Porque estamos na véspera da data do regresso de Angola, recordamos o local onde muitos dos componentes do BCAÇ2877 passaram 24 meses da sua vida.
Hoje, agora mesmo, para os que não tiveram que passar por uma destas situações, podem compreender o desconforto de aqui viver, isolados de tudo, do contacto com o exterior, da civilização, afinal, em guerra.
As gerações actuais, os nossos filhos, os nossos netos, nos dias de hoje, ainda não conseguem entender os maus bocados que passámos.
Talvez, com algumas destas imagens, possam perceber o que foi a nossa vida naqueles tempos.
O regresso ao Puto, que se comemora amanhã, deixou gravada na nosso memória a recordação do voltar a casa, ao conforto e ao bem estar dos lares e famílias de cada um.
O pesadelo tinha ficado para trás.
Não vamos esquecer, aqueles que não regressaram connosco, assim como as suas familias, que agora recordam esses tempos de modo bem diferente de nós.
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