estudado com profundidade e, por isso, o estudo começa pelos desertores – porque não existiam números conhecidos até ao momento – mas frisou que é preciso considerar as outras categorias: os refratários e os faltosos.
“Temos de colocar estas três categorias na mesma equação, sabendo que elas são diferentes e têm uma ligação com o fenómeno da guerra, também ela diferente. É natural que, no quadro dos faltosos, a guerra possa estar presente mas não tem o mesmo peso que tem nos refratários e também nos desertores”, explicou.
Segundo o historiador, o “fenómeno dos faltosos” cruza-se com o fenómeno da emigração, sendo que uma boa parte destes jovens não estavam a “fugir da guerra” mas também da falta de perspetivas de futuro, ou seja, “a guerra podia ser” uma das motivações para o ato de emigrar.
A primeira conclusão do estudo indica, sobretudo, que a Guerra Colonial tem ainda aspetos de natureza historiográfica que é preciso aprofundar e torna evidente que a temática do exílio, da deserção e da recusa da guerra precisa de ser estudada.
Para o historiador, a ação do Movimento das Forças Armadas (MFA), em 1974, “é sem dúvida central” mas o processo revolucionário que se desencadeia logo a seguir só pode ser compreendido se percebermos que havia forças políticas e sociais que vinham a construir uma outra forma de olhar o país e a construir uma contestação à ditadura e à guerra colonial.
Sobre os militares que desertaram, Miguel Cardina indicou que “todas as histórias de fuga são individuais” e que, por isso, devem ser tidos em conta os portugueses que vão para a África e que desertam das colónias, refugiando-se em Argel ou na Europa, assim como os africanos incorporados nas forças portuguesas.
Cardina frisou que, nos anos finais do conflito colonial, há um fenómeno de africanização das tropas, “porque havia pouca gente e, por isso, havia necessidade de soldados para a guerra”, verificando-se que muitos africanos incorporados na tropa portuguesa constituem, em muitos casos, um fluxo específico de deserção.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Notícias





Vamos tentar voltar a publicar alguns textos e fotos onde estará obviamente em foco a passagem do BCAC2877 pelo Norte de Angola.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Jorge Martins Fernandes - faleceu


Jorge Martins Fernandes
Faleceu

Calado - CCAC2541 - falecido numa operação em Angola




Henrique Ascenção B. M. Calado 
 CCAC251

 Este é o nosso saudoso companheiro Calado desaparecido numa operação no rio M'bridge juntamente com o Benjamim os seus corpos nunca apareceram o local em que desapareceram estava cheio de hipopótamos possivelmente foram comidos por eles.percorremos incansavelmente ambas as margens do rio e para nosso desespero nunca mais encontramos os corpos dos nossos companheiros e amigos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

sexta-feira, 15 de junho de 2018

ZAU ÉVUA - Grutas


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Grutas de Zau Évua - documentação retirada do blog https://prazerdeconhecer.wordpress.com

Esta gruta situa-se a 68 km de M’Banza Kongo e a 150 km depois de N’Zeto, na estrada que liga estas duas cidades.

Um enorme afloramento rochoso pouco comum nesta região, dá a primeira indicação do local da 
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gruta.O local está devidamente sinalizado sendo muito fácil o seu acesso, coisa rara neste país…



Mesmo assim, preparei um mapa que pode ser descarregado em formato pdf: Zau Evua

Para visitar as grutas, é conveniente ir à povoação vizinha e falar com o Soba, de seu nome António Garcia, conhecido pelo “Curva, curva, não! Linha direita!”.

Estabelecido o contacto, encontrámos uma pessoa simpática e afável que se vestiu a rigor para nos acompanhar nesta visita.

Pelo caminho foi explicando que Zau Evua, na língua local, Kikongo, quer dizer Nove Elefantes, mais adiantou que estas grutas são uma das sete maravilhas de Angola, que ele já apareceu em vários livros e filmes, e outras histórias…

Antes de podermos visitar as grutas o Soba informou que deveria dar conhecimento da visita ao comandante da Escola de Instrução de Policia situada ali mesmo perto da entrada das grutas.

Após as formalidades, lá fomos acompanhados pelo Soba e mais alguns agentes da dita escola.

“Protocolarmente” falando, não podia ser mais completa esta visita.

Antes de entrar o Soba rezou para que a nossa visita decorresse em segurança e claro, pediu uma contribuição…

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A gruta apresenta uma sala grande logo à entrada e quer a entrada, quer a circulação não seu interior se processa sem riscos de maior, sendo necessário calçado apropriado e lanterna para iluminação.

Uma vez no seu interior, podemos observar várias formações de estalactites e estalagmites, pequenos desenhos nas paredes e um pequeno lago, onde o Soba bebeu e insistiu para que também bebêssemos daquela água fresca e cristalina…

Os desenhos que vimos, segundo o Soba, terão sido feitos por habitantes da região que ali se escondiam para fugir aos comerciantes de escravos.

Outro aspecto interessante nesta gruta é a cor verde que cobre parte das paredes do seu interior.

Agora as imagens que embora não tendo a melhor qualidade, (foram tiradas sem luz)

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À saída não deixámos de admirar este maciço rochoso que nesta paisagem toma uma posição de destaque.
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