Visualizações

domingo, 3 de maio de 2020

Mae - hoje e todos os dias

Os ex-combatentes na sua grande maioria já não tem consigo, viva, a mãe.
Aqui, uma recordação do tempos da Guerra de África

No dia Mãe - Conjunto Oliveira Muge






CCAC3532 em Zau Évua




Por puro interesse de saber o que se passou pelos lugares onde o BCAC2877, aqui deixamos um lugar onde se contam algumas passagens desta CCAC na nossa antiga zona de intervenção


A companhia de caçadores 3532 integrava o Batalhão 3879, colocado na primavera de 1972 na região do Quitexe, onde se instalou a Companhia de Comando e Serviços. As três companhias operacionais foram colocadas em Santa Isabel (3532), Aldeia Viçosa (3533) e Zalala (3534)​. Durante este ano os quatro grupos de combate revezaram-se na ocupação a dois grupos duma base táctica na serra Vamba (que deu o nome à base), e donde se lançou a maior parte da atividade operacional.

Um ano depois a unidade deixou o Uíge, transferindo-se para o Zaire, com o comando e a 3534 colocados em Ambrizete. A 3533 ficou no Tomboco, a cerca de 80 quilómetros (com alcatrão), e a 3532 mais 32 quilómetros distante, por estrada de terra batida, em Quiximba. Durante um ano, também um grupo de combate era mensalmente colocado em Zau Évua, antiga sede de um batalhão, e cuja ocupação a dois grupos era partilhada com a companhia do Quiende, que dirigia.


https://vivevence.weebly.com/

Podem ver aqui algumasfotos da passagem do pessoal deste batalhao por Zau Évua, aqui 
Podem ser vistas de outros locais

Transcrições e fotos da CCAC 3532

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Guerra Colonial - não a vamos esquecer, nunca


Procura-se o não esquecimento da guerra
Intenção de  dar a conhecer o que  foi esta guerra
Pretende-se que as recordações passem aos filhos e netos e a todos os vindouros
Não esquecer é contribuir para que não se repitam guerras




Foto da Internet

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Estatuto do antigo combatente

Para muita gente, convém fixar o seguinte:


O número de antigos combatentes a ser abrangidos pelo Estatuto, não foi oficialmente divulgado mas, segundo fontes militares, deverá ultrapassar os 200 mil.Pois então, deve pedir-se aos nossos ilustres Deputados que se apressem a aprovar o Estatuto que, recordamos que o projecto foi aprovado pelo Goberno já lá vai mais de um ano.


Conselho de Ministros aprova Estatuto do Antigo Combatente11 abr, 2019 


“A aprovação desta proposta de lei vem concretizar o reconhecimento do Estado Português aos militares que combateram ao serviço de Portugal”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Foto: DR
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o Estatuto de Antigo Combatente, que reúne “numa só peça legislativa o conjunto de direitos consagrados pela lei aos ex-militares ao longo do tempo”.
“A aprovação desta proposta de lei vem concretizar o reconhecimento do Estado Português aos militares que combateram ao serviço de Portugal, fornecendo o enquadramento jurídico que lhes é aplicável”, refere o comunicado enviado à Renascença.
De acordo com a mesma nota, o novo estatuto engloba os “instrumentos de apoio económico e social desenvolvidos pelo Ministério da Defesa Nacional”, tais com a Rede Nacional de Apoio, o Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares e o Centro de Recursos de Stress em Contexto Militar.
Cria ainda “novos instrumentos, como o Plano de apoio aos Antigos Combatentes em situação de sem-abrigo, destinado a apoiar o envelhecimento digno e acompanhado daqueles que serviram o país em teatros de guerra”.
É também criada uma Unidade Técnica Interministerial para os Antigos Combatentes, cuja missão é “coordenar a implementação do estatuto, assim como o Cartão do Antigo Combatente, um documento pessoal e vitalício que, além do carácter simbólico, é um instrumento de simplificação do acesso a direitos sociais e económicos consagrados na legislação portuguesa”.
O Estatuto de Antigo Combatente define o dia 11 de novembro – data do armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial – como o Dia Nacional do Combatente

Textos em parte retirados da Internet

1970 - 30 de Abril - Golden Gate


Transcrição do livro

"Zau Évua
30 de Abril

De novo em Zau Évua
É difícil começar o texto deste  2º acto. As personagens já são conhecidas, os cenários são os do costume. O 2º acto duma má peça nunca melhora o espectáculo. 
O tipo da CUCA (Companhia União de Cervejas de Angola) que tinha prometido trazer.nos, a mim e ao capitão Moreira Campos, para Zau Évua, baldou-se À hora combinada - oito da manhã - la estivemos à espera dele, mas nada. Acabámos por alugar um táxi aéreo que nos trouxe directamente para aqui, o que me custou um conto de réis. A viagem demorou uma hora e um quarto e foi uma maravilha. Como estes aviõeszinhos voam a quinhentos metros de altitude, vê-se tudo. Passamos por regiões e florestas lindas. E deu para perceber como é fácil para os turras abrigarem-se nelas e atacar as tropas. Lagos, rios, florestas, penhascos, policromia de tons de verde. A nossa zona é muito mais árida e plana. E, por isso mais segura.

Consegui que a Voz de Angola me arranjassem cópias de gravações de musica popular. Eles tem imensa musica gravada e fizeram uma recolha impressionante, à Giacometti. O operadora de rádio contou-me que há uma grande roubalheira de gravações e que alguém as manda para Paris para fazerem discos. Discos esses que depois aparecem à venda em Luanda sem ninguém saber como cá chegaram."