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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Padre Manuel Pereira Gomes - que foi capelão do BCAC2877 faleceu





Fotos da confraternização de 2011

Morreu na  passada  terça feira 19 de Setembro de 2017,  o padre Manuel Pereira Gomes que foi o Capelão do BCAC2877 - Angola 1969-1971. O sacerdote da Companhia de Jesus estava há vários anos a residir na Póvoa de Varzim na Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Recentemente completou 50 anos de sacerdócio na terra que o acolheu nos últimos tempos. Curiosamente, o jesuíta tinha partida prevista para outra localidade no próximo domingo, altura em que a paróquia da Matriz passará a liderar os destinos da Basílica. A morte acabou por chegar aos 79 anos, depois de uma vida dedicada à pedagogia e à educação. Era reconhecido pelos próximos como uma pessoa afectiva, entusiasta e acolhedora. O velório realizou-se a partir das 17h30 e o funeral foi no dia seguinte,  com missa de corpo presente na Basílica às 15h.

Notícia em "Jesuitas em Portugal"

"Faleceu no dia 19 de setembro o padre Manuel Pereira Gomes. O sacerdote jesuíta estava na comunidade da Póvoa do Varzim sofreu um problema cardíaco, tendo morrido de forma repentina e inesperada. Tinha 79 anos, 63 de Companhia e tinha celebrado este ano 50 anos de sacedócio.
 Manuel Pereira Gomes nasceu em 1938 na Mata do Fárrio, Freixianda, Ourém. Fez o curso da Escola Apostólica de Macieira de Cambra, entre 1949 e 1954.
Entrou na Companhia de Jesus a 7 de setembro de 1954, para o noviciado de Soutelo, em Braga. Dois anos depois fez o juniorado também em Soutelo, durante três anos, iniciando posteriormente os estudos em Filosofia em Braga, entre 1959 e 1962. O período de magistério foi passado em Cernache.
 Os estudos de Teologia foram feitos em Espanha, em Granada, durante quatro anos, tendo terminado em 1968. Ainda antes de os finalizar, recebeu a ordenação sacerdotal em Fátima, no dia 15 de julho de 1967.
 A sua atividade apostólica pós-ordenação aconteceu em terras africanas, em Angola, onde foi capelão militar de 1968 até 1971. Aí retornou à Província e foi destinado ao Instituto Nun'Álvres, nas Caldas da Saúde, como professor e espiritual dos alunos do 3º ciclo. Durante este período foi também diretor do curso complementar. Em 1979, assumiu o cargo de diretor pedagógico do Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache
Em 1987 foi para a residência de São Francisco Xavier, em Lisboa, como delegado da Educação para os Colégios e foi também vice-presidente da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
 Em 1990 voltou para o Instituto Nun'Alvres, em Santo Tirso, onde assumiu o cargo de Diretor Pedagógico, mas continuando como delegado de educação para os colégios.
Quinze anos depois, voltou à Faculdade de Filosofia, em Braga, para exercer o cargo de professor. Até 1999 colaborou com o grupo de reflexão e análise dos colégios. A partir do ano seguinte, 2000, ficou somente como professor de diversas disciplinas na Faculdade de Filosofia.

 Em 2009 foi enviado para a comunidade da Póvoa do Varzim, onde colaborou nos ministérios apostólicos da comunidade e da Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Aqui acabou por morrer, de forma repentina, no final do verão, numa altura em que a Companhia tinha decidido deixar esta missão da Póvoa, entregando a basílica à Arquidiocese de Braga. O Padre Manuel Pereira Gomes não chegou, por isso, a ser enviado para a Paróquia de São Pedro, na Covilhã, onde estava destinado."

sábado, 9 de julho de 2016

12 de Julho de 1969

Com o forte abraço para os ex-camaradas vivos e  a recordação sempre presente dos mortos


Já lá vão 10 anos que publicamos esta mensagem no blog do BCAC2877

Mensagens recebidas e enviadas hoje:

"Neste dia um abraço aos vivos e a recordação dos mortos"
"... e um abraço a todos os camaradas vivos e recordar os mortos."
" Há datas que não se esquecem"
"Então..celebre-se este dia em todas as Casas...terminando no almoço anual." 
"... todos nós recordamos estes tempos que tanto nos marcaram. São tempos passados que sempre nos marcarão no futuro."

sábado, 23 de janeiro de 2016

Descolonização

QUARTA-FEIRA,

 JANEIRO 20, 2016

 Heranças da direita Como a história já demonstrou, o regime ditatorial que governou Portugal até 1974 foi incapaz de solucionar o problema colonial, provocando uma a guerra em que morreram mais de dez mil soldados portugueses. Ao fim de treze anos, a guerra não dava sinais de abrandar, e Portugal, que já a tinha perdido no campo diplomático, arriscava-se a perdê-la também no terreno. Tal situação acabou por mobilizar as forças armadas para derrubar uma ditadura que se mantinha surda aos apelos internacionais, obedecendo apenas aos interesses de uma dúzia de famílias que controlavam o país em prejuízo da restante população. O processo de descolonização antevia-se doloroso tanto para Portugal, que teve de acolher centenas de cidadãos em fuga das colónias, como para os novos países cujos partidos independentistas continuaram a digladiar-se, prolongando por dezenas de anos a luta pelo controle dos respectivos territórios. Coube a António Almeida Santos (1926 -2016), então no Ministério da Coordenação Interterritorial, que sucedeu ao extinto Ministério do Ultramar, liderar o processo de descolonização que culminou com a independência das colónias. Na sequência deste processo, o agora falecido Presidente Honorário do PS, Almeida Santos, e Mário Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros, foram acusados de traição e vilãmente atacados pela direita saudosista da ditadura que se recusava a reconhecer o direito à independência das colónias, preferindo prolongar uma guerra que estava a exaurir o país e não poderia ser ganha.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Guerra - testamento

Todos quisemos acreditar quando da ida para a Guerra de África, que de lá, o regresso seria são e salvo.
Nada disso aconteceu.
A guerra não é complacente com as ideias e os desejas de cada combatente. A guerra traça um caminho e destroi tudo o que faz frente ou se atravessa no caminho.
Uns por lá ficaram, arrastados nas turbolencias dos águas bravias dos rios ou lagos, que não gostaram dos intrusos que os queriam consporcar com as suas armas,
Outros, a doença não os deixou que regressem de saúde igual á que de cá levaram. Outros nem regressaram, males desconhecidos ou incuráveis devastaram as suas vidas e num momento foram apanhados na teia larga da morte.
Aqueles que fruto de acidente, estúpido, como são todos os acidentes, também deixaram plantada na imensa terra africana a cruz com o seu nome e a data da sua morte.
E, tantos outros, que por uma razão ou outra ficaram com maleitas físicas para o resto da sua exist~encia.
Não podemos esquecer, os que tombaram, pela razão directa da guerra, apanhados em emboscada, por mina ou morteiro. Morreram uns, deixando ficar, bem longe dos seus queridos familiares e amigos aquela imensa saudade, tristeza e frustração da morte.
Mas muitos, outros, milhares e milhares que regressaram sem que se notasse nos primeiros tempos, nos primeiros anos, alguns, a cicatriz psicológica que a guerra deixa nas almas de quem lá andou. Hoje, sofrem, cada um á sua maneira, suportando um sofrimento frio e persistente que não se mede, não causa febre ou dor aparente, mas que existe.
Os anos passaram e as recordações dessa passagem pela guerra existe, surge em muitos momentos e pelas mais diversas razões.
O cheiro da terra quente quando uma chuvada forte cai, o azul dos céus em noites de calmaria, onde apenas os sons esquezitos da própria noite relembram as nomadizações de dias e dias e as dormidas no mato, as paisagens agrestes , os penhascos, as matas espessas ou as planícies extensas a perder de vista, fazem lembrar as estepes africanas, os sons característicos dos aviões monomotores que transportavam o correio ou os víveres para a confecção do rancho.
São lembranças, recordações que ainda não se apagaram, estão coladas ao espírito de cada um.



domingo, 29 de abril de 2012

Domingos e Feriados na Guerra?

Não havia Domingos ou Feriados.

A Guerra não tinha interregnos, não parava nunca.
Quem viveu na guerra", entre o arame farpado e as saídas para o mato em patrulhamentos,  nomadizações ou apoio a colunas civis de abastecimento (MVL), pouca ou nenhuma diferença existia entre ser dia de semana, ferido ou Domingo.
A diferença existia apenas na perigosidade e no esforço que as saídas dos aquartelamentos suscitavam e as folgas para ganhar forças para a próxima saída.
As quarta-feiras e aos Domingos, havia uma sessão de descontracção para quem estava no aquartelamento - a chegada do MVL que ora vinha de Luanda ou ia para Luanda no seu regresso de entrega das mercadorias para abastecer civis e militares no trajecto que seguia até um pouco ao Norte de S Salvador do Congo. Havia sempre a hipótese de chegar algum correio ou vir algum companheiro ou amigo de infância, da recruta ou de qualquer outro local.  Era sempre um momento de alegria e descontracção.  A sua paragem dava para refrescar o corpo com umas cervejas nas cantinas, os passantes e um bom motivo para saber de novidades de Luanda ou de qualquer outro local.
Os aquartelamentos do Lufico e Zau Évua,estavam isolados, não estavam inseridas  num núcleo populacional,  o próprio aquartelamento era a "própria povoação".
O Tomboco, já tinha alguma vida própria, com algum movimento de civis, uma missão cristã e um posto do Governo.
Quiximba e Quiende, eram vizinhos duma sanzala com elementos oriundos de zonas do Sul de Angola numa tentativa de colonização daquelas áreas que ficaram desoladas e sem população desde o inicio da guerra.  As idas à sanzala, em "passeio" também não serviam muito como "passeio dos tristes", como por aqui se chamam os passeios que começam e acabam sempre nos mesmos sítios e da mesma forma.

 Aos Domingos havia sempre uma outra expectativa quando havia futebol.
Os relatos do campeonato de futebol do "puto" eram ouvidos nos pequenos transístores e davam para as habituais discussões e disputas clubisticas, tal qual as de hoje.
Um motivo para mais umas cervejolas e umas apostas.

Aproveitava-se também para acertar o calendários dos campeonatos de futebol entre os diversos pelotões e serviços, nos estádios improvisados de cada aquartelamento.  O rigor das arbitragens à data, não diferem muito das do momento nos nossos campeonatos oficiais.  Não nos recorda de por lá ter existido algum "apito dourado", mas más arbitragens e, isso houve.  Verdade se diga, que muitos dos erros tiveram como causa o estado dos "relvados" que não ajudava aos praticantes e criando enormes dificuldades aos árbitros.
Da mesma forma que a guerra não tinha pausas, as refeições, as transmissões e outros serviços não podiam parar e as escalas funcionavam sempre nas 24 horas do dia sem interrupção.

(estas fotos foram retiradas da Internet e não tem mesmo nada a ver com os Domingos e Feriados, mas são bonitas)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

2) - Poemas da Guerra - José Niza

2) - Poemas da Guerra - Jose Niza

"Aí se perdeu a oportunidade única de construir uma solução política negociada que respeitasse e garantisse os interesses dos portugueses e dos angolanos.  Teria sido possível chegar lá.  Mas não com Salazar, que optou pelo isolamento (portugal orgulhosamente só) e pelo de lírio ( Portugal não é só um país europeu e tende cada vez mais a sê-lo cada vez menos).
Foi preciso vir a libertação do 25 de Abril para que todod este pesadelo acabasse."

segunda-feira, 26 de março de 2012

Zau Évua - Terra de ninguêm sítio de vivências

Retalhos da "Guerra de África", para a compreensão e o respeito que devem merecer os antigos combatentes

" ... Cada rapaz, nos melhores anos da sua juventude, era desgarrado do seu meio socialde vida e colocado longe do aconchego e amor próprios do lar, das comodidades a que estava habituado, e dirante anos (3 anos) ficava privado dessa dádiva que é a família.
Isso fazia com que o empobrecimento humano, em alguns momentods, provocasse exaustão.
É newsses momentos doficeis que o calibre dum homem é provado"

Excerto retirado do livro "Zau Évua - Terra de ninguêm sítio de vivências" de José Manuel Martins

quarta-feira, 21 de março de 2012

Facebook em acção


Fizemos a publicação de umas fotos do nosso aquartelamento  no Facebook, que tem merecido alguns comentários que convidamos a ler.

terça-feira, 20 de março de 2012

Guerra de África em "quadra popular"

António Maria Veríssimo,  no seu livro "Diversos 2" - no poema "Mãe Madrasta"
                     Mãe... madrasta me explorou
                     Tal e qual como Salazar
                     Que por teimosia me colocou
                     Na guerra do Ultramar

terça-feira, 6 de março de 2012

Postal Ilustrado - Angola 1969-1971

Postal ilustrado

Convívio de 2012

Vamos voltar hoje ao tema dos convívios anuais que são um forte elo de ligação entre muitos de nós.
O reencontro, recorda e comemora muitos dos bons e maus momentos do que passámos na Guerra de África.
Não é nada fácil concertar as datas e os locais dos almoços.
 Há sempre que ter em consideração os diversos factores que consideramos necessários e pertinentes para que que possam estar presentes a maioria dos nossos companheiros.
A distância, o preço e a ementa, a data, entre outros condicionam as nossas escolhas.  E hoje, não é nada fácil encontrar um local onde a  qualidade do serviço, a ementa e o preço sejam a contento e portanto, razoáveis.
Acresce que, infelizmente, não temos recebido, não só ajuda como também informações e sugestões que nos possam encaminhar para uma escolha o mais acertada possível.
A escolha da data, tem sido condicionada até pelos jogos de futebol em dia de almoço ou elo tempo de caça, pela vindima ou pela apanha da azeitona, para não falarmos do casamento um familiar mais ou menos chegado.
Este anos, vamos deparar com as mesmas condicionantes.  Vamos ter que as tornear e procurar uma data, um local e um preço que seja razoável pois a crise já não espreita, anda por aí, bem na nossa frente e por curiosidade, os preços dos restaurantes não a tem acompanhado.  Os preços continuam altos.
Vamos aguardar por sugestões

quarta-feira, 20 de julho de 2011

21 de Julho de 1969


Não custa muito, nos dias que correm, ainda com tantas memórias a passarem pelo ecram das  recordações, escrever umas linhas sobre a viagem do BCAC2877 no então paquete Vera Cruz, transformado em navio de transporte de tropas e  iniciada a 12 de Julho de 1969, com o seu término em Luanda, ao romper da aurora do dia 21 do mesmo mês.
Uma paragem na Pérola do Atlântico, nos primeiros momentos da viagem, não chegou para para acalmar as imensas dúvidas que pairavam sobre o espírito dos então militares.
Depois do desfile pelos cais dessa Lisboa, cantados em tantos fados, calhou aos militares terem o seu fado, o seu fadário por terras de Angola, sem nada saberem  do seu futuro. Saboreiam apenas que aquele seria incerto e que o regresso ao passado poderia não ser esse futuro. Para alguns camaradas tal veio a acontecer.
Quem vai para a guerra, vive a esperança e a incerteza. Na esperança de que nada lhe aconteça e que a roleta da guerra não pare sobre cada um em mau momento. Na incerteza, de igual modo e pelos mesmos motivos, pois ambas andam sempre e a todo o momento de mãos dadas.
Por muito más que teriam sido estas viagens de ida para a Guerra, a vida a bordo, afinal uma pequena prisão em forma de pequena ilhota navegante, era suportável.  Para quem ia melhor instalado, oficiais e alguns sargentos".
Havia alguma dificuldade em fornecer alimentos a uma imensa população de militares, que tornaram o Vera Cruz superlotado.
A falta de água era uma das condicionantes.
Foram frequentes as vezes que muitos "praças" tomaram banho nas instalações dos sargentos.Os jogos de cartas costumeiros entre os militares foram os grandes companheiros na viagem.
Dum modo geral a alimentação não apresentava razão de queixa.
Com as habituais brincadeiras que sempre acontecem quando da passagem pelo equador, este já bem próximo do nosso ponto de chegada. Recodar-se  o que se dizia acerca dos enchidos, que sempre fazem parte do burnal dos militares - que se estragavam e que teriam todos que ser comidos para que não se estragassem.
Na verdade, mesmo que se tivesse esquecido, o Vera Cruz continuava a sua marcha a caminho de Luanda, indiferente às  preocupações e sentimentos dos seus viajantes. Vera Cruz viajou em grande parte do seu trajecto adornado. A sua inclinação, contudo não molestava em nada os peixes voadores que o acompanharam durante muitas centenas de milhas.
Alguns exercícios de salvamento, serviram igualmente para matar o tempo da viagem.
Com todo este exercício de recuperação de memórias, por pouco nos esquecíamos de mencionar que foi já durante a viagem que se começou a falar do local de Angola onde o BCAC2877 iria trocar de argumentos bélicos com os então terroristas, hoje nacionalistas.  O local ficou durante muito tempo, bem guardado.
Assim, com alguns enjoo e vómitos  se acercou o Vera Cruz das terras da Luanda Angolana.
Era o 21 de Julho.
Armstrong chegava à Lua.  pela primeira vez um homem pisava a Lua.


Pela primeira vez, muitos dos militares pisaram solo africano.

 Depois o Grafanil, um daqueles quartéis militares que ficam para sempre na memória de um qualquer mortal, para onde a tropa foi transportada em comboio estilo de transporte de gado.

Zau Évua, já se sentia.







Nota:
Não apresentamos fotos de Tomboco, Lufico, Quiximba e Quiende por não as termos nos nossos arquivos
QUIENDE
 
QUIXIMBA

Mais fotos de Qiximba (Clique aqui)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Zau Évua

Foto de um antigo companheiro da Ccaç105/72 a tomar banho no rio M'Pozo onde era feita a captura da água.
Algumas vezes, umas granadas  lançadas para a água resultavam na captura de algum peixe.
Só que peixe de rio, só dava para "provar" uam vez.  Aconteceu connosco

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Zaui Évua - hoje ?

Cremos que Zau Évua já  não existe.

"Zau Evua fica a 80 quilómetros da sede do município de M´Banza Congo, cidade capital da província do Zaire, em Angola. Tem cerca de 25 mil habitantes. Foi a capital do antigo reino do Congo e até 1975 foi São Salvador do Congo. " (jornaldeangola)

domingo, 25 de outubro de 2009

Guerra de África


Uma imagem extraida  do Suplemento do CM de Domingo 25 de Outubro de 2009. Um militar de carreira pretende justificar a continuidade da Guerra nun seu livro. Curioso é que este militar da arma da Força Aérea, terminou o seu curso na Força Aerea em 1976 depoia da Guerra acabada.
Não tem experiência, nem como ofical do que foi a guerra de África. Opina apena baseado em estudos e teorias que muito mais honestas que possam parecer não podem nunca relatar o que por lá se passou.  Nem podem relatar o sentimento de quem por lá andou.
Não queremos aqui no Blog opinar mais sobre este tema.  Publicamos a foto, porque foi tirada numa das zonas por onde muitos de nós passamos. Apenas como documento fotográfico.
Todavia chamamos a atenção para este facto que tambem achamos relevante - no mesmo suplemeto do CM a áginas 40 e seguintes, Dinis Frade, outro nosso combatente da Guerra de África mas na Guinê, com a sua comuissão entre 1967 e 1969 diz no título -" Uma mina matou o meu melhor camarada"
Talvez o autor do livro que diz que a Guerra nunca deveria ter acabado, nunca lhe passou a experiência de lhe ter morrido um camarada  junto de si.^
Pode ser que ainda hoje possa dar o seu contributo á Guerra - optando por se oferecer como "voluntário" de infantaria para uma das muitas guerras que proliferam e são alimentadas por todo o Mundo.  Experimente, pondo à  prova e em prática a sua teoria da manutenção das guerras.