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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Núcleo das Caldas da Rainha - Liga dos Combatentes nas cerimónias do "Dia de Portugal"

Liga dos Combatentes nas cerimónias do “Dia de Portugal”

O Núcleo das Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes participou nas cerimónias do “Dia de Portugal”, homenagem nacional aos combatentes - XXV Encontro Nacional, em Lisboa, no dia 10 de junho, no Mosteiro dos Jerónimos e junto ao monumento aos combatentes do Ultramar, no Forte do Bom Sucesso, em Belém.

13-06-2018 |

Comitiva caldense

Na cerimónia estiveram presentes diversas altas entidades, nomeadamente o presidente da Liga dos Combatentes e os cerca de cem núcleos da Liga de Combatentes que se fizeram representar juntamente com os seus associados e familiares.
A cerimónia iniciou-se na Igreja dos Jerónimos com uma missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos que tombaram pela pátria.
No monumento aos combatentes foi proferido o discurso de homenagem aos combatentes proferido pelo coronel Américo Henriques, houve homenagem aos combatentes mortos e deposição de flores, hino nacional com salva protocolar por navio da Marinha, passagem de aeronave da Força Aérea, passagem final pelas lápides, terminando a cerimónia com uma demonstração de saltos de pára-quedistas do Exército.
O almoço de confraternização realizou-se no local, em frente ao Monumento, confecionado pela Manutenção Militar.
Após o almoço, o Núcleo das Caldas da Rainha, que contou com a colaboração da Escola de Sargentos do Exército, dirigiu-se até aos Jerónimos, onde alguns dos seus associados aproveitaram para desfrutar de momentos de lazer e de convívio.

 

 

 

Guerra Colonial - Angola


"MARCAS PARA TODA A VIDA"

 NOME: Mário Brito Lopes IDADE: 54 anos 
COMBATE: Bembe, Totó e Caixto, no norte de Angola; 
Membro da Companhia 2693 
"Todas as guerras deixam fortes marcas para o resto da vida e, sem querermos, esses resquícios reflectem-se no nosso dia-a-dia. De 1970 a 1972 permaneci no norte de Angola, 27 meses em zona de mato, integrado na Companhia 2693 que foi alvo de várias emboscadas. Só por mera sorte elas não tiveram consequências mais graves. Porque a guerra colonial, tal como todas as outras guerras, são feitas para matar. Nunca mais esquecerei uma das emboscadas, em que tivemos de saltar do veículo em que seguíamos. Ainda me escondi por detrás de uma das rodas da viatura, e um dos disparos só não me atingiu por menos de um palmo. Nós respondíamos com fogo para dentro do mato, onde estariam os nossos inimigos, e é natural que alguns fossem abatidos. Depois de regressar da guerra de Angola, e durante longos anos, continuei a vivê-la de outra forma. Por exemplo, quando me encontrava a dormir e alguém me acordava, saltava precipitadamente da cama, como se fosse alertado para qualquer acto de combate. Mais: sempre que ouvia um estampido ou um tiro, mesmo de caçador, atirava-me logo ao chão naquele habitual instinto de defesa."

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/memorias-do-inferno

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Eu, combatente , me confesso

Poema  camarada  ANTÓNIO FILIPE retirado da Internet


 Eu, Combatente, me confesso:
Se tu soubesses, Marcelo
O "pó" que comi na picada
A dor que trago no peito
Que me ficou entranhada...
Escusavas de ser Presidente
De discursar na Bancada...
Ignorar tão "Boa Gente"
Que comeu "pó" na picada
Se te entrassem na mente
Dores sofridas nos combates
Olharias bem mais de frente
Tais vitimas dos "disparates" !
Cumpridos...lá tanto atrás...
Transfigurados já dos embates
A Ti, pobre... já nem te apráz
Sequer...fazer os seus resgátes !
Que te sobra Marcelo fazer?
Em vez de passear só em vão...
Ir buscar um distante prazer...
Às campas enterradas do sertão
Ressuscitar..."Nobres Mortos"
A cujos calcanhares nem chegas...
Trazer contigo seus "Despojos"
Sem azedumes e sem invejas...
Poderás olhar bem de frente
Quem não te proclamou "Rei"
E ser "Rei" para toda a gente
Sem mácula alguma, eu sei...!
Faltam-te dar certos passos
Para cortares a nossa "Meta"
Deixar danças e compassos
Seres um verdadeiro "atleta"
Que busca "Medalhas de Ouro"
Para a nobre Pátria realçar
Esses sim...são o tal tesouro
Que a todos cabe resguardar...
Não engeitas a fama honrada Os proveitos são todos "vossos"...
Politicos... lá comem pela calada...
E "outros"... são os "Colossos"!
Acabar com a vergonhosa "Trampa"
Que inunda, desmedida, a Nação...
Deixar as fictícias "Luzes da Ribalta"
Aos palhaços...saber dizer Não e Não!
Poisar teus pés.. ainda a tempo..neste chão!!!
Desejo de, pelo menos... um Combatente!!!

Tentúgal, 11 de Junho de 2018

terça-feira, 12 de junho de 2018

OS Jovens do Prenda: Música de Angola ���������� (1984)

Antonio Lobo Antunes - escrita mentirosa

Aqui vos  deixo ao critério interpretativo   os textos abaixo, sobre o temas em questão.
Quem por lá passou pode certamente opinar sobre partes ou sobre todo o texto.
A liberdade de cada um  anda por aqui.

Email recebido dum ex-combatente  - Sergio O Sá - recebida por mensagem electrónica


"Não deixo para post-scriptum o que também aqui vou anotar. Decido fazê-lo já, sob pena de, lá no fundo, poder passar despercebido. 

Fico cada vez mais com a impressão, para não dizer com a certeza, de que há por aí muito boa gente que continua a tentar apagar da História o período correspondente à chamada Guerra do Ultramar, e sobretudo o que de trágico aconteceu entre as partes em conflito no âmbito dessa guerra. 
Tal intenção, característica das forças do poder e seus partidários da altura, é incompreensível, não faz sentido. A quem aproveitará a negação do que, nos diversos contextos operacionais, se passou de facto? 

Vem isto a propósito de mais um texto que me chegou, desta vez de autoria de Barroso da Fonte, criticando Lobo Antunes e a sua «escrita mentirosa». 

Não sou apreciador da obra de Lobo Antunes, não conheço o livro a que se refere Barroso da Fonte e não pretendo fazer de advogado do médico escritor. Mas entendo que Barroso da Fonte se excedeu nas suas apreciações. 

Se Lobo Antunes fala em «150 baixas» no seu batalhão, poderá não querer dizer 150 mortos, mas sim 150 elementos que, por força das circunstâncias da guerra, ficaram, por mais ou menos tempo e eventualmente para o resto da comissão, operacionalmente incapacitados. Aliás, já li noutro livro, “CARTAS DE GUERRA”, da Dom Quixote, uma frase sua a dizer: «126 baixas no batalhão que rendemos, embora apenas com 2 mortos». 
Mas Barroso da Fonte força a barra para contestar o escritor, atrevendo-se a afirmar que «não há memória de um único batalhão ter um décimo das baixas…». 
Será que Barroso da Fonte pensou no que escreveu? Um décimo são 15. Mas, já agora, 15 mortos ou 15 incapacitados? Mesmo que se refira a mortos, houve companhias que só elas tiveram quase esse número, quanto mais batalhões. 

Depois, atrever-se a dizer, para desacreditar o escritor, que «nunca um militar (…) atirou a matar», das duas uma: ou Barroso da Fonte andou por lá a passear, apesar de ter sido ranger, ou pretende minimizar as dificuldades por que passaram os milhares de combatentes e negar o terror que tantos tiveram de enfrentar, parte deles lá perdendo a vida. 

Só se, quando caíam numa emboscada, perante o inferno das balas e dos roquetes, se limitavam a desviar-se desses projecteis, ou estavam protegidos por algum escudo divino que os dispensava de disparar, ou disparavam para o ar, para não matar.

Quanto ao acúmulo de pontos com vista à mudança de zona, que Lobo Antunes refere, nunca ouvi falar disso até ao início de 1968, ano em que regressei de Angola. De resto essa estratégia não fazia sentido, se tivermos em conta o que justificava a mudança. Mas muita desumanidade havia, e matar guerrilheiros indefesos e até mulheres e crianças, embora não fosse habitual, acontecia. Felizmente que isso nunca se deu com a companhia a que pertenci. 

Dizer que as afirmações de Lobo Antunes são um ataque à Instituição Militar e uma ofensa «à alma da Portugalidade» é uma forma sub-reptícia de descredibilizar Lobo Antunes, o que não me parece de todo aceitável, porquanto as afirmações do médico escritor não deixam de conter pelo menos parte da verdade do que se passou naquele período negro da História de Portugal. E a verdade não deve ser escamoteada. Os nossos descendentes têm direito a conhecê-la.
De que terá receio Barroso da Fonte? 

Sérgio O. Sá "

Sent: 10 de junho de 2018 15:32
Subject: Escrita mentirosa de António Lobo Antunes 

"E quer o sujeito candidatar-se ao nobel. 

António Lobo Antunes e a escrita mentirosa
Custa-me encontrar um título apropriado à escrita de António Lobo Antunes que, podendo ganhar dinheiro com a profissão de médico, prefere a escrita para envergonhar os portugueses. Talvez este início de crónica escandalize quem costume venerá-lo. Eu, por maior benevolência que para com ele queira usar não posso, nem devo. Por várias razões, algumas das quais vou enunciar. Porque não gosto de atirar a pedra e esconder a mão.
Este senhor foi mobilizado como médico, para a guerra do Ultramar. Nunca terá sabido manobrar uma G-3 ou mesmo uma Mauser. Certamente nem sequer chegou a conhecer a estrutura de um pelotão, de uma companhia, de um batalhão. Não era operacional mas bota-se a falar como quem pragueja. Refiro-me ao seu mais recente livro: Uma longa viagem com António Lobo Antunes.
João Céu e Silva pode reclamar alguns méritos deste tipo de escrita. Foi o entrevistador e a forma como transpõe as conversas confere-lhe alguma energia e vontade de saber até onde o entrevistado é capaz de levar o leitor. Mas as ideias, as frases, os palavrões, os impropérios, as aldrabices - sim as aldrabices - são de Lobo Antunes. Vejamos o que ele se lembrou de vomitar na página 391:
«Eu tinha talento para matar e para morrer. No meu batalhão éramos seiscentos militares e tivemos cento e cinquenta baixas. Era uma violência indescritível para meninos de vinte e um, vinte e dois ou vinte e três anos que matavam e depois choravam pela gente que morrera. Eu estava numa zona onde havia muitos combates e para poder mudar para uma região mais calma tinha de acumular pontos. Uma arma apreendida ao inimigo valia uns pontos, um prisioneiro ou um inimigo morto outros tantos pontos. E para podermos mudar, fazíamos de tudo, matar crianças, mulheres, homens. Tudo contava, e como quando estavam mortos valiam mais pontos, então não fazíamos prisioneiros».
Penso que isto que deixo transcrito da página 391 do seu referido livro, se vivêssemos num país civilizado e culto, com valores básicos a uma sociedade de mente sã e de justiça firme, bastaria para internar este «escriba», porque todo o livro é uma humilhação sistemática e nauseabunda, aos Combatentes Portugueses que prestaram serviço em qualquer palco de operações, além fronteiras.
É um severo ataque à Instituição Militar e uma infâmia aos comandantes de qualquer ramo das Forças Armadas, de qualquer estrutura hierárquica e de qualquer frente de combate. Isto que Lobo Antunes escreve e lhe permite arrecadar «350 contos por mês da editora» (p. 330), deveria ser motivo de uma averiguação pelo Ministério Público. Porque em democracia, não deve poder dizer-se tudo, só porque há liberdade para isso. Essa liberdade que Lobo Antunes usou para enriquecer à custa o marketing que os mass media repercutem, sem remoques, porque se trata de um médico com irmãos influentes na política, ofendeu um milhão de Combatentes, o Ministério da Defesa, uma juventude desprevenida, porque vai ler estes arrotos literários, na convicção de que foi assim que fez a Guerra, entre 1961 e 1974. E ofende, sobretudo, a alma da Portugalidade porque a «aldeia global» a que pertencemos vai pensar que isto se passou na vida real nos finais do século XX.
Fui combatente, em Angola, uns anos antes de Lobo Antunes. Também, como ele fui alferes miliciano (ranger). Estive numa zona muito mais perigosa do que ele: nos Dembos, com operações no Zemba, na Maria Fernanda, em Nuambuangongo, na Mata Sanga, na Pedra Verde, enfim, no coração da guerra. Nunca um militar, qualquer que fosse a sua graduação ou especialidade, atirou a matar. Essa linguagem dos pontos é pura ficção. E essa de fazer cordões com orelhas de preto, nem ao diabo lembraria. E pior do que tudo é a maldade com que escarrou no seu próprio batalhão que tinha seiscentos militares e registou centena e meia de baixas...Como se isto fosse crível!
Se o seu comandante que na altura deveria ser tenente-coronel, mais o segundo comandante, os capitães, os alferes, os sargentos e os soldados em geral, lerem estas aldrabices e não exigirem uma explicação pública, ficarão na história da guerra do Ultramar como protagonistas de um filme que de realidade não teve ponta por onde se lhe pegue.
Em primeiro lugar esta mentira pública atinge esses heróicos combatentes, tão sérios como todos os outros. Porque não há memória de um único Batalhão ter um décimo das baixas que Lobo Antunes atribui àquele de que ele próprio fez parte. É preciso ter lata para fazer afirmações tão graves sobre profissionais que para serem diferentes deste relatório patológico, basta terem a seu lado a Bandeira Portuguesa e terem jurado servi-la e servir a Pátria com honra, dignidade e humanismo.
Não conheço nenhum desses seiscentos militares que acolheram António Lobo Antunes no seu seio e até trataram bem a sua mulher que lhes fez companhia, em pleno mato, segundo escreve nas páginas 249 e 250. Mereciam eles outro respeito e outros elogios. Porque insultos destes ouvimos e lemos muitos, no tempo do PREC. Mas falsidades tão obscenas, nem sequer foram ditas por Otelo Saraiva de Carvalho, quando mandou prender inocentes, com mandados de captura, em branco e até quando ameaçou meter-me e a tantos, no Campo Pequeno para a matança da Páscoa. Estas enormidades não matam o corpo, mas ferem de morte a alma da nossa Epopeia Nacional. 

Barroso da Fonte "

PS de Cor. Manuel Bernardo
Não li o livro em causa. No entanto, dada a consideração que me merece este Combatente, fundador da Associação dos Combatentes do Ultramar, ousei realçar algumas frases e difundir para maior audiência na net, afim de tentar recolher opiniões de alguns dos 600 militares que este escritor refere… Assim, os “negritos” foram por mim aplicados e são da minha responsabilidade.
Do Portugal Club:
Não li, nem vou perder tempo em ler nenhum livro de autoria desse "cobardolas\traidor" de nome "António Lobo Antunes"; a entrevista dele á RTP por ocasião do lançamento do 1º livro dele, me deu ansias de vómito. Eu Lutei por... , e doei meu suor a minha Pátria Portugal com muita satisfação e orgulho, . Escutar ou ler algo que venha de anti-portugueses, a mim me dá nojo. Casimiro
AO QUE CHEGOU A LIBERDADE DE EXPRESSÃO !!!!!
Recebi novamente este aviso sobre a escrita mentirosa - para que não esqueça
Outro "artista encartado" que, graças às sortidas protecções e apadrinhamentos de que goza (ao mais alto nível!!!), se permite manchar a honra do País, dos Antigos Combatentes - de quem muito bem lhe dá na real gana
Não haver um coração bondoso e pio que lhe possa dar umas merecidas galhetas - que tal um dos manos, dos bem aconchegados ao poder?!... 

----- Fim de mensagem reenviada -----

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Ex-Combatentes - Homenagem


10 Junho de 2018



A Liga dos Combatentes e a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) pediram hoje ao Governo mais apoios sociais e na área da saúde, alertando para o muito que há por fazer pela sua "dignidade e inclusão".

"É uma pena que Portugal, e quem nos representa, não sinta que ainda há tanto a fazer pela dignidade, pela inclusão de todos os cidadãos que lutaram de uma forma abnegada, com espírito de sacrifício e no cumprimento do serviço militar obrigatório. Os nossos representantes continuam sem responder a muitas das necessidades que são sentidas por todos os quantos lutaram", afirmou aos jornalistas Carlos Fanado, da ADFA.

Este responsável associativo, que falava após a cerimónia do 25.º Encontro Nacional dos Combatentes, que decorreu junto ao monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, reivindicou mais ajudas na área da saúde para quem lutou em nome do país.

"A nossa média de idade está nos 70 anos, cada vez estamos mais doentes, com mais problemas, com mais necessidades de apoios em termos de ajudas técnicas. O Hospital das Forças Armadas não responde às nossas necessidades. Para marcarmos uma consulta estamos às vezes meses à espera. Há muita falta de cuidados de saúde ainda", denunciou.

Carlos Fanado criticou também o Decreto-Lei 503 que, segundo o próprio, equipara os ex-militares feridos em teatros de guerra a funcionários públicos.

"Têm reformas de funcionalismo público, reformas de 20, 30, 40, 50 euros. Pessoas com grandes deficiências. Desculpem a minha revolta, mas isto é uma vergonha de todos os portugueses e de Portugal", acusou o responsável da ADFA.

Carlos Fanado lembrou ainda que há ex-militares, conhecidos como "milícias", que lutaram ao lado dos portugueses no Ultramar que "não tem nenhum apoio", recordando também que há processos relacionados com o stress pós-traumático a aguardar resposta "há 15 anos".

Questionado se o Governo tem dado respostas a estas questões, o dirigente associativo lamentou as promessas não cumpridas ou adiadas.

"Eles [Governo] prometem, mas a verdade é que as coisas não avançam. E o próprio senhor Presidente da República esteve há muito pouco tempo na nossa associação, no lançamento do livro sobre os nossos 40 anos, e ele próprio reconheceu que merecíamos maior respeito por parte da nação portuguesa", vincou Carlos Fanado da Associação dos Deficientes das Forças Armadas.

O Presidente da República, que assinalou o 10 de Junho nos Açores, enviou uma mensagem escrita que foi lida pelo presidente da Comissão Executiva das comemorações do 25.º Encontro Nacional dos Combatentes, tenente-general Carlos Carvalho dos Reis.

"Saibamos saudar e homenagear, através da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, aqueles que mais sofreram na guerra de África, os nossos deficientes das Forças Armadas, a quem é da maior justiça que a pátria saiba respeitar concedendo-lhes as ajudas mais do que merecidas", apelou Marcelo Rebelo de Sousa, na sua mensagem.

O presidente da Liga dos Combatentes (LC) também pediu mais apoios sociais e na área da saúde, lembrando que essas "são necessidades dos combatentes" que têm apenas um estatuto: "morrer se necessário pela pátria".

Em declarações aos jornalistas, o tenente-general Chito Rodrigues, apelou à Assembleia da República que altere "muito rapidamente" a lei 03/2009, relativa ao complemento de pensão dado a quem "esteve na guerra", que equivale a 76 euros por ano.

"Era uma lei em que os combatentes recebiam algo de acordo com o sacrifício, aplicando uma determinada fórmula e, passados sete anos, alteraram para a lei 03/2009 e transformaram o complemento de pensão em algo que envergonha quem o estabeleceu ou calculou e envergonha quem o recebe", sublinhou o presidente da LC.

Outra das reivindicações prende-se com as "reformas de pobreza" recebidas por ex-combatentes.

"Um dos objetivos da Liga dos Combatentes é que realmente aos combatentes, que sacrificaram parte da sua vida ao serviço do país, que essa Assembleia da República reconheça e lhes dê, pelo menos, o vencimento mínimo", pediu o tenente-general Chito Rodrigues

Quiximba

Os políticos de hoje e a maioria dos nossos Coronéis e Generais também já não sabem o que foi a Guerra do Ultramar


Zau Évua

Deviam passar uns meses em locais como estes, sempre na expectativa de serem atacados

sábado, 9 de junho de 2018

10 de Junho de 2018 - Açores



Estes tempos já passaram



Hoje nos Açores

Após cerca de 15 minutos de banho, o chefe de Estado tirou dezenas de fotografias com outros banhistas e elogiou a temperatura da água, “nos 21, 22 graus”, acima dos 14 com que tomou “nas últimas vezes” no continente.
As comemorações do 10 de Junho, que se prolongam até segunda-feira entre os Açores e os Estados Unidos da América, começaram hoje em Ponta Delgada, com o Presidente da República e o primeiro-ministro juntos desde o final da tarde.
O Presidente da República está desde cerca das 17:30 locais no Palácio de Sant’Ana para a apresentação de cumprimentos pelo corpo diplomático acreditado em Portugal, seguindo-se uma receção comemorativa do 10 de Junho, oferecida pelo presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, e onde já estará presente o primeiro-ministro, António Costa.

Juntos, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa assistirão, já à noite, a um concerto na igreja paroquial de São José e a um espetáculo de fogo de artifício, os dois últimos pontos da agenda de hoje das comemorações oficiais do 10 de Junho, que só vão terminar na segunda-feira, nos Estados Unidos, com passagens por Boston e Providence.
Em 2016, ano em que tomou posse como chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa lançou um modelo inédito de comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, acertado com o primeiro-ministro, em que as celebrações começam em território nacional e se estendem a um país estrangeiro com comunidades emigrantes portuguesas.
Nesse ano, o Dia de Portugal foi celebrado em Lisboa e Paris e, em 2017, no Porto e nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro e São Paulo.
Este ano, cabe aos Açores, mais concretamente a Ponta Delgada, receber a primeira parte das comemorações, viajando depois o Presidente da República e o chefe do executivo para os Estados Unidos, país onde vivem cerca de 1,4 milhões de portugueses e luso descendentes, estimando-se que 70% sejam de origem açoriana.
Contudo, será ainda em Ponta Delgada, no domingo, que se fará a tradicional Cerimónia Militar Comemorativa do Dia de Portugal, que contará com a participação de mais de mil militares dos três ramos das Forças Armadas.




Imagens da Internet do 10 de Junho de 1969

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta sexta-feira que as comemorações de 2018 do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesa vão ser nos Estados Unidos da América.
"Para o ano vamos ter uma grande festa, porque o 10 de Junho vai ser nos Estados Unidos da América", afirmou o chefe de Estado, adiantando que "vai "passar por vários sítios onde há comunidades açorianas que nunca mais acabam".
Marcelo Rebelo de Sousa deu conta das comemorações do 10 de Junho do próximo ano nos Estados Unidos depois de ter tirado uma fotografia com um casal de emigrantes açorianos radicados em Boston, naquele país, no decorrer do almoço que reuniu mais de mil idosos na Praia da Vitória, na Terceira, ilha onde hoje cumpre o segundo dia de deslocação aos Açores.
Questionado pela Lusa sobre quando visitará a diáspora açoriana, o chefe de Estado adiantou que será já no próximo ano, no Dia de Portugal, que, num modelo inédito, comemorou com as comunidades portuguesas em Paris, em 2016, e este ano comemorará no Brasil.
Segundo a Direção Regional das Comunidades, que cita dados dos últimos censos norte-americanos, a comunidade portuguesa nos Estados Unidos é de cerca de 1,4 milhões de pessoas, estimando-se que 70% seja de origem açoriana.
Não obstante estar representada em todos os estados daquele país, a comunidade açoriana é mais expressiva na Califórnia, Massachusetts e Rhode Island.
Entre 1960 e 2014, saíram da região com destino aos Estados Unidos 96.292 emigrantes, informou a Direção Regional das Comunidades.

10 de Junho - ex-combatentes

Centenas de ex-combatentes do Ultramar juntam-se em Lisboa, na tradicional cerimónia do 10 de Junho


Todos os anos será assim no 10 de Junho

sexta-feira, 8 de junho de 2018

10 de Junho de 2017

2017

O Presidente não tem dúvidas: "Devemos-lhes muito. São uns heróis. São um exemplo" ( Em 10 de Junho de 2017)

O Presidente da República considerou hoje que o país deve muito aos ex-combatentes, elogiando-os como heróis, após quebrar o protocolo, cumprimentando antigos militares da guerra do Ultramar e populares que assistiram às celebrações do 10 de Junho no Porto.

"Devemos-lhes muito. São uns heróis. São um exemplo [para os jovens]. É uma homenagem às Forças Armadas portuguesas", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no meio da multidão que o envolveu no fim da cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, justificando por que motivo cumprimentava toda a gente que o abordava.

"Mande-me isso lá para Belém", atirou, entretanto, o chefe de Estado, em resposta ao pedido de um antigo combatente que o abordou junto da viatura onde Marcelo entrou em direção ao aeroporto, para apanhar um avião para o Brasil, onde ainda hoje, e no domingo, prosseguem as celebrações Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

"Grande Presidente!", "Presidente, dê-me um beijo" e "Presidente, tire uma fotografia comigo" foram algumas das interpelações feitas pelas centenas de pessoas que assistiram às celebrações de hoje, junto ao Molhe, na Foz do Porto.

No fim da cerimónia militar comemorativa desta manhã, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou os ex-combatentes da guerra do Ultramar, que tinham participado no desfile das várias Forças em Parada, e rapidamente foi rodeado por antigos militares e civis, caminhando "abraçado" por populares até à viatura que o aguardava na Avenida Montevideu.

O chefe de Estado presidiu hoje à cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, que se realizou-se a partir das 09:00 na zona do Molhe, junto ao mar, no Porto, que há 11 anos já tinha sido palco destas celebrações oficiais e onde as celebrações arrancaram na sexta-feira.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Confraternização anual - 2018 dia 9 de Setembro

A maioria dos nossos ex-camaradas tem manifestado um enorme desinteresse em responder aos nossos emails, onde se pretende receber opinião sobre o local e data para o convívio anual.
Numa actitude despótica dos elementos que organizam o convívio, sem outro qualquer interesse que não seja aquele que sempre nos norteou - o nosso reencontro, foi marcada a data de 09 de Setembro para a                                                                                                               confraternização e almoço.
Quanto ao local, continuamos a recolher elementos para se concretizar a escolha.
Procuramos relacionar sempre os vários factores em causa: Local, preço e qualidade da ementa, o que nem sempre é fácil.
Embora o trabalho do contacto com os nossos ex-camaradas tenha ficado facilitado com os actuais meios através de mensagens electrónicas e Facebook, tal não é suficiente e o envio de correspondência através de carta tem que ser feita. 
Todos sabemos que temos que indicar ao restaurante um numero mais ou menos exacto do número de participantes.
Acontece porém que nos últimos anos, muitos marcaram e não apareceram e outros que não marcaram, apareceram, o que causa transtorno e grande confusão a quem a quem organiza e pretende que tudo corra da melhor forma possível.
Continuamos na tarefa de encontrar um local para o almoço deste ano.
Quanto à data, já a podem reservar.

Abaixo, deixo o "convite" para a realização do almoço convívio do próximo ano