Quero hoje aqui fazer uma homenagem.
Dias, meses, anos, em correria constante contra o tempo e acima de tudo, contra o dinheiro, trabalhando sempre com e atrás de objectivos programados, difíceis ou quase impossíveis de cumprir, tenho consciência de ter deixado muitas vezes passar em claro, uma análise tanto quanto possível, profunda e objectiva sobre a vivência de cerca de 40 anos com uma grande companheira e acima de tudo o mais, a Mãe dos meus filhos.
Tudo a propósito de que hoje, a vida passa a correr, uma correria louca, incompreensível, que nos transporta para estados de depressão e stress.
Passada essa fase, hoje, embora com algumas tarefas, horários e responsabilidades no dia a dia, tudo se alterou. ( Razão porque o Blog começou a funcionar, porque passei a dar a minha colaboração mais atempada e eficaz à organização do nosso almoço anual de confraternização. Razão também, e essa importante, porque tive disponibilidade de tempo e de espírito, para passar uma largas horas no meu sótão, rebuscando papelada antiga, já cheia de “velhice”, para avivar a minha memória e dar o mote para estes escritos, despretensiosos, certamente com alguns erros de ortografia e de sintaxe, com que, à custa da vivência passada vou preenchendo no dia a dia a Página do BCAÇ 2877.)A disponibilidade de ajuda-nos ao avivar da memória, obriga-nos em algumas circunstancias, a deixar para trás o nosso habitual egoísmo e a pensar naqueles que nos tem acompanhado no dia a dia, olhar, medir e pesar o que nos foi oferecido, a influencia que teve na nossa vida esse contributo.
O olhar para as fotos antigas, para os escritos, para as centenas de cartas, postais, telegramas e mensagens, que desde há quase 40 anos têm vindo a ser trocadas, reflectem uma vivência em comum, impar, plena de amor, carinho, compreensão e acima de tudo de companheirismo e ajuda.
Nos tempos difíceis da guerra de África – Angola – o tempo, a separação e a distância, foram um teste extraordinário que criou e solidificou a base dessa relação.
O nascimento duma filha durante esse tempo, foi mais um duríssimo teste que consolidou esse relacionamento.
O sedimento desse tempo, tem aumentado, tem-se mantido até hoje, desde há muito que está solidificado.
Sem que ela o saiba, é esta a homenagem que aqui lhe quero fazer.
à minha mulher Armanda.
A 12 de Julho de 1969, grávida, esteve no Cais da Rocha de Conde de Óbidos, na despedida, na minha partida para Angola
A 16 de Setembro de 1969, estando eu em Zau Évua, nasceu a minha filha Cândida.
Recebi a notícia da sua vinda ao Nosso Mundo, a 18/09/1969
Só a conheci pessoalmente em Fevereiro de 1970.
Daqui lhes dou os meus parabéns. À Armanda e à Cândida, que faz hoje 37 anos.
Dias, meses, anos, em correria constante contra o tempo e acima de tudo, contra o dinheiro, trabalhando sempre com e atrás de objectivos programados, difíceis ou quase impossíveis de cumprir, tenho consciência de ter deixado muitas vezes passar em claro, uma análise tanto quanto possível, profunda e objectiva sobre a vivência de cerca de 40 anos com uma grande companheira e acima de tudo o mais, a Mãe dos meus filhos.
Tudo a propósito de que hoje, a vida passa a correr, uma correria louca, incompreensível, que nos transporta para estados de depressão e stress.
Passada essa fase, hoje, embora com algumas tarefas, horários e responsabilidades no dia a dia, tudo se alterou. ( Razão porque o Blog começou a funcionar, porque passei a dar a minha colaboração mais atempada e eficaz à organização do nosso almoço anual de confraternização. Razão também, e essa importante, porque tive disponibilidade de tempo e de espírito, para passar uma largas horas no meu sótão, rebuscando papelada antiga, já cheia de “velhice”, para avivar a minha memória e dar o mote para estes escritos, despretensiosos, certamente com alguns erros de ortografia e de sintaxe, com que, à custa da vivência passada vou preenchendo no dia a dia a Página do BCAÇ 2877.)A disponibilidade de ajuda-nos ao avivar da memória, obriga-nos em algumas circunstancias, a deixar para trás o nosso habitual egoísmo e a pensar naqueles que nos tem acompanhado no dia a dia, olhar, medir e pesar o que nos foi oferecido, a influencia que teve na nossa vida esse contributo.
O olhar para as fotos antigas, para os escritos, para as centenas de cartas, postais, telegramas e mensagens, que desde há quase 40 anos têm vindo a ser trocadas, reflectem uma vivência em comum, impar, plena de amor, carinho, compreensão e acima de tudo de companheirismo e ajuda.
Nos tempos difíceis da guerra de África – Angola – o tempo, a separação e a distância, foram um teste extraordinário que criou e solidificou a base dessa relação.
O nascimento duma filha durante esse tempo, foi mais um duríssimo teste que consolidou esse relacionamento.
O sedimento desse tempo, tem aumentado, tem-se mantido até hoje, desde há muito que está solidificado.
Sem que ela o saiba, é esta a homenagem que aqui lhe quero fazer.
à minha mulher Armanda.
A 12 de Julho de 1969, grávida, esteve no Cais da Rocha de Conde de Óbidos, na despedida, na minha partida para Angola
A 16 de Setembro de 1969, estando eu em Zau Évua, nasceu a minha filha Cândida.
Recebi a notícia da sua vinda ao Nosso Mundo, a 18/09/1969
Só a conheci pessoalmente em Fevereiro de 1970.
Daqui lhes dou os meus parabéns. À Armanda e à Cândida, que faz hoje 37 anos.
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