O coronel Carlos Matos Gomes, um dos Capitães de Abril, morreu
hoje num hospital em Lisboa.
Matos Gomes, sob o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz publicou
vários livros sobre a temática da Guerra Colonial, entre eles, “Nó Cego”, “A
Última Viúva de África”, que lhe valeu o Prémio Fernando Namora em 2018, e “Os
Lobos não Usam Coleira” (1995), que foi adaptado ao cinema por António-Pedro
Vasconcelos, “Os Imortais” (2003).
No ano passado, em nome próprio, Matos Gomes publicou “Geração
D” que, em entrevista à Agência Lusa, definiu como uma homenagem e uma
autobiografia da sua geração, a que conheceu a ditadura, a Guerra Colonial e
fez o 25 de Abril de 1974.
A “Geração D”, explicou, é a geração da “Democracia, da
Deserção, da Descolonização, das Doutrinas e do Doutrinar, da Discussão, da
Dialética, do Desmistificar, do Desmobilizar, da Denúncia, da Desobediência, do
Divórcio”, a geração que “viveu sob um regime de ‘doidos do império’" e
dele se libertou.
Carlos de Matos Gomes nasceu em 24 de julho de 1946, em Vila
Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, na Arma de Cavalaria, tendo
cumprido comissões em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau, integrado nos
Comandos.
Matos Gomes, sob o pseudónimo de
Carlos Vale Ferraz publicou vários livros sobre a temática da Guerra Colonial,
entre eles, “Nó Cego”, “A Última Viúva de África” e “Os Lobos não Usam Coleira”
(1995), que foi adaptado ao cinema por António-Pedro Vasconcelos, “Os Imortais”
(2003).
“A todos os amigos e seguidores do
meu pai, Carlos Matos Gomes, é com profunda tristeza que informo que faleceu
hoje, 13 de Abril, no Hospital Cuf Tejo [em Lisboa]. Partiu sereno e com as
músicas de Abril”, lê-se no comunicado publicado na rede social.
No ano passado, em nome próprio,
Matos Gomes publicou “Geração D” que, em entrevista à Agência Lusa, definiu
como uma homenagem e uma autobiografia da sua geração, a que conheceu a
ditadura, a Guerra Colonial e fez o 25 de Abril de 1974.
A “Geração D”, explicou, é a
geração da “Democracia, da Deserção, da Descolonização, das Doutrinas e do
Doutrinar, da Discussão, da Dialética, do Desmistificar, do Desmobilizar, da
Denúncia, da Desobediência, do Divórcio”, a geração que “viveu sob um regime de
‘doidos do império’" e dele se libertou.
Em 2020, com o seu camarada de
armas Aniceto Gomes, publicou o ensaio “Guerra Colonial”.
Carlos de Matos Gomes nasceu em 24
de julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, tendo
cumprido comissões em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau.
Marcelo lembra “uma vida de intervenção cívica e pedagógica muito
diversificada e intensa, sempre na defesa dos valores porque se batera há mais
de cinco décadas”
O Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do coronel Carlos Matos Gomes, militar
de Abril, lembrando uma vida na defesa dos valores com que se debatera há mais
de cinco décadas.
Entrevista do ciclo de entrevistas "o 25 de Abril (também) foi uma ficção".
Quanto aos 50 anos do 25 de abril, que frase gostaria de deixar?
O futuro depende de nós.
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