Ao que se saiba, as guerras dispensam os feriados.
Na Grécia antiga, havia pausas na guerra, nas guerras, para se celebrarem as Olimpíadas.
Os feriados, servem para, em nome de uma comemoração, qualquer que seja, notar uma data, um acontecimento marcante na vida dos povos.
Em Àfrica, ao tempo, o acontecimento relevante era a Guerra.
Essa comemorava-se todos os dias, a toda a hora, em todo o momento.
O hábito da guerra, predispunha em certos momentos ao seu esquecimento.
Mas ela estava lá.
Vivia agarrada ao cheiro do oleo de lubrificar as armas, ao odor acre da pólvora das munições, ao sentir do suor frio ou quente, dos momentos que cada um de nós foi vivendo.
O feriado era esquecido, naturalmente.
Quanto muito serviria, para marcar nas réguas dos calendários, alguma recordação, uma meta a atingir, afinal, uma camuflagem psicológia no sentido de minimizar o sentir do tempo de passagem entre datas com algum significado para cada um de nós.
Nas guerras não há feriados.
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