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domingo, 31 de julho de 2022
sexta-feira, 29 de julho de 2022
quinta-feira, 28 de julho de 2022
terça-feira, 26 de julho de 2022
Luanda 26 de Julho de 1969 - de Luanda a Ambrizete - primeiro dia de viagem
26 de Julho de 1969 - de Luanda a Ambrizete - primeiro dia de viagem
Foi assim em camionetas civis de carga, com taipais que a viagem foi feita
Foto da Internet
Na madrugada de 26 de Julho de 1969, o Batalhão saiu de Luanda em coluna auto com destino à sua ZA.
Movimento executado em dois dias- No primeiro dia a coluna ficou em Ambrizete (Sector Zaire) . Na madrugada de 27 de JUnho de 1969 tendo-se reiniciado a marcha, tendo-se chegado ppelas 10h30m a Tomboco onde ficou instalada a CCS do Batalhão. A CCAC2542 seguiu para o Lufico, a CCAC2541 seguiu para Quiximba e o Comando e a CCAC2543 para Zau Evua, sede respectiva da ZA-
Da História da Unidade
segunda-feira, 25 de julho de 2022
sexta-feira, 22 de julho de 2022
21 de Julho de 1969 - Primeiro dia no Grafanil
Transcrição do comentário do João Pereira no nossom e no dele blog do Bcac2877
""João Pereira
Uma boa tarde para o amigo, Braz Gonçalves, eu desejo que estejas bem de saúde na companhia da família e amigos. Eu vi a foto lá do Grafanil, onde nós chegamos a 21 de Julho de 1969.
E nesse dia nós deram a comer frango com arroz e muito caril, que causou um grande alvoroço. Poucos comeram. Estávamos enjoados da viagem e com tanto calor que fazia e não estávamos acostumados ao caril.
É sempre bom recordar os tempos que já lá vão.
Também a dormir em cima da laje de cimento, não foi nada fácil, mas tivemos que aguentar e cara alegre. Abraços para todos os combatentes e especialmente para os do Batalhão de Caçadores 2877.
Muita saúde para todos nós
Abraços.""
Luanda - 21 a 25 de Julho de 1969
Em Luanda no Grafanil
De 21 a 25 de Julho de 1969 o Comando e o Estado Maior do Batalhão, comandantes de companhia e opessoal respectivo que desempenha funções de primeiro sargento, contactaram com as várias repartições e chefias dos serviços a fim de serem esclarecidos sobre a situação e sobre os principais problemas inerentes às funções na RMA.
Durante esse período os praças tiveram instrução no Campo Militar do Grafanil, nomeadamente instrução de tirio e receberam armamento e equipamento individual
Na Historia da Unidade do BCAC2877
quinta-feira, 21 de julho de 2022
21 de Julho de 1969 - Luanda - Grafanil
a 21JUL69, tendo sido transportado em caminho de ferro para o Campo Militar do Grafanil,
onde se efetuou a formatura geral de todas as forças desembarcadas.
S. Exa. o General Comandante da RMA- General Edmundo Luz Cunha - (Região Militar de Angola), passou revista às forças em parada, seguindo-se o desfile.
O Batalhão ficou instalado no Campo Militar do Grafanil. (até 26JUL69)
21 de Julho de 1969 - BCAC2877 chega a Luanda a bordo do Vera Cruz momen tos antes de atracar
12 de Julho de 1969
12 de Julho de 1969
12 de Julho de 1969 - 12 de Julho de 2015
Muitos dos actuais governantes nem passaram pela Guerra de África, pelo que nem podem e nem querem imaginar o que foi a ida para o "incerto", deixando por cá os familiares mais queridos e os amigos, interrompendo uma vida que estava no seu percurso normal.
Hoje, os antigos combatentes, são esquecidos e não vêem reconhecidas pelo Estado que os mandou para a Guerra, as doenças resultantes de sua passagem por esse período da sua vida.
Com dezenas de livros, artigos de jornais, programas de televisão, fotos, blogs e muitos outros meios de publicitar as passagem da Guerra de África, mais não servem que deixar um testemunho para os seus filhos, netos e todos os outros vindouros daquilo que foi uma fase negra das suas vidas.
terça-feira, 19 de julho de 2022
Foto da praxe para o Bilhete de Identidade Militar
BCAC2832 - rendido pelo BCAC2877 - as mortes pelo IN na zona do Tomboco e Lufico
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA
Fontes:
5.º Volume, Tomo I, da RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo I, da RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército, ed. 120, de Dez1969
Prémio Governador-Geral de Angola
João Pedro Batista Carrilho, Soldado de Infantaria, n.º 06909967.
Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 2 (RI2 - Abrantes) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola integrado na Companhia de Caçadores 2306 (nota) do Batalhão de Caçadores 2832 «EXCELENTE E VALOROSO», no período de 13 de Janeiro de 1968 a 3 de Março de 1970.
Transcrição da Portaria publicada na OE n.º 17 - 3.ª série, de 1969:
Por Portaria de 29 de Abril de 1969:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Medalha de Prata de Valor Miliar, com palma, nos ter-mos do artigo 7.º, com referência ao § 1.º do artigo 51.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, o Soldado n.º 06909967, João Pedro Batista Carrilho, da Companhia de Caçadores n.º 2306/Batalhão de Caçadores n.º 2832 — Regimento de Infantaria n.º 2, pela sua brilhante conduta durante uma forte emboscada inimiga à coluna de reabastecimento onde seguia.
Tendo o inimigo, em número muito superior, causado inicialmente pesadas baixas às nossas tropas entre as quais o comandante do grupo de combate [Furriel Mil.º de Infantaria Rui Joel Vilhena de Mascarenhas], o soldado Carrilho apercebendo-se da situação, apesar de ferido no tórax por um estilhaço de granada, iniciou imediatamente ajustado tiro de morteiro sobre os vários locais onde estava o inimigo, indiferente ao seu ferimento que sangrava e sem se perturbar com o fogo nutrido que varria toda a zona onde se encontrava. Após ter esgotado as granadas de morteiro, deslocou-se à frente da coluna e vendo que uma metralhadora se encontrava encravada, subiu para a viatura Berliet onde estava acoplada, desmontando-lhe a culatra, tendo ainda feito alguns tiros com ela, até que de novo se encravou. Verificando que o inimigo não abrandava o ímpeto do ataque, pretendendo mesmo passar ao assalto, foi procurar o lança-granadas foguete de que passou a ser apontador.
Sempre debaixo de fogo, demonstrando extraordinária abnegação, capacidade de sofrimento, iniciativa, desprezo pelo perigo, foi em seguida buscar a bolsa de maqueiro, visto o enfermeiro ser uma das nossas baixas, e ele próprio começou a tratar e colocar talas e pensos nos seus camaradas feridos e que urgia socorrer, apenas consentindo o seu tratamento e evacuação após a chegada de reforços.
A serena energia debaixo de fogo, extraordinária valentia, coragem, decisão e sangue-frio deste Soldado, foi absolutamente decisiva numa situação muito crítica para as nossas tropas, permitindo até inverter a situação, repelindo e causando muitas baixas ao inimigo e captura de material, embora o seu grupo de combate logo de início ficasse reduzido a menos de metade dos seus combatentes.
Pela generosidade demonstrada, rara abnegação, coragem e valentia bem patentes em combate e no mais alto grau, merece o Soldado Carrilho ser apontado como nobre exemplo de virtude militares do Soldado Português e de dedicação à Pátria.
Ministério do Exército, 29 de Abril de 1969.
O Ministro do Exército, J. M. de Bethencourt Rodrigues.
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Nota
Batalhão de Caçadores N.º 2832
Identificação:
BCac2832
Unidade Mobilizadora:
Regimento de Infantaria 2 (RI2 — Abrantes)
Comandante:
Tenente-Coronel de Infantaria Pedro Barcelos
2.º Comandante:
Major de Infantaria Élio Pires Afreixo
Oficial de Informações e Operações/ Adjunto:
Major de Infantaria Luís dos Santos Rafael
Comandantes de Companhia:
Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército José Mateus Cardoso
Companhia de Caçadores 2306 (CCac2306):
Capitão de Infantaria José Augusto Serra Pinto
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Capitão de Infantaria José Augusto Serra Pinto
Companhia de Caçadores 2307 (CCac2307):
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Capitão de Infantaria Manuel Estevão Maninho da Silva Rolão
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Companhia de Caçadores 2308 (CCac2308):
Capitão Mil.º de Artilharia Fernando Manuel de Lemos Campeão Silveira
Divisa:
"Excelente e Valoroso"
Partida:
Embarque no dia 4 de Janeiro de 1968, no NTT «Vera Cruz»; desembarque em Luanda no dia 13 de Janeiro de 1968.
Regresso:
Embarque no dia 3 de Março de 1970, no NTT «Uíge»; desembarque em Lisboa no dia 14 de Março de 1970
Síntese da Actividade Operacional
O Batalhão de Caçadores foi inicialmente destinado ao subsector de Tomboco, no Sector F, da ZIN (zona de intervenção norte), onde rendeu o Batalhão de Caçadores 1903 (BCac1903), tendo assumido a responsabilidade da Zona de Acção em 28 de Janeiro de 1968.
O dispositivo adoptado foi o seguinte:
Comando, Companhia de Comando e Serviços (CCS) e Companhia de Caçadores 2308 (CCac2308 em Tomboco, a
Companhia de Caçadores 2306 (CCac2306) em Lufico, a
Companhia de Caçadores 2307 (CCac2307) em Zau-Évua.
Como reforços, o Batalhão de Caçadores dispôs da Companhia de Artilharia 1658 (CArt1658) em Quiaia e da Companhia de Artilharia 1700 (CArt1700) em Quiende, esta substituída em Junho de 1969 pela Companhia de Caçadores 2530 (CCac2530).
A partir de 25 de Junho de 1968, em virtude duma remodelação de dispositivo, o Comando e CCS deslocaram-se para Zau-Évua, uma vez que Tomboco deixou de pertencer à zona de acção; por idêntico motivo, a Companhia de Artilharia 1658 (CArt1658) deixou de reforçar o Batalhão de Caçadores e a Companhia de Caçadores 2308 (CCac2308) rodou para Quiximba.
Em 1 de Julho de 1968, passou esta zona de acção a designar-se por subsector de Zau-Évua.
O inimigo utilizava a zona de acção como passagem para a zona fulcral dos Dembos. Todavia, manifestou-se com alguns grupos numerosos e bem armados, montando fortes emboscadas às Nossas Tropas, no terreno ou a colunas auto, como no dia 9 de Agosto de 1968 (nota1), em Buene, onde causou às Nossas Tropas sensíveis baixas.
Em 5 de Setembro de 1968 (nota2), montou nova emboscada na estrada Lufico-Tomboco, na região de Fumanzi, com cerca de 200 elementos inimigos, fortemente armados e municiados, que provocaram às Nossas Tropas muito graves baixas; em qualquer das acções mencionadas, a reacção causou ao inimigo baixas igualmente graves. Refere-se ainda a eficaz e rápida reacção a outro ataque inimigo em 28 de Abril de 1969, que frustou o propósito propagandístico traduzido na presença de jornalistas e cineastas, que acabaram por constatar uma precipitada fuga, com baixas.
Para lá de intensos e permanentes patrulhamentos, emboscadas e escoltas, o Batalhão de Caçadores construiu os aquartelamentos de Quiximba e Zau-Évua, abriu inúmeras picadas construiu pontões e instalou novos povoados, com populações apresentadas em Quiende e Quiximba.
De 21 de Julho a 8 de Agosto de 1969, o Batalhão de Caçadores foi rendido pelo Batalhão de Caçadores 2877 (BCac2877), deslocando-se para o sector de Malanje, onde rendeu o Batalhão de Caçadores 1919 (BCac1919), tendo assumido a responsabilidade da zona de acção em 8 de Agosto de 1969.
Na cidade de Malanje aquartelaram o Comando e Companhia de Comando e Serviços (CCS); as Companhias de Caçadores 2306, 2307 e 2308 ocuparam respectivamente Nova Gaia, Forte República e Marimba; como reforços, o Batalhão de Caçadores recebeu a Compania de Caçadores 2335 (CCac2335) em Malanje, a Companhia de Caçadores 1102 do Regimento de Infantaria 20 (CCac1102/RI20- Guarnição Normal) em Quela e a Companhia de Artilharia 2337 (CArt2337) em Luquembo, além de alguns grupos de GE (Grupos Especiais).
A ameaça de infiltrações levava a constante acção de vigilância e patrulhamentos de contacto com as populações. Todavia nesta zona de acção, onde o inimigo não se manifestava, foi obtido êxito contra uma coluna que atravessava o sector desde a Lunda para os Dembos; com efeito, essa coluna foi totalmente eliminada na operação "Carnaval", tendo sido capturadas 19 armas automáticas, das quais 2 metralhadoras ligeiras, 1 lança-granadas foguete, dezenas de granadas e minas de todos os tipos e milhares de cartuchos para armas ligeiras, para além de volumoso e variado material sanitário e de intendência.
Em 26 de Fevereiro de 1970 o Batalhão de Caçadores foi rendido pelo Batalhão de Caçadores 2859 (BCac2859).
Nota1:
9 de Agosto de 1968 - Tombou em combate na estrada Tomboco - Ambrizete:
Rui Joel Vilhena de Mascarenhas
Rui Joel Vilhena de Mascarenhas, Furriel Mil.º de Infantaria, n.º 03678465, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia da Sé Nova, concelho de Coimbra, filho de Joel Esteves de Mascarenhas e de Albertina Antónia Vilhena de Mascarenhas, solteiro.
Está inumado no cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Agraciado com a Medalha de Prata de Valor Militar, com palma, a título póstumo.
Nota2:
5 de Setembro de 1968 - Tombaram em combate no Lufico, perto do rio Fumazi:
Agostinho Soares Ferreira Dias
Agostinho Soares Ferreira Dias, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro, n.º 09333867, da CCac2306/BCac2832, natural da localidade de Outeiro, da freguesia de Arrifana, concelho de Santa Maria da Feira, filho de Manuel Ferreira Dias e de Lucinda Soares Mota, solteiro.
Está inumado no cemitério da freguesia de Arrifana, concelho de Santa Maria da Feira.
António Augusto Proença de Almeida Trindade
António Augusto Proença de Almeida Trindade, Alferes Mil.º Atirador, n.º 08194365, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia e concelho do Entroncamento, filho de António de Almeida Trindade e de Maria da Anunciação de Sousa Proença de Almeida Trindade, Solteiro.
Está inumado no cemitério do Lumiar, concelho de Lisboa
António Luís de Jesus Alves
António Luís de Jesus Alves, Soldado Condutor Auto Rodas, n.º 09906867, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia e concelho de Cascais, filho de Luís Valério Alves e de Maria de Jesus Alves, solteiro.
Está inumado no cemitério da Guia, em Cascais
Carlos Alberto Flores Dias
Carlos Alberto Flores Dias, 1.º Cabo Atirador, n.º 00935867, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia de Águas Belas, concelho de Ferreira do Zêzere, filho de Carlos Flores Dias e de Elvira da Conceição, solteiro.
Está inumado no cemitério da freguesia de Águas Belas, concelho de Ferreira do Zêzere.
Henrique Tavares Fé
Henrique Tavares Fé, Soldado Atirador, n.º 06422567, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia de Alegrete, concelho de Portalegre, filho de Isidoro Jesus Fé e de Maria Rosa Tavares, solteiro.
Está inumado no cemitério municipal de Campo Maior
Joaquim do Rosário Carrilho
Joaquim do Rosário Carrilho, Soldado Atirador, n.º 05424667, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia da Nossa Senhora da Graça, concelho de Nisa, filho de Adelaide da Cruz Carrilho, casado com Maria Carlota Mourato Salgueiro.
Está inumado no cemitério de Nisa.
Manuel António da Conceição
Manuel António da Conceição, Soldado Atirador, n.º 0565767, da CCac2306/BCac2832, natural da freguesia de São João, concelho de Abrantes, filho de António José e de Maria da Conceição, solteiro.
Está inumado no cemitério da freguesia de Alferrarede.
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segunda-feira, 18 de julho de 2022
domingo, 17 de julho de 2022
quinta-feira, 14 de julho de 2022
Luanda - BO - Bairro Operário não haverá militar que não se recorde do BO
Luanda - BO - Bairro Operário
quarta-feira, 13 de julho de 2022
Lisboa - Luanda as imagens e algumas curiosidades
terça-feira, 12 de julho de 2022
João Marques fez anos
12 de Julho de 1969 a 12 de Julho de 2022
Pouco importa o tempo que medeia entre estas duas datas para muitos portugueses
Hoje, os antigos combatentes, são esquecidos e não vêem reconhecidas pelo Estado que os mandou para a Guerra, as doenças resultantes de sua passagem por esse período da sua vida.
Com dezenas de livros, artigos de jornais, programas de televisão, fotos, blogs e muitos outros meios de publicitar as passagem da Guerra de África, mais não servem que deixar um testemunho para os seus filhos, netos e todos os outros vindouros daquilo que foi uma fase negra das suas vidas.
Muitos outros por lá ficaram, mortos ou desaparecidos.
Eu, combatente , me confesso
Eu, Combatente, me confesso:
Se tu soubesses, Marcelo
O "pó" que comi na picada
A dor que trago no peito
Que me ficou entranhada...
Escusavas de ser Presidente
De discursar na Bancada...
Ignorar tão "Boa Gente"
Que comeu "pó" na picada
Se te entrassem na mente
Dores sofridas nos combates
Olharias bem mais de frente
Tais vitimas dos "disparates" !
Cumpridos...lá tanto atrás...
Transfigurados já dos embates
A Ti, pobre... já nem te apráz
Sequer...fazer os seus resgátes !
Que te sobra Marcelo fazer?
Em vez de passear só em vão...
Ir buscar um distante prazer...
Às campas enterradas do sertão
Ressuscitar..."Nobres Mortos"
A cujos calcanhares nem chegas...
Trazer contigo seus "Despojos"
Sem azedumes e sem invejas...
Poderás olhar bem de frente
Quem não te proclamou "Rei"
E ser "Rei" para toda a gente
Sem mácula alguma, eu sei...!
Faltam-te dar certos passos
Para cortares a nossa "Meta"
Deixar danças e compassos
Seres um verdadeiro "atleta"
Que busca "Medalhas de Ouro"
Para a nobre Pátria realçar
Esses sim...são o tal tesouro
Que a todos cabe resguardar...
Não enjeitas a fama honrada Os proveitos são todos "vossos"...
Políticos lá comem pela calada...
E "outros"... são os "Colossos"!
Acabar com a vergonhosa "Trampa"
Que inunda, desmedida, a Nação...
Deixar as fictícias "Luzes da Ribalta"
Aos palhaços...saber dizer Não e Não!
Poisar teus pés.. ainda a tempo. Neste chão!!!
Desejo de, pelo menos... um Combatente!!!
Tentúgal, 11 de Junho de 2018