Por aquele que foi médico no BCAC2877
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sábado, 6 de maio de 2017
sábado, 23 de janeiro de 2016
Descolonização
QUARTA-FEIRA,
JANEIRO 20, 2016
Heranças da direita Como a história já demonstrou, o regime ditatorial que governou Portugal até 1974 foi incapaz de solucionar o problema colonial, provocando uma a guerra em que morreram mais de dez mil soldados portugueses. Ao fim de treze anos, a guerra não dava sinais de abrandar, e Portugal, que já a tinha perdido no campo diplomático, arriscava-se a perdê-la também no terreno. Tal situação acabou por mobilizar as forças armadas para derrubar uma ditadura que se mantinha surda aos apelos internacionais, obedecendo apenas aos interesses de uma dúzia de famílias que controlavam o país em prejuízo da restante população. O processo de descolonização antevia-se doloroso tanto para Portugal, que teve de acolher centenas de cidadãos em fuga das colónias, como para os novos países cujos partidos independentistas continuaram a digladiar-se, prolongando por dezenas de anos a luta pelo controle dos respectivos territórios. Coube a António Almeida Santos (1926 -2016), então no Ministério da Coordenação Interterritorial, que sucedeu ao extinto Ministério do Ultramar, liderar o processo de descolonização que culminou com a independência das colónias. Na sequência deste processo, o agora falecido Presidente Honorário do PS, Almeida Santos, e Mário Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros, foram acusados de traição e vilãmente atacados pela direita saudosista da ditadura que se recusava a reconhecer o direito à independência das colónias, preferindo prolongar uma guerra que estava a exaurir o país e não poderia ser ganha.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Africa
Estes dias quentes com chuva, trazem à memória os cheiros de Àfrica.
As grandes chuvadas quando caiam noa terra quente deixavam um odor que ainda hoje continua a impregnar as mucosas dos nossos narizes.
Por muito que se queira ou não queira, os tempos que por lá passámos, as experiências que foram vividas, deixam marcas que nem com o passar dos já muitos anos desaparecem das nossas memórias.
O cheiro da terra e do capim ficcou lá, mas muito dele ainda anda por cá.
As grandes chuvadas quando caiam noa terra quente deixavam um odor que ainda hoje continua a impregnar as mucosas dos nossos narizes.
Por muito que se queira ou não queira, os tempos que por lá passámos, as experiências que foram vividas, deixam marcas que nem com o passar dos já muitos anos desaparecem das nossas memórias.
O cheiro da terra e do capim ficcou lá, mas muito dele ainda anda por cá.
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