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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Madrinhas de Guera

Poucos foram os que as não tiveram


Podem aqui ver uma colecção de slides, sobre este e outros temas e acima de tudo entenderem o que o Estado pretendia com as ditas madrinhas.
A maioria, senão a totalidade dos militares não seguiram o que o Movimento Nacional Feminino pretendia



terça-feira, 7 de agosto de 2018

02 de Agosto de 1969 - Zau Évua


Retirado este texto do livro Golden Gate

“ A coluna que veio de SSalvador não trouxe correio porque aqueles filhos da puta de Luanda estão-se marimbando para nós.
Fazem a guerra com punhos de renda, vão à praia e roubam-nos a única alegria que podemos ter aqui: notícias! Porque o nosso direito mais sagrado é ter notícias.
Se não fosse a viola, o tempo pararia. Mas ela faz andar os ponteiros dos dias, dos meses e dos anos que me separam de ti e da Titia.”

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

segunda-feira, 30 de julho de 2018

BCAC2877 - no Facebook

A grande complicação no Facebook.

Há duas contas do Facebook para o BCAC2877

Vou tentar descobrir como resolver esta complicação

Esta primeira é um "Grupo Público"

A segunda corresponde mesmo a uma conta do Facebook

Podem aceder conforme link que vou colocar por baixo de cada uma das fotos










Zau Évua - 28 de Julho de 1969



A visão escrita de José Niza






sexta-feira, 27 de julho de 2018

Grafanil a Zau Évua - I


Do livro de José Niza - Golden Gate - um quase diário de guerra

A visão e experiência na primeira pessoa da saída de Luanda Grafanil até Zau Évua













segunda-feira, 23 de julho de 2018

Luanda em 1969

Luanda era assim, à primeira vista

Luanda - 

Capital de Angola
Luanda, capital de Angola, é uma cidade portuária na costa oeste da África do Sul. Um passeio à beira-mar, conhecido como a Marginal, estende-se ao longo da Baía de Luanda. Nas proximidades, encontra-se a bem preservada Fortaleza de São Miguel, que agora alberga o Museu das Forças Armadas. O forte tem vistas para o porto e para a Ilha do Cabo, uma longa e estreita península na baía com praias, bares e restaurantes.

Luanda era assim, numa primeira vista de quem, militar preparado (mal) para uma guerra de guerrilha via depois de 12 dias a bordo dum navio de transporte de passageiros, agora transformado num transporte militar.

O olhar de Luanda visto do Vera Cruz, era como algo que passava pela mente sem se enquadrar numa lógica de conhecimento das realidades que lhe estavas por detrás.

O morro sobranceiro ao porto, o cinema ao ar livre, o movimento  que já se via e pressentia, duma cidade enorme e com grande  movimento.

A passagem pelo enorme quartel do Grafanil deu para se perceber como seria uma parte da guerra que cada maçarico iria enfrentar. A área ocupada por aquele monstro de quartel que servia de para muito mais, mas essencialmente para pólo de  recepção e envio de tropas. As que chegavam de Portugal sempre ali ficavam uns dias à espera de serem enviadas para um dos muitos quarteies de Angola, os que regressavam depois de missão cumprida ou eram enviados para outros locais de  Angola em rotação, também por ali passavam.

Do cais de Luanda ao  Grafanil, as viagens eram feitas de comboio, adivinha-se em que condições.

Ali se recebiam instruções, ali se recebiam as armas e as primeiras munições.

Ali era gerada a expectativa do futuro, um futuro incerto, medonho e de sofrimento.

A única atenuante era idade de cada um dos militares do serviço obrigatório, ainda a esperança que sempre lhes passava pelos sentidos de que nada de anormal lhes aconteceria.

Não foi assim para todos