A Canção do Soldado - GUERRA DO ULTRAMAR 1961-1975

Um comentário sobre a canção no YouTube 

amrcghá 6 anos

A canção é baseada na canção "The Times They Are A Changin'" do Bob Dylan. Se compararmos as duas, vemos que na canção do Bob, a questão é mesmo de questionamento e cepticismo - entre outras coisas relativamente às "cruzadas guerreiras" que certos governos engendram para os seus cidadãos em nome de interesses obscuros. Foi decerto aproveitada por um cantor do regime. Podiam ao menos ter aproveitado a canção de alguém que pensasse como eles, em vez de alguém que nunca concordaria com uma Guerra Colonial.
Pessoalmente prefiro a letra da canção do Bob, mas compreendo que aqueles que combateram no Ultramar se identifiquem de alguma forma com a "Canção do Soldado", concordem ou não com as razões daquela guerra.
Acho que foi uma guerra lamentável. Os soldados portugueses cumpriram o seu dever. Pena que o governo que lhes ordenou esse sacrifício não tenha cumprido o seu, que era evitá-lo. Esse governo não merecia os soldados que tinha. E os soldados acabaram por mostrar-lhe isso mesmo, e muito bem.

Campanha de África 1961-1964, Canção "A Guerra" cantam The Lords.wmv

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Zau Évua depois do BCAC2877

Zau Évua depois do BCAC2877

 ""A companhia de caçadores 3532 integrava o Batalhão 3879, colocado na primavera de 1972 na região do Quitexe, onde se instalou a Companhia de Comando e Serviços. As três companhias operacionais foram colocadas em Santa Isabel (3532), Aldeia Viçosa (3533) e Zalala (3534)​. Durante este ano os quatro grupos de combate revezaram-se na ocupação a dois grupos duma base táctica na serra Vamba (que deu o nome à base), e donde se lançou a maior parte da atividade operacional.

Um ano depois a unidade deixou o Uíge, transferindo-se para o Zaire, com o comando e a 3534 colocados em Ambrizete. A 3533 ficou no Tomboco, a cerca de 80 quilómetros (com alcatrão), e a 3532 mais 32 quilómetros distante, por estrada de terra batida, em Quiximba. Durante um ano, também um grupo de combate era mensalmente colocado em Zau Évua, antiga sede de um batalhão, e cuja ocupação a dois grupos era partilhada com a companhia do Quiende, que dirigia.

O pessoal que recordamos dos cerca de 100 elementos da Ccaç 3532, que batizaram de Vivevence, é aqui listado da seguinte forma:""

Zau Évua - os morros

 

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