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25 abril 2025
PARQUE DOS POETAS: 25 de Abril - sempre e rec ordando Jose Niza autor...
19 abril 2025
Zau Evua
Companhia de Caçadores 2308 (BCAÇ 2832):
Divisa: "Excelente e Valoroso"
Provenientes do RI 2 - Abrantes
Embarcaram em 04 de Janeiro de 1968 "Vera Cruz" desembarque em Luanda a 13 de Janeiro de 1968
Regressaram: a 03 de Março de 1970 no "Uíge"
Info: O BCAÇ foi inicialmente destinado ao subsector de Tomboco, onde rendeu o BCAÇ 1903, tendo assumido a responsabilidade da zona em 28Jan68: Tomboco, Quiximba. Zau-Évua,.Nova Gaia, Forte República e Marimba fora as suas zonas de acçao
Em 26 de Fevereiro o BCAÇ foi rendido pelo BCAÇ 2859.
Imagem de muitas que lustram a nossa aventura o que marcaram para sempre as nossas vidas, não fosse o cenário sabendo onde é, poderia ser em Moçambique ou Guiné mas não éra o mesmo.
Angola no Zaire
Do CD do Livro do Alferes Luís Gouveia - Arcanjos e Bons Demónios
Gentileza do Autor
Grutas de Zau Evua
Esta gruta situa-se a 68 km de M’Banza Kongo e a 150 km depois de N’Zeto, na estrada que liga estas duas cidades.
Para visitar as grutas, é conveniente ir à povoação vizinha e falar com o Soba, de seu nome António Garcia, conhecido pelo “Curva, curva, não! Linha direita!”.
Estabelecido o contacto, encontrámos uma pessoa simpática e afável que se vestiu a rigor para nos acompanhar nesta visita.
Pelo caminho foi explicando que Zau Evua, na língua local, Kikongo, quer dizer Nove Elefantes, mais adiantou que estas grutas são uma das sete maravilhas de Angola, que ele já apareceu em vários livros e filmes, e outras histórias…
Antes de podermos visitar as grutas o Soba informou que deveria dar conhecimento da visita ao comandante da Escola de Instrução de Policia situada ali mesmo perto da entrada das grutas.
Após as formalidades, lá fomos acompanhados pelo Soba e mais alguns agentes da dita escola.
“Protocolarmente” falando, não podia ser mais completa esta visita.
Antes de entrar o Soba rezou para que a nossa visita decorresse em segurança e claro, pediu uma contribuição…
A gruta apresenta uma sala grande logo à entrada e quer a entrada, quer a circulação não seu interior se processa sem riscos de maior, sendo necessário calçado apropriado e lanterna para iluminação.
Uma vez no seu interior, podemos observar várias formações de estalactites e estalagmites, pequenos desenhos nas paredes, um pequeno lago, onde o Soba bebeu e insistiu para que também bebêssemos daquela água fresca e cristalina…
Os desenhos que vimos, segundo o Soba, terão sido feitos por habitantes da região que ali se escondiam para fugir aos comerciantes de escravos.
Outro aspecto interessante nesta gruta é a cor verde que cobre parte das paredes do seu interior.
Agora as imagens que embora não tendo a melhor qualidade, (foram tiradas sem luz natural), mostram ainda assim a beleza deste local:
14 abril 2025
Matos Gomes - capitão de Abril faleceu hoje
O coronel Carlos Matos Gomes, um dos Capitães de Abril, morreu
hoje num hospital em Lisboa.
Matos Gomes, sob o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz publicou
vários livros sobre a temática da Guerra Colonial, entre eles, “Nó Cego”, “A
Última Viúva de África”, que lhe valeu o Prémio Fernando Namora em 2018, e “Os
Lobos não Usam Coleira” (1995), que foi adaptado ao cinema por António-Pedro
Vasconcelos, “Os Imortais” (2003).
No ano passado, em nome próprio, Matos Gomes publicou “Geração
D” que, em entrevista à Agência Lusa, definiu como uma homenagem e uma
autobiografia da sua geração, a que conheceu a ditadura, a Guerra Colonial e
fez o 25 de Abril de 1974.
A “Geração D”, explicou, é a geração da “Democracia, da
Deserção, da Descolonização, das Doutrinas e do Doutrinar, da Discussão, da
Dialética, do Desmistificar, do Desmobilizar, da Denúncia, da Desobediência, do
Divórcio”, a geração que “viveu sob um regime de ‘doidos do império’" e
dele se libertou.
Carlos de Matos Gomes nasceu em 24 de julho de 1946, em Vila
Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, na Arma de Cavalaria, tendo
cumprido comissões em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau, integrado nos
Comandos.
Matos Gomes, sob o pseudónimo de
Carlos Vale Ferraz publicou vários livros sobre a temática da Guerra Colonial,
entre eles, “Nó Cego”, “A Última Viúva de África” e “Os Lobos não Usam Coleira”
(1995), que foi adaptado ao cinema por António-Pedro Vasconcelos, “Os Imortais”
(2003).
“A todos os amigos e seguidores do
meu pai, Carlos Matos Gomes, é com profunda tristeza que informo que faleceu
hoje, 13 de Abril, no Hospital Cuf Tejo [em Lisboa]. Partiu sereno e com as
músicas de Abril”, lê-se no comunicado publicado na rede social.
No ano passado, em nome próprio,
Matos Gomes publicou “Geração D” que, em entrevista à Agência Lusa, definiu
como uma homenagem e uma autobiografia da sua geração, a que conheceu a
ditadura, a Guerra Colonial e fez o 25 de Abril de 1974.
A “Geração D”, explicou, é a
geração da “Democracia, da Deserção, da Descolonização, das Doutrinas e do
Doutrinar, da Discussão, da Dialética, do Desmistificar, do Desmobilizar, da
Denúncia, da Desobediência, do Divórcio”, a geração que “viveu sob um regime de
‘doidos do império’" e dele se libertou.
Em 2020, com o seu camarada de
armas Aniceto Gomes, publicou o ensaio “Guerra Colonial”.
Carlos de Matos Gomes nasceu em 24
de julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, tendo
cumprido comissões em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau.
Marcelo lembra “uma vida de intervenção cívica e pedagógica muito
diversificada e intensa, sempre na defesa dos valores porque se batera há mais
de cinco décadas”
O Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do coronel Carlos Matos Gomes, militar
de Abril, lembrando uma vida na defesa dos valores com que se debatera há mais
de cinco décadas.
Entrevista do ciclo de entrevistas "o 25 de Abril (também) foi uma ficção".
Quanto aos 50 anos do 25 de abril, que frase gostaria de deixar?
O futuro depende de nós.