Visualizações

domingo, 19 de setembro de 2010

Confraternização 2010

Actualização efectuada
 em
 19/09/2010
























































































CONCENTRAÇAO
e
M I S S A
Caldas da Rainha  - 11 horas
Igreja Nossa Senhora da Conceição, junto do edifício do Tribunal
Praça 25 de Abril

Cartas devolvidas

    1.  Antonio Feliciano Gomes Miranda - R Poço Novo -Azenhas dos Tanoeiros - Encarnação - 3640 -201MAFRA (reexpedida)
    2. Julião A F Matos - Tourigo - 3465 - Tourigo
    3. Jorge Martins Fernandes - R Escola - Lageosa 3460- Lageosa do Dao

    4. Bernardino Morgado Silva - Carapinhal - Cortegaça - 3450-033 Cortegaça MRT

    5. Armindo Marques da Silva - Bolembre - S Joao das Lampas 2705-568 S Joao das Lampas

    6. Eduardo Barbosa Dionisio - Urb Jardim do Sol - 66 - 3º Esq - 2675 -     Odivelas

    7. Agnelo Gomes Melancia - Reexpedida

    8. Miguel Ribeiro Batista - R Caminho da Cruz  447 BP 7  1º Dtº-Gulpilhares  - Santarem (?)

    9. Manuel Pinto Silva - R Casal - S Vicente de Pereira - Jusã - 3880-842 Ovar

    10. Gualdino Silva Almeida - Fajões -3700- Oliveira de Azemeis

    11. Jose Joaquim Soares Teixeira - Lugar da Plaina - Figueiros - 4620-  Lousada

    12. Manuel Marques Andrade - R Couto - 3720 - Cucujães - (Faleceu)

    13. Jose Mendes - Quintã - 3060-111 Cadima

    14. Manuel Gomes Gaspar - Leceia

    15. Manuel Jesus Taipina - 3060 Cantanhede

    16. José Costa - R Bica - Tovim do Meio - 3030 Coimbra

    17. Alvaro Jesus Baião - Tv Banha - 7800-332 Beja

    18. Jose Francisco Figueiredo - Bº Santa Cruz - 6270 - Seia

    Por razões imprevistas a data do encontro passou para  19 de Setembro
    LOCAL
    Restaurante: A Lareira
    Estrada Caldas da Rainha Foz do Arelho

    PROGRAMA
    Carta a ser enviada a 16 de Agosto

    Em 1992 era assim a carta para o convite do almoço


    sexta-feira, 27 de agosto de 2010

    Zau Évua

    Pelo que a seguir se transcreve, Zau Evua deixou de figurar no mapa da "Guerra" não muityo tempo depois de nós de lá termos saido.

    "Zau-Évua - terra de ninguém, sítio de vivênciasNão imaginei que este «cantinho» pudesse suscitar tanta adesão dos membros do mazungue! Já passa das duas centenas o número de «visitas»...

    É pena que «Zau-Évua» se tenha praticamente esgotado como fonte de novas emoções; de facto, nos nossos encontros anuais vamos repetindo o que já foi dito. O que é novo está escondido, por opção de sobrevivência. Ninguém quer falar abertamente dos conflitos com o capitão, com os alferes, com os sargentos, dos conflitos uns com os outros. Todos tivemos um conflito mais ou menos grave com alguém... Hoje, se não deixámos essas memórias com o espólio no depósito militar do quartel em que fomos desmobilizados, não nos interessa revivê-las sob pena de inquinarmos o convívio. Pena é que alguns ainda tenham «dor de consciência» porque foram injustos na avaliação, severos na aplicação da disciplina, egoistas nos momentos difíceis... e por causa disso se afastem, revelando a sua insegurança.
    Quem tem experiência deste tipo de convívios sabe que há mágoas que ainda doiem, feridas por sarar que, num instante, podem sangrar... em particular quando o álcool desinibe.
    Eu próprio, assumidamente, quando me pronunciei no meu livro sobre situações dificieis não me referi directamente às pessoas envolvidas (apesar de tudo, reconheciveis para quem viveu os acontecimentos...).
    Em nome da preservação do que é fundamental passados quase 35 anos: a união à volta do que foi positivo, agregador, solidário, dos bons costumes.
    O meu próprio livro, que cumpriu a missão de agregar e já esgotou a edição (os exemplares que restam são uma bolsa para satisfação dos atrasados, distraídos ou investigadores!), corresponde agora ao maior pretexto para falarmos do que se seguiu a Zau-Évua: os mesmos homens dispersaram-se por Quinzau, Quelo, Benza, Santo António do Zaire e aí continuaram a servir a Pátria num registo militar diferente, mas também gerador de situações e vivências que importa um dia contar.
    Entretanto, vamos conviver, valorizando o que a memória cativou de positivo na condição humana. "(mazungue)